5 de dezembro de 2025
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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sediou, na tarde desta quinta-feira, 12, uma audiência pública para discutir a criação da Goiás Film Commission, uma organização voltada à atração e viabilização de produtos audiovisuais no Estado. “Nosso objetivo é ajudar a implantar esse instrumento importante em Goiás”, disse o anfitrião da reunião, deputado Mauro Rubem (PT), também presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da Casa.

A audiência reuniu autoridades e entusiastas do setor, que debateram a necessidade de criação dessa organização em território goiano. Para o produtor de festival e realizador de audiovisual, Cristiano Sousa, “é uma oportunidade estratégica para posicionarmos Goiás no mundo. Temos muitos talentos aqui, mas uma produção baixa em relação a qualquer outra parte do mundo. A Film Commission é para isso: para promover a parte audiovisual e fomentar o crescimento do nosso talento goiano no mundo”. 

A ideia da audiência, segundo Sousa, é organizar os primeiros passos nessa direção. Ao defender a estruturação da Goiás Film Commission, o produtor aproveitou para destacar que o setor movimenta bilhões na economia brasileira, gerando empregos qualificados e fortalecendo a cadeia produtiva. “Fomentar essa atividade aqui, além de posicionar Goiás como um destino de filmagem, também vai incentivar o turismo, valorizar a cultura local e criar oportunidades”, arrematou. 

Cristiano Sousa defendeu que o poder público tem um papel estratégico nesta fase. “E é por isso que estamos aqui. Viemos buscar esse apoio. Queremos que a Alego atue como um catalisador legal para que possamos criar uma lei com mecanismos atemporais. Precisamos de algo conciso e forte dentro do nosso mercado”, explicou, antes de emendar que o processo passa, sobretudo, por mobilização política. O produtor argumentou que isso poderá garantir um suporte legal, orçamentário e institucional.

Nas contribuições dos participantes da audiência foram destacados modelos já consolidados no Brasil, bem como a necessidade de analisar e adaptar práticas já estruturadas no país e no mundo. Dentre os exemplos de sucesso citados estão o Spcine, de São Paulo; o Rio Film Commission, do Rio de Janeiro; além de modelos internacionais ligados à América Latina e à Europa. 

O professor Esteban Vizcaíno, da Film Commission da Costa Rica, participou remotamente do encontro e disse estar seguro de que Goiás será amplamente beneficiado com a criação da organização. Segundo ele, o Estado conta com profissionais talentosos e ambiente favorável às mais variadas produções. “Isso poderia expandir as fronteiras garantindo, em paralelo, uma imersão goiana no cenário internacional”, avaliou. 

Depois, foi a vez do produtor goiano, Belém de Oliveira, discutir o assunto. Ele explicou que o papel estratégico da Goiás Film Commission será voltado também à atração de produções de fora. “Mas para isso, é importante que se ofereça contrapartidas. Devemos analisar  os incentivos que poderemos oferecer para que as pessoas venham”, disse.

Segundo Oliveira, são diferentes e diversas as possibilidades nesse campo. “Mais do que intermediar as filmagens, a Film Comission Goiás pode atuar como ponte entre os realizadores e o mercado. Essa ponte é de mão dupla, de fomento e coprodução, mas também de distribuição”. 

Apoio governamental 

O especialista em políticas públicas para o audiovisual, Gabriel Portella, emendou a fala de Belém ressaltando os avanços alcançados pela cidade de Belo Horizonte (MG), onde atuou como secretário adjunto de Cultura. No município, ele coordenou a implantação do programa de desenvolvimento do audiovisual, chamado BH nas Telas, bem como a criação da Film Commission local.

“Nos últimos 10 anos estive em diferentes esferas de governo e principalmente na área das políticas para audiovisual. Tenho acompanhado algumas Film Commissions nos diferentes estados e até ajudado muitas delas em seus primeiros passos. Posso dizer seguramente que é uma iniciativa de baixo investimento inicial e que rapidamente gera resultados de alto impacto”, assegurou Portella. 

Para o especialista, o sucesso de uma Film Commission depende de comprometimento e articulação interna por parte da administração pública. “É necessária uma mobilização dos diferentes órgãos para se criar um ambiente favorável às filmagens nos territórios. Se não houver um comprometimento, é muito difícil que o projeto sobreviva”. Gabriel Portella também ressaltou a importância da existência de uma equipe, ainda que pequena, dedicada exclusivamente à organização.

Portella destacou os números alcançados pela organização mineira. “Hoje a Belo Horizonte Film Commission completa quatro anos em atividade. Tivemos nesse período o crescimento de 94% do número de filmagens autorizadas, além de mais de 1.150 diárias empenhadas. Alcançamos uma média de duas produções por dia, o que não existia antes. Vimos que depois dessa criação, várias produtoras, inclusive as de fora, começaram a demonstrar interesse pela cidade”, pontuou. 

Quanto ao impacto econômico, o especialista em políticas públicas para o audiovisual ressaltou que nos últimos quatro anos foram movimentados quase R$ 90 milhões, além da criação de 13 mil postos de trabalho apenas na capital de Minas Gerais. “Todos esses resultados foram obtidos pela valorização do setor. Com isso, podemos dizer que uma Film Commission em Goiás, que já conta com um ecossistema e produções muito relevantes, certamente cairia muito bem”, encerrou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou que o simulado comprovou a eficiência do plano de emergência e garantiu a viabilidade da operação

O presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), afirmou nesta 2ª feira (3.nov.2025) que a licença para pesquisa de petróleo na Margem Equatorial foi concedida após êxito em um simulado de emergência que durou 3 dias A declaração foi feita durante o programa Roda Viva”, da TV Cultura.

O teste, realizado pela Petrobras, avaliou o tempo de resposta em caso de acidentes durante a perfuração. Segundo Agostinho, a estatal instalou uma base de atendimento a emergências em Oiapoque, no Amapá –a cerca de 170 km do ponto de perfuração–, o que reduziu significativamente o tempo de deslocamento em comparação à estrutura proposta em 2023, quando o atendimento seria feito a partir de Belém, no Pará, a 700 km da área. Naquele ano, a licença foi negada.

“Mesmo com o novo plano de emergência, o Ibama resolveu testar esse plano de emergência e há cerca de 40 dias foi realizado um grande simulado na região que durou 3 dias”, disse Agostinho na entrevista.

De acordo com o presidente do Ibama, o centro de atendimento em Oiapoque comprovou a viabilidade operacional do projeto. “O simulado mostrou que, de fato, o tempo de resposta a acidentes é suficiente para que a empresa tenha a licença para pesquisar petróleo na região”, afirmou.

plano de emergência

Em 23 de outubro, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou que a estatal iniciou a perfuração na Margem Equatorial do Brasil na 2ª feira (20.out) após apresentar “o maior plano de emergência que o mundo já viu”, documento exigido para a conclusão do processo de licenciamento ambiental conduzido pelo Ibama.

“Foi um processo absolutamente técnico e entregamos, nada mais nada menos, do que um plano de emergência individual para essa perfuração o maior que o mundo já viu para águas profundas”, afirmou Chambriard em entrevista a jornalistas em Brasília.

A perfuração do poço em águas profundas do Amapá é realizada a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa, na Margem Equatorial brasileira. Segundo Chambriard, o plano de emergência apresentado pela Petrobras é o mais detalhado e robusto já elaborado para operações desse porte, garantindo a segurança da atividade e o respeito ao meio ambiente.

A região é considerada uma nova fronteira exploratória para o setor de petróleo e gás, com potencial ainda pouco conhecido, mas que vem despertando interesse em razão das características geológicas semelhantes às de grandes descobertas em outras partes do mundo, como na costa da Guiana e do Suriname.

Petrobras pede ampliação da licença

Durante entrevista ao Roda Viva”, Agostinho disse ainda que a Petrobras solicitou ao Ibama uma flexibilização da licença atual, que inicialmente estabelecia apenas um poço exploratório. O novo pedido inclui a perfuração de 3 poços acessórios, e segue em análise técnica pelo órgão.

“Ainda está em análise técnica. De fato, na solicitação inicial desta licença estavam incluídos 3 poços acessórios, além do poço principal, o Morpho. Embora esses outros poços não constassem na licença emitida, isso está sendo analisado”, disse.



Autor Poder360 ·


Ex-vice-presidente critica omissão democrata e diz em seu livro “107 Days” que Joe Biden, à época com 81 anos, estava “cansado”

A ex-vice-presidente Kamala Harris (Partido Democrata) escreveu em seu livro “107 Days” que o partido cometeu uma “imprudência” ao permitir que o ex-presidente Joe Biden (Partido Democrata), à época com 81 anos, decidisse sozinho sobre sua candidatura à reeleição em 2024. O trecho foi publicado na revista The Atlantic nesta 4ª feira (10.set.2025).

Na obra, Harris defende as capacidades de Biden para governar, mas o descreve como “cansado” no último ano de seu mandato. Ela também definiu o debate entre o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano) e Biden, no qual o democrata teve um rendimento considerado ruim, como um “fiasco”.

Trata-se da 1ª vez que Harris critica publicamente a decisão de Biden sobre um 2º mandato. “Foi graça ou foi imprudência? Em retrospecto, acho que foi imprudência”, escreveu.

Mesmo antes de desistir da reeleição, Biden já sofria com questionamentos sobre suas capacidades cognitivas devido à idade avançada. Depois disso, Harris concorreu contra Trump em uma campanha de 107 dias. Terminou derrotada pelo republicano.

“No seu pior dia, ele era mais profundamente conhecedor, mais capaz de exercer julgamento e muito mais compassivo do que Donald Trump no seu melhor. Mas aos 81 anos, Joe ficava cansado. É quando sua idade se mostrava em tropeços físicos e verbais”, afirma Harris.

Segundo ela, parte da culpa foi do próprio partido, que teria agido com leniência ao permitir uma escolha unilateral do ex-presidente.

A democrata acrescentou que “as apostas eram simplesmente altas demais” e, por isso, a escolha não deveria “ter sido deixada para o ego de um indivíduo”, mas construída de forma coletiva.

O livro de Harris será lançado pela editora Simon & Schuster em 23 de setembro.



Autor Poder360 ·


Agora, em 2025, Alexandre de Moraes atendeu a pedido do procurador-geral, Paulo Gonet, e vetou manifestações no local

A praça dos Três Poderes, em Brasília, amanheceu fechada neste sábado (26.jul.2025) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o magistrado, a decisão busca prevenir novos episódios semelhantes ao 8 de Janeiro. Leia a íntegra do documento (PDF – 50 MB).

Só que há 18 anos, por unanimidade, o Supremo decidiu que era inconstitucional proibir manifestações públicas na praça. A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 1.969-4, proferida em 28 de junho de 2007, derrubou o Decreto nº 2098 do governo do Distrito Federal que vedava atos com carros ou aparelhos de som no local.

Foi o PT (Partido dos Trabalhadores) quem propôs a ação contra o decreto distrital. O relator foi o ministro Ricardo Lewandowski –hoje ministro da Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)– considerou a restrição “inadequada, desnecessária e desproporcional”.

Decreto de 1999 proibia manifestações

Em 1999, o então governador do DF, Joaquim Roriz, eleito pelo PMDB, proibiu “qualquer manifestação pública” com carros ou aparelhos de som na praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, na praça do Buriti e em vias adjacentes.

O PT, junto com a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores), questionou a constitucionalidade do decreto.

Na decisão, o relator pontuou que a CUT não tinha legitimidade ativa para propor a ação, conforme entendimento consolidado da Corte. No entanto, a ação prosseguiu em relação aos outros requerentes.

Os partidos e entidades argumentaram que a medida violava a liberdade de reunião garantida pela Constituição Federal, que assegura o direito de reunião pacífica em locais abertos ao público.

Ministros defenderam direito de manifestação

A ADI 1.969-4 foi julgada por unanimidade entre os ministros que votaram (Joaquim Barbosa estava ausente). Foram eles:

  • Ricardo Lewandowski (relator);
  • Ellen Gracie (presidente da sessão);
  • Carlos Ayres Britto;
  • Cármen Lúcia;
  • Celso de Mello;
  • Cezar Peluso;
  • Eros Grau;
  • Gilmar Mendes;
  • Marco Aurélio;
  • Sepúlveda Pertence.

Lewandowski afirmou em seu voto que “a liberdade de reunião e de associação para fins lícitos é uma das mais importantes conquistas da civilização e um fundamento das democracias políticas”.

Ayres Britto disse que Constituição brasileira é “tão enfática e comprometida com a liberdade de reunião, que chega a ser regulamentar”.

Já a ministra Cármen Lúcia disse que as reuniões “firmam braços em profusão” e fortalecem os direitos humanos: “A praça dos Três Poderes não pode ser mais do que do povo”.

Celso de Mello afirmou que o direito de reunião é constitucionalmente assegurado e alertou que agentes públicos não podem impedir seu exercício sob pena de responsabilidade criminal.

Gilmar Mendes ponderou sobre o impacto do barulho de manifestações próximo a hospitais, mas concluiu que proibir totalmente aparelhos sonoros “inviabilizaria por completo a livre expressão do pensamento nas reuniões”.

Já Sepúlveda Pertence sugeriu que a finalidade original do espaço era ser ocupado pelo povo. Referiu-se ao decreto que vedava a reunião como uma “rombuda inconstitucionalidade” em relação a uma área “projetada na esperança de que um dia o povo a encobre, a inunda”.

Mudança de postura

O Decreto nº 2098 surgiu num contexto de tensões políticas dos anos 1990.

Durante o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), grandes manifestações levaram o poder público a buscar formas de controlar protestos na capital federal.

Em 21 de junho de 1996, por exemplo, uma greve geral mobilizou trabalhadores em protesto contra as medidas econômicas do governo.

Vale lembrar que nos últimos 28 anos, a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) foi usada só 3 vezes contra protestos: duas justamente na gestão de FHC. A outra foi no governo Michel Temer.

A decisão de 2025 representa uma guinada no STF. A ordem foi cumprida pela Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça a pedido da Secretaria de Segurança Pública.

A área, geralmente movimentada por turistas que visitam o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF, aos finais de semana, permanece isolada.

Veja fotos:

PM fecha praça dos Três Poderes a pedido de Moraes, veja fotos:

A Polícia Militar fechou a praça dos Três Poderes a pedido de Moraes. A Polícia instalou uma faixa adicional de grades de contenção; atividades turísticas não podem ser retomadas até 2ª ordem

Durante a tarde, Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça

Fotos da nova camada de grades de contenção no entorno da praça

A praça permanece por tempo indeterminado, e todas as atividades turísticas na região estão suspensas até nova orientação

Atrás das grades, o Supremo Tribunal Federal | Pedro Linguitte/Poder360 – 26.jul.2025

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes justificou o fechamento da praça como forma de prevenir novos episódios semelhantes aos atos golpistas de 8 de Janeiro



Autor Poder360 ·


Ex-secretário de Comunicação do partido foi demitido em maio depois de dizer em troca de mensagens com Mauro Cid que preferia Lula a Michelle Bolsonaro na Presidência

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teceu elogios ao ex-secretário de Comunicação do PL (Partido Liberal) Fábio Wajngarten e afirmou que a demissão do advogado foi “no mínimo confusa”.

Em publicação em seu perfil no X nesta 4ª feira (2.jul.2025), Eduardo afirmou que o ex-secretário teria “mil motivos” para criticar o partido ou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não o fez.

“O Wajngarten nos conheceu antes de 2018, num momento em que pouquíssimos aderiam ao projeto Jair Bolsonaro. Ele não tem mandato, saiu do PL de uma maneira no mínimo confusa, ou seja, teria mil motivos para se revoltar e jogar pedras no JB/PL”, escreveu o congressista.

O advogado era integrante do núcleo mais próximo de Bolsonaro e chegou a auxiliar a defesa do ex-presidente nas acusações por golpe de Estado.

Foi demitido do partido em maio depois que conversas com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid onde ele diz preferir Lula a Michelle Bolsonaro na Presidência vazaram.

A conversa se deu em 27 de janeiro de 2023. À época, Wajngarten enviou a Cid uma notícia de que o PL analisava lançar Michelle como candidata à Presidência caso Bolsonaro fosse impedido de concorrer nas eleições de 2026. “Prefiro o Lula”, disse Cid. “Idem”, respondeu Wajngarten.

Em entrevista à CNN nesta 4ª feira (2.jul), o ex-secretário defendeu que Eduardo ou Michelle substituam Bolsonaro caso ele não possa disputar as eleições em 2026.



Autor Poder360 ·


Em solenidade realizada na última sexta-feira, 13, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) rendeu homenagem ao aniversário de 125 anos da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). A sessão, proposta pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB), foi em reconhecimento à contribuição do órgão para o ambiente de negócios no estado.

A solenidade foi presidida, inicialmente, pelo presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), e compartilhada com o propositor da homenagem, Virmondes Cruvinel.

Primeiro orador da noite, Cruvinel iniciou seu discurso lembrando que o presidente do Legislativo, Bruno Peixoto, que já tem uma vivência como empreendedor e agora está na missão de chefiar o Parlamento, tem procurado dar ferramentas que promovam o progresso dos negócios no estado. Segundo o parlamentar, dentro dessa política, Bruno Peixoto deu a ele a missão de presidir a Comissão de Empreendedorismo e coordenar um fórum de desburocratização. “Por meio dessa comissão, possamos avançar Goiás no caminho certo. Chamar o poder público para que tenha diálogo institucional com o empreendedor, para ajudar o negócio avançar. E quando se ajuda o negócio avançar, gera emprego, gera renda, fortalece a economia, aumento o PIB goiano”.

Virmondes Cruvinel citou as legislações aprovadas pela Casa e que caminham nesse sentido, como uma lei de liberdade econômica, outra que estabelece o marco legal sobre a inteligência artificial e o Estatuto Goiano da Micro e Pequena Empresa.  

“A nossa mensagem aqui hoje é celebrar o fortalecimento dos negócios, celebrar, cada vez mais, a oportunidade de que dentro do poder público, o cidadão tem que ter a certeza de que será bem atendido e terá resposta, porque nós sabemos que é assim que as coisas podem avançar”, afirmou Virmondes.

Em sua fala,  o presidente da Juceg, Euclides Siqueira, destacou que participava da comemoração com extremo orgulho. “Agradeço aos nobres deputados, Virmondes Cruvinel, que é presidente da Comissão de Empreendedorismo e a Bruno Peixoto, amigo dileto e de longa data. Agradeço também aos representantes de entidades presentes, nas pessoas dos nobres vogais e aos nossos servidores, pois sem eles não teríamos chegado até aqui”.

Ele também pontuou que as cidades só se desenvolvem a partir dos comércios e da prestação de serviços e, consequentemente, surge a necessidade de se regular essas atividades, papel que cabe às juntas comerciais.

Euclides também ressaltou os avanços implementados nos últimos anos na Junta, que resultaram na desburocratização do órgão, a exemplo da digitalização, o que possibilitou a realização dos processos de abertura, alteração e baixa das empresas, em modo integralmente eletrônico, a análise dos contratos em modelo padrão sem a necessidade de avaliação humana, o que permitiu a abertura de empresas em 14 segundos, em média.  “E por fim, coroando toda essa revolução tecnológica que a Junta vem promovendo, implantamos a inteligência artificial nas análises processuais, o que irá reduzir ainda mais o tempo de andamento de processos empresariais, bem como auxiliará o usuário na elaboração de seus documentos”.  

Ao fim do seu discurso, Siqueira entregou a Bruno Peixoto e a Virmondes Cruvinel uma comenda concedida pela Junta Comercial do Estado de Goiás.

Bruno Peixoto agradeceu a homenagem recebida e garantiu que o Legislativo está de portas abertas para contribuir com a instituição. “Essa comenda  aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com os servidores, servidoras e com a legislação no que tange à Junta Comercial do Estado de Goiás. Contem com essa Casa para avanços na legislação e para continuarmos juntos servindo à população de Goiás”.

A mesa diretiva da solenidade foi comandada por Bruno Peixoto, que teve ao seu lado Virmondes Cruvinel; o presidente da Juceg, Euclides Siqueira; o secretário de Estado da Economia, Francisco Sérvulo, na oportunidade representando o governador Ronaldo Caiado; o presidente da Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), Rubens Filetti; o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiochi; o presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Thales Jayme; a presidente do Conselho Regional de Contabilidade,  Sucena Hummel; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras  no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira;  o diretor da Juceg, Sérgio Floriano Lemos; o superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Luís Rocha.  

A Juceg

A Junta Comercial do Estado de Goiás, cujos 125 anos serão completados em 12 de julho deste ano, é responsável por administrar e executar os serviços de registro público de empresas mercantis e atividades afins no Estado de Goiás. Efetua o registro de atos referentes à criação, alteração, dissolução e à extinção de empresas de naturezas jurídicas individuais, cooperativas, grupo de sociedade, de declarações de microempresas, empresa de pequeno porte e afins, fornecendo ao empreendimento personalidade jurídica após o seu registro.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Uma sessão solene, promovida pelo Mauro Rubem (PT), na manhã deste sábado, 14, no Plenário Iris Rezende, na sede do Legislativo goiano, homenageou os educadores populares.

No discurso que abriu a sessão, o parlamentar conectou a educação ao momento político e socioeconômico brasileiro. “Uma das maneiras de fazer com que a pirâmide da má distribuição de renda no Brasil seja um pouco mais retangular é por meio da educação”, pontuou no início da sua fala.

Mauro Rubem enalteceu a importância da proposta do Governo Federal de zerar o imposto para quem ganha até R$ 5 mil e cobrar impostos, de forma mais justa, de quem ganha acima de R$ 50 mil. O parlamentar criticou segmentos da sociedade que estão pressionando o presidente da República para não aprovar essa medida.

O deputado ressaltou haver um problema de “uma rede federal pública de ensino superior instalada com vagas não preenchidas”, havendo na outra ponta candidatos que precisam de tempo e condições “para poder estudar, se preparar”. Daí, enfatizou, a importância dos educadores populares que ajudam a levar os alunos em situação vulnerável às universidades.

Mauro Rubem também abordou a importância de direcionar recursos das emendas parlamentares – que em 2025 somam R$ 12.966.781 por deputado goiano – para a educação, mencionando fazer isso em relação ao Centro de Educação Popular Leodegária de Jesus, representado no evento pelo seu coordenador, o estudante João Pedro Mascarenhas.

Além de Mauro Rubem e do estudante, compuseram a mesa de trabalhos o conselheiro fiscal da Trilha Uni, projeto do Centro de Juventude Cajueiro, padre Geraldo Marcos; o membro da coordenação colegiada do cursinho popular Comunidade Faz Arte e professor de Biologia, Gabriel da Rocha Barbosa; a diretora do Cursinho Federal de Goiás, Valéria Almeida; e a fundadora do Cursinho Popular Paulo Freire de Catalão, Bruna Cristina Ferreira Alves.

O cantor e compositor Wilson Gandhi musicou uma parte inicial sessão.

Lucas Quirino, estudante, falou como aluno do Leodegária, agradecendo aos professores “guerreiros e guerreiras que lutam por um ensino de qualidade”.

Gabriel da Rocha, do Cursinho Federal, problematizou que os “cursinhos, não só os populares, existem em paralelo ao sistema de educação”. Não são regulamentados e sua existência “é um testemunho do processo de exclusão da seleção em larga escala”, porque precisam ser ministrados para quem já concluiu o ensino médio e quer acessar a universidade.

Assim, complementou, o cursinho ocupa “um lugar quase institucionalizado na sociedade, mas não é [institucionalizado]. É uma questão delicada para a gente que lida com a educação. O cursinho não é parte da construção da educação pública no país”.  

Bruna Cristina, do cursinho Paulo Freire, mencionou indicadores da educação. “As maiores taxas de desemprego recaem sobre quem não concluiu o ensino médio”, um índice de 10% ante 3% para aqueles que concluíram o ensino superior.  

“Apesar da relevância do ensino superior”, pontuou, apenas 18% da população brasileira de 25 anos ou mais tinha esse nível de escolaridade em 2022, número que cai para 12% entre a população preta e parda. Além disso, destacou, Goiás tem a menor taxa de escolaridade líquida no ensino superior entre os estados do Centro-Oeste.

O cursinho Paulo Freire, explicou, surgiu em 2018 em resposta a esse cenário.

Valéria Almeida, do Cursinho Federal de Goiás, agradeceu diretamente aos professores. “Vocês são responsáveis por alunos não desistirem das suas vidas, o que é um peso, mas também uma alegria”, declarou, complementando: “Não é só em um centro cirúrgico que se salva vidas, na sala de cursinho também. A gente não tem noção de que uma palavra que o professor diz, o aluno guarda por uma vida inteira”.

Padre Geraldo Marcos, do Juventude Cajueiro, disse que muitas pessoas “são convencidas de que não vão dar conta, de que não prestam, de que não adianta estudar”, mas o cursinho ajuda no combate a essas noções. “Os cursinhos todos conseguem fazer um bem que a gente nem calcula seria possível. Estamos aqui hoje mostrando que é possível.”

João Pedro, do Leodegária de Jesus, falou que o cursinho é um espaço “construído coletivamente” e “não é assistencialista, é uma ferramenta de luta para acessar a universidade, que é muito potente, grandiosa, mas ainda não concentra toda a população”.

Chefe de gabinete de Mauro Rubem, Vânia França, que é licenciada em português e inglês e foi professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA), também discursou no evento. Ela destacou a importância da educação em combate ao negacionismo, manifestado, por exemplo, na queda dos indicadores de vacinação.

“Vemos a volta de doenças que estavam erradicadas, vidas comprometidas para sempre por causa da poliomielite”, afirmou, pontuando que a não vacinação é um problema hoje das escolas. “Estamos regredindo como sociedade, como civilização”, lamentou.



Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Em trâmite na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o processo 11813/25 traz o veto governamental à iniciativa 1609/23, assinada por Virmondes Cruvinel (UB). O parlamentar busca alterar a denominação do Colégio Estadual Marechal Rondon, no município de Jussara, para Colégio Estadual Rui Barbosa da Silva. Entretanto a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que o pleito já foi atendido.

Na motivação do impedimento integral da matéria, a Governadoria informou que é desnecessário o prosseguimento da tramitação do referido autógrafo de lei pois o objeto da proposição legislativa apresentada já foi integralmente atendido pela Lei nº 23.069/24.

O veto segue, agora, para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego, onde aguarda a definição quanto à relatoria para seguir seu curso legislativo.

Rui Barbosa da Silva

O colégio estadual leva o nome em homenagem ao advogado e professor Rui Barbosa da Silva, falecido em 2023. De acordo com a Seduc, Silva era reconhecido nos campos educacional e político. Ele dedicou sua vida ao serviço público, quando ingressou no quadro de servidores do estado em 1971. Foi delegado de ensino de Jussara entre os anos de 1993 e 1999, cargo equivalente ao atual coordenador regional de Educação. Já de 2007 a 2018 foi professor e diretor do antigo Colégio Estadual Marechal Rondon, onde contribuiu com a formação das crianças e jovens jussarenses.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Jafar Panahi acumula atritos com o regime iraniano; acusado de fazer propaganda contra o sistema, suas produções são proibidas no país

O filme “A Simple Accident” conquistou a Palma de Ouro, principal premiação do Festival de Cinema de Cannes, neste sábado (24.mai.2025). Seu diretor, o iraniano Jafar Panahi, 64 anos, já foi preso 3 vezes por fazer, segundo o governo do Irã, propaganda contra o sistema.

Conhecido como um dos maiores diretores do cinema iraniano, Panahi acumula atritos com o governo. Foi preso pela 1ª vez em 2010 por conspirar para perturbar a ordem pública. Foi detido por cerca de 6 meses. Em 2011, foi condenado a 6 anos de prisão –cumpriu 2 meses– e impedido de fazer filmes, dar entrevistas e sair do Irã por 20 anos.

Produziu “This Is Not a Film” em 2011, pouco antes da condenação. O documentário mostra a rotina de Panahi durante sua prisão domiciliar, enquanto esperava o resultado da sentença.

Depois foi detido brevemente em 2015, pouco antes do filme “Taxi” estrear em Cannes. Suas prisões estavam relacionadas às críticas ao governo iraniano e ao conteúdo político de seus filmes. Mesmo proibido oficialmente, ele ainda faz filmes de forma clandestina.

Panahi foi preso novamente pelas autoridades iranianas em 2023 por cerca de 40 dias. Ele iniciou uma greve de fome para protestar contra sua prisão e contra as condições em que estava sendo mantido. Foi liberado após o fato ter causado repercussão mundial.

Desde então, ele participa de eventos internacionais e exibe seus longas em festivais. “A Simple Accident”, filme vencedor da Palma de Ouro na 78ª edição do Cannes, foi uma das produções clandestinas de Panahi.



Autor Poder360 ·


Governadores, ex-ministros, congressistas e líderes religiosos participaram da manifestação para pedir anistia pelos presos no 8 de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu aliados, dentre eles governadores, ex-ministros e congressistas, e apoiadores em um ato em Copacabana, no Rio, na manhã deste domingo (16.mar.2025) para pedir a anistia aos presos do 8 de Janeiro.

Além do antigo chefe do Executivo, também discursaram políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o do Rio, Cláudio Castro (PL), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O ato foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia. Outro líder religioso, o pastor comediante Cláudio Duarte, que tem 10,3 milhões de seguidores no Instagram, também foi.

Representando familiares dos presos pelos atos extremistas, Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, participou. Ele morreu enquanto estava preso.

Saiba quem foi ao ato

  • Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
  • Edjane da Cunha, viúva do Clezão;
  • Padre Kelmon, ex-candidato a presidente;
  • Josias da Swell, secretário de Mobilidade Urbana de Cabo Frio (RJ).

Governadores:

  • Cláudio Castro (PL), do Rio;
  • Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo;
  • Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina;
  • Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso;

Ex-ministros:

  • João Roma, ex-ministro da Cidadania;
  • Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde;
  • Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

Líderes religiosos:

  • Silas Malafaia, pastor;
  • Cláudio Duarte, pastor.

Senadores:

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
  • Magno Malta (PL-BA);
  • Carlos Portinho (PL-RJ);
  • Rogério Marinho (PL-RN);
  • Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Izalci Lucas (PL-MG);
  • Wilder Morais (PL-GO);
  • Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Jorge Seif (PL-SC).

Deputados federais:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Altineu Cortês (PL-RJ);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Coronel Zucco (PL-RS);
  • Helio Lopes (PL-RJ);
  • Rodrigo Valadares (União Brasil-SE);
  • Chris Tonietto (PL-RJ);
  • Capitão Alberto Neto (PL-AM);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • Bibo Nunes (PL-RS);
  • Maurício do Vôlei (PL-MG);
  • João Henrique (PL-MS);
  • Allan Garcez (PP-MA);
  • Delegado Éder Mauro (PL-PA);
  • Delegado Caveira (PL-PA);
  • Giovani Cherini (PL-RS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Evair de Melo (PP-ES);
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
  • Maurício Carvalho (União-RO);
  • Capitão Alden (PL-BA);
  • Sargento Fahur (PSD-PR);
  • David Soares (União-SP);
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
  • Reinhold Stephanes (PSD-PR);
  • Ubiratan Sanderson (PL-RS);
  • Roberto Monteiro (PL-RJ);
  • General Girão (PL-RN);
  • Junio Amaral (PL-MG);
  • André Fernandes (PL-CE);
  • Sargento Gonçalves (PL-RN);
  • Gilvan da Federal (PL-ES);
  • Doutor Jaziel (PL-CE);
  • Eduardo Pazuello (PL-RJ), –também é ex-ministro da Saúde;
  • Pastor Eurico (PL-PE);
  • Mario Frias (PL-SP);
  • José Medeiros (PL-MT);
  • Carol de Toni (PL-SC);
  • Luiz Lima (PL-RJ);
  • Filipe Barros (PL-PR);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Eros Biondini (PL-MG).

Deputados estaduais e distritais: 

  • André do Prado (PL-SP) –é presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo);
  • Anderson Moraes (PL-RJ);
  • Carmelo Neto (PL-CE), presidente do PL Jovem;
  • Cristiano Caporezzo (PL-MG);
  • Rogério Barra (PL-BA).

Prefeito e vice-prefeita: 

  • Abílio Brunini (PL-MT), prefeito de Cuiabá;
  • Gianni Nogueira (PL-MS), vice-prefeita de Dourados (MS).

Vereadores: 

  • Carlos Bolsonaro (PL-RJ);
  • Zoe Martinez (PL-SP);
  • Priscila Costa (PL-CE) –também é vice-presidente do PL Mulher;
  • Bella Carmelo (PL-CE);
  • Moana Valadares (PL-SE).



Autor Poder360 ·