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17 de julho de 2025
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Postagem responde à investigação comercial dos EUA contra o Brasil, que colocou o Pix como alvo por possíveis práticas comerciais desleais

O perfil do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta 4ª feira (16.jul.2025) nas redes sociais uma imagem com a frase: “O Pix é nosso, my friend”. A postagem no X (ex-Twitter) e no Instagram faz referência à investigação comercial aberta pelos Estados Unidos contra o Brasil para apurar possíveis práticas desleais envolvendo o Pix e o comércio informal na rua 25 de Março, em São Paulo.

“O Pix é do Brasil e dos brasileiros! Parece que nosso Pix vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema: seguro, sigiloso e sem taxas”, diz a publicação.

Como mostrou o Poder360, o Planalto decidiu usar “soberania” como pilar na comunicação sobre tarifaço. Em outra publicação no X, o governo volta a defender o mote da soberania.

“Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do Pix, que já é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros. Nada de mexer com o que tá funcionando, ok?”. 

ENTENDA

A investigação do governo norte-americano apura as políticas brasileiras que poderiam prejudicar a competitividade de empresas norte-americanas no setor de pagamentos digitais e comércio eletrônico.

O documento foi divulgado na 3ª feira (15.jul) pelo USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA). Eis a íntegra (PDF – 189 kB).

“O Brasil parece se envolver em várias práticas desleais relacionadas a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz o documento.

Os EUA afirmam que avaliarão práticas brasileiras em áreas como comércio eletrônico, tecnologia, taxas de importação e desmatamento. Além disso, criticam a proteção de propriedade intelectual no Brasil.

A depender das conclusões da investigação, o país poderá recomendar novas medidas como sanções comerciais ou negociações bilaterais. O escritório deve realizar uma audiência pública em relação ao caso em 3 de setembro.



Autor Poder360 ·