Advogados dizem que tratamento é essencial e alertam para risco de agravamento do quadro de saúde do ex-presidente
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para que um fisioterapeuta tenha acesso diário ao ex-presidente enquanto ele cumpre pena na Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília. O pedido é acompanhado de relatório técnico que classifica o tratamento como “terapêutico essencial”, e não eletivo, e alerta para risco de agravamento do quadro clínico em caso de interrupção.
Segundo os advogados, Bolsonaro apresenta histórico de complicações gastrointestinais, respiratórias e musculoesqueléticas que exigem acompanhamento contínuo, incluindo fisioterapia respiratória e motora. O laudo afirma que a irregularidade das sessões pode aumentar o risco de broncoaspiração, infecções respiratórias e perda funcional.
O pedido foi protocolado no STF em meio a novas manifestações da defesa sobre o estado de saúde do ex-presidente. Nesta 2ª feira (15.dez.2025), os advogados voltaram a solicitar autorização para a realização de uma cirurgia de urgência e a concessão de prisão domiciliar humanitária. Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado desde 25 de novembro.
Bolsonaro está preso na Superintendência da PF, em Brasília, desde 22 de novembro, por decisão do STF, por condenação de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. A defesa sustenta que a condição de preso não pode impedir a continuidade de tratamentos considerados indispensáveis à preservação da saúde e da integridade física.
Segundo os advogados, exames recentes indicam agravamento do quadro clínico. Os advogados afirmam que Bolsonaro tem hérnias dos 2 lados da virilha, com risco de compressão ou estrangulamento de alça intestinal. Exames de imagem realizados no domingo (14.dez) teriam confirmado a evolução do problema, o que, segundo os advogados, tornaria necessária uma intervenção cirúrgica imediata.
No pedido encaminhado a Moraes, relator da execução penal, a defesa afirma que “o estado de saúde do sentenciado é grave, complexo e progressivamente debilitado” e sustenta que há “evolução objetiva e comprovada do quadro clínico”, agora respaldada por novo laudo médico conclusivo.
Bolsonaro passou por exame de ultrassom na Superintendência da PF no domingo (14.dez.2025), após autorização do ministro concedida na noite de sábado (13.dez), a pedido da defesa. Dois dias antes, Moraes havia determinado a realização de perícia médica oficial para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica imediata. A perícia será feita pela Polícia Federal no prazo de até 15 dias.
De acordo com a explicação médica apresentada pela defesa, o exame indica a saída de uma alça intestinal por uma abertura ou flacidez da parede abdominal, condição que pode resultar em estrangulamento do intestino, interrupção do funcionamento do órgão e necessidade de cirurgia emergencial.
Os advogados argumentam que a permanência de Bolsonaro no sistema prisional é incompatível com o quadro atual de saúde e que a postergação do tratamento e da cirurgia expõe o ex-presidente a risco concreto de agravamento súbito e internação emergencial. Por isso, pedem que tanto a autorização para a fisioterapia diária quanto os novos elementos médicos sejam considerados no julgamento do pedido de prisão domiciliar humanitária.
Até a última atualização desta reportagem, o ministro Alexandre de Moraes ainda não havia se manifestado sobre os novos pedidos.








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