A Justiça atendeu pedido da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e decretou, nesta quinta-feira (15/5), a ilegalidade da greve dos professores e servidores administrativos da rede municipal de Educação. Os servidores cruzaram os braços desde o dia 29 de abril, após não aceitarem a proposta da prefeitura de pagar o novo piso nacional do magistério somente a partir de maio. A categoria pede o pagamento do piso retroativo ao mês de janeiro, conforme legislação federal.
Em meio à greve, o prefeito encaminhou para a Câmara Municipal e os vereadores aprovaram a proposta de reajuste de 6,27%, a partir de 1° de maio, para todos os professores encaminhada pelo prefeito Leandro Vilela. Esse é o reajuste determinado pelo Ministério da Educação (MEC) para o piso salarial dos professores da rede pública de educação básica para 2025, passando a ser R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas semanais.
Na sessão desta quarta-feira (14/5), os vereadores aprovaram o Projeto de Lei Nº 122/2025, também de autoria do Poder Executivo, que estabelece a revisão geral anual dos vencimentos dos servidores públicos municipais (data-base). O texto prevê a aplicação de um reajuste de 5,48%, correspondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada entre março de 2024 e março de 2025. A matéria foi sancionada pelo prefeito em exercício, João Campos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a greve dos profissionais da educação iniciada em 29 de abril segue parcial em algumas unidades e apenas 10 aderiram ao movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego) apresenta números divergentes, com mais escolas sem aulas.
Até o fechamento desta matéria, o Sintego não havia se pronunciado sobre a decisão da Justiça de decretar a ilegalidade da greve.
Prefeitura de Aparecida pede decretação de ilegalidade de greve na educação
Lidiane 13 de maio de 2025
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia protocolou no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) concessão de tutela provisória para que a categoria dos servidores da rede municipal de Educação, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), volte ao trabalho, encerrando, assim, a greve iniciada no dia 29 de abril. A prefeitura alega que a paralisação dos trabalhos tem provocado “vários transtornos aos alunos e aos pais”.
O processo tramita na 6ª Câmara Cível do TJ-GO.
Em outra frente, a prefeitura também protocolou na Câmara Municipal projeto de lei que reajusta o piso e o salário de todos professores em 6,27% a partir de 1º de maio, chegando ao valor de R$ 4.867,77.
“No nosso governo, nenhum professor vai ficar ganhando aqui abaixo do piso. Estamos dando o reajuste de 6,27%, cumprindo o que foi apalavrado com a categoria. Agora, nós precisamos que os professores voltem às salas de aulas, voltem a trabalhar e vão receber nossos alunos”, ressaltou o prefeito Leandro Vilela neste domingo (11/5).
“Educação é muito mais do que salário, é prestar serviços relevantes à nossa população, e isso nós estamos fazendo”, acrescentou o gestor, ao anunciar investimentos na melhoria da infraestrutura das escolas e CMEIs.
Vilela explicou que, apesar de ter herdado débitos de mais de R$ 500 milhões da gestão anterior, os salários do funcionalismo, inclusive dos professores, estão em dia. E ressaltou que, mesmo diante do cenário caótico em que assumiu o município, em 1º de janeiro, ele priorizou o pagamento da folha de dezembro, outra pendência deixada pelo governo anterior.
O prefeito convocou todos a trabalharem com afinco para elevar a educação de Aparecida, hoje na 201ª posição no Ideb entre 246 municípios, e prometeu reverter esse quadro com ações concretas.
Ele pediu compreensão dos servidores diante da crise econômica municipal, explicando que a prefeitura só pode pagar o piso salarial atual sem quitar retroativos agora, mas propõe criar uma mesa permanente de negociação para discutir essas reposições.
Entre as demandas, os trabalhadores pedem a concessão das progressões verticais e horizontais previstas no plano de carreira, pagamento da gratificação por titularidade, além de realização de concurso público e melhorias em geral nas estruturas das escolas.
Mas o principal ponto para manutenção da greve, segundo o Sintego, é o pagamento retroativo do reajuste do piso nacional dos professores, que deveria ter sido feito em janeiro.
Professores e técnicos administrativos da rede municipal de educação Aparecida de Goiânia entraram em greve nesta terça-feira (29) após rejeitarem a proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura. A categoria exige o pagamento do piso nacional do magistério, titularidades, progressões na carreira e valores retroativos de 2025.
O Sintego alega que a prefeitura se propõe a pagar a data-base dos administrativos e o reajuste do piso para os professores, contudo sem nenhuma proposta sobre a diferença do piso de janeiro a abril, das progressões e titularidade.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a paralisação foi decidida após negociações frustradas com o município. A greve foi deliberada pela categoria em assembleia realizada no dia 25/4. A prefeitura alega dificuldades financeiras, mas garante que os salários estão sendo pagos em dia. Das 93 escolas do município, 13 estão totalmente paralisadas, 43 parcialmente e 37 funcionam normalmente.
“A verdade é que nós da educação não queremos greve. O que nós também não queremos é ficar com prejuízo pela demora do pagamento daquilo que é um direito, é lei federal”, afirmou a presidente do Sintego, deputada Bia de Lima (PT).
A categoria reclama de atrasos desde 2015 e estima perdas salariais de 23%. Dezenas de servidores fizeram um ato, na tarde de segunda-feira (28/4), na Avenida Rio Verde.
“A participação da categoria foi intensa e demonstrou a força da nossa luta. Durante o ato, contamos com o apoio da população, que se solidarizou com nosso movimento através de um emocionante buzinaço dos carros que passavam pelo local”, informou o presidente Regional do Sintego, Valdeci Português.
A prefeitura ofereceu pagar o piso a partir de maio e estudar o retroativo, mas os servidores rejeitaram a proposta por falta de um cronograma concreto. O Sintego sugeriu parcelar o pagamento das diferenças entre julho e outubro, mas ainda aguarda resposta.
Nesta terça-feira (29), os grevistas realizaram um ato em frente à prefeitura para pressionar por uma solução. Além do piso nacional, os administrativos exigem um plano de carreira. A prefeitura afirmou, em nota, que herdou dívidas de R$ 500 milhões, mas já quitou R$ 58 milhões em atrasos da gestão anterior.
O movimento promete manter a greve até que as reivindicações sejam atendidas. Uma nova assembleia deve definir os próximos passos da categoria, que busca garantir direitos previstos em lei há anos.
Veja abaixo a nota divulgada pela Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia.
Nota da Secretaria Municipal de Educação
“A atual gestão da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que assumiu o município em janeiro de 2025, herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões. Mesmo diante das dificuldades financeiras, a administração já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de pagamento referente a dezembro de 2024, deixados pela gestão anterior. Além disso, a atual gestão mantém o salário dos servidores rigorosamente em dia, efetuando o pagamento dentro do mês trabalhado.
Diante dessa realidade financeira, a Prefeitura, por meio das secretarias de Educação, Administração, Fazenda e Procuradoria Geral do Município, mantém diálogo constante com a categoria para, com responsabilidade e transparência, tratar da questão do Piso Nacional dos Professores.
Como parte do esforço de valorização dos servidores da educação, a administração municipal apresentou, na última sexta-feira, 25 de abril, uma proposta à categoria: pagar o novo valor do piso nacional a partir de maio e estudar uma forma de viabilizar o pagamento do retroativo referente aos primeiros quatro meses do ano.
Nesta segunda-feira, 28 de abril, foi realizada nova reunião entre a Prefeitura e o Sintego. A proposta apresentada pela gestão municipal não foi aceita pela categoria. Mesmo assim, a administração municipal reafirma seu compromisso com o diálogo e transparência, buscando soluções que respeitem os limites orçamentários do município e garantam os direitos dos servidores da educação.”
Publicações citam direito à defesa do congressista e elogiam decisão de Hugo Motta; deputado fez greve de fome por 8 dias
Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebraram o fim da greve de fome do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), encerrada nesta 5ª feira (17.abr.2025) depois de acordo entre o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para adiar por 60 dias a tramitação do processo de cassação do congressista.
A ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República), Gleisi Hoffmann, afirmou estar “feliz em saber que Glauber Braga passará a Páscoa em família” e citou o papel de aliados da base e da oposição na negociação.
“Agradeço e parabenizo o presidente Hugo Motta, o líder do PT, Lindbergh Farias, a líder do PSOL, Talíria Petrone, e a companheira Sâmia Bomfim pelo diálogo estabelecido”, escreveu. “É assim que a democracia se fortalece, com luta, diálogo e respeito”, finalizou.
O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, escreveu que se sente “aliviado” com o fim do protesto de Glauber e elogiou a condução do presidente da Câmara. “Parabenizo o Presidente Hugo Motta, assim como as lideranças e correligionários, por promoverem um ambiente de maior serenidade e reflexão na análise do processo de cassação”, disse.
Messias também defendeu o direito de defesa de Braga: “É essencial que seu direito de defesa seja resguardado em nome do Estado de Direito e da diversidade no Parlamento”.
Leia a comemoração de outros ministros que também se manifestaram sobre o tema:
O processo contra Glauber Braga foi aprovado no Conselho de Ética da Câmara em 9 de abril por 13 votos a 5. A decisão foi motivada por um episódio de abril de 2024, quando o deputado agrediu fisicamente um militante do MBL (Movimento Brasil Livre) nas dependências da Casa.
Servidores do INSS entram em greve por tempo indeterminado e enfrentamento à fila será afetado
Lidiane 18 de julho de 2024
Instituto tem 19 mil funcionários ativos no quadro; a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal
Desde ontem, terça-feira, dia 16 de julho, os servidores públicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado em todo o Brasil. De acordo com a categoria, a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal.
A decisão foi referendada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) após a deliberação da Plenária Nacional da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), ocorrida em 30 de junho.
Os servidores participaram de três rodadas de negociações na Mesa Específica do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mas o governo rejeitou todas as reivindicações da categoria e incluiu medidas que fragilizam a carreira do Seguro Social. A última dessas reuniões ocorreu em 3 de julho.
A presidenta da CNTSS e também secretária Nacional do Combate ao Racismo da CUT, Maria Júlia Reis Nogueira, explica que o governo não só não respondeu às reivindicações da categoria como também propôs o congelamento da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) e o alongamento da carreira de 17 para 20 padrões e 4 classes, rebaixando os vencimentos de entrada das primeiras classes/padrões e desvalorizando a carreira.
“Nos últimos seis anos não tivemos reposição de servidores, ao mesmo tempo que muitos estão se aposentando. Isso está criando um gargalo indissolúvel, e temos dialogado intensamente sobre isso com o governo. Esse diálogo travou quando o governo propôs o congelamento das gratificações”, afirma a dirigente.
Os servidores apontam que o sucateamento do INSS – o que levou em 2022 a uma contingência de atendimentos e enormes filas -, com falta de pessoal, sistemas inoperantes e falta de equipamentos, impacta diretamente nas condições de trabalho e no atendimento à população. Esse também é um ponto da pauta de reivindicações.
Reivindicações
– Reconhecimento da Carreira do Seguro Social como parte do núcleo estratégico do Estado, semelhante às carreiras de auditoria e fiscalização;
– Plano de recomposição remuneratória;
– Contra o congelamento da GAE;
– Cumprimento do Acordo de Greve de 2022;
– Contra o fim do teletrabalho;
– Implementação da NT13;
– Nível superior como critério de ingresso para técnicos do seguro social;
– Reorganização dos processos de trabalho e programas de gestão, além de melhores condições para atendimento das demandas da população.
Impactos da paralisação
A paralisação pode afetar a análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias, inclusive a “Operação Pente-Fino” do governo, que visa revisar benefícios concedidos). De acordo com o INSS, estão sendo estudadas medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada.
O instituto diz que mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Além disso, a Central de Atendimento 135 funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. O INSS também avaliou que não há como relacionar a greve iniciada com os efeitos da checagem de benefícios que começará em agosto.
O INSS afirma que, até o momento, “não tem informação de agência fechada em relação ao atendimento ao segurado” e segue com todos os canais remotos em funcionamento.
Serviços
O INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pela plataforma Meu INSS , disponível para download em celulares com conexão com a internet e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.
Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem usar esses meios.
Ainda assim, a paralisação pode afetar os processos de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial e análise de recursos e revisões. A mobilização não atinge a perícia médica.
(Com informações, CUT – Central Única dos Trabalhadores)
Greve no SVO é suspensa após Prefeitura de Goiânia convocar novos servidores | Goiás
Lidiane 12 de maio de 2024
Funcionários do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Goiânia, responsáveis por realizar exames de necrópsia de pessoas que morreram sem assistência médica ou por causas naturais desconhecidas, suspenderam a greve neste sábado (11). A suspensão aconteceu após a Prefeitura de Goiânia convocar novos servidores.
Eles entraram em greve na última sexta-feira (10) e alegaram que estão sobrecarregados, por isso, exigiram a contratação de mais funcionários, além de reajuste no salário.
“Nosso salário hoje é R$ 1,4 mil. Desde 2014 a gente está buscando essa melhoria, mas até hoje não foi atendido. Hoje nós temos apenas cinco técnicos para atender Goiânia e mais 137 municípios”, explica o técnico em necropsia Reginaldo Sabino.
No mesmo dia, a Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município um decreto de convocação do concurso público nº 001/2020. Nele, foram nomeados 10 aprovados para o cargo de técnico em necrópsia, os quais deverão tomar posse no prazo de 30 dias.
O decreto cita ainda que a posse dos novos técnicos em necrópsia vai contribuir com a qualidade dos atendimentos do SVO e resolver demandas da categoria relacionadas à sobrecarga.
O presidente do Servidores Públicos Municipais de Goiânia – SindiGoiânia, Marco Antônio dos Santos, informou ainda que além da convocação, a prefeitura vai realizar, na próxima semana, uma reunião para discutir o plano de carreira dos servidores do SVO.
De acordo com o decreto, os nomeados devem comparecer à Central de Atendimento ao Cidadão (Atende Fácil) do Paço Municipal para apresentar a documentação:
- Cópia de RG
- CPF ou CNH
- Comprovante de endereço atualizado, além de certidões negativas.
A greve teve início às 7h da última sexta-feira (10) e, como não pode ser completa, contou com um funcionário trabalhando. Com isso, a liberação dos corpos demorou mais do que o normal. Ao todo, a equipe conta com sete técnicos, mas um morreu no último dia 29 de março e outro está afastado por licença médica.
Os cinco que restaram atuam em plantões, ficando responsáveis por uma média de 10 a 18 corpos. Na maioria dos casos, exige-se que os técnicos busquem os corpos, realizem os exames necessários, liberem o corpo para a família e, ainda, entreguem para as funerárias após liberado.
Técnicos e o sindicato chegaram a se reunir com o prefeito em novembro do ano passado para tentar solucionar o problema. Mas, segundo eles, na época nada foi feito.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovaram greve por tempo indeterminado, mas não definiram a data. De quinta-feira (25) até esta terça-feira (30) houve plebiscito eletrônico, organizado pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás.
Entre as demandas da categoria, está a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Proifes-Federação, entidade que Adufg-Sindicato é filiado, encaminhou uma proposta ao governo federal. Nela, estão previstos reajustes para 2024, 2025 e 2026, além de outras coisas.
A votação foi apertada. 657 professores (49,62%) votaram a favor da greve, enquanto 652 (49,24%) foram contrários a paralisação. Outros 15 se abstiveram – ou seja, participaram 1.324 docentes (filiados e não filiados).
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Presidente do sindicato, o professor Geci afirmou que o Adufg-Sindicato “construiu um plebiscito democrático e fez valer o voto de todos de toda a categoria docente, seja por parte dos docentes em atividade ou dos aposentados”.
Agora, com o resultado, o Adufg-Sindicato irá comunicar a Reitoria da UFG em até 72 horas. A entidade sindical ficará responsável por todas as ações de mobilização durante o período de greve. O sindicato também informou que vai divulgar as atividades nos próximos dias.
A Redação
Goiânia –
Professores e professoras da Universidade Federal de Catalão (UFCat) rejeitaram adesão à greve da categoria. A votação eletrônica teve início na última terça-feira (23/4) e foi encerrada nesta sexta-feira (26/4), conforme deliberado em Assembleia Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato). No total, 90 professores votaram, sendo 55 (61,11%) contra a paralisação, 34 (37,77%) a favor e 1 (1,11%) abstenção.
A pergunta apresentada na cédula era: “Você é favorável à deflagração de greve da categoria docente na Universidade Federal de Catalão (UFCat)?”. Com a maioria dos votos, foi deliberado que a categoria não entrará em greve. Foram registrados 63 votos de professores não filiados ao Adufg-Sindicato e 27 de docentes filiados.
Leia mais:
Plebiscito eletrônico vai definir adesão de professores da UFG à greve
Greve dos servidores municipais de Educação é suspensa em Goiânia | Goiás
Lidiane 19 de março de 2024
Após 21 dias de paralisação, os servidores administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia anunciaram a suspensão da greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a proposta apresentada pela Prefeitura de Goiânia foi aceita durante assembleia realizada nesta segunda-feira (18). Assim, as atividades dos centros municipais de educação infantil (Cmeis) serão retomadas a partir de terça-feira (19).
A greve dos administrativos da Educação teve início no dia 27 de fevereiro. Na ocasião, o sindicato informou que, após três meses da última reunião, a Prefeitura não havia efetivado a nova proposta de plano de carreira para a categoria.
A questão levantada pelos servidores, contudo, ainda não foi solucionada. De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, “a busca do plano de carreira continua”, entretanto, “esse será o primeiro projeto de reestruturação de carreira a ser enviado em 2025, firmado junto ao Tribunal de Justiça”.
“Os/as Administrativos/as podem contar com o empenho do SINTEGO em busca do melhores condições de salário e dignidade. Seguimos trabalhando para que o Projeto de Lei chegue o mais rápido possível na Câmara Municipal”, declarou Bia de Lima.
O Sintego também reiterou que foi acordado um reajuste de R$ 350 no auxílio locomoção dos servidores, além do compromisso de celeridade nos processos de progressão parados, com pagamentos em dois lotes.
O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME) para obter um posicionamento e aguarda retorno.
No dia 27 de fevereiro deste ano, os funcionários administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia deram início à greve, alegando que a Prefeitura não havia efetivado a nova proposta de plano de carreira para a categoria, mesmo depois de três meses da última reunião.
Conforme informado pelo Sintego, no dia 14 de novembro de 2023, a Prefeitura de Goiânia se comprometeu a encaminhar à Câmara Municipal, até o dia 15 de fevereiro de 2024, o novo plano de carreira para os funcionários da pasta, conforme conciliação realizada pelo Tribunal de Justiça, o que não aconteceu.
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