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5 de fevereiro de 2025
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O meio-campista Rodrigo Garro, jogador do Corinthians, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, neste domingo (5/1), após se envolver em um acidente de trânsito na cidade de General Pico, na província de La Pampa, Argentina.

O caso aconteceu na madrugada de sábado (4/1), quando a caminhonete conduzida por Garro colidiu com uma motocicleta pilotada por Nicolás Chiaragivlio, de 30 anos. O impacto foi fatal para o motociclista, que morreu no local. Testemunhas relataram que o jogador tentou fazer uma curva antes de atingir a moto, que seguia no sentido contrário.

Garro foi detido preventivamente pelas autoridades locais logo após o acidente, mas foi liberado. Neste domingo, ele participou de uma audiência judicial onde foi oficialmente iniciada a investigação sobre o ocorrido. Durante o processo, foi decidido que o jogador terá a carteira de habilitação suspensa.

Embora tenha sido identificado álcool no sangue de Garro após o acidente, o teste de bafômetro registrou um nível de 0,54g por litro, abaixo do limite de 1g que caracteriza agravante na legislação argentina. Assim, esse fator não influenciou na gravidade da acusação.

O jogador poderá aguardar o julgamento em liberdade e não enfrenta, no momento, restrições legais para deixar a Argentina. De acordo com informações apuradas, Garro deve retornar ao Brasil na noite de segunda-feira (6/1) e se reapresentar ao Corinthians na terça-feira (7/1), no CT Joaquim Grava, em São Paulo, para o início das atividades do elenco após as férias.

O Corinthians, por meio de nota oficial, informou que está acompanhando o caso junto aos advogados de Garro. O clube também manifestou solidariedade à família da vítima e declarou que aguardará o desfecho das investigações para se posicionar novamente sobre o assunto.

Autor Agatha Castro


A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (Deai), concluiu a investigação contra o dentista Eduardo Marques da Nóbrega Neto, e indiciou o profissional por estelionato qualificado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Bruno, o dentista que é vinculado a um conhecido plano de saúde estadual oferecia tratamentos odontológicos a preços abaixo dos definidos pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO GO), atraindo pacientes em situações de urgência. 

Segundo as investigações da Deai, Eduardo Neto cobrava adiantamentos em dinheiro, com o restante parcelado em até 20 dias, mas nunca realizava os tratamentos prometidos. As vítimas, que já lidavam com dores, relataram em depoimento a política que os adiamentos eram constantes e que o dentista dava desculpas para não realizar os atendimentos combinados e para não efetuar a devolução dos valores pagos.  

O delegado Alexandre Bruno confirmou que nenhum dos casos registrados resultou em tratamento ou restituição financeira, gerando sofrimento e prejuízo às vítimas. Diante da gravidade dos atos e do risco de novas fraudes, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de Eduardo Marques, visando proteger a ordem pública e impedir que ele continue a prejudicar pacientes.

“Esse odontólogo foi denunciado por algumas das vítimas que fizeram boletins relatando os acontecimentos não só na Deai como em outras delegacias de Goiânia e por isso solicitamos sua prisão. O número de vítimas é expressivo e pode ser ainda maior, o que reforça a necessidade de prisão preventiva para evitar que o suspeito continue aplicando golpes”, justificou o delegado. 

A reportagem do Portal Notícias Goiás ainda não localizou a defesa do dentista sob suspeita, Eduardo Marques da Nóbrega Neto. Também solicitamos nota sobre o caso para a assessoria de imprensa do CRO GO. O espaço para manifestação dos envolvidos ficará aberto, sendo essa matéria atualizada a partir de suas considerações.

Autor Felipe Fulquim


Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O fisiculturista Igor Porto Galvão, indiciado pela morte da mulher após levá-la inconsciente a hospital e alegar que ela tinha caído, não entregou o celular dela à Polícia Civil. Além disso, segundo o inquérito policial, o homem ameaçou processar o síndico por deixar investigadores entrarem no condomínio dele e tentou impedir perícia.

O inquérito apontou que o suspeito demonstrou incômodo com a investigação, além de ter tratado de forma hostil os peritos na casa dele, tentando impedir que o trabalho fosse realizado.

Marcela Luise de Souza Ferreira foi levada para o hospital no último dia 10 de maio e morreu no dia 20. Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela e disseram que entrarão com pedidos para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares (leia a nota completa ao final da reportagem).

A delegada responsável pelo caso, Bruna Coelho, afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmam a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista. Segundo ela, as lesões encontradas no corpo da vítima são incompatíveis com uma queda da própria altura, versão apresentada pelo suspeito.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse para os médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio em que eles moravam.

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

Vídeo mostra quando fisiculturista leva mulher a hospital após espancá-la, diz delegada – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

A mulher deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.

Quem é o fisiculturista?

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.

Nota da defesa de Igor na íntegra

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”

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Fisiculturista Igor Porto Galvão, preso suspeito de agredir a esposa — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em nota, a Diretoria Geral de Polícia Penal (DGPP), disse que um procedimento administrativo foi aberto para apurar a denúncia de Igor.

As supostas agressões ocorreram na última segunda-feira (20). Ainda de acordo com a defesa de Igor, o superintendente de segurança do presídio entrou em contato com os advogados do fisiculturista para comunicar as agressões e garantir a segurança do indiciado.

Ao g1, a defesa de Igor Porto informou que o fisiculturista foi agredido com socos e chineladas pelos policiais. Igor teve o pedido de soltura feito por sua defesa negado e segue preso.

Marcela morreu dez dias depois de ser levada inconsciente para hospital — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O fisiculturista foi indiciado por espancar e matar a mulher, Marcela Luíse, que morreu por traumatismo craniano após 10 dias internada em estado gravíssimo. Além do traumatismo, a mulher teve poli traumatismo, chegando ao hospital com a clavícula e oito costelas quebradas. Ao chegar no hospital com a vítima, Igor apresentou a versão de que ela teria caído e se machucado.

Igor foi preso no último dia 17 de maio. Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela e disseram que entraram com pedido para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares, o que foi negado.

Igor Porto Galvão tem um registro provisório de nutricionista — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

O que dizem as testemunhas

Bruna Coelho disse ainda que o perfil do fisiculturista era de uma pessoa manipuladora, controladora e com histórico de traições no relacionamento que mantinha com Marcela.

“Após várias testemunhas que nós ouvimos, traçamos o perfil de uma pessoa manipuladora, controladora, que tinha vários relacionamentos extraconjugais, inclusive com o conhecimento e impondo isso a companheira. Entre outras provas que nos levaram a conclusão de que ele é o suposto autor do crime”, disse a delegada.

Imagens feitas em 3D mostram profundidade das lesões no corpo de Marcela Luise, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, a delegada informou que as testemunhas próximas ao casal relataram em depoimento à polícia que a vítima sempre era vista com feridas, hematomas nos olhos e até mesmo com perda de dentes. Segundo as testemunhas, ao ser questionada sobre as feridas, Marcela sempre fugia do assunto.

A polícia ainda não sabe afirmar se houve uma motivação para as agressões cometidas em 10 de maio, quando Marcela foi levada ao hospital. Segundo a delegada, todas as pessoas do convívio do casal já tinham conhecimento da forma fria e agressiva que o fisiculturista tratava a vítima.

Nota da defesa na íntegra

A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher Deam Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Um homem de 46 anos foi indiciado por estuprar uma adolescente, de 15, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil (PC), o suspeito era padrasto da vítima e aproveita o momento em que a mãe dela estava dormindo para praticar os crimes.

O caso foi denunciado à polícia na última quinta-feira (16) pela irmã mais velha da adolescente. O padrasto foi indiciado nesta sexta-feira (17) e, segundo a Polícia Civil (PC), ele é procurado pela polícia. O g1 não localizou a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

A polícia relatou que o namorado da vítima contou para a irmã dela que a adolescente disse para ele que era estuprada pelo padrasto há um ano. Preocupada, a irmã mais velha conversou e gravou quando a vítima relatou os abusos e as ameaças que ela sofria.

Segundo a PC, a irmã da vítima disse à polícia que, em 2022, o suspeito também abusou de outra irmã da adolescente, que, atualmente, mora com ela. A jovem afirmou ainda que a mãe delas sabia dos abusos e desacreditou. A mãe disse à polícia que não sabia dos crimes.

Após ouvir as testemunhas e a adolescente, a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) concluiu a investigação e indiciou o padrasto. A polícia pediu a prisão preventiva do suspeito, porém, ele não foi localizado e preso até a última atualização desta reportagem.

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Mulher denuncia erro médico após ter perna amputada depois de fazer cirurgia de safena

O delegado responsável pelo caso, Fernando Gontijo, afirmou que o médico vai responder por lesão corporal culposa. O g1 pediu um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina (Cremego), mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Até esta terça-feira (5), o registro profissional do médico estava regular.

A advogada do médico e do hospital, Cristiene Couto, afirmou que a Casa de Saúde Sylvio de Mello, onde o procedimento foi feito, está colaborando com as autoridades para fornecer informações sobre o caso e sobre a conduta dos profissionais. No entanto, estão aguardando uma perícia médica judicial para esclarecer as circunstâncias do ocorrido – leia nota na íntegra no final do texto.

Maria Helena mora em Bela Vista de Goiás, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o filho dela, Elias Mario, em julho do ano passado ela descobriu que estava com insuficiência venosa nas pernas, o que lhe causava fortes dores. A dona de casa, então, procurou tratamento na rede pública de saúde, onde foi orientada a fazer uma cirurgia vascular.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, teve uma das pernas amputadas após passar por cirurgia de safena — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

Maria Helena ficou aguardando na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) pela liberação da cirurgia. Em novembro do ano passado, o procedimento foi liberado para execução na Casa de Saúde Sylvio de Mello, em Morrinhos, cerca de 100 km de distância da cidade onde a dona de casa mora.

A paciente novamente passou por uma avaliação médica e, finalmente, marcou a cirurgia de safena para o dia 6 de fevereiro deste ano. O procedimento foi realizado, mas segundo a família, assim que o efeito da anestesia acabou, a mãe começou a reclamar de dores.

“Logo depois da cirurgia ela sentiu muita dor na perna direita e relatou para o médico. Ele falou que era normal, de pós-cirurgia, mas a dor só foi aumentando. No terceiro dia, não estava aguentando mais”, lembra Elias.

O filho relata que, além das intensas dores, a mãe não conseguia mexer a perna direita, pois estava completamente dormente e fria. Apesar dos medicamentos prescritos pelo médico, que insistia em dizer que as dores eram comuns nos primeiros dias de pós-operatório, a intensidade das dores só aumentava.

No dia 9 de fevereiro, três dias depois da cirurgia de safena, o médico atendeu aos pedidos de Maria Helena e a transferiu para o Hospital Municipal de Morrinhos, onde ela foi submetida a exames. No dia seguinte, a dona de casa foi transferida para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo).

Na capital, Maria Helena foi avaliada pela equipe médica que, rapidamente, determinou que ela fosse levada direto para o centro cirúrgico, com suspeita de trombose. Porém, segundo a família, durante o procedimento, os médicos constataram que a paciente estava com a artéria femoral destruída.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, denuncia que precisou amputar uma das pernas após erro médico (Goiás) — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

No prontuário médico da amputação, feito pelos médicos do Hugo, eles relatam que: “Evidenciado alguns segmentos com fragmentos de artéria totalmente dilacerados sem possibilidade de revascularização de membro. (…). Por impossibilidade de qualquer tipo de revascularização foi indicado amputação transfemoral”.

“A médica foi e falou para mim que ela precisava urgentemente fazer amputação do membro, porque a perna dela estava morta por causa da retirada da artéria. E que eu teria que assinar o termo de responsabilidade, se não ela perderia a vida”, lembrou Elias.

Sem saída, a família autorizou a amputação, mas segundo o filho, o sentimento é de completa tristeza e revolta pelo que aconteceu. “Ela está revoltada, porque se você for olhar sobre a cirurgia de safena ela é uma cirurgia relativamente simples, que um dia depois você já é liberado, com 15 dias você já pode fazer exercício físico. Minha mãe gosta muito de forró, sempre foi muito ativa, ninguém esperava. Foi um trauma completo aqui da família, todo mundo chateado com a situação”, desabafou o filho.

Nota da defesa do médico e do hospital:

A Casa de Saúde Sylvio de Mello informa que vem colaborando com as autoridades para o fornecimento de todas as informações envolvendo a paciente Maria Helena dos Santos e a conduta dos profissionais de seu quadro clínico. No entanto, a unidade de saúde aguarda a realização de uma perícia médica judicial, pois somente por meio deste exame conduzido por profissional especialista, legalmente habilitado, é que será possível verificar e esclarecer o que determinou o fato e apurar as causas motivadoras.

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Vídeo mostra quando ex-marido invade escritório e mata empresária em loja

A Polícia Civil de Goiás indiciou Edney Pereira dos Santos pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e porte ilegal de arma de fogo. No último dia 28 de março, o ex-marido de Regiane Pires da Silva foi filmado ao matar a empresária dentro de loja em Anápolis, região central de Goiás. Santos foi preso em Araguaçu (TO) no mesmo dia do crime e encontra-se preso em Gurupi (TO).

De acordo com o inquérito policial, Regiane e Edney estavam em processo de divórcio. O crime aconteceu no escritório de uma das lojas de peças automotivas que Regiane possuía juntamente com o ex-marido.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando o homem atravessa a rua, entra na loja, chega ao escritório e dispara contra a empresária. Numa das imagens é possível ver que o ex-marido agride Regiane com um tapa antes de atirar.

O g1 entrou em contato com a defesa de Edney Pereira dos Santos, mas nenhum posicionamento foi enviado até a última atualização desta reportagem.

Imagens de câmera de segurança mostram momento em que ex-marido de empresária invade loja em Anápolis, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes sociais

Após o crime, um sobrinho de Edney também foi preso em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, por facilitar a fuga do suspeito. Com ele, a polícia encontrou a arma do crime e uma caminhonete usada na fuga.

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(Foto: Reprodução)

Edney Pereira dos Santos foi apontado como responsável por homicídio qualificado, feminicídio e porte ilegal de arma de fogo. Suspeito está preso em Gurupi (TO). Vídeo mostra quando ex-marido invade escritório e mata empresária em loja
A Polícia Civil de Goiás indiciou Edney Pereira dos Santos pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e porte ilegal de arma de fogo. No último dia 28 de março, o ex-marido de Regiane Pires da Silva foi filmado ao matar a empresária dentro de loja em Anápolis, região central de Goiás. Santos foi preso em Araguaçu (TO) no mesmo dia do crime e encontra-se preso em Gurupi (TO).
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De acordo com o inquérito policial, Regiane e Edney estavam em processo de divórcio. O crime aconteceu no escritório de uma das lojas de peças automotivas que Regiane possuía juntamente com o ex-marido.
Imagens de câmeras de segurança mostram quando o homem atravessa a rua, entra na loja, chega ao escritório e dispara contra a empresária. Numa das imagens é possível ver que o ex-marido agride Regiane com um tapa antes de atirar.
O g1 entrou em contato com a defesa de Edney Pereira dos Santos, mas nenhum posicionamento foi enviado até a última atualização desta reportagem.
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No dia 28 de março, Regiane Pires da Silva foi morta a tiros pelo ex-marido enquanto trabalhava. Imagens mostram momento em que Edney entra no escritório e efetua quatro disparos. Regiane recebeu três tiros e morreu no local. Antes de atirar, o suspeito chegou a dar um tapa na vítima.
Imagens de câmera de segurança mostram momento em que ex-marido de empresária invade loja em Anápolis, Goiás
Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes sociais
Após o crime, um sobrinho de Edney também foi preso em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, por facilitar a fuga do suspeito. Com ele, a polícia encontrou a arma do crime e uma caminhonete usada na fuga.
Regiane estudava direito e deixou dois filhos.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/05/ex-marido-filmado-ao-matar-empresaria-dentro-de-loja-e-indiciado.ghtml

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