A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira (9/7) em Uruaçu um agente funerário de 42 anos suspeito de liderar uma associação criminosa dedicada a aplicar golpes contra a funerária onde trabalhava e contra clientes dos serviços. A ação foi deflagrada pela Delegacia de Polícia de Uruaçu, com apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic).
Segundo o delegado Sandro Leal, o suspeito usava “as instalações, o nome da empresa para captar interessados” e, em seguida, emitia ordens de serviço falsas “por fora, fora da contabilidade da empresa”. O valor pago pelos clientes, para compra de jazigo, reforma de lápide ou revestimento, era desviado diretamente para a conta particular do investigado ou entregue em espécie.
A investigação apontou a participação de outro agente funerário e de um pedreiro, que realizava serviços até mesmo à noite, em horários atípicos. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 50 mil.
“Formaram, portanto, uma associação criminosa, com estabilidade, destinada a perpetuar esse tipo de crime contra a empresa”, explicou o delegado.
A fraude veio à tona quando “alguns desses clientes foram cobrar a empresa pelos serviços contratados”. Os gestores perceberam que “os serviços estavam sendo feitos por fora e os valores estavam sendo desviados”. Até o momento, dez vítimas já foram identificadas, cinco das quais representaram criminalmente e prestaram depoimento.
Durante o curso do inquérito, o suspeito chegou a ameaçar o gerente da funerária para tentar “coagi-la a retirar a representação e impedir a investigação”. Esse ato de “coação no curso do processo” resultou em sua prisão temporária, decretada para garantir o prosseguimento das apurações sem interferências.

Na operação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, R$ 6.636 em espécie e uma arma de fogo longa tipo mosquete com duas munições calibre 7.65. O suspeito também foi autuado em flagrante pela posse ilegal da arma.
No inquérito, ele responderá pelos crimes de estelionato, furto qualificado, associação criminosa e coação no curso do processo. A Polícia Civil de Uruaçu convoca outras vítimas a comparecerem à delegacia para registro de ocorrência e representação criminal.
Corpo foi enviado trocado a velório porque irmão fez o reconhecimento errado no IML, diz funerária
Lidiane 22 de março de 2024
Família levou um susto ao descobrir durante o velório que o corpo no caixão não era do parente. Irmão confundiu o corpo com o de uma outra pessoa, que morreu na mesma circunstância que o familiar. Família identifica que não se tratava do falecido antes de enterrar
O corpo enviado trocado a um velório em Jaraguá, na região central de Goiás, chegou a ser reconhecido pelo irmão da vítima. Segundo a Funerária Jarapax, o parente confundiu o corpo com o de uma outra pessoa, que morreu na mesma circunstância que o familiar.
A família do homem levou um susto ao descobrir durante o velório que o corpo no caixão não era do parente. A situação aconteceu na tarde de quarta-feira (20). Os corpos trocados são de dois homens que morreram na última terça-feira (19) durante uma ação policial.
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Em entrevista à TV Anhanguera, a funerária que preparou e levou o corpo até o velório disse que só retirou o corpo do IML após o reconhecimento feito pelo irmão. Disse ainda que retornou ao instituto com o irmão da vítima e que ele foi advertido verbalmente por familiares.
Em nota, a Polícia Científica informou que a liberação do corpo foi feita após o reconhecimento do familiar e que nenhum dos corpos chegou a ser enterrado de forma indevida. O g1 não localizou os familiares até a última atualização desta matéria.
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Os dois corpos que foram trocados são de homens que morreram na última terça-feira (19), em Jaraguá, durante uma ação policial.
Reprodução/TV Anhanguera
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