Goiás – Mãe é presa suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha de 9 anos
Lidiane 7 de julho de 2024
A Polícia Federal prendeu uma mulher suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha, de 9 anos, para um esquema virtual de pornografia infantil. O Conselho Tutelar participou da prisão e garantiu o resgate da vítima e de outra criança, também filha da suspeita.
Os policiais não divulgaram o nome da mulher e nem a cidade, no interior de Goiás, onde ela foi presa, a fim de proteger as vítimas. Por esse motivo, o g1 não localizou a defesa da investigada para se manifestar sobre o caso até a última atualização.
Essa foi a segunda fase da operação Coruja das Torres. Na primeira, em maio deste ano, um dos alvos foi preso na cidade de Foz do Iguaçu (PR) após imagens de abuso infantil terem sido encontrados em aparelhos de uso pessoal dele. Mas, o suspeito conseguiu na Justiça um recurso e voltou à liberdade.
Ao longo das investigações, a PF descobriu que o homem atuava desde 2016 no esquema, compartilhando na internet imagens de menores de idade em situação de abuso.
Segundo a polícia, o homem mantinha contato com a mulher para garantir que ela produzisse fotos íntimas da filha, de 9 anos. Investigações comprovaram que a mãe não só produziu como enviou diversos registros de sua filha, menor de idade.
Com a constatação do crime e a situação de vulnerabilidade da vítima, a PF pediu à Justiça a expedição de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o homem e a mulher. A 5º Vara Federal em Foz do Iguaçu expediu os mandados, que foram cumpridos na manhã de sexta-feira (5) em Foz do Iguaçu e também no interior de Goiás.
A mulher é mãe de outra criança, mas a PF não informou se fotos íntimas dessa segunda menor também foram produzidas e vendidas no esquema. Apesar disso, a criança também foi resgatada pelo Conselho Tutelar, por considerarem que ela corria risco.
Mulher é presa por produzir e vender fotos íntimas da filha de 9 anos em esquema de pornografia
Lidiane 7 de julho de 2024
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A Polícia Federal prendeu uma mulher no interior de Goiás, suspeita de produzir e vender fotos íntimas de sua filha de 9 anos para um esquema virtual de pornografia infantil. A prisão contou com o apoio do Conselho Tutelar, que resgatou a vítima e uma outra criança, também filha da suspeita.
Por questões de segurança e para proteger as vítimas, a identidade da mulher e a cidade onde ocorreu a prisão não foram divulgadas.
A prisão faz parte da segunda fase da operação Coruja das Torres. Na primeira fase, realizada em maio, um homem foi preso em Foz do Iguaçu (PR) por possuir imagens de abuso infantil. Ele conseguiu um recurso na Justiça e foi solto, mas as investigações continuaram.
A Polícia Federal descobriu que o homem participava do esquema desde 2016, compartilhando imagens de abuso infantil na internet. Ele mantinha contato com a mulher presa em Goiás, instruindo-a a produzir e enviar fotos íntimas de sua filha.
Diante das provas e da vulnerabilidade das crianças, a PF solicitou à Justiça mandados de busca, apreensão e prisão preventiva contra os envolvidos. A 5ª Vara Federal em Foz do Iguaçu expediu os mandados, que foram cumpridos na manhã de sexta-feira (5) em Foz do Iguaçu e no interior de Goiás.
Embora não tenha sido confirmado se fotos íntimas da outra filha também foram produzidas, ela foi resgatada pelo Conselho Tutelar devido ao risco à sua segurança. As investigações continuam, buscando garantir a proteção das vítimas e a responsabilização dos envolvidos. A informação foi dada pelo portal G1.
Mãe é presa suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha de 9 anos | Goiás
Lidiane 7 de julho de 2024
A Polícia Federal prendeu uma mulher suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha, de 9 anos, para um esquema virtual de pornografia infantil. O Conselho Tutelar participou da prisão e garantiu o resgate da vítima e de outra criança, também filha da suspeita.
Os policiais não divulgaram o nome da mulher e nem a cidade, no interior de Goiás, onde ela foi presa, a fim de proteger as vítimas. Por esse motivo, o g1 não localizou a defesa da investigada para se manifestar sobre o caso até a última atualização.
Essa foi a segunda fase da operação Coruja das Torres. Na primeira, em maio deste ano, um dos alvos foi preso na cidade de Foz do Iguaçu (PR) após imagens de abuso infantil terem sido encontrados em aparelhos de uso pessoal dele. Mas, o suspeito conseguiu na Justiça um recurso e voltou à liberdade.
Ao longo das investigações, a PF descobriu que o homem atuava desde 2016 no esquema, compartilhando na internet imagens de menores de idade em situação de abuso.
Segundo a polícia, o homem mantinha contato com a mulher para garantir que ela produzisse fotos íntimas da filha, de 9 anos. Investigações comprovaram que a mãe não só produziu como enviou diversos registros de sua filha, menor de idade.
Com a constatação do crime e a situação de vulnerabilidade da vítima, a PF pediu à Justiça a expedição de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o homem e a mulher. A 5º Vara Federal em Foz do Iguaçu expediu os mandados, que foram cumpridos na manhã de sexta-feira (5) em Foz do Iguaçu e também no interior de Goiás.
A mulher é mãe de outra criança, mas a PF não informou se fotos íntimas dessa segunda menor também foram produzidas e vendidas no esquema. Apesar disso, a criança também foi resgatada pelo Conselho Tutelar, por considerarem que ela corria risco.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Vídeo e fotos mostram resgate de empresários que estavam em helicóptero que caiu em lagoa de Goiás
Lidiane 28 de junho de 2024
Aeronave levava piloto e dois passageiros, sendo um deles o empresário do irmão do dj Alok. Voo saiu de Brasília com destino a Alto Paraíso de Goiás. Vídeo mostra resgate de empresário que estava em helicóptero que caiu em lagoa de Goiás
Um helicóptero particular caiu na manhã desta quinta-feira (27), na Lagoa da Jacuba, em Água Fria de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave levava três pessoas de Brasília para Alto Paraíso de Goiás (veja abaixo imagens do resgate dos feridos).
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O helicóptero transportava o piloto Ayrton Vargas e os empresários Ricardo Emediato e Lucas Batista, que é empresário do DJ Bhaskar, irmão do DJ Alok. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto está em estado grave e foi resgatado de helicóptero, conforme mostra o vídeo acima. Ele foi levado para o Hospital de Base, em Brasília.
Um dos passageiros foi levado por fazendeiros locais para um hospital antes da chegada do Corpo de Bombeiros de Goiás. O outro foi atendido no local pela equipe de resgate e transportado para o Hospital Municipal de Água Fria por uma ambulância que foi enviada ao local.
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Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), localizados em Brasília (DF), foram acionados para investigar a causa da queda do helicóptero. Até o momento, a matrícula da aeronave ainda não foi identificada.
Veja mais imagens do resgate:
Resgate de feridos em acidente com helicóptero que caiu na Lagoa da Jacuba, em Água Fria de Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Resgate de feridos em acidente com helicóptero que caiu na Lagoa da Jacuba, em Água Fria de Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Resgate de feridos em acidente com helicóptero que caiu na Lagoa da Jacuba, em Água Fria de Goiás
Corpo de Bombeiros/Divulgação
Bombeiros atendem ocupantes de helicóptero que caiu em lagoa de Água Fria de Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Helicóptero durante resgate de empresários em lagoa de Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Jovem é preso suspeito divulgar fotos nuas da ex de 17 anos após ela se recusar a reatar o namoro | Goiás
Lidiane 15 de junho de 2024
Um jovem de 21 anos é investigado por expor na internet fotos íntimas da ex-namorada, de 17 anos. Segundo a Polícia Civil de Caçu, onde o caso aconteceu, o suspeito passou a ameaçar a garota por mensagens e ligações para que ela voltasse a se relacionar com ele.
O g1 não localizou a defesa do jovem até a última atualização da reportagem.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido na casa do investigado, na quinta-feira (13). Durante a ação, os policiais também apreenderam o celular dele, que armazenava as imagens íntimas da vítima.
Homem é preso em Caçu suspeito de divulgar fotos íntimas da ex-namorada
A polícia informou que, após a prisão, o jovem foi interrogado na presença de advogados e confessou parte das acusações. O celular apreendido será analisado e os perfis falsos identificados em uma nova etapa da investigação.
As investigações tiveram início depois que a mãe da adolescente procurou a delegacia para denunciar que a filha estava sendo exposta nas redes sociais através de perfis falsos. As publicações continham vídeos e fotos de relações sexuais da garota com o suspeito quando eles namoravam.
Segundo a polícia, o jovem também ameaçou a adolescente por mensagens e ligações, dizendo que faria outras publicações expondo momentos íntimos deles caso ela não reatasse o relacionamento.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos começa em nova escola após ser recontratada: ‘Gratidão’ | Goiás
Lidiane 16 de abril de 2024
“Gratidão a todos que me apoiaram […] Que todos os professores, em especial as professoras, possam ser respeitadas e valorizadas”, comemorou Bruna.
As aulas na nova escola começaram nesta terça-feira (16). A professora contou que documento de readmissão foi assinado na tarde de segunda-feira (15).
“Me sinto feliz por ter meu trabalho de volta, na área que muito estudei e me formei, e por presenciar um acordo judicial homologado realmente sendo cumprido, é fato que está acordado que eu tenho um contrato por 5 anos numa escola da rede estadual e isso o Estado e seus administradores não podem esquecer e negligenciar”, completou.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) para saber os detalhes da contratação, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Segundo a professora Bruna, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente. Ela foi demitida em novembro de 2023.
Em nota enviada em março, a Seduc alegou que Bruna foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar e que o desligamento dela ocorreu devido à convocação de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, em 2023, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino – veja nota na íntegra ao final do texto.
Um documento feito pela Escola Estadual Doutor Gerson de Faria sobre o desligamento citou o vazamento das fotos. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a instituição afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A escola também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia.
Ao g1, Bruna explicou que emprestou o aparelho para que os alunos pudessem tirar fotografias de um evento escolar que, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas.
A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil. Segundo ela, a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto de Bruna nua.
“Eu trabalhei até o quinto horário normalmente, sem saber de nada. Enquanto estava todo mundo já sabendo da situação, eu só vim a saber às 18 horas, quando a diretora, no final do dia, me chamou para uma reunião, dizendo que era [uma conversa] só eu entre mim e ela. Mas tinham seis pessoas na sala, me senti inibida e é onde ela me passou o fato. Fiquei estarrecida”, relembrou a professora.
Após a situação, a professora contou que passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Conforme a professora, ela tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023.
Em resposta a um ofício em defesa da professora, a escola afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A instituição também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. Além disso, a instituição alegou que orientou a professora a procurar a polícia.
Bruna Flor de Macedo Barcelos defendeu que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, afirmou.
Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás
Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:
– A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;
– Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos diz que foi recontratada | Goiás
Lidiane 15 de abril de 2024
“Sinto-me feliz. A dignidade da pessoa humana precisa ser assegurada”, comemorou a professora.
Ao g1, a professora contou que documento de readmissão foi assinado na tarde desta segunda-feira (15). A previsão é que ela inicie o trabalho na nova instituição de ensino na terça-feira (16).
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) para saber os detalhes da contratação, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Segundo a professora Bruna, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente. Ela foi demitida em novembro de 2023.
Em nota enviada em março, a Seduc alegou que Bruna foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar e que o desligamento dela ocorreu devido à convocação de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, em 2023, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino – veja nota na íntegra ao final do texto.
Um documento feito pela Escola Estadual Doutor Gerson de Faria sobre o desligamento citou o vazamento das fotos. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a instituição afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A escola também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia.
Ao g1, Bruna explicou que emprestou o aparelho para que os alunos pudessem tirar fotografias de um evento escolar que, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas.
A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil. Segundo ela, a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto de Bruna nua.
“Eu trabalhei até o quinto horário normalmente, sem saber de nada. Enquanto estava todo mundo já sabendo da situação, eu só vim a saber às 18 horas, quando a diretora, no final do dia, me chamou para uma reunião, dizendo que era [uma conversa] só eu entre mim e ela. Mas tinham seis pessoas na sala, me senti inibida e é onde ela me passou o fato. Fiquei estarrecida”, relembrou a professora.
Após a situação, a professora contou que passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Conforme a professora, ela tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023.
Em resposta a um ofício em defesa da professora, a escola afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A instituição também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. Além disso, a instituição alegou que orientou a professora a procurar a polícia.
Bruna Flor de Macedo Barcelos defendeu que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, afirmou.
Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás
Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:
– A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;
– Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Professora demitida após ter fotos dela nua vazadas por estudantes diz que se sente vulnerável após situação: ‘Desejo meu trabalho de volta’ | Goiás
Lidiane 30 de março de 2024
Professora denuncia que foi demitida após ter fotos dela nua vazadas por estudantes
“A única coisa que desejo agora, e rápido, é ter meu trabalho de volta, numa outra escola estadual. Com emprego e renda posso cuidar de mim com dignidade”, desabafou Bruna.
A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos explicou que o vazamento aconteceu quando ela emprestou o celular para que os alunos pudessem tirar fotos de um evento escolar. Essas fotos que os estudantes iriam tirar, segundo ela, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, ao pegarem o aparelho, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas.
Ela foi demitida pela escola em que trabalhava no dia 2 de novembro de 2023. A professora relatou que a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto da professora nua. Segundo ela, mesmo assim, a gestão permitiu que ela trabalhasse até o final do dia com todos já sabendo do vazamento, exceto ela.
Bruna Barcelos contou que, para a demissão, a gestão da escola teria criado um ofício “dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às aulas” dela por terem visto as fotos nuas.
A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil de Goiás (PCGO). Ao g1, a polícia explicou que e instaurou auto de investigação para apurar o caso. Na investigação, a vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos (veja nota completa ao final da reportagem).
Ainda segundo a polícia, a Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, “o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima”.
uma resposta a outro ofício em defesa da professora, a Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos.
A escola também destacou que as decisões foram tomadas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos
A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia. Bruna defende que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante.
O que disse a Secretária de Educação?
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) explicou que a professora foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escola. Além disso, afirmou que o desligamento dela se deu devido à convocação, em 2023, de novos professores aprovados no concurso público realizado no ano anterior, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino.
Sobre o vazamento das fotos íntimas e da denúncia de que a professora foi destratada por colegas e pela gestão da escola, a Seduc disse somente que “segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” (veja a nota completa ao final da reportagem).
Nota da Seduc na íntegra
“Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:
A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;
Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.”
“A Polícia Civil de Goiás informa que instaurou auto de investigação para apurar o caso. A vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos. A Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima. A PCGO informa que acompanha o caso detidamente, com prioridade, e já prestou as orientações devidas à vítima.”
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Professora denuncia que foi demitida após ter fotos íntimas vazadas por estudantes
Lidiane 26 de março de 2024
Última atualização 26/03/2024 | 15:44
A professora de história Bruna Flor de Macedo Barcelos, de uma escola estadual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, denunciou à polícia que teve fotos nuas vazadas por estudantes após eles acessarem pastas privadas no celular pessoal dela.
Após o ocorrido, a professora foi demitida da Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira. De acordo com o delegado Rafael Rossi, o caso já está sendo investigado.
Em entrevista ao G1, a professora relata que teria emprestado o celular aos alunos para que eles registrassem fotos de um evento sobre o Mês da Consciência Negra para uma atividade que seria aplicada posteriormente. No entanto, os estudantes teriam acessado a pasta de fotos particulares e compartilhado com os outros colegas imagens dela nua.
“Me senti violada, violentada. Na sequência, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua. Uma inversão de quem foi vítima na situação”, declarou Bruna Flor de Macedo Barcelos.
A professora conta que após a situação ela passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Bruna tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023. A docente relata que vem passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho na escola.
A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil.
Regime interno
A escola informou ao G1 que o regimento interno deixa claro que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal para os estudantes. Além disso, a instituição destacou que a decisão de demitir foi tomada em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preconiza a proteção integral das crianças e dos seus direitos. E pontuou ainda que orientou a profissional a procurar a Polícia.
A defesa de Bruna alegou que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagens para registrar os eventos internos, e aquele específico era importante, por se tratar do Mês da Consciência Negra. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia, tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, argumentou a professora.




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