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19 de abril de 2025
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Profissionais do Hospital Estadual da Mulher de Goiás (Hemu), responsáveis pelo acompanhamento médico da adolescente de 13 anos grávida, vítima de estupro e que teve o aborto negado pela Justiça, estão sofrendo forte pressão do pai da menor, dos advogados e de representantes de movimentos religiosos.

A situação chegou a tal ponto que enfermeiros estão evitando sair pela porta da frente do hospital, com medo de serem abordados, ameaçados, agredidos verbalmente ou constrangidos por algum manifestante contrário ao aborto.

Conforme relatos ouvidos pela reportagem do Metrópoles, o pai da menina e os advogados pressionam para acompanhar tudo presencialmente, até mesmo consultas de rotina e chegam a tirar foto do que é feito no interior do hospital.

Numa das últimas ocorrências – uma consulta pré-natal de gravidez de alto risco -, a menina teria dito que gostaria de entrar sozinha para se encontrar com a médica. O pai e os advogados, no entanto, pressionaram e conseguiram entrar no consultório ao lado da menor e lá ficaram, durante todo o procedimento.

Ação amparada por rede conservadora

De acordo com funcionários do Hemu, esse tipo de situação tem se tornado comum na unidade de saúde, nos últimos anos, sempre que surge uma adolescente gestante, vítima de violência sexual, e que, por isso, teria direito ao aborto legal. No hospital, por ser público e especializado no atendimento à mulher, é onde, geralmente, são realizadas as interrupções de gravidez por estupro.

Desta vez, além da atuação de pessoas ligadas à religião, o pai da menor estaria sendo amparado por uma rede conservadora que já está habituada a agir em casos desse tipo, em Goiás. A estratégia é sempre a mesma: tentar retardar ao máximo a realização do aborto, com auxílio judicial, para que ele se torne inviável e seja realizado o parto prematuro do feto.

O aborto da adolescente de 13 anos foi negado pela Justiça, após pedido feito pelo pai dela. Ela teria dito, de início, ao Conselho Tutelar que desejaria fazer o aborto e chegou a ser levada para o Hemu, quando estava com 18 semanas de gestação, mas foi impedida pelo representante legal, o pai.

Enquanto ele é assistido por um grupo de advogados, ela tem recebido o apoio judicial da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO). No pedido feito à Justiça, o pai da menor disse que o aborto não poderia ser realizado, porque não existe relatório médico que indica gravidez de risco e que o estupro sofrido pela menina, ainda, está sob investigação.

A desembargadora de Goiás, Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, acatou o pedido no dia 27 de junho e autorizou a interrupção da gestação, somente, se a equipe médica adotar métodos para preservar a vida do feto. Com o tempo passando, a adolescente já vai adentrar a 29ª semana de gravidez.

O que diz a lei?

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu uma explicação ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) sobre a liminar concedida pela desembargadora. Foi solicitado, ainda, que a menor passe por uma perícia médica especializada e seja acompanhada por assistente social.

O artigo 217 do Código Penal brasileiro diz que “aquele que tiver qualquer tipo de relacionamento amoroso com alguém que não tenha completado 14 anos está sujeito a ser responsabilizado pelo crime de estupro”. A classificação do ato como estupro independe, portanto, de um eventual consentimento da vítima. E nesse caso, a lei ampara o desejo da menor.

A reportagem entrou em contato com o CNJ nessa quarta-feira (17/7) para saber sobre o andamento do caso, mas o órgão respondeu que não teria informações para passar, pois o processo tramita em segredo de Justiça.

Procurado pela reportagem e questionado sobre a situação de pressão e constrangimento vivida pelos profissionais de saúde, o hospital respondeu que não pode comentar o caso. “O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) informa que não tem autorização para se pronunciar sobre o caso, que corre em segredo de justiça”.

Grupo de mulheres organiza manifestação

Um grupo de defesa dos direitos das mulheres realizará nesta quinta-feira (18/7), em Goiânia, um ato pela defesa dos direitos da adolescente de 13 anos. Chamado de Cortejo pela Dignidade, a concentração está marcada para começar às 11h no prédio da reitoria da Universidade Federal de Goiás, no Campus Samambaia.

O caso da menina de Goiás teve repercussão nacional, nos últimos dias. Para ampliar o impacto da manifestação, o grupo planeja, também, um tuítaço no X (ex-Twitter), a partir das 10h, com as seguintes tags: #SalvemaMeninaDeGoiás e #CriançaNãoÉMãe.

Uma das organizadoras do ato, a psicóloga Cida Alves expressa preocupação com a situação da menor:

“Ela já está entrando na 29ª semana de gestação. Eles querem que ela entre na 30ª para fazer o parto prematuro de risco. Meninas nesse tipo de situação estão sujeitas a duas condições: gravidez indesejada por estupro e risco de morte, seja por complicações da gestação ou por suicídio após estupro. As pessoas precisam entender que essas meninas estão numa situação muito vulnerável. Colocá-las em risco é também uma violência por omissão.”

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Uma brincadeira de muito mau gosto colocou em risco a saúde e a vida de uma mulher grávida em Quirinópolis, Sudoeste de Goiás. Na madrugada da última quinta-feira (25), uma mulher cometeu um roubo contra a vítima que estava grávida, se arrependeu e confessou o crime à polícia. A suspeita disse que o roubo foi resultado de um desafio feito com amigos.

A vítima da “brincadeira”, que não teve o nome revelado, estava na calçada quando um carro parou ao seu lado. As cenas foram registradas por uma câmera de segurança.

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A suspeita saiu do veículo, deu uma rasteira na vítima, roubou carteira e celular e em seguida, entrou no carro e fugiu. Veja o vídeo:

Vítima está no quarto mês de gravidez. Após o assalto, ela passou por consulta médica. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da mulher e do bebê.

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A suspeita ligou para a delegacia para confessar o crime. A mulher disse que se arrependeu e deixou a carteira e o celular da vítima na rua. Os objetos foram recuperados pela polícia.

A mulher disse que seus amigos ofereceram R$ 500 se anunciasse um assalto para alguém na rua. Em seguida, teria cometido o roubo e a agressão contra a mulher grávida.

A suspeita foi presa em flagrante por roubo qualificado.

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Uma mulher se arrependeu de ter roubado uma gestante, ligou para a polícia e confessou o crime. O caso, que ocorreu em Quirinópolis e foi registrado por câmeras de segurança.

Através das imagens é possível visualizar o momento em que a vítima espera para atravessar a rua, na madrugada de quinta-feira (25), quando um carro branco para, uma mulher desce e tenta puxar a carteira e o celular da mão dela. Com a resistência da gestante, a suspeita dá uma rasteira nela, que cai no chão. Ela pega os objetos e vai embora.

Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima está no quarto mês de gestação. Após o assalto, ela foi acolhida por pessoas que passavam pelo local, até a chegada do marido dela. A vítima foi levada ao hospital e depois foi até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

Na ocasião, os policiais também receberam a ligação da mulher que confessou ter cometido o crime. Inicialmente, de acordo com os agentes, a suspeita disse estar arrependida e informou o local que deixou o objeto.

Com a localização passada pela mulher, os policiais encontraram a carteira e o celular da vítima. Com os objetos em mãos, eles voltaram ao batalhão, onde encontraram a mulher que teria cometido o crime. Para os agentes, ela contou que o roubo teria sido motivado por um desafio feito por amigos.

“Ela disse que estava bebendo com dois amigos e, primeiro, eles ofereceram R$ 300 para ela ir falar com um rapaz dizendo que estava perdida. Depois que ela conseguiu os R$ 300, eles disseram que pagariam R$ 500 se ela encontrasse alguém na rua e dissesse que era um assalto”, relatou o sargento Fonseca.

A mulher ainda contou que ao chegar em casa, se arrependeu e ligou para a polícia. Apesar disso, ela foi presa em flagrante e o caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

O nome da suspeita não foi divulgado e em decorrência disso a nossa reportagem não conseguiu localizar a defesa da mesma.

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Vídeo mostra quando a vítima é abordada, recebe uma rasteira e cai no chão

A mulher que assaltou uma grávida e se arrependeu disse à Polícia Militar (PM) que tinha cometido o crime para cumprir uma aposta feita entre amigos. Após o crime, ela ligou para os policiais para contar o que tinha acontecido e devolver a carteira e o celular da vítima, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Câmeras de segurança registram o momento em que a vítima é abordada, recebe uma rasteira e cai no chão (assista acima).

O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (25). Como o nome da mulher não foi divulgado, o g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Um vídeo mostra quando a vítima está na calçada aguardando para atravessar a rua e um carro para próximo a ela. Uma mulher desce do veículo, tenta puxar a carteira e o celular da mão da vítima, dá uma rasteira nela, pega os objetos e vai embora. Segundo a PM, a vítima está no quarto mês de gestação.

Após o roubo, a vítima foi acolhida por pessoas que passavam pelo local e, quando o marido dela chegou, ela foi levada para um hospital. Depois do atendimento médico, o casal foi até a polícia para denunciar o roubo e, neste momento, os policiais também receberam a ligação da mulher que cometeu o crime.

Mulher se arrepende de ter roubado grávida e liga para a polícia contando que cometeu o crime – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a PM, inicialmente, a suspeita disse que estava arrependida e contou que deixou os objetos na rua. Após os policiais encontrarem a carteira e o celular da vítima, eles voltaram para o batalhão. Neste momento, a mulher que cometeu o crime chegou e contou à polícia que era um desafio de amigos.

“Ela disse que estava bebendo com dois amigos e, primeiro, eles ofereceram R$ 300 para ela ir falar com um rapaz dizendo que estava perdida. Depois que ela conseguiu os R$ 300, eles disseram que pagariam R$ 500 se ela encontrasse alguém na rua e dissesse que era um assalto”, relatou o sargento Fonseca.

Segundo a polícia, quando ela chegou em casa, se arrependeu e ligou para a polícia. Apesar do arrependimento, ela foi presa em flagrante. O sargento afirma ainda que ela tem passagens por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Vídeo mostra quando a vítima é abordada, recebe uma rasteira e cai no chão

Uma mulher se arrependeu de ter roubado uma mulher grávida e ligou para a polícia para contar que cometeu o crime e devolver a carteira e o celular da vítima, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Câmeras de segurança registram o momento em que a vítima é abordada, recebe uma rasteira e cai no chão.

O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (25). A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa por roubo e disse à Polícia Militar (PM) que foi desafiada por dois amigos a roubar uma pessoa na rua. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Um vídeo mostra quando a vítima está na calçada aguardando para atravessar a rua e um carro para próximo a ela. Uma mulher desce do veículo, tenta puxar a carteira e o celular da mão da vítima, dá uma rasteira nela, pega os objetos e vai embora. Segundo a PM, a vítima está no quarto mês de gestação.

Após o roubo, a vítima foi acolhida por pessoas que passavam pelo local e, quando o marido dela chegou, ela foi levada para um hospital. Depois do atendimento médico, o casal foi até a polícia para denunciar o roubo e, neste momento, os policiais também receberam a ligação da mulher que cometeu o crime.

Mulher se arrepende de ter roubado grávida e liga para a polícia contando que cometeu o crime – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a PM, inicialmente, a suspeita disse que estava arrependida e contou que deixou os objetos na rua. Após os policiais encontrarem a carteira e o celular da vítima, eles voltaram para o batalhão. Neste momento, a mulher que cometeu o crime chegou e contou à polícia que era um desafio de amigos.

“Ela disse que estava bebendo com dois amigos e, primeiro, eles ofereceram R$ 300 para ela ir falar com um rapaz dizendo que estava perdida. Depois que ela conseguiu os R$ 300, eles disseram que pagariam R$ 500 se ela encontrasse alguém na rua e dissesse que era um assalto”, relatou o sargento Fonseca.

Segundo a polícia, quando ela chegou em casa, se arrependeu e ligou para a polícia. Apesar do arrependimento, ela foi presa em flagrante. O sargento afirma ainda que ela tem passagens por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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A mãe de Sofia Amorim, influenciadora de 22 anos que morreu com suspeita de dengue, lamentou a morte da filha, que estava grávida de 7 meses. O bebê e a jovem foram velados na quinta-feira (28), em Goiânia.

“Quero um protocolo [de atendimento em casos de dengue] específico para grávida. Para que nenhuma outra mulher perca seu sonho. Para que nenhuma outra mulher perca um filho. E para que nenhum familiar passe pelo que estou passando”, disse a mãe da jovem, Niris Quirino.

Foi pedido um posicionamento para o hospital onde a jovem foi internada, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

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A jovem morreu na quarta-feira (27). Segundo uma amiga, ela precisou ser entubada no dia anterior à morte e teve falência nos órgãos. Os médicos chegaram a fazer uma cesariana de emergência.

A mãe da jovem afirmou que a filha chegou a passar mal por cinco dias antes do diagnóstico de dengue. A mulher afirmou que os sintomas começaram leves e foram agravando.

“Não dá tempo de esperar dar um positivo para começar o tratamento. É preventivo”, disse Niris Quirino.

Sintomas

Segundo uma amiga que não quis se identificar, Sofia teve sintomas de falta de ar e enjoos na sexta-feira (22). Na terça (26), o quadro de dengue foi confirmado e à noite ela precisou ser entubada.

“Ela estava consciente antes de ser entubada”, desabafou a amiga.

Dengue em Goiás

Informações obtidas nesta quinta-feira (28), no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, apontam que até a semana 13 de 2024, o estado teve 72.747 casos confirmados de dengue. O número de casos notificados é de 159.148, segundo a pasta.

Em comparação ao mesmo período de 2023, os números representam aumento de 257%.

Via: G1



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