O agora ex-presidente havia sido afastado do cargo em dezembro de 2024 por tentar instaurar lei marcial no país
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul decidiu nesta 6ª feira (4.abr.2025) manter o afastamento de Yoon Suk-yeol (Partido do Poder Popular, direita) do cargo de presidente do país. Ele teve seu impeachment aprovado pelo Parlamento sul-coreano em 14 de dezembro, depois de ter tentado impor lei marcial.
O veredicto, lido pelo juiz Moon Hyung-bae, presidente interino da Corte, entrou em vigor imediatamente. Com isso, Yoon Suk-yeol é agora ex-presidente sul-coreano e o país deve realizar uma eleição presidencial em até 60 dias.
Yoon Suk-yeol foi afastado do cargo em 14 de dezembro por tentar impor lei marcial, que retirou direitos e trocou as leis por normas militares, no dia 3 do mesmo mês. Na época, o líder sul-coreano disse que precisava da medida para controlar o “abuso” do Partido Democrata sobre o Congresso, visto que, por possuir maioria na Casa, a legenda barrava propostas governistas.
Os congressistas reverteram a lei marcial poucas horas depois, e iniciaram o processo de impeachment. Apesar do apoio do Parlamento à saída do presidente, só o Tribunal Constitucional poderia confirmar a destituição de Yoon.
Segundo o presidente interino da Corte, Yoon “cometeu uma grave traição à confiança do povo”, que é “o integrante soberano” de uma democracia.
“Os efeitos negativos sobre a ordem constitucional e as repercussões das violações da lei por parte do réu são graves, tornando os benefícios de proteger a Constituição por meio da destituição do réu amplamente superiores às perdas nacionais resultantes da destituição do presidente”, disse Moon ao confirmar o impeachment.
Promotores de Seul indiciaram o agora ex-presidente pelo crime de insurreição, o único que pode levar a pena de morte ou prisão perpétua na Coreia do Sul. O julgamento para o processo ainda não possui data marcada.
Câmara de Mozarlândia abre processo de impeachment contra vereador suspeito de desviar verba e intimidar testemunha | Goiás
Lidiane 9 de junho de 2024
A Câmara Municipal de Mozarlândia, no norte goiano, aprovou um requerimento que abre um processo de impeachment contra o vereador Vagner Batista Farias e o presidente afastado da Câmara, Luiz Fernando Alves da Silva. Os dois são suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos.
O g1 entrou em contato com os dois vereadores em busca de um posicionamento, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
A votação aconteceu na noite de sexta-feira (7) e foi transmitida ao vivo pela internet. Com a aprovação, a Câmara vai investigar o caso pelos próximos 10 dias, dando direito à ampla defesa, e julgar os dois parlamentares.
“Se forem inocentes podem ter certeza que vão ser inocentados, se forem culpados podem ter certeza que vão ser culpados. Esse é o nosso papel de vereador, é o papel de fiscalizador”, garantiu o presidente interino da Câmara, José Lúcio Rocha, em vídeo feito para as redes sociais.
A Câmara já abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar o suposto desvio de recursos e concluiu, no mês passado, que Luiz Fernando e Vagner se beneficiaram com o esquema.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que acompanha os trabalhos da Comissão Especial da Câmara de Mozarlândia e que, em paralelo, faz as próprias investigações sobre o suposto desvio de recursos. O órgão também explicou que os resultados da comissão serão integrados à investigação do MP.
Vereador suspeito de desvio de verba empurra funcionário que prestou depoimento contra ele
Na filmagem é possível ver Vagner empurrando o homem e o colocando à força dentro de uma sala. Outros funcionários que estavam no local se assustam e chegam a se levantar, sem saber o que fazer. Por dois minutos, a sala permanece fechada.
Quando a porta é aberta, o vereador aparece andando tranquilamente. Depois, Vagner volta à sala e discute novamente com o servidor e, na sequência, o vereador deixa o prédio.
À TV Anhanguera, Vagner disse que agiu errado ao arrastar o funcionário e que trancou ele na sala para que explicasse o que aconteceu, já que o homem teria sido contraditório e mentido durante depoimento. O vereador também pediu desculpas à população pelo ocorrido.
A Polícia Civil investiga o caso. Segundo a delegada Brunna Karla, o inquérito policial já está quase concluído, testemunhas já foram ouvidas e faltam apenas algumas diligências.
“O vereador está sendo investigado pela prática dos crimes de constrangimento ilegal, calúnia, injúria e ameaça, cujas penas somadas ultrapassam dois anos de prisão”, afirmou.
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