5 de dezembro de 2025
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Quem, em uma experiência virtual imersiva, for parar no Rio de Janeiro no dia 9 de novembro de 1889, tem grande chance de ficar sabendo do baile da Ilha Fiscal, promovido pela Monarquia brasileira. Faltam seis dias para que a República seja proclamada. Neste sábado, 15, são comemorados 136 anos dessa proclamação.

O baile ocorre em homenagem aos oficiais e marinheiros de um navio de guerra chileno. O Palácio da Ilha Fiscal, inaugurado meses antes, segue lá, hoje aberto à visitação. O cenário é de “uma ilha em festa emergindo do mar, transbordante de luz e de gala”, segundo o jornalista Medeiros e Albuquerque, presente no Rio de Janeiro naquele dia. Diferentemente do que se pode pensar, no entanto, a festa não representa um esbanjamento rotineiro da Monarquia brasileira, que ao menos nisso era notória pelo contrário: a escassez de celebrações.

O que o baile representa é certo alheamento em relação aos acontecimentos em volta. A Proclamação da República está em andamento há alguns dias. “O ambiente era de tensão. A conjuração estava por todo lado. Conspirava-se nas casas particulares, nas escolas, nas redações dos jornais, nos salões e nas confeitarias da Rua do Ouvidor, nas praças públicas e nos teatros líricos”, contextualiza Laurentino Gomes em 1889, um ótimo guia escrito para a experiência imersiva. “Conspirava-se principalmente nos quartéis do Exército. O clima entre os militares era de franca rebeldia contra o Governo”, prossegue. 

Tudo é confuso. Era comum que insatisfações resultassem em derrubadas de ministérios, e parecia mais uma vez ser o caso. Mesmo na manhã da Proclamação, “a grande maioria dos soldados que integravam as tropas golpistas em 15 de novembro não estava consciente de que se pretendia derrubar a Monarquia”, escreveu o historiador Celso Castro, citado por Gomes. 

O ministério é liderado pelo mineiro visconde de Ouro Preto, 53 anos. Dom Pedro II, uma década mais velho, se alterna entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, serra e ferrovia acima, onde fica na residência predileta de verão, atual Museu Imperial. Marechal Deodoro da Fonseca, 62 anos, tem fortes crises de dispneia, ou falta de ar, gerando dúvidas quanto à sua sobrevivência e, em consequência, quanto ao sucesso da revolução. Deodoro é a principal fonte de esperança dos republicanos, mas ele mesmo é dos que hesitam abraçar o republicanismo.

Palácio da Ilha Fiscal recebeu baile da Monarquia seis dias antes da Proclamação da República. Crédito: Divulgação

Republicanismo remoto

A ideia de se proclamar uma República no Brasil, é claro, não nascera naquele mês. Os antecedentes eram descontínuos, mas muitos. Ainda no começo do século XVIII, houve as revoltas de Olinda (1710) e Vila Rica (1721), episódios em que a aspiração à instalação de uma “república nativa” (significando uma forma de governo republicana e oligárquica, como a que Veneza teve por 500 anos a partir do final do século XIII) surgiu em meio a outras. No final daquele século, houve as conjurações mineira (1789), do Rio de Janeiro (1794) e baiana (1798).

No século XIX, ideais republicanos fizeram parte da Revolução Pernambucana (1817) e, também em Pernambuco, da Confederação do Equador (1824), alastrada para outras partes do Nordeste, e da Revolução Praieira (1848); na Bahia, da Sabinada (1837). No Sul do Brasil, em meio à Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, existiram duas Repúblicas: a Juliana (1839), proclamada na Província de Santa Catarina, e a Rio-Grandense (1836-1845), ou Piratini, no território hoje equivalente ao do Rio Grande do Sul. O militar Bento Gonçalves, primeiro dos dois presidentes dessa República, dá nome ao município gaúcho famoso pelas vinícolas.

Pode-se ler mais sobre todas essas rebeliões em Dicionário da República – 51 textos críticos, organizado por Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, e sobre as anteriores à Independência em Ser republicano no Brasil colônia: a história de uma tradição esquecida, escrito por Starling.

Entre a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, e a coroação antecipada de Dom Pedro II, nove anos depois, enquanto o país era governado por regentes, houve vácuos de poder território afora que deram a impressão de que o Brasil seria desmembrado em várias Repúblicas, assim como aconteceu com a América Espanhola, que acabaria fragmentada em 19 países.

Há historiadores que inclusive chamam a década de 1830 brasileira de “experiência republicana”. “Os vestígios de república são aí detectáveis nas revoltas provinciais, nas agitações urbanas, nos clubes políticos, nos debates parlamentares, na imprensa e mesmo nas reformas, como a suspensão do Poder Moderador [detido pelo imperador para reduzir atritos entre os outros Poderes] e a escolha dos regentes pelos eleitores”, escreve o historiador José Murilo de Carvalho em verbete do Dicionário da República.

As décadas seguintes são marcadas por relativa estabilidade, até que embates políticos dos anos 1860 desaguam, em 1870, na criação do Partido Republicano, que naquele mesmo ano lançou o jornal “A República” e, em dezembro, um manifesto que se tornou marco do republicanismo. “Somos da América e queremos ser american­­­os”, diz famosamente um trecho da conclusão, afirmando que a Monarquia isolava o Brasil no continente. “O elemento monárquico não tem coexistência possível com o elemento democrático”, afirmava-se.

Essa mobilização republicana entra nos motivos que levaram à derrubada da Monarquia. Quando se fala do que gerou o 15 de Novembro de 1889, porém, muitos historiadores enfatizam primeiro as colisões dos militares com o Império, depois da Guerra do Paraguai (1864-1870), em relação a salários, promoções e punições.

Com menos ênfase, são citadas as agitações de clubes e partidos republicanos; os proprietários de escravos que ficaram inconformados por não terem sido ressarcidos após a Abolição, ocorrida em maio de 1888; e a questão religiosa, uma disputa entre a Igreja Católica e a Maçonaria que envolveu o Império.

A professora de Sociologia da USP Angela Alonso, em colaboração para o Dicionário da República, traz uma síntese nítida da queda da Monarquia. “Embora a imagem póstera [futura] seja de golpe de caserna, sem povo, e de escravistas ressentidos, a República se inaugurou com mobilização civil-militar e gente nas ruas. Não é filha de um general e sua tropa”, sustenta. “A mudança de regime tem causalidade múltipla. O Império afundou por sua própria conta, incapaz de solucionar seus problemas estruturais”.

Alonso fala em “crises confluentes”: de Estado, por falta de extensão e força do Estado imperial em relação ao território; de partidos e representação política, porque elites de Províncias em decadência econômica tinham mais influência que, por exemplo, a ascendente elite fundiária de São Paulo; e de legitimação, uma vez que a Monarquia, no seu catolicismo rígido e restrição a uma parte da elite, foi ficando datada frente à campanha abolicionista, ao movimento republicano e a teorias científicas ensinadas nas escolas superiores.

Essas crises, diz Angela Alonso, se somaram à mobilização social, produzindo a conjuntura propícia para a mudança do regime. Para a socióloga, “a questão em novembro de 1889 não era se a Monarquia acabaria, mas como – plebiscito, complô, revolução – e por meio de qual coalização civil-militar. O Império era irreformável”, pontua, acrescentando: “Os líderes e a data [da Proclamação da República] foram contingentes, a queda, não”.

No dia da proclamação, Dom Pedro II estava na sua residência de verão em Petrópolis, hoje Museu Imperial. Crédito: Divulgação

Deodoro, o indeciso

Na manhã de 15 de novembro de 1889, “para surpresa geral, um Deodoro transfigurado surgiu diante de oficiais e soldados” assim que subiu no cavalo, relata Laurentino Gomes. “Com voz firme e decidida, começou a disparar ordens e a organizar tropas”. O médico particular do marechal teria dito depois que o seu paciente proclamou a República sem o seu consentimento.

Embora Deodoro estivesse decidido a cercar o quartel do Exército em que estava o visconde de Ouro Preto, o líder ministerial, ainda não tinha certeza quanto a formar um novo ministério ou proclamar outra forma de governo. “De concreto sabe-se que Deodoro em nenhum momento proclamou ou deu vivas à República, que nas horas seguintes se imporia como um fato consumado diante da incapacidade do poder imperial de resistir à própria implosão”, afirma Gomes.

Angela Alonso fala em uma “sequência vertiginosa de eventos, entre iniciativas republicanas, meio planejadas, meio improvisadas, mas convergentes, e reações monárquicas, caóticas, tardias e malogradas”. Essa sequência teria se desenrolado por 81 horas. No meio dela figuraria outro personagem famoso do início da República, Floriano Peixoto, que era alagoano, como Deodoro da Fonseca, e atuava como braço militar do gabinete de Ouro Preto. Essa posição foi estratégica ao deixá-lo próximo do visconde e então subitamente traí-lo.

Em um momento tenso, o ministro da Marinha, barão de Ladário, foi ao encontro de Ouro Preto. Ele recebeu ordem de prisão dos rebelados e sacou uma pistola, mas ela falhou e foi ele o alvejado. Internado, sobreviveu e, semanas depois, se anunciou republicano.

Presos Ouro Preto e um conselheiro do Império, os demais ministros foram autorizados a ir embora. Deodoro não fez eco aos que, no seu entorno, saudavam a República. Voltou para casa e, “exaurido, caiu na cama”. A proclamação oficial se daria, sem ele, na Câmara Municipal, feita pelo então vereador José do Patrocínio e reverberada em um jornal de propriedade sua, Cidade do Rio. Sem símbolos “genuinamente brasileiros que representassem o novo regime”, de improviso foi entoada A Marselhesa, hino nacional francês, e hasteada uma bandeira que imitava a dos Estados Unidos, mas com o verde e amarelo nacionais.

Dom Pedro II, informado do que ocorria, desceu de Petrópolis ao Rio de Janeiro para lidar com a situação. Pouco mais de 24 horas depois, seria enviado com a família para Portugal. Em 1889, há um relato detalhado dos últimos momentos do imperador no Brasil e dos dois anos em que viveu no exílio, com saudades do solo brasileiro, até morrer no final de 1891 em Paris.

Entrou para a história trecho de texto do jornalista republicano Aristides publicado dias depois afirmando que o povo assistiu à Proclamação da República “bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada”.

Isso vem sendo matizado por especialistas. Claro que boa parte da população carioca, pouco letrada e, em muitos casos, escravizada até pouco tempo atrás, não entendia o significado político daqueles eventos. No campo de Santana, porém, onde tropas se reuniram e houve incitações à proclamação, reuniram-se “cerca de duzentas pessoas, entre republicanos, curiosos e estudantes”, segundo Angela Alonso. Houve também, enquanto os líderes republicanos desfilavam pela Rua do Ouvidor, aclamação das sacadas dos sobrados. Segundo a socióloga, “longe de revolução popular, a República tampouco foi simples quartelada”.

Em Corumbá de Goiás, o viajante português Oscar Leal só soube da proclamação semanas depois. Crédito: Divulgação.

Celebrações em Goiás

Deslocando a experiência imersiva para Goiás, pode-se acompanhar, em novembro de 1889, o viajante português Oscar Leal, autor de Viagem às terras goyanas (Brazil Central), relevando os preconceitos da sua perspectiva europeia.

No dia 15, Leal, um entusiasta da República, ainda não sabe o que se passa no Rio de Janeiro. Nem ele nem os goianos, que, ainda sem telégrafo, só ficariam sabendo da Proclamação da República em carta recebida quase duas semanas mais tarde, em 28 de novembro.

O cenário em Goiás era bem diferente do Rio, capital federal desde 1763 e, no início da República, uma cidade de 522.651 habitantes, segundo o Censo Demográfico publicado em 1890. Na Província de Goiás inteira, havia menos da metade disso, 227.572 moradores.

Tratava-se apenas da 17ª província (os estados da época) mais populosa entre as 20 existentes. Goiás, a capital goiana, tinha 17.181 pessoas. Boa Vista do Tocantins, Bomfim, Catalão, Curralinho, Formosa, Morrinhos e Pirenópolis tinham menos, embora superassem 10 mil. A Província de Goiás era composta de 31 municípios, em contraste com os 246 atuais.

Ao longo dos anos 1880, jornais como O Bocaiúva e O Brasil Federal defenderam ideais republicanos em Goiás, mas tiveram curta duração. A fundação do Partido Republicano de Goiás dataria apenas de 1890.

Acompanhando, na imersão, Oscar Leal, nos dias de surgimento da República no Rio cavalga-se e caminha-se em Corumbá de Goiás fazendo um ecoturismo da época, inclusive com guia, para se percorrer e apreciar grutas, cavernas, rios, lagoas e cachoeiras.

No início de dezembro, a notícia de que o Brasil se tornara uma República por fim alcança o viajante lusitano. “Foi em Corumbá, no dia 5 de dezembro, que tive notícia dos acontecimentos de 15 de novembro no Rio de Janeiro e que deram lugar à Proclamação da República”, relata. “Cheio de alegria por ver a pátria livre, montei a cavalo às cinco horas da tarde e, depois de percorridas quase quatro léguas por ínvios [intransitáveis] caminhos, às oito horas da noite entrava em Pirenópolis, cujo povo, tendo à frente uma banda de música, autoridades, juízes e outras pessoas gradas [ilustres], festejava o grande acontecimento”.

Depois de meses de transição administrativa, Deodoro da Fonseca nomeia o primeiro governador do Estado de Goiás: Rodolfo Gustavo da Paixão, que assume em fevereiro de 1890. Em novembro daquele ano, Oscar Leal segue em terras goianas. No dia do primeiro aniversário da República, estava em Rio Verde, onde se dirigiu a várias pessoas e conseguiu “festejar a grande data com uma passeata e marche aux flambeaux [procissão iluminada, em francês no original], que teve lugar na mesma noite, estando à frente das principais casas iluminadas”.

Igreja Matriz em Pirenópolis: ao saber que o Brasil havia se tornado uma República, Oscar Leal celebrou na cidade. Crédito: Divulgação.

Brechas na Primeira República

O que mudaria, afinal, com a instauração da República?

Os anos de 1889 a 1930 passaram a ser pejorativamente chamados de República Velha já na Era Vargas (1930-1945), como estratégia para acentuar o contraste entre os dois períodos. Hoje, muitos historiadores optam pelo termo menos valorativo Primeira República, sem deixar de considerá-la uma República oligárquica, isto é, voltada para poucos.

Um dos atestados disso é o total de pessoas que foi às urnas nas dez eleições presidenciais diretas até 1930, um contingente nunca superior a 6% da população.

Analfabetos seguiam não votando desde lei do Império de 1881, e só recuperariam esse direito 107 anos mais tarde. O voto feminino seria permitido apenas em 1932. Em algumas eleições, no Império – embora com votos indiretos e para menos cargos – houve maior participação eleitoral que na República até os anos 1940. Era no mínimo uma ironia em relação à frase do manifesto republicano, antes mencionada, de que o elemento monárquico não poderia coexistir com o elemento democrático.

Além disso, os primeiros anos da República foram de instabilidade – de “entropia”, segundo o cientista política Renato Lessa. Houve duas revoltas da Marinha (ou Armada, como era então chamada), além da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, de Canudos, na Bahia, e de uma política econômica eufórica que multiplicou a oferta de moeda nacional, de compras de ações e de aberturas de empresas inconsistentes antes de multiplicar falências, o chamado Encilhamento.

Primeiro presidente eleito de forma direta (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram eleitos pelo parlamento), Prudente Morais sofreu, em 1897, um atendado que matou seu ministro da Guerra. Só a partir de então, e sobretudo no governo seguinte, de Campo Sales, a Primeira República entraria em anos menos turbulentos.

Nesses anos, os brasileiros começaram a tatear a experiência republicana. “Investigações atuais têm revelado que na República Oligárquica brasileira havia espaço para experiências democráticas, para a ascensão de algumas minorias e para a expansão da cidadania”, afirma a historiadora Cláudia Viscardi no Dicionário da República. Havia “brecha para a intervenção de outsiders [indivíduos que não pertencem a um grupo determinado]”, pontua.

No período, ela explica, “as oposições ou as minorias alijadas do poder tinham assegurados três canais de manifestação de interesses”, que eram as eleições diretas para todos os níveis, a liberdade de imprensa e o direito à associação. Os processos eleitorais, como se sabe, tinham “inúmeras tentativas de controle”, mas “envolviam uma certa competitividade entre os pares”, com “brechas para que oligarquias dissidentes conseguissem ser eleitas”.

A imprensa, por sua vez, atuava “como importante ator político”, e o associativismo se traduzia em “greves, motins, uso da Justiça, pressão sobre lideranças políticas, reuniões, comícios, conferências, entre outras modalidades de manifestação”. Assim, complementa Viscardi, a ideia de uma “sociedade apática e desmobilizada, formada por indivíduos apartados, tem sido relativizada ultimamente”.

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG), Nasr Chaul pondera sobre os limites de uma República “feita de cima para baixo, de um poder centralizado desde a política dos governadores de Campos Sales”, mas ressalta avanços, naqueles anos, na produção de café, no setor de transporte e nas lutas sociais, incluindo a Coluna Prestes.

Em Goiás, particularmente, os avanços se deram “na agropecuária, na larga produção de grãos e gado, fruto também das inúmeras charqueadas surgidas dos trilhos da estrada de ferro e das várias estradas vicinais”. A estrada de ferro, no caso, era a inaugurada em 1913 em Catalão, que trouxe “um surto de desenvolvimento ao sul e, potencialmente, ao sudoeste” do Estado.

Questionado se as brechas para a intervenção de outsiders mencionadas por Cláudia Viscardi existiam também fora dos principais estados, Chaul lembra das diferenças do processo histórico no eixo Rio-São Paulo em relação ao restante do país. Goiás seria marcado, na Primeira República, por “um domínio coronelístico entre grupos que oscilavam no poder e, muitas vezes, faziam composições para efetivar seu poder junto ao governo central”.

Os anos 1930, no Estado, efetivamente significariam uma ruptura. Foi quando se viu a necessidade de “inserir Goiás no projeto nacional”. Grupos com maior potencial econômico que não conseguiam participar do poder político devido à concentração desse em poucas famílias ganhariam seu espaço. Pedro Ludovico, representante do sul e do sudeste goianos, jogaria “todo o seu capital político na construção de uma nova capital”, que seria “moderna, em Art Déco, antítese do passado que se queria sepultar, da velha [cidade de] Goiás e suas referências políticas. Depois emerge a Marcha para o Oeste, Brasília, a rodovia Belém-Brasília…”, destaca Nasr Chaul.

Seguindo com essa aceleração da passagem do tempo, vê-se no Brasil recente o fortalecimento do “elemento democrático” que faltou tanto ao Império quanto a diferentes períodos da República. Nas eleições presidenciais do primeiro turno de 2022, por exemplo, 61% da população brasileira votou. Atualmente, mais de 70% dos brasileiros estão aptos a exercerem o direito de votar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Sóstenes afirma que a proposta será pautada por Motta; os 2 se encontram nesta 5ª feira (4.set) para discutir o tema

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse nesta 5ª feira (4.set.2025) que ainda não há uma data para que o projeto que anistia os envolvidos no 8 de Janeiro seja votado na Casa. Assegurou, porém, que a proposta irá a plenário.

A declaração se deu depois de reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Os 2 se encontrarão novamente na 2ª feira (8.set). Sóstenes também deve se reunir com outros líderes partidários para angariar apoio durante a próxima semana.

“Ele me pediu para voltar na 2ª feira e para eu conversar com os demais líderes, especialmente do União Brasil, PSD, Republicanos e do PP. Próxima semana serão sessões remotas e depois ele vai comunicar as decisões dele”, afirmou o líder do PL.

Ainda não há um texto fechado sobre a proposta. A oposição trabalha com 3 versões que incluem, além da anistia, a reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Sóstenes disse que a oposição não aceitará um projeto que não contemple o ex-presidente.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) já se mostrou contrário a possibilidade. Disse que apresentará um texto alternativo que não seja barrado no STF (Supremo Tribunal Federal) ou considerado inconstitucional.

Sóstenes classificou como “estranha” a declaração de Alcolumbre e afirmou que o papel do presidente da Casa Alta é pautar a proposta, não articular texto.

“Presidente de Câmara e de Senado não têm que falar de texto, deve ser um árbitro. Quem fala de texto é relator e o plenário é soberano para decidir”, afirmou o deputado.

Ainda de acordo com o líder do PL, o relator da proposta na Câmara deve ser de um partido do Centrão, como União Brasil, PP, Republicanos. Segundo ele, os nomes ainda não foram discutidos.

Sóstenes afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve voltar a Brasília para as articulações sobre a anistia na semana seguinte ao julgamento no STF.



Autor Poder360 ·


Líder do União Brasil afirma que não é razoável a ocupação de cargos no governo que a nova federação “não fará parte”

O presidente do União Brasil, ACM Neto (BA), afirmou nesta 3ª feira (19.ago.2025) que a federação União Progressista não terá alinhamento com o governo Lula nem com o PT, e nasce para ser uma alternativa política para 2026.

“Não vejo hipótese de alinhamento com o governo nem de aliança com o PT”, declarou a jornalistas durante evento que oficializou a federação.

ACM disse que a sigla tem o tamanho e peso das lideranças para trazer temperança à política e afastar radicalizações.

“É fundamental não ter cargos no governo para garantir independência e liberdade de crítica”, afirmou o dirigente.

Ele ressaltou que a decisão sobre a saída de filiados da federação que ocupam ministérios ainda deve ser discutida após a homologação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Mas disse que há pressa, já que não seria razoável a ocupação de cargos no governo que o União-PP “certamente não fará parte” em 2026.

“Eu acho que o quanto antes vai ser preciso debater a saída de qualquer quadro pertencente aos partidos da federação do governo. É uma situação que certamente gera desconforto, gera incômodo”, afirmou.

Segundo ACM Neto, o objetivo é construir um projeto político de centro-direita que ofereça uma alternativa nas próximas eleições.

Mas na hora do discurso, ele foi mais brusco: disse que o lado da federação é contra o PT. “E o próximo presidente que não é do PT, sairá daqui hoje”, declarou.

A federação União Progressista reúne União Brasil e PP, controlando 109 deputados, 15 senadores e quatro ministérios no governo federal.

Na Bahia, reduto eleitoral de sua família, ele afirma que o objetivo é construir uma oposição unificada capaz de enfrentar o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Um levantamento recente revelou que, se as eleições fossem hoje, o ex-prefeito de Salvador venceria a disputa pelo governo da Bahia no 1º turno, com 53,5% contra 28,1% do governador.

“Agora, a missão é conversar com outros partidos que fazem oposição ao PT e constituir uma ampla oposição, de preferência uma única”, afirmou.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa aprovou há 60 anos – e recebeu anuência da Governadoria, virando lei – a Lei Estadual nº 5.737, de 27 de janeiro de 1965, que doou, à Universidade Federal de Goiás (UFG), a área de terreno compreendida na quadra 68, com 61 mil metros quadrados, limitada pela Quinta Avenida, rua 227, e outra na rua 235, ambas no Setor Leste Universitário.

A área doada foi destinada à construção do Pronto Socorro, do Hospital das Clínicas e de laboratórios da Faculdade de Medicina. A lei também autorizou o Poder Executivo Estadual a doar, à UFG, o prédio estadual e respectivo terreno em que se encontraria funcionando o Restaurante Universitário.

História

No fim da década de 50, durante reuniões da Associação Médica de Goiás, começou a se materializar o sonho de criação de uma Faculdade de Medicina no Estado. Na época, poucos médicos atuavam em território goiano e as escolas preparatórias para a profissão só existiam em grandes centros.

No final de 1959, foi criada a sociedade mantenedora da nova escola, inaugurada oficialmente em abril de 1960, mas ainda não havia uma sede adequada à faculdade, algo que foi viabilizado pela lei aprovada pela Alego por meio de doação.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) foi fundado em 23 de fevereiro de 1962 e começou suas atividades com 60 leitos e 67 funcionários, distribuídos entre as Clínicas Médica, Cirúrgica e Ortopédica. A nova sede do Hospital das Clínicas também seria inaugurada no final dos anos 60, depois desta doação ser aprovada pela Assembleia Legislativa.

A Faculdade de Medicina, meses depois de sua criação, se uniu às já existentes Faculdades de Direito, de Farmácia e Odontologia, de Engenharia e o Conservatório de Música dando origem ao embrião da Universidade Federal de Goiás, inaugurada no final de 1960.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Governo de Erdogan tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra cívil, em 2011

Os planos dos rebeldes sírios para derrubar o regime de Bashar al-Assad foram informados 6 meses atrás ao governo da Turquia. A informação é de fontes da agência Reuters.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra civil, em 2011.

A Turquia tem tropas no noroeste da Síria e oferece apoio a alguns grupos rebeldes sírios, em especial o ENS (Exército Nacional Sírio).

Contudo, o plano foi elaborado pelo HTS (Hayat Tahrir al-Sham), classificado como uma organização terrorista pela Turquia em virtude de laços anteriores do líder do grupo, Ahmed al-Sharaa, com a Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e diversos outros no Oriente Médio.

Erdogan sempre se opôs a uma ofensiva desse nível, temendo que isso gerasse uma nova onda de refugiados cruzando a fronteira. Em 2020, a Turquia assinou um acordoo com a Rússia, aliada de Assad, para desescalar os combates no noroeste da Síria.

Contudo, as fontes reportaram que os rebeldes perceberam uma mudança na postura de Erdogan em relação a Assad no início deste ano, com divergências entre ambos sobre uma solução política para a guerra civil.

Segundo as fontes, foi dito ao governo turco que “esse caminho não funcionou por anos”, que a solução ideal seria a tomada armada do poder e que a Turquia não precisava fazer nada além de não intervir na situação.

Nesta manhã, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que o esforço de Erdogan nos últimos meses para se aproximar de Assad falhou e que o governo turco “sabia que algo estava por vir”.



Autor Poder360 ·


PM da José Ferreira de Souza, que ficou em coma após fazer ressonância magnética em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal

“Minha mãe está sem chão. Ela chegou lá (no hospital) com ele bem, conversando, rindo. Ele ainda reclamou de deixar o carro no sol. Estamos todos na base do ansiolítico”, desabafou a filha.

O g1 entrou em contato com o Hospital Santa Mônica neste sábado (27), por meio das redes sociais, mensagens e e-mail, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. O portal chegou a ir até o hospital em 24 de julho, mas nenhum representante que pudesse falar sobre o caso foi encontrado.

Tallita conta que visitou o pai neste sábado (27) e que o quadro de saúde dele continua grave, sem melhoras neurológicas.

Na sexta (26), a filha, que é técnica de enfermagem, prestou depoimento à Polícia Civil sobre o caso. Ela cobra que os policiais analisem as câmeras de segurança.

O delegado Igomar de Souza Caetano, responsável por investigar o caso, diz que será feita a análise dos prontuários médicos do policial para saber o que o levou ao coma.

Foto mostra o policial militar da reserva José Ferreira de Souza, de 71 anos, no dia em que fez ressonância magnética, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Tallita Ferreira

De acordo com Tallita, antes de entrar em coma, o pai vinha sentindo dores na coluna e, ao procurar um ortopedista, foi informado que uma cirurgia poderia resolver o problema. Para isso, ele precisava fazer uma ressonância magnética como exame preparatório.

Na tarde do dia 27 de junho, acompanhado da esposa, José chegou ao Hospital Santa Mônica e foi encaminhado para fazer o exame. Mas, por motivos que ainda não foram bem explicados à reportagem e nem à família, o policial não acordou mais.

“Ele chegou no hospital por volta de 13h e saiu do exame umas 17h15. Como ele não acordava, a minha mãe me ligou. Eu e minha mãe corremos atrás de pessoas para socorrer ele e eles falavam que meu pai estava normal”, lembra Tallita.

“Um médico foi super debochado comigo, porque eu pedi para pôr um soro no meu pai para ver se ele reagia. Ele falou: ‘Se ele não tem diarreia e não tá com vômito, não tá com nada’, virou as costas e me deixou lá sozinha”, relata a filha.

Um relatório médico do hospital afirma que José chegou a apresentar uma crise convulsiva durante a internação, feita um dia após o exame.

O documento também destaca que o paciente é hipertenso e diabético, além de ter uma doença renal crônica.

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‘Denis Gigante’ morre após acidente em Goiás

Antes de morrer, Denis falou sobre a sua relação com carros em entrevista ao Auto Esporte, da Rede Globo. Ele afirma que comprou a Parati em 2015 e que este era o carro que mais tinha lhe dado certo conforto até então.

Segundo a reportagem, publicada em 2020, a Parati, que já tinha um comprimento maior, precisou ter o trilho do banco do motorista estendido em 10 cm para acomodar melhor o Gigante.

Após o acidente, fotos divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostraram que o carro ficou completamente destruído.

A reportagem também narrou a luta de Denis para conseguir tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), visto que precisava de uma autorização para usar o próprio veículo na prova. Conforme o boletim de ocorrência do acidente, Denis conseguiu tirar a carteira de motorista em novembro de 2023.

Capotamento na GO-430, na zona rural de Formosa — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) várias vezes, mas não resistiu. Ele morreu a caminho do hospital.

Uma menina de 6 anos e uma mulher, de 47, que também estavam no carro, ficaram feridas. A menina teve somente um corte na boca e a mulher escoriações leves. A relação entre elas e Denis não foi informada por nenhuma das autoridades.

A causa do acidente ou o motivo que levou Denis a perder o controle da direção ainda não foram descobertos. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo de Denis e uma perícia foi feita no local.

Os bombeiros isolaram a rodovia e a bateria do carro, a fim de evitar um possível incêndio.

Denis Albino Barbosa era conhecido como gigante por ter 2,30 metros de altura — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em seus perfis nas redes sociais, Denis contava que trabalhava como artista, participando de propagandas e eventos. Nascido em 3 de agosto de 1973, ele também participou de diversos programas de televisão desde a década de 1990.

O g1 entrou em contato com o Guinness Book para saber se Denis fez parte do livro ou quebrou algum recorde oficialmente, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

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Ambulâncias do Samu — Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

O 192, número usado para solicitar atendimento ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não funciona há pelo menos três dias. A população reclama da indisponibilidade do serviço, enquanto o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) denunciou a situação por meio de nota publicada nas redes sociais: ‘ninguém consegue pedir socorro’.

“A população de Goiânia e da Região Metropolitana está há mais de 40 horas sem acesso ao Samu”, afirma o Simego.

O g1 tentou ligar no contato três vezes, na noite de quarta-feira (26), e uma mensagem automática dizia que o número estava ocupado.

O portal também tentou contatou a assessoria do Samu que disse que as linhas estão fora de operação há 3 dias e que a “Secretaria de Saúde e Diretoria do Samu não tomaram providências ainda”.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiânia informou que o número ficou inoperante por problemas na plataforma da Oi, empresa telefônica. “As chamadas não eram completadas por conta da desvinculação da linha 192 com as demais linhas fixas do Samu. Ou seja, a conversão que é automática, não estava ocorrendo”, diz a nota.

À TV Anhanguera, a empresa de telefonia Oi informou que acionou uma equipe técnica para resolver o problema o mais rápido possível.

A nota publicada pelo Simego diz não poder mais tolerar “que a Secretaria Municipal de Goiânia continue tratando a saúde pública e os médicos com desprezo e a população com negligência”.

“Cobramos o imediato restabelecimento do atendimento 192, e a prestação de um serviço eficiente e que dê dignidade a quem necessita”, finaliza a nota.

Íntegra nota Secretaria de Saúde

“A coordenação do Samu esclarece que, por problemas na plataforma da Oi, o número 192 ficou inoperante. As chamadas não eram completadas por conta da desvinculação da linha 192 com as demais linhas fixas do Samu. Ou seja, a conversão que é automática, não estava ocorrendo.

No final da tarde, parte do serviço voltou a funcionar. O número 192 passou a receber ligações, por conta de problemas no BABX digital da operadora, ainda não está sendo possível, por exemplo, passar ligações para um médico.

A secretária lamenta os transtornos e tem mantido contato constante com técnicos da Oi para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.”

“A população de Goiânia e da região metropolitana estão há mais de 40 horas sem acesso ao Samu. O telefone 192 está inoperante desde sábado à tarde e desde então, ninguém consegue pedir socorro!

Isso porque, no processo de terceirização de um serviço eficiente, a Prefeitura de Goiânia tem deixado a população à mercê de intercorrências pré-hospitalares sem assistência pelo Samu.

Não podemos tolerar que a Secretaria Municipal de Goiânia continue tratando a saúde pública e os médicos como desprezo e a população com negligência. Cobramos o imediato restabelecimento do atendimento 192, e a prestação de um serviço eficiente e que dê dignidade a quem necessita.”

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Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show: ‘Eu canto há 10 anos’

Durante apresentação no São João de Caruaru, em Pernambuco, a cantora sertaneja Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, fez um desabafo após receber uma crítica sobre sua voz. No show, ela conta que, antes de entrar no palco, uma pessoa criticou a voz dela, colocando defeito. “Eu canto há 10 anos! A minha voz é feia, é? Ela tem defeito?” pergunta ela ao público (veja o vídeo acima).

O show aconteceu na última sexta-feira (21) e, após sua pergunta, o público pernambucano respondeu que não. “Eu me senti uma bosta no camarim, sabe? Eu não sou a pessoa mais bonita, mais gente boa. Eu não tenho a voz mais linda e não sou a mais perfeita. Eu também erro, mas olha só onde tô hoje!”, declara. Em seguida, a cantora agradece o público pelo apoio.

“Vocês são a resposta de que tudo que fiz na minha vida, eu fiz certo. São vocês que vão me qualificar, não é qualquer um, não, desculpa o desabafo”, declara e encerra perguntando se o show foi bom, se sua voz estava boa e se estava bonita para o público.

Desabafo aconteceu durante apresentação de Maiara e Maraisa no São João de Caruaru (PE) — Foto: Fábio Gomes

Em resposta, ela explicou que tem uma genética que favorece um maior índice de gordura. Além da predisposição a engordar, ela contou que sua família lida com casos de obesidade, pressão alta e diabetes.

“Sempre foi difícil eu conseguir baixar a gordura do meu corpo e, pela primeira vez, eu consegui. Ela ainda está alta, mas está dentro do normal,” desabafou a cantora.

Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show: ‘Eu canto há 10 anos’ — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Chrystian e Ralf — Foto: Acervo/TV Globo

A história da dupla dos irmãos Chrystian e Ralf teve uma trajetória de quase quatro décadas. Chrystian, que iniciou sua carreira na TV Anhanguera, se uniu ao irmão mais novo para cantar sertanejo e, juntos, emplacaram muitos sucessos ao longo dos anos. A dupla se separou duas vezes durante a carreira: a primeira vez no início dos anos 2000 e de forma definitiva em 2021.

Ao g1, um dos filhos de Chrystian, Flávio Andrade, afirmou que, apesar da separação, os irmãos sempre se amaram muito.

“Meu tio e meu pai se amavam muito. Meu pai contava piadas ao vivo. Eu disse para minha avó: ‘Como [o Ralf] pode rir daquele jeito do meu pai? Aposto que já conhece as piadas’. Minha avó dizia que, toda vez que ele contava uma piada, podia contar umas 10 vezes, o meu tio ria como se estivesse ouvindo pela primeira vez”, lembrou.

Chrystian, nascido em Goiânia com o nome José Pereira da Silva Neto, iniciou sua carreira artística em programas de televisão. Ao g1, o jornalista Arthur Rezende contou que, por volta da década de 60, o cantor começou a se apresentar com o nome Zezinho em programas da TV Anhanguera como “O Mundo é das Crianças'”, “Coronel Hipopota” e “Juventude Comanda”. Posteriormente, a família do cantor se mudou para São Paulo.

A adolescência de Chrystian marcou o início das gravações de músicas em inglês, algumas das quais até se tornaram temas de novelas. Mais tarde, Chrystian, em parceria com seu irmão mais novo, Ralf, formou a dupla que conquistou o coração do público.

Flávio Andrade contou que Ralf tinha muita admiração pelo irmão e que sempre o elogiava.

“Ele babava no meu pai cantando, então, numa das vezes que tive contato, cheguei ao estúdio e lá estava meu pai mixando o disco deles, com meu tio ao lado. Ele só ficava olhando para meu pai com admiração, você sabe, como quando alguém admira o que o outro está fazendo”, disse.

Chrystian e Ralf — Foto: Acervo/TV Globo

Chrystian tinha sete filhos, dos quais dois era com a influencer Key Vieira, de 54 anos, com quem era casado. Os dois completaram 29 anos de casados no dia 6 de abril.

Filhos de Chrystian e Key são: João Pedro Vieira, de 22 anos, e Lia Vieira, de 12 anos. Nas redes sociais, assim como o pai, a menina compartilha o amor pela música.

No último aniversário de Chrystian, João homenageou o pai agradecendo o cantor pelos conselhos, apoio e carinho.

“Nada que eu pudesse escrever aqui realmente representaria o tamanho do meu amor por você”, escreveu João ao pai em uma publicação em novembro de 2023.

Aos 67 anos, morre Chrystian, cantor que fez dupla com Ralf

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