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3 de junho de 2025
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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e o diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira de Faria, lançaram nesta terça-feira (13/5) o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), na capital goiana. Para agilizar o atendimento, o paciente agora é cadastrado em uma fila única para todo o pacote de serviços, garantindo consulta com especialista, exame diagnóstico e retorno integrado em até 60 dias.

Iniciativa do Ministério da Saúde para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde especializada, como consultas e exames, o PMAE tem como objetivo tornar esse acesso mais rápido e menos burocrático, através de um modelo de cuidado integrado e com foco no paciente.

O ato desta terça-feira realizado no Paço Municipal marca o início da oferta de consultas e exames diagnósticos pelo programa, que em Goiânia será implementado nas áreas de oftalmologia, cardiologia, otorrinolaringologia, oncologia e ortopedia, com o objetivo de reduzir o tempo dos pacientes na fila de espera. Essas cinco áreas concentram as maiores filas de espera para atendimento e exames na capital.

O diretor Rodrigo Oliveira ressaltou os esforços do Ministério da Saúde em investir na área, assim como qualificar o debate com a sociedade e corrigir eventuais erros.

“Queria agradecer pelo convite e celebrar o prefeito Mabel, que veste a camisa do SUS, que veste a camisa da saúde do seu povo e deixar o recado do presidente Lula e do ministro Padilha, que a prefeitura de Goiânia pode contar com o Ministério da Saúde para cuidar da saúde do povo”, destacou Oliveira.

Diante dos desafios de ofertar uma saúde de qualidade à população, Rodrigo Oliveira ressaltou a necessidade de tomadas de medidas coordenadas com toda a sociedade, envolvendo os governos federal, estaduais e municipais, como forma de diminuir o sofrimento do povo.

“A nossa bandeira é a bandeira do povo brasileiro, e é um esforço de cuidar do nosso povo. Por isso, Goiânia, o Estado de Goiás e todo o Brasil pode contar que nós vamos trabalhar dia e noite para garantir o mais rápido possível, que a gente reduza o tempo de espera na assistência especializada da nossa população”, pontuou.

Em discurso, Mabel falou de sua alegria em participar do lançamento do programa, elogiou o programa do Ministério da Saúde e anunciou que há em caixa quase R$ 5 milhões do programa para início dos trabalhos. O programa deve agilizar atendimentos de médicos especialistas não apenas na capital, mas também de cidade vizinhos.

“Eu fiz um compromisso com a população de que eu não receberia o meu salário até a melhoria na saúde. Com o dinheiro, eu adquiro remédios, insumos e equipamentos. Eu sou um cara resiliente e persistente, e tenho certeza que juntos vamos fazer muito pela saúde de Goiânia”, sustentou.

Mabel relatou sobre as visitas que têm feito às unidades de saúde, seja pela manhã, de noite ou na madrugada, para aferir os atendimentos prestados à população: “A nossa equipe toda está disposta a fazer o trabalho lá na ponta”.

PMAE vem com força total aqui na capital’

O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, destacou a importância do lançamento do programa, que possibilitará a oferta de novo acesso às consultas especializadas na atenção básica, como evitar complicações no quadro de pacientes acometidos por alguma enfermidade

Segundo o secretário, com o PMAE o Ministério da Saúde funda “um novo modelo de participação, de novo modelo de financiamento, que permite fornecer saúde e qualidade para uma população tão carente”.

Segundo Pellizzer, em Goiânia há uma fila de atendimento represada de cerca de 100 mil atendimentos. Ele disse que espera, em um ano, reduzir o tempo de espera para um tempo razoável, de 15 a 20 dias para atendimento.

Ao cumprimenta o prefeito Sandro Mabel, a presidente do Conselho dos Secretários Municipais do Estado de Goiás, Fabrícia Fleury, registrou a sua satisfação em assistir Goiânia tornando-se novamente protagonista na oferta de serviços de média e alta complexidade, e o fato de o Ministério da Saúde reconhecer a importância de atualizar os recursos destinados à execução do programa.

“Nós estamos falando de reduzir filas, de aumentar o acesso, mas também como contratualizar serviços com tabelas que não atendem às necessidades de execução dos serviços”, pontuou

“O PMAE vem com força total aqui na capital, para a gente melhorar o tempo de diagnóstico, e com isso também reduzir os tratamentos prolongados e dando a eles mais eficiência”, aposta.

Participaram do evento, entre outras autoridades, o deputado estadual Mauro Rubem e a vereadora por Goiânia, Kátia Maria.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Goiânia alcançou, neste domingo (29/12), o quarto dia consecutivo sem pessoas na fila de espera por leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na cidade. Ao menos cinco pessoas morreram à espera de vagas de UTI na capital. O avanço foi comemorado pela equipe de transição do prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil) e pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, que trabalharam em conjunto para sanar o problema na cidade.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos, a ação não apenas eliminou a fila de espera, mas também garantiu que nenhum paciente aguardasse mais de 24 horas por atendimento em UTI.

“Zeramos a fila e eliminamos óbitos causados pela demora, além de evitar casos de judicialização para solicitação de vagas. Todas as demandas foram atendidas com eficiência”, afirmou.

Goiânia enfrenta uma crise na Saúde do município, com serviços como o atendimento domiciliar suspensos por falta de pagamento para as empresas que prestam o serviço. Em média, a cidade possuía de 25 a 30 pacientes aguardando por leitos de UTI, segundo o secretário.

Entre as principais iniciativas para reorganizar o sistema de saúde estão a abertura de novos leitos e a expansão da rede de atendimento. Ao longo do mês, foram abertos 20 leitos de UTI e reativados outros 47 no Hospital Ruy Azeredo. O Hospital das Clínicas da UFG passou a disponibilizar 16 novos leitos, enquanto o Hospital Estadual de Águas Lindas inaugurou 40 leitos de UTI e 55 de enfermaria.

A estrutura atual conta também com 14 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo 4 de suporte avançado e 10 de suporte básico, além de 11 ambulâncias brancas destinadas ao transporte sanitário. As unidades de saúde foram abastecidas com materiais e medicamentos, e as equipes foram reajustadas, completando o quadro de funcionários para garantir o atendimento.

Essas medidas permitiram que a maioria das solicitações por internação fosse atendida em menos de 24 horas. Em 30 dias, 1.944 pacientes foram internados em leitos de UTI e enfermaria. Além disso, o número de pacientes aguardando por vaga em enfermaria caiu de 178 para 38.

O Gabinete de Crise da Saúde, criado para monitorar e coordenar a situação em Goiânia, comunicou ao Ministério Público de Goiás (MPGO) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) sobre os resultados alcançados. Para Rasível Santos, a organização do sistema oferece à população um fim de ano mais seguro e tranquilo.

Autor Agatha Castro


Instituto tem 19 mil funcionários ativos no quadro; a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal

Agência do INSS no Setor Cidade Jardim, em Goiânia — (Foto: Murillo Velasco/g1)

Desde ontem, terça-feira, dia 16 de julho, os servidores públicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado em todo o Brasil. De acordo com a categoria, a decisão foi tomada após meses de negociações infrutíferas com o Governo Federal.

A decisão foi referendada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) após a deliberação da Plenária Nacional da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), ocorrida em 30 de junho.

Os servidores participaram de três rodadas de negociações na Mesa Específica do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mas o governo rejeitou todas as reivindicações da categoria e incluiu medidas que fragilizam a carreira do Seguro Social. A última dessas reuniões ocorreu em 3 de julho.

A presidenta da CNTSS e também secretária Nacional do Combate ao Racismo da CUT, Maria Júlia Reis Nogueira, explica que o governo não só não respondeu às reivindicações da categoria como também propôs o congelamento da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) e o alongamento da carreira de 17 para 20 padrões e 4 classes, rebaixando os vencimentos de entrada das primeiras classes/padrões e desvalorizando a carreira.

“Nos últimos seis anos não tivemos reposição de servidores, ao mesmo tempo que muitos estão se aposentando. Isso está criando um gargalo indissolúvel, e temos dialogado intensamente sobre isso com o governo. Esse diálogo travou quando o governo propôs o congelamento das gratificações”, afirma a dirigente.

Os servidores apontam que o sucateamento do INSS – o que levou em 2022 a uma contingência de atendimentos e enormes filas -, com falta de pessoal, sistemas inoperantes e falta de equipamentos, impacta diretamente nas condições de trabalho e no atendimento à população. Esse também é um ponto da pauta de reivindicações.

Reivindicações

– Reconhecimento da Carreira do Seguro Social como parte do núcleo estratégico do Estado, semelhante às carreiras de auditoria e fiscalização;
– Plano de recomposição remuneratória;
– Contra o congelamento da GAE;
– Cumprimento do Acordo de Greve de 2022;
– Contra o fim do teletrabalho;
– Implementação da NT13;
– Nível superior como critério de ingresso para técnicos do seguro social;
– Reorganização dos processos de trabalho e programas de gestão, além de melhores condições para atendimento das demandas da população.

Impactos da paralisação

A paralisação pode afetar a análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias, inclusive a “Operação Pente-Fino” do governo, que visa revisar benefícios concedidos). De acordo com o INSS, estão sendo estudadas medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada.

O instituto diz que mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Além disso, a Central de Atendimento 135 funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. O INSS também avaliou que não há como relacionar a greve iniciada com os efeitos da checagem de benefícios que começará em agosto.

O INSS afirma que, até o momento, “não tem informação de agência fechada em relação ao atendimento ao segurado” e segue com todos os canais remotos em funcionamento​.

Serviços

O INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pela plataforma Meu INSS , disponível para download em celulares com conexão com a internet e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem usar esses meios.

Ainda assim, a paralisação pode afetar os processos de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial e análise de recursos e revisões. A mobilização não atinge a perícia médica.

(Com informações, CUT – Central Única dos Trabalhadores)



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Mercado de luxo atrai público goiano

Lojas de marcas internacionais têm fomentado o mercado de luxo de Goiânia. Relógios, joias, acessórios e veículos importados chegam a custar mais de R$ 4 milhões. De acordo com lojistas, clientes são do Centro-oeste e do Norte do país.

“O céu é o limite, porque existe uma infinidade de possibilidades de configurações de um carro. Também existe carros especiais que podem chegar a R$ 4 milhões”, afirmou Roberto Cury.

Porsche 911 S/T – Veículo pode chegar a R$ 4 milhões, de acordo com a personalização — Foto: Divulgação / Porsche

Diretor de lojas que vendem seis marcas internacionais, como Rolex e Monblanc, Flávio Lima contou que há fila de espera pelos produtos. Os relógios estão entre os itens mais desejados, e a espera pode ultrapassar os quatro anos.

“Algumas canetas de edições limitadas costumam chegar na loja já vendidas e nem vão para a vitrine”, relatou.

De acordo com Flávio, as canetas custam a partir de R$ 6 mil e podem chegar a R$ 100 mil.

Flávio Lima explicou que o público que procura peças de luxo busca mais do que um produto funcional.

“São pessoas que buscam um posicionamento profissional ou social, pessoas que tem paixão pelas peças e que tem prazer em colecionar”, afirmou o diretor.

Loja de artigos de luxo em Goiânia — Foto: Divulgação / Danglar

O diretor informou ainda que, apesar de a maioria de seus clientes serem de Goiânia, vem crescendo o número de pessoas de outros estados do Centro-oeste e do Norte que fazem compras na capital.

“Muita gente deixa de ir a São Paulo porque hoje aqui já tem tudo que tem lá”, avaliou Flávio Lima.

Lima disse ainda que o mercado está aquecido em Goiânia e que a tendência é continuar crescendo. “Esse ano, já vendemos 31% a mais do que no mesmo período do ano passado”, afirmou.

Um exemplo do aquecimento do mercado de imóveis de luxo é o caso de um edifício residencial que fica em frete ao Parque Vaca Brava, lançado no início do ano.

“O preço de venda deste lançamento foi acima de R$ 17,5 mil o metro quadrado, e os apartamentos foram todos vendidos em menos de 30 dias”, disse Felipe Melazzo, presidente da Ademi.

Com unidades de até 740 m², os apartamentos podem custar em torno de R$ 12 milhões.

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