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2 de julho de 2025
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A tradicional Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), é um momento de mobilização para todos os prefeitos do país, especialmente para Goiás, que este ano mandou centenas de representantes para defender influenciar o Governo federal e o Congresso na aprovação de pautas prioritárias aos municípios.

Para falar sobre a mobilização dos prefeitos goianos no evento, realizado de 19 a 22 de maio no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), com participação de mais de 12 mil gestores de todo o país, o PORTAL NG entrevistou o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), José Délio Júnior (UB), prefeito de Hidrolândia, e o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Paulo Vitor Avelar (UB), prefeito de Jaraguá.

“Entendo que o Governo Federal precisa se sensibilizar com a causa porque os municípios estão passando por momentos difíceis”, afirma Zé Délio, destacando que há tanto pautas positivas quanto negativas em tramitação no Congresso Nacional e que é preciso mobilização para apoiar ou barrar as que impactam diretamente os entes locais.

Na condição de presidente da AGM, José Délio afirma que tem buscado reforçar a união entre os prefeitos goianos para fortalecer a presença do estado nos debates nacionais. Segundo ele, essa articulação tem ocorrido também em parceria com a Federação Goiana de Municípios (FGM).

“A gente tem trabalhado para que os prefeitos sejam mais próximos, mais unidos, até mesmo em parceria com a FGM, para que a gente possa criar um vínculo nos debates nacionais que foram propostos nos últimos anos”, explica.

Entre os temas mais relevantes debatidos durante a Marcha, o prefeito de Hidrolândia cita a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66, que trata de precatórios e da correção de dívidas, além da inclusão dos municípios na reforma previdenciária.

“Um dos temas mais debatidos da Marcha é a PEC 66/23, que visa facilitar a renegociação de dívidas previdenciárias e precatórios dos municípios com a União, além da questão da reforma previdenciária, para que se estenda também aos municípios a reforma geral”, pontua.

Para José Délio, um dos objetivos concretos é garantir mais recursos para os municípios, como o acréscimo de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de março. Segundo ele, isso pode garantir mais robustez financeira para atender à população.

“Estamos torcendo para que dê certo esse novo 1,5% em março, para que os municípios possam estar mais robustos e com condições reais de entregar”, afirma.

Sobre a troca de experiências proporcionada pelo evento, o prefeito ressalta a importância de replicar boas práticas e destacou o papel da AGM em estreitar o relacionamento com os municípios.

“A Marcha é um ponto de entrega, de experiências e de informações e a gente quer também transformar a AGM cada vez mais próxima dos municípios”, diz.

Ele conclui reforçando o compromisso da entidade com os gestores locais: “Queremos que no futuro cada prefeito saia com a sensação de dever cumprido”.

Principal objetivo é fortalecer a autonomia e garantir mais recursos’

O presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Paulo Vitor Avelar (UB), prefeito de Jaraguá, aposta na força da união dos prefeitos goianos como instrumento de pressão para garantir avanços nas pautas municipalistas durante a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

“Acho que os prefeitos nunca estiveram tão unidos”, afirmou Avelar, destacando que o evento reúne cerca de 4.200 municípios representados, com quase 13 mil participantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários.

“Tivemos a participação de todos os ministros, o presidente, governadores. Estão sendo debates importantíssimos de leis que vão atingir diretamente os municípios”, diz.

Presidente da FGM conversou com lideranças políticas nacionais durante evento em Brasíia

Segundo o presidente da FGM, o principal objetivo da Marcha é fortalecer a autonomia dos municípios e garantir mais recursos para que os prefeitos possam atender às demandas locais. Ele criticou a centralização de recursos em Brasília e defendeu uma revisão do pacto federativo.

“Estamos aqui com mais de 100 prefeitos de Goiás participando das temáticas, das manifestações, cobrando dos deputados uma mudança nesse pacto federativo que dê mais autonomia aos municípios e menos para Brasília, porque as pessoas moram nos municípios”, pontua.

Durante o evento, a FGM promoveu articulações com a bancada federal goiana, em encontros considerados produtivos por Avelar. O objetivo foi sensibilizar os parlamentares sobre as pautas prioritárias que tramitam no Congresso Nacional.

“Fizemos o encontro dos prefeitos com a bancada federal e os senadores goianos, debatemos. Foi muito positivo. Mostramos a realidade, colocamos as pautas prioritárias da Marcha. Recebemos o apoio de todos os deputados e senadores”, relata.

Ao comentar sobre os pleitos específicos de Jaraguá, Paulo Vitor Avelar ressaltou que a Marcha não tem caráter individual, mas sim coletivo, com foco nos desafios comuns enfrentados por todas as cidades brasileiras.

“Aqui não se decide a situação de um ou outro município. É um trabalho visando o coletivo. Minha cidade Jaraguá tem os mesmos problemas dos outros: precatório, previdência, impacto da reforma tributária, impacto da mudança na cobrança do Imposto de Renda”, explica.

Além da atuação política, a FGM também tem oferecido apoio técnico aos prefeitos durante a Marcha, com o objetivo de qualificar o debate sobre governança municipal e preparar os gestores para os impactos das mudanças legislativas.

“Estamos aqui com uma equipe de quase 20 pessoas ajudando, assessorando, colocando as fontes do Governo federal, da CNM. Está sendo muito positivo até para instruir, pois muitos prefeitos não sabem nem o impacto que essas leis vão levar diretamente para seus cofres de imediato”, afirma.

Para Avelar, a Marcha representa uma oportunidade concreta de fortalecer o municipalismo e promover uma gestão mais eficiente e autônoma. Ele reforçou que a união dos prefeitos goianos tem sido essencial para que as demandas do estado ganhem espaço nas decisões nacionais.

A XXVI Marcha segue até quinta-feira (22), com uma intensa programação de painéis, encontros e audiências que buscam avançar em temas como o aumento de repasses federais, reforma previdenciária, distribuição de receitas e autonomia administrativa dos municípios.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Receita Federal recebeu 3.414.843 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025 apenas na primeira semana de entrega, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24). O número representa 7,4% do total esperado para este ano, que é de 46,2 milhões de declarações – um crescimento de quase 7% em relação ao total de 2024, quando foram registradas 43,2 milhões.

O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda 2025 começou no dia 17 de março e vai até as 23h59 do dia 30 de maio. O programa gerador da declaração já está disponível desde o dia 13 no site oficial da Receita Federal e também por meio do aplicativo Meu Imposto de Renda.

Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda 2025?

Estão obrigadas a apresentar a declaração do IRPF 2025 as pessoas físicas que, em 2024:
✅ Tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888;
✅ Obtiveram receita bruta da atividade rural superior a R$ 169.440;
✅ Possuíam bens e direitos acima de R$ 800 mil até 31 de dezembro de 2024 (segundo critérios adicionais da Receita);
✅ Realizaram operações em bolsa de valores ou tiveram ganho de capital na alienação de bens.

Já os contribuintes que receberam até dois salários mínimos por mês em 2024 estão dispensados da declaração, desde que não se enquadrem em outras exigências legais.

Receita Federal prevê aumento no número de declarações

A expectativa da Receita é de novo recorde de declarações entregues, o que pode ser reflexo de:
📌 Aumento da formalização do trabalho;
📌 Expansão da atividade rural e empresarial;
📌 Mais contribuintes optando por restituição via Pix e declaração pré-preenchida.

A Receita recomenda que os contribuintes não deixem para última hora e orienta que utilizem o modelo pré-preenchido, que facilita o processo e reduz o risco de erros que podem levar à malha fina.

Autor # Gil Campos


O vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos (Podemos), está decidido a retornar à Câmara dos Deputados. Ele já foi eleito cinco vezes seguidamente deputado federal, sendo quatro vezes pelo PSDB e uma pelo partido Republicanos, entre 2003 e 2023. Em 2022, filiado ao Republicanos, disputou o cargo de vice-governador na chapa encabeçada por Gustavo Mendanha, antes de se eleger vice-prefeito de Aparecida, em 2024, já como integrante do partido Podemos.

Apesar de não declarar abertamente, o político não esconde aos mais próximos o desejo de retornar ao Congresso Nacional. Campos é pastor evangélico e delegado de polícia aposentado. Ele tem forte ligação com a Igreja Assembleia de Deus Ministério Campinas, liderada pelo bispo Oides do Carmo. Mas para concretizar o plano deve enfrentar alguns desafios na corrida eleitoral.

Dentro do Podemos, partido ao qual está filiado, João Campos terá como principal desafio a disputa interna com o deputado federal Glaustin da Fokus, presidente estadual da legenda. A composição da chapa e a definição das candidaturas serão pontos decisivos para a viabilidade do seu projeto eleitoral. Isso porque a eleição de deputado federal é proporcional, isto é, elege-se os mais bem votados do partido. Portanto a legenda terá de conseguir votos para eleger ao menos dois deputados, caso a chapa contenha Glaustin e Campos.

Por outro lado, João Campos tem um trunfo importante: sua influência política em Aparecida de Goiânia, que já era considerável. Agora, como vice-prefeito e aliado da gestão municipal, ele deve contar com a estrutura do prefeito Leandro Vilela (MDB) para fortalecer sua base eleitoral. Além disso, pode beliscar apoio de lideranças que estavam com o deputado federal Professor Alcides, que saiu enfraquecido das eleições de 2024 após ser derrotado na disputa pela prefeitura.

Com trânsito tanto no meio evangélico quanto na política tradicional, João Campos se movimenta para consolidar sua candidatura e garantir apoio suficiente para voltar à Câmara Federal. As próximas articulações dentro do Podemos e a construção de alianças em Aparecida de Goiânia serão, portanto, determinantes para o sucesso de sua empreitada em 2026.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Prefeitura de Goiânia recebeu mais R$ 30 milhões em verbas suplementares do Governo Federal para aplicar na saúde. Os recursos, articulados pelo senador Jorge Kajuru (PSB), vão ser usados para para despesas de custeio, incluindo o pagamento de maternidades, hospitais e outros pequenos fornecedores da Secretaria Municipal de Saúde.

Ao anunciar a vinda do dinheiro nesta sexta-feira (21/2), o prefeito da capital, Sandro Mabel (UB), explicou que verba servirá para enfrentar o estado de calamidade pública da rede de assistência do município.

Ele destacou que o dinheiro servirá para quitar dívidas de diversos fornecedores menores e para a manutenção das unidades de saúde, reforçando a importância do repasse para a cidade.

“É um dinheiro muito importante para nós”, sublinhou.

Mabel agradeceu ao senador pelo empenho em direcionar recursos à saúde de Goiânia, ressaltando a relevância do apoio parlamentar. Lembrou que esse é o segundo repasse de R$ 30 milhões intermediado pelo senador, totalizando R$ 60 milhões destinados à área nos primeiros dois meses do novo Governo.

Por fim, o prefeito afirmou que tem apresentado diversos projetos e demandas ao senador e confia no apoio contínuo durante o mandato.

“Tenho certeza de que o senador Kajuru, com esses projetos em mãos, nos ajudará muito nos próximos anos”, concluiu.

O que o Mabel precisar, vai contar comigo’

Kajuru afirmou que voltará a destinar regularmente emendas parlamentares para Goiânia, pois confia na correta aplicação dos recursos do Governo federal. Ele relembrou seu desânimo na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz, “porque o dinheiro sumia”.

“Eu exigia a prestação de contas, e ela não aparecia”, disse.

O senador destacou que já enviou, na gestão de Cruz, recursos para a Maternidade Célia Câmara e outros hospitais com o intuito de custear a saúde, mas não obteve o retorno esperado.

Sobre essa situação, Kajuru afirmou que, mesmo com recursos do Governo federal, para custeio da saúde e a situação só piorava na saúde da capital.

Senador Jorge Kajuru: “O dinheiro sumia, eu exigia a prestação de contas e ela não aparecia”

“Em agosto, consegui um empréstimo com o presidente Lula, de R$ 700 milhões, e veio a metade. O que aconteceu? Desviaram R$ 350 milhões. Com isso, o restante está travado em Brasília”, acrescentou, ao se comprometer em pedir ao presidente Lula o destravamento dos R$ 350 milhões restantes do empréstimo concedido ao município no fim do ano passado.

“Ele [Lula] conhece o Mabel, foram deputados na mesma época, ele sabe que o Mabel não vai desviar o dinheiro, que não haverá corrupção e que esses R$ 350 milhões serão investidos exatamente na saúde, no diabetes, no autismo, nas cirurgias de catarata e nas doenças raras.”

Por fim, Kajuru concluiu afirmando que, até 2027, ainda destinará emendas para a capital goiana, “porque o prefeito Sandro Mabel merece”, pelo trabalho que vem realizando.

Vejo ele de madrugada fazendo aquilo que eu fazia quando fui candidato a vereador em 2016, até na noite de Natal e de réveillon. Então, em homenagem a um prefeito que ama Goiânia e quer fazer história na sua gestão, eu não posso negar nada a ele. O que ele (Mabel) precisar, vai contar comigo.

Maior parte da verba vai para manter maternidades

O secretário de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizzer, afirmou que a chegada dos R$ 30 milhões representa um alívio para a rede de assistência do município e ajudará a superar os desafios neste início de gestão.

Pellizzer explicou que havia grande preocupação com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach), responsável pela administração das três maternidades municipais, e com as instituições filantrópicas, com as quais a prefeitura acumulava dívidas significativas do ano passado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os R$ 30 milhões serão distribuídos da seguinte forma: R$ 13 milhões para a Fundach; R$ 8,5 milhões para o pagamento de entidades filantrópicas – como a Santa Casa de Misericórdia, a Fundação Banco de Olhos e a Associação de Combate ao Câncer de Goiás; R$ 3,5 milhões para complementar os valores pagos a hospitais que oferecem leitos de UTI; e R$ 5 milhões para fornecedores de medicamentos, insumos e prestadores de serviços de saúde, limpeza e nutrição.

“Sabemos que as instituições filantrópicas não têm de onde tirar recursos além dos repasses da prefeitura e de outros apoiadores. Por isso, a dívida com elas impactava diretamente a qualidade assistencial oferecida. Tanto que esses dois grupos foram prioritários no repasse do dinheiro”, justificou Pellizzer.

O secretário, destacou, por fim, que mesmo diante de uma situação complexa e delicada, o compromisso com o pagamento aos fornecedores permanece. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem realizado uma força-tarefa para renegociar dívidas e revisar os valores de contratos e convênios. Os pagamentos serão efetuados conforme a disponibilidade de recursos, garantiu o secretário municipal de Saúde.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Eleito vereador em Goiânia em outubro com expressivos 6.308 votos, Lucas Vergílio (MDB) já decidiu que vai disputar, em 2026, uma das 17 cadeiras de Goiás na Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo parlamentar, que já foi deputado federal por dois mandatos, entre 2015 e 2023.

“Penso sim, em 2026, me candidatar novamente a deputado federal. Acredito que tenho muito a ser feito pelo estado”, disse o vereador ao repórter Vinícius Portugal, do PORTAL NG.

Lucas, que é filho do também ex-deputado federal Armando Vergílio, enumera alguns motivos que o levaram a, desde já, estar decidido a buscar o retorno ao Congresso Nacional. E explica, por que, mesmo com uma boa votação, não conseguiu eleger-se em 2022.

“Por ter sido eleito o deputado federal mais jovem da história do estado de Goiás, ter tido oito anos lá na Câmara, apesar de ter tido 76.283 mil votos na eleição passada [2022], ter sido o mais votado em mais de 35 cidades do estado de Goiás, não fui eleito devido ao partido, ao quociente eleitoral, à regra que, às vezes, é um pouco injusta”, diz.

Votação superior a 4 concorrentes eleitos deputados

A votação de Lucas Vergílio em 2022 foi superior à de quatro deputados federais que conseguiram se eleger. Ele à época era filiado ao partido Solidariedade e foi o mais bem votado da legenda, que, todavia, não conseguiu votação suficiente eleger nenhum deputado federal.

Além disso, afirma o vereador, 2026 será uma eleição particularmente diferenciada para o estado de Goiás.

“Vamos ter um momento único, quando nosso governador Ronaldo Caiado vai ser candidato a presidente da República, o Daniel [Vilela] assumindo o governo, candidato à reeleição, e eu não posso faltar com o meu grupo político, o grupo que eu acredito que é o melhor para o estado e para o nosso país, que é o nosso governador Ronaldo Caiado”, pontua.

“Então, da mesma forma que coloquei meu nome à disposição para ser vereador, para ajudar Goiânia a resolver essas demandas, que tanto necessita, que tanto precisa, não fugi dessa responsabilidade, e não vou fugir também em 2026 dessa responsabilidade”, finaliza.



Autor Manoel Messias Rodrigues


A Receita Federal começou a exigir, a partir do dia 1º de janeiro de 2025, o envio semestral de informações sobre operações financeiras realizadas por contribuintes. A nova regra está prevista na Instrução Normativa 2.219/2024 e inclui transações com cartões de crédito e pagamentos por meio de plataformas digitais, como o Pix.

De acordo com nota divulgada pela Receita Federal, a mudança visa aprimorar o controle e a fiscalização das transações financeiras, ampliando a transparência e contribuindo para o combate à evasão fiscal.

“[As medidas] reforçam os compromissos internacionais do Brasil, contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, destacou o órgão.

A norma atualiza as regras de envio de informações por meio do sistema e-Financeira, que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Além dos bancos e cooperativas de crédito, que já eram obrigados a enviar informações sobre movimentações financeiras, a obrigatoriedade agora se estende a operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.

Essas instituições deverão informar movimentações mensais superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Entre as instituições afetadas estão aplicativos e plataformas de pagamento, bancos digitais e grandes varejistas que oferecem serviços financeiros.

As informações deverão ser enviadas à Receita Federal de forma semestral: até o último dia útil de agosto, contendo os dados do primeiro semestre do ano em curso, e até o último dia útil de fevereiro, com as informações relativas ao segundo semestre do ano anterior.

Com isso, os primeiros relatórios, referentes ao primeiro semestre de 2025, serão entregues até agosto, abrangendo pagamentos via Pix e cartões de crédito que ultrapassem os valores estipulados.

O e-Financeira é uma plataforma eletrônica que coleta informações sobre operações financeiras, incluindo dados de cadastro, abertura e fechamento de contas, movimentações financeiras e previdência privada. A Receita utiliza essas informações para cruzar dados e identificar possíveis inconsistências nas declarações fiscais.

A nova obrigatoriedade também atende a compromissos internacionais firmados pelo Brasil, promovendo a harmonização das normas de fiscalização financeira com padrões globais. A Receita Federal espera que a medida contribua para aumentar a arrecadação e garantir uma maior justiça tributária.

Autor Agatha Castro


Projeto é realizado pelo Ministério das Cidades, em parceria com os Correios; proposta teve início no último sábado, em São Paulo

O governo federal iniciou em São Paulo um projeto piloto para levar a formalização de endereço às favelas e periferias. Desde o último sábado (21.set.2024), a Caravana das Periferias, do Ministério das Cidades, está percorrendo locais na capital paulista que servirão como projetos-piloto da ação CEP para Todos.

O Código de Endereçamento Postal, ou CEP, possibilita aos cidadão acesso a uma série de direitos, como o cadastramento em serviços públicos de saúde e educação. O 1º local a receber a ação do governo federal foi o território do Bananal, no bairro Jardim Ângela, zona Sul de São Paulo.

O projeto é realizado pela Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, em parceria com os Correios. “O endereço, mais do que uma referência geográfica, é uma chave para a inclusão social, que permite o cadastro das pessoas em serviços públicos, além de ser crucial em situações de emergência”, declarou o secretário Guilherme Simões, responsável pelo órgão.

De acordo com o Ministério das Cidades, a falta do CEP em bairros periféricos dificulta a coleta de dados em levantamentos como o Censo Demográfico feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que impacta na destinação de políticas e investimentos públicos para favelas e assentamentos informais.

“Um endereço é condição básica de cidadania; é necessário para abrir cadastro em um site ou loja, ou para matricular um filho na escola, por exemplo. Sem endereço, a sociedade não nos reconhece como cidadãos, nem nos oferece acesso a uma infinidade de serviços”, disse o presidente dos Correios, Fabiano dos Santos.

No 1º estágio do projeto, 72 ruas de 5 territórios da periferia de São Paulo serão contempladas com a formalização do CEP.


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·


Lídia Quinan morre em Goiânia — Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Lídia Quinan, ex-primeira dama de Goiás e ex-deputada federal, morreu neste sábado (29), aos 86 anos, em Goiânia. Lídia estava internada no Hospital Israelita Albert Einstein tratando uma inflamação na vesícula.

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu seu mandato na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2003. Ela também atuou no setor empresarial, como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia, além de ter sido membro do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg).

O corpo dela foi velado no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Em nota, o governador Ronaldo Caiado lamentou a perda – leia nota na íntegra abaixo.

Nota do governador Ronaldo Caiado:

Com imensa tristeza, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da ex-deputada federal Lídia Quinan, ocorrida na madrugada deste sábado (29).

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu mandato entre 1995 e 2003 na Câmara dos Deputados, com atuação de destaque em diversas comissões da Casa.

Além da vida política, Lídia Quinan desenvolveu atividades empresariais como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia. Foi membro também do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial (Acieg).

Neste momento de dor, rogamos a Deus por consolo aos familiares. Que o legado de força, determinação e amor conforte o coração de todos. Deixamos nossos sinceros sentimentos.

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#Luto | Morreu neste sábado (29/06), a ex-primeira-dama de Goiás e ex-deputada federal, empresária Lídia Quinan. Tinha 86 anos e era viúva do ex-governador Onofre Quinan, que comandou o Estado entre 1986 e 1987. Lídia Quinan estava internada havia um mês, por problemas na vesícula e não resistiu às complicações após cirurgia.

Lídia Quinan nasceu em Campinas, São Paulo, em 1937. Chegou à Goiás, em 1955 e logo depois se formou na Escola de Enfermagem Florence Nightingale, em Anápolis. Foi filiada ao MDB, partido que foi eleita deputada federal, sendo a mais votada em 1994 e reeleita em 1998.

Políticos lamentaram a morte de Lídia Quinan. O governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado divulgam nota conjunta, lembrando também que a política exerceu atividades empresariais no Grupo Onogás e Onocrédito S/A.

NOTA DE PESAR DO GOVERNADOR RONALDO CAIADO:

Com imensa tristeza, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da ex-deputada federal Lídia Quinan, ocorrida na madrugada deste sábado (29).

Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia exerceu mandato entre 1995 e 2003 na Câmara dos Deputados, com atuação de destaque em diversas comissões da Casa.

Além da vida política, Lídia Quinan desenvolveu atividades empresariais como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito S.A., em Goiânia. Foi membro também do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial (Acieg).

Neste momento de dor, rogamos a Deus por consolo aos familiares. Que o legado de força, determinação e amor conforte o coração de todos. Deixamos nossos sinceros sentimentos.

Ronaldo Caiado
Governador de Goiás

Fonte: Jornal Opção

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A Polícia Rodoviária Federal em parceria com a PMAL e o DMTT realizará a Operação de escolta para as comitivas participantes da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, o fórum parlamentar do G20, que acontecerá nos dias 01 e 02 de julho em Maceió/AL.

Com o lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, as mulheres parlamentares das nações integrantes do G20 e dos países convidados irão debater os temas prioritários deste ano: mudança do clima e desenvolvimento sustentável; inclusão social e combate à fome e à pobreza; e reforma das instituições globais. O encontro será uma oportunidade para ampliar a participação das parlamentares em discussões que estão no centro das atenções mundiais.

Mais de 200 autoridades nacionais e internacionais foram convidadas para a reunião das mulheres parlamentares. A programação contará com sessões de trabalho sobre o papel das mulheres na justiça climática e na sustentabilidade ambiental; iniciativas para incremento da participação política das mulheres e o fortalecimento da democracia; e a promoção da igualdade de gênero, autonomia econômica das mulheres e superação do racismo.

A operação tem como objetivos organizar, preparar e executar escolta com batedores de autoridades e dignitários, garantindo os deslocamentos e a presença dos participantes no evento.



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