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21 de setembro de 2024
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Veículos apreendidos em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários, em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

‘”No ano de 2023 foram adquiridos mais de 40 veículos em nome de integrantes desse grupo. Veículos de luxo, caminhonetes, importados, moto aquática e joias com dinheiro produto do financiamento que deveria ser aplicado em atividade rural. Um dos investigados estava ostentando viagem pela Europa”, detalhou o delegado.

O caso passou a ser investigado depois que um cartório recusou o registro de uma cédula de crédito rural por indício de falsificação e comunicou a Caixa Econômica Federal. O delegado explicou que, na ocasião, a instituição financeira apurou internamente a situação, encontrando os indícios de fraude e entregou a documentação para a Polícia Federal.

Segundo a PF, duas pessoas foram presas na terça-feira (16): um empresário e um ‘despachante’, que não tiveram os nomes divulgados, da organização criminosa. O g1 não conseguiu localizar a defesa dos presos e investigados para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Caixa informou que atua com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção e combate a fraudes e golpes. Além disso, a instituição detalhou que informações sobre crimes são repassadas exclusivamente às autoridades policiais (leia nota completa no fim da reportagem).

Veículo apreendido em operação que cumpriu mandados contra suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários — Foto: Divulgação/PF

Como ocorriam as fraudes?

Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. De acordo com o delegado, a organização criminosa era dividida em três núcleos:

  • Núcleo de gestão: empresários e advogados;
  • Núcleo operacional: pessoas que contrataram com a Caixa com interesse da administração, operadores financeiros dos valores e funcionarios públicos;
  • Alguns laranjas.

Segundo o delegado, até então não foi constatada a participação de pessoas vinculadas aos cartórios nas fraudes.

De acordo com a investigação, a gerente do banco envolvida com a organização criminosa facilitava o comentimento das fraudes que ocorriam com a falsificação de documentos relativos a imóveis rurais. O delegado ainda explicou que também foi constatada a participação de um profissional credenciado à Caixa, que avaliava esses imóveis rurais.

“[Ele] avaliou imóveis que sequer existem de fato ou superavaliou imóveis em até 700%. Davam aparência lícita àquela documentação que permitia a liberação dos valores dos financiamentos dentro dessa agência da Caixa com a participação de pessoas vinculadas à Caixa”, detalhou o delegado.

As falsificações realizadas eram de todos os tipos: desde as mais grosseiras, como alterações de selo de reconhecimento de assinatura, até as mais sofisticadas, que envolvem certidões de matrículas de cartório do registro desses imóveis.

Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários em Goiás — Foto: Divulgação/PF-GO

A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpriu 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal.

Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.

O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.

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Um adolescente de 15 anos foi apreendido

Postado em: 01-05-2024 às 16h30

Por: Rauena Zerra

Um adolescente de 15 anos foi apreendido I Foto: PRF

Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na desarticulação de um esquema de fraude na compra de celulares em uma plataforma de vendas na região do Distrito Federal e Goiás, onde se destaca a colaboração essencial de um motorista de aplicativo. 

Tudo começou quando o motorista foi contratado para transportar um iPhone 13 de Planaltina/DF para Águas Lindas de Goiás/GO. Ele pegou o celular com uma mulher e seguia em direção a Águas Lindas quando recebeu uma mensagem do contratante alertando-o para ignorar qualquer pedido de retorno com o aparelho. Desconfiado da situação, o motorista decidiu parar na unidade operacional da PRF em Ceilândia para relatar o ocorrido.

A Polícia Rodoviária Federal deu início a investigações e descobriu que a pessoa que vendeu o celular havia sido enganada, registrando o incidente em uma delegacia. Com a ajuda do motorista, os policiais sugeriram que a entrega do celular continuasse, acompanhando de forma discreta. Neste momento, a atuação da Agência Regional de Inteligência do 17º Batalhão da Polícia Militar foi fundamental, pois utilizaram uma viatura disfarçada para apoiar a abordagem.

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Ao chegarem em Águas Lindas de Goiás, os policiais identificaram o receptador como um adolescente de 15 anos. Este adolescente recebia os celulares adquiridos de forma ilegal e os enviava pelos Correios em troca de um pequeno valor. Toda a operação era comandada por um suspeito localizado em São Paulo.

A PRF apreendeu o jovem e o encaminhou para o Ciops de Águas Lindas de Goiás para registro do boletim de ocorrência. O celular foi devolvido à legítima dona. Este caso ressalta a relevância da colaboração da comunidade e a efetividade do trabalho conjunto entre os cidadãos e as forças de segurança.

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