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17 de maio de 2024
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Chuva e falta de asfalto formam atoleiros em rodovias de Goiás

Em Goiás, a falta de asfalto nas rodovias está causando grandes prejuízos para produtores rurais. Em muitas rodovias estaduais falta pavimentação e sobra lama. Dos 100 quilômetros da GO-341, em Caiapônia, no sudoeste de Goiás, apenas 37 são asfaltados. O que torna a estrada um desafio para os motoristas.

“É só sofrimento aí nessa estrada, na época da chuva. E ela é bem transitada, passa muita gente aí.”, disse Danilo Vilela de Oliveira, operador de máquinas.

A situação se repete na GO–206, rodovia que liga Serranópolis a Itarumã. São quase 100 quilômetros sem asfalto. O carro em que o vaqueiro Célio Andrade de Oliveira viajava com a família ficou preso e ele precisou de ajuda para sair.

“Estrada aí está precária, está difícil, né? Carro atolado, caminhão atolado, os meninos falaram que a estrada para frente tá pior ainda. Para ser uma estrada estadual né”, contou Célio.

Por conta dos atoleiros na estrada, o que mais acontece é: caminhões ficam pelo caminho. O motorista tentou passar pelo trecho, mas com a chuva e a quantidade de barro, perdeu o controle da direção e acabou ficando atolado.

Nem o trabalho com a enxada e a força do trator deram conta de tirar o veículo do meio do barro.

“Nossa, uma experiência que eu não desejo pra ninguém, só atoleiro de lá aqui. Os lavoureiros, os pecuaristas aí tem que impor pra ver se asfaltam isso aqui, porque está difícil. Já faz dois dias que tô atolado aqui.”, explicou Márcio Weder dos Santos, caminhoneiro.

Foi preciso retirar parte da carga de soja para diminuir o peso para um caminhão sair. Para não passar por situações como essa, muitos motoristas preferem não arriscar, e ficam parados na beira da estrada por dias esperando a rodovia ficar transitável.

“A gente parou aqui porque a estrada está perigosa, molhada, né? E se arriscar descer pode cair fora da estrada e até tombar o caminhão”, acrescentou Alexandre Rodrigo Weich, caminhoneiro.

As rodovias ainda têm imensas poças de água que tomam conta das pistas e dificultam ainda mais a passagem dos veículos.

“A gente tem crianças aí ficando sem estudar. A gente veio de um período difícil de pandemia, o ensino já foi um pouco comprometido e agora a gente tem aí crianças há 15 dias sem ir pra escola.”, disse Túlio Couto, produtor rural.

É o caso da filha da Jacqueline. A menina mora numa fazenda e depende do transporte escolar para ir estudar.

“O transporte não chega aqui, se chega fica atolado no meio do caminho. Minha filha semana passada chegou aqui em casa 11 horas da noite, uma criança de 8 anos, isso não existe.”, contou Jacquelline Andréa Pacheco, cozinheira.

Segundo a Goinfra, Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes, estão previstas obras de pavimentação das rodovias estaduais para este ano. Os recursos virão da Taxa Agro que produtores rurais e mineradoras pagam há um ano. Até agora, o governo já arrecadou mais de R$ 1 bilhão com essa cobrança, enquanto o problema não é resolvido.

“Quebra caminhão, atrasa o agricultor, estraga a soja em cima de caminhão. Vira esse transtorno todo né”, contou Rinaldo Cavassani, motorista.

Autor


João Fernandes é instrumentista, compositor e professor. Natural de Goiânia, iniciou seus estudos musicais no Centro Livre de Artes (CLA) na classe do professor Clévio José Vieira. Em 2001, ingressou na Universidade Federal de Goiás (UFG), graduando-se em 2004 como bacharel em Música, habilitação em violão, na classe do professor Ms. Pedro Luís Martelli. Em sua trajetória musical, foi premiado com o segundo lugar no 1º Concurso Nacional de Violão, promovido pela UFG (2004). Foi finalista do renomado concurso Souza Lima, realizado na cidade de São Paulo (2005) e integrou o grupo El Ligno Trio, com o qual gravou um CD no ano de 2006, patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Em sua atuação como docente, foi professor substituto de violão na UFG (2006-2007), professor de violão no Centro Cultural Gustav Ritter (2004-2015), lecionou ainda no Projeto Retocar, sediado no Núcleo Educacional Mãe Dolorosa e mantido pela Sementes Selecta (2010-2012), além do Projeto Musical Terezinha Chein, da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás (2012-2013).

A partir do ano de 2007, passou a atuar intensamente como violonista de sete cordas, tocando em vários grupos de choro de destaque em nossa capital, a exemplo do Conjunto Alma Brasileira e do Grupo Descendo a Madeira, além de acompanhar diversas cantoras em shows e eventos particulares. Em 2014, montou sua própria escola de música, a Academya de la Guitarra, visando dar uma sólida formação musical/violonística abrangendo, desde a iniciação, até o preparatório para o vestibular para o curso de música. Além disso, ainda atende músicos já graduados que se interessam por estudos mais aprofundados em interpretação musical, harmonia, contraponto e música popular brasileira. Em 2018, concluiu o mestrado em Música na Universidade Federal de Goiás, sob a orientação da Prof. Dra. Magda Clímaco.

José de Geus, conhecido como Zé do Choro, é instrumentista, arranjador e professor de música nascido na cidade de Guarapuava (PR). Transferiu-se para Goiânia no ano de 2001, graduando-se nos cursos de Licenciatura em Educação Musical, habilitação em instrumento musical (2001-2004), Bacharelado em Clarineta (2005-2006), ambos pela UFG. Em 2009, concluiu o mestrado em Música, sob a orientação da Prof. Dra. Adriana Fernandes. Integrou diversos grupos musicais goianienses como Banda Sinfônica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO), Banda Pequi, da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC-UFG), Clube do Choro de Goiânia, Grupo Brasileirinho, Grupo Alma Brasileira, Quarteto Pixinga, dentre outros.

Em 2009, participou do I Festival de Música da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub) – etapa Goiás e recebeu as premiações de melhor intérprete instrumental e música mais votada pela internet, defendendo sua composição, intitulada Sobreira no Choro, dedicada ao radialista João Sobreira Rocha. Fez participações em trabalhos de gravação junto a diversos artistas goianos, além de integrar grupos musicais como Quarteto Pixinga (2016) e Grupo Mistura e Manda (2018), lançando seu primeiro CD solo no ano de 2019, intitulado Zé do Choro interpreta Abel Ferreira. Também integrou o Coral da Orquestra Sinfônica de Goiânia (2002-2013) como cantor (baixo).

Atuou como professor no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França (2007-2015) e no Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte (2007-2021). Atualmente, é professor do Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter e do Colégio Estadual da Polícia Militar Hugo de Carvalho Ramos. Também é aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Federal de São Paulo (USP), sob a orientação do prof. Dr. Walter Garcia. 



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