5 de outubro de 2025
  • 14:07 Gustavo Sebba aposta em fiscalização e sanções a responsáveis por maus-tratos de animais participantes de festas culturais
  • 10:23 Jovem de 27 morre em acidente na GO-431 em Pirenópolis
  • 06:39 Tesouro dos EUA avalia lançar moeda de US$ 1 com rosto de Trump
  • 02:55 População de Mineiros é beneficiada no Programa Deputados Aqui
  • 23:11 Caiado autoriza início da pavimentação entre Bela Vista e Silvânia


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), e o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, assinaram nesta sexta-feira (22/8) o termo de cessão de uso de um imóvel localizado na Rua 67, no Setor Central. O espaço abrigará um novo ponto de apoio da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), com o objetivo de reforçar a atuação dos agentes na organização do tráfego da região.

O imóvel será cedido ao município por dez anos, sem custos de aluguel, fortalecendo a presença da SET no Centro.

Sandro Mabel destacou que a localização é estratégica e vai facilitar o deslocamento das equipes, além de melhorar o atendimento à população.

“Contratamos uma equipe de engenharia de trânsito e estamos promovendo mudanças em Goiânia com medidas simples, que não exigem grandes investimentos, mas que oferecem soluções reais para o trânsito”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, a revitalização do Centro depende tanto do poder público quanto da iniciativa privada.

“Já iniciamos uma grande mudança na região central. A transformação envolve habitação, serviços, lazer e segurança. Com isso, novos empreendimentos têm surgido, como clínicas, bares e restaurantes, a exemplo da Rua do Lazer. Tenho certeza de que essa parceria vai contribuir muito para a reconquista do Centro de Goiânia.”

O presidente do TCM, Joaquim de Castro, reforçou a confiança na atual gestão municipal.

“O prefeito Sandro Mabel tem nosso respeito, admiração e confiança. Sabemos que quem ganha com isso é a população. O trânsito já melhorou substancialmente, e temos certeza de que essa gestão continuará avançando”, afirmou.

Para o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, a instalação do novo ponto de apoio trará melhores condições de trabalho aos agentes e maior eficiência nas operações.

“Essa estrutura permitirá equipes trabalhando em três turnos, mais próximas da população. Isso vai agilizar o atendimento e a resposta às demandas da sociedade”, disse.

Atualmente, a SET conta com outros três pontos de apoio: PA Castelo (Avenida Castelo Branco), PA Serrinha (Avenida Laudelino Gomes) e PA Campinas, no Mercado de Campinas.

Coordenador da divisão da Área Azul, o agente Michel Faria destacou que a localização central do novo ponto vai permitir respostas mais rápidas em situações emergenciais, como acidentes, falhas em semáforos, quedas de energia ou de árvores.

“Os próprios comerciantes pedem por mais rotatividade nas vagas. Por isso, fazemos a fiscalização da Área Azul para garantir esse fluxo”, explicou.

Ele também destacou os benefícios estruturais do novo espaço para os servidores.

“O ponto de apoio oferece sanitário, local para alimentação e descanso. Isso garante mais qualidade no trabalho dos agentes”, concluiu.

Autor Rogério Luiz Abreu


O Brasil acaba de firmar um importante acordo comercial com Singapura, visando garantir a continuidade das exportações de carne suína mesmo no caso de um possível surto de Peste Suína Africana (PSA) no país. A medida de regionalização, anunciada pelas autoridades sanitárias de ambos os países, permitirá que a carne suína brasileira seja exportada para Singapura, desde que o surto da doença seja confinado a uma região específica, sem afetar outras áreas do Brasil.

A Peste Suína Africana é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens, mas que não representa risco à saúde humana. Apesar de sua gravidade para a indústria de carne suína, o acordo com Singapura demonstra a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e na qualidade das suas práticas de saúde animal.

Entendendo a Regionalização e Seus Benefícios para o Comércio Internacional

O conceito de regionalização permite que, em caso de surto de PSA, apenas as áreas afetadas sejam proibidas de exportar. Isso é particularmente importante para o Brasil, que possui um mercado de carne suína altamente desenvolvido e é um dos principais exportadores mundiais desse produto. Ao invés de suspender todas as exportações, como era feito anteriormente, a regionalização permite que o Brasil continue a exportar carne suína de regiões não afetadas pelo surto.

Esse modelo tem sido adotado por diversos países como uma forma de garantir a continuidade das exportações enquanto mantém a segurança alimentar global. O Brasil, reconhecido por suas práticas sanitárias rigorosas, tem sido um líder na implementação de medidas de controle de doenças animais, garantindo que os seus produtos atendam aos mais elevados padrões de segurança e qualidade.

Singapura: Um Mercado Estratégico para a Carne Suína Brasileira

Singapura, com uma população de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes, é um mercado crescente para produtos alimentícios de alta qualidade, e a carne suína brasileira tem ganhado cada vez mais espaço nesse mercado. O acordo com o governo de Singapura é uma conquista significativa para o Brasil, que já é um dos principais fornecedores de carne suína para diversos países ao redor do mundo.

Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,2 bilhão em carne suína para vários mercados, incluindo países da Ásia, como China, Japão e Singapura. A exportação de carne suína é um pilar importante da indústria alimentícia brasileira, que se destaca pela qualidade, sustentabilidade e conformidade com normas internacionais de segurança alimentar.

Impacto do Acordo para o Setor Suinícola Brasileiro

Este acordo de regionalização representa um grande avanço para o setor suinícola brasileiro, que tem enfrentado desafios com surtos de doenças, mas que, ao mesmo tempo, tem se mostrado resiliente e inovador na implementação de medidas sanitárias e tecnológicas. A medida permitirá que a indústria suinícola continue suas exportações para Singapura e outros mercados internacionais, mantendo as vendas estáveis e reduzindo o impacto econômico de possíveis surtos de PSA.

Além disso, o acordo fortalece a credibilidade do Brasil como fornecedor de carne suína de alta qualidade, o que tem contribuído para a expansão das exportações de carne suína para novos mercados ao redor do mundo. A indústria suinícola brasileira está se tornando cada vez mais competitiva em mercados internacionais, devido à sua eficiência produtiva, qualidade genética dos animais e controle rigoroso de doenças.

A Confiabilidade do Brasil no Comércio Internacional de Carne Suína

O sucesso do Brasil em manter sua posição de liderança no comércio internacional de carne suína, mesmo com desafios relacionados a surtos de PSA, está diretamente ligado ao sistema de controle sanitário altamente eficiente que o país tem implementado ao longo dos anos. A atuação do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e de outros órgãos regulatórios, como a Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional), tem sido essencial para garantir que o Brasil continue sendo um fornecedor confiável e de qualidade no mercado global de carne suína.

Além disso, o Brasil segue avançando em sua agenda de sustentabilidade no setor, com a implementação de práticas de produção sustentável e bem-estar animal, o que agrega ainda mais valor aos produtos exportados. O agro brasileiro está cada vez mais alinhado com as exigências ambientais e de bem-estar animal dos mercados internacionais, o que fortalece a posição do Brasil como líder global na produção de alimentos sustentáveis.

Conclusão: Um Passo Importante para o Comércio de Carne Suína Brasileiro

Com o acordo de regionalização assinado entre o Brasil e Singapura, o país dá mais um passo significativo em sua estratégia de fortalecimento comercial. A continuidade das exportações de carne suína para um dos mercados mais exigentes da Ásia representa uma oportunidade para o Brasil não apenas consolidar sua posição de liderança, mas também expandir suas exportações para outros mercados globais, garantindo o sucesso contínuo do agronegócio brasileiro.

O acordo é também uma prova da confiança internacional nas práticas sanitárias do Brasil, que se destaca pela qualidade de seus produtos e padrões elevados de segurança alimentar. O Brasil segue, portanto, como referência mundial no comércio de carne suína e em outras exportações agropecuárias, com um olhar firme para o futuro e para a expansão de sua presença internacional.

Autor # Gil Campos