Em entrevista ao podcast Bate-papo NG, o ex-prefeito de Goianésia Leonardo Menezes (Podemos), conhecido como Leozão, detalhou os principais feitos de sua gestão e projetou seus planos futuros na vida pública. Com 48 anos, empresário e graduado em gestão pública, Menezes trouxe para a administração municipal sua experiência no setor produtivo.
Um dos marcos mais destacados de seu mandato (2021 a 2024) foi a resolução de um grave problema de infraestrutura energética que impedia o crescimento da cidade. Ele relatou que, ao assumir, a cidade não tinha mais carga para novos empreendimentos ou conjuntos habitacionais. A solução veio com uma nova linha de transmissão, um projeto de R$ 30 milhões conseguido em menos de um ano com apoio do deputado federal José Nelto (União).
Menezes foi enfático ao descrever a situação crítica, na época: “Goianésia hoje está na UTI sobrevivendo por aparelho, pronto para desligar os aparelhos e morrer. Porque se é uma cidade que não tem energia, que é infraestrutura básica, as empresas não vão… começa a morrer”.
Leonardo Menezes durante entrevista a Vinícius Portugal: Região Norte de Goiás precisa ter um representante em Brasília
Além da energia, Menezes citou a atração de grandes investimentos privados, como os frigoríficos Regra e Fricó, que juntos devem gerar mais de 600 empregos diretos. Ele também destacou a construção de centenas de casas populares em parceria com os governos federal e estadual e a reforma e construção de escolas, que elevaram a qualidade da educação municipal.
O ex-prefeito também abordou a conturbada situação do hospital municipal, uma obra herdada da gestão anterior que foi totalmente reformulada e equipada por sua administração. Ele criticou o atual prefeito, Renato de Castro (União), por ignorar o processo de transição e por, segundo ele, desmontar a estrutura que foi deixada pronta para funcionar.
Sobre seu futuro, Menezes sinalizou firmemente sua pré-candidatura a deputado federal em 2026 pelo Podemos. Ele justificou a escolha pela legenda e pelo cargo com a necessidade de ter um representante da região norte de Goiás em Brasília, afirmando que o poder central é onde estão os recursos para os municípios.
“É onde tá as emendas, é onde tá o dinheiro que ajuda a cidade. Então eu acho importante ter um representante federal do município e região do norte lá na Câmara Federal”, explicou.
A entrevista completa, repleta de detalhes sobre sua trajetória, a defesa de uma gestão municipalista e seus projetos para o estado, está disponível na íntegra no canal do YouTube do Portal Notícias Goiás. Não perca!
A auditora Sônia Accioli afirmou nesta 3ª feira (16.set) que o Fisco tem integrado novas tecnologias para fiscalizar operações digitalizadas
A Receita Federal identificou esquemas de sonegação que somam R$ 11 bilhões. A descoberta foi feita com o uso de IA (inteligência artificial). A informação foi divulgada pela auditora Sônia Accioli, que participou do Seminário LIDE Segurança Pública nesta 3ª feira (16.set.2025) em São Paulo.
“A Receita Federal já identificou esquemas de sonegação que somam R$ 11 bilhões utilizando plataformas de inteligência artificial”, afirmou.
Segundo ela, a Receita tem integrado as novas tecnologias para fiscalizar operações digitalizadas. Accioli declarou que as autoridades já conseguem detectar transações suspeitas com criptomoedas, identificar redes complexas de empresas e, em alguns casos, antecipar irregularidades antes mesmo que cheguem a se tornar fraudes consolidadas.
“A inteligência artificial não serve apenas para punir, mas também para estimular a conformidade voluntária e evitar litígios”, disse.
No mesmo evento, Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública, anunciou a criação da Rede Ciber, sistema que conecta delegacias especializadas em crimes digitais em todo o Brasil. O Ministério da Justiça destinou R$ 50 milhões para assegurar que todas as unidades estaduais tenham acesso a softwares de extração de dados, como o Cellebrite.
“O crime avança quando não é esclarecido. A tecnologia é o caminho para dar respostas rápidas, integrar forças e impedir que organizações criminosas sigam financiando suas atividades no ambiente digital”, disse.
O presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Delegado Waldir, alertou, nesta segunda-feira (11/8), sobre informações enganosas, segundo ele divulgadas pelo Governo federal, sobre a CNH Social, programa que promete carteira de habilitação gratuita para pessoas de baixa renda. A Lei Federal 15.153/2025, que entra em vigor em 12 de agosto, permite usar recursos de multas para custear a formação de condutores, mas o Detran-GO aponta limitações não mencionadas na divulgação oficial.
“O governo federal leva o usuário a concluir que é fácil obter a CNH gratuita, bastando ter o CadÚnico. Não menciona que o programa depende da disponibilidade de recursos, que pode não cobrir todas as etapas nem atender à demanda real”, criticou Waldir.
Ele destacou que o processo envolve custos com centros de formação, médicos e psicólogos credenciados, além de serviços públicos remunerados. Segundo Waldir o programa CNH Social do Governo de Goiás está parado devido à adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal.
Estudos do Detran-GO indicam que a nova lei pode comprometer recursos atualmente usados em fiscalização e convênios com municípios.
“A lei, da forma como está, pode inviabilizar repasses em andamento, gerando sérios problemas operacionais”, afirmou o delegado, que também questionou a violação do pacto federativo.
Delegado Waldir, presidente do Detran-GO: “Governo federal leva o usuário a concluir que é fácil obter a CNH gratuita, bastando ter o CadÚnico”
“A União não pode interferir na gestão estadual dos recursos de multas. Isso é estelionato eleitoral, passível de investigação criminal”, frisa.
O Ministério das Mulheres afirma que o programa cobrirá todas as etapas da habilitação para beneficiários do CadÚnico com renda de até R$ 706 por pessoa. Porém, o Detran-GO ressalta que a execução depende da regulamentação estadual, com critérios ainda não definidos.
“Cabe aos Detrans decidir sobre a alocação dos recursos”, reconhece o governo federal, em contradição com sua própria divulgação inicial.
‘Estão induzindo os cidadãos ao erro’
A Associação Nacional dos Detrans (AND) solicitou esclarecimentos à Secretaria de Comunicação Social da Presidência sobre postagens que afirmam que os Detrans garantiriam gratuidade irrestrita na obtenção da CNH para cadastrados no CadÚnico.
“Quem regulamenta programas como a CNH Social são os Estados, através de legislações específicas que estabelecem critérios próprios”, afirmou o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir.
Ele criticou a divulgação federal por criar expectativas irreais sobre a implementação nacional a partir de 12 de agosto.
Waldir apontou que a lei atual não prevê repasses federais necessários para custear o programa.
“A solução seria a União destinar parte dos valores de multas que recebe”, sugeriu, destacando que a falta de regulamentação sobre repasses municipais também inviabiliza a execução.
O presidente alertou que a “divulgação irresponsável” gerará demanda não atendida nos Detrans e frustração na população.
“Estão induzindo os cidadãos ao erro com informações falsas sobre a abrangência do programa”, concluiu.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), expressou mais uma vez sua insatisfação com as ações do governo federal para minimizar os impactos decorrentes da tarifação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. A declaração foi feita nesta quinta-feira (7/8), durante reunião com governadores de outros oito estados, em Brasília.
“Durante todo esse tempo, nós governadores procuramos saídas alternativas para tentar minimizar essa crise”, enfatizou Caiado, ao lembrar que, diferente de Goiás, o governo federal ainda não anunciou medidas de auxílio aos setores afetados.
Ele demonstrou indignação diante do que classifica como “inércia” do presidente da República aos fatos. Lula tem evitado contato com Trump, acusando o comportamento do americano de “chantagem inaceitável” e afirmando que só fará ligação quando sentir que o presidente dos EUA está disposto ao diálogo. O impasse nas relações se agravou após as tarifas comerciais ganharem contornos políticos. Trump vincula a tarifação extra ao Brasil com suposta perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Isso é algo que mostra a total insensatez de um presidente que, ao invés de se preocupar com a economia do país, com o emprego, com as empresas e investimentos internacionais, quer é antecipar o processo eleitoral. É isso que nos causa indignação”, disse o governador goiano.
Segundo Caiado, os governadores não foram consultados por Lula e estão sendo diretamente impactados pelas tarifas.
“Nós queremos é ampliar o mercado e não conviver com alguém que se acha no direito de fechar o Brasil e penalizar o setor produtivo nacional. Isso é inadmissível neste momento”, sublinhou.
O encontro foi proposto pelo governador Mauro Mendes (UB), de Mato Grosso, que destacou a importância de reunir gestores estaduais que concetram grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“O que nos une é a preocupação, que eu sei que permeia grande parte desse país, com as consequências dessa crise institucional com os Estados Unidos”, disse.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrou que os EUA é parceiro histórico e um grande investidor estrangeiro direto do Brasil.
“Vamos cobrar energia do governo federal nas negociações, que precisam ser efetivas”, comentou. A reunião teve ainda as participações dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e Wilson Lima (UB).
Medidas emergenciais para empresas goianas
Assim que ocorreu o anúncio do tarifaço, Caiado retornou imediatamente a Goiás, interrompendo uma agenda internacional para coordenar pessoalmente as ações de resposta aos impactos na economia estadual. Desde então, vem trabalhando com sua equipe para mapear os setores mais afetados e desenvolver medidas que preservem empregos e a atividade econômica local.
Em paralelo, mantém contato direto com representantes da Embaixada Americana no Brasil, buscando negociar a exclusão de produtos estratégicos para as exportações goianas da lista de itens taxados.
Caiado anuncia criação do Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, operado através da B3 em São Paulo
Goiás foi o primeiro estado a implementar medidas concretas de enfrentamento às tarifas. No dia 5 de agosto, Caiado anunciou a criação do Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, operado através da B3 em São Paulo. O programa oferece uma linha de crédito de R$ 800 milhões, com juros fixos de 10% ao ano, taxa inferior a opções federais subsidiadas. Metade dos recursos virá de créditos de ICMS de empresas exportadoras locais, enquanto a outra metade será captada no mercado financeiro.
O governo estadual também disponibilizou recursos do Fundo de Estabilização Econômica, reserva estratégica para crises, e do Fundo de Equalização para o Empreendedor, criado durante a pandemia para subsidiar operações de crédito.
Para garantir acompanhamento permanente da situação, foi formado um comitê que mantém diálogo diário com representantes do setor empresarial, monitorando os efeitos das tarifas e ajustando as medidas conforme a evolução do cenário econômico.
“Eu já tomei as minhas medidas e fiz minha parte. Agora estou aguardando as do Lula”, concluiu Caiado.
A tradicional Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), é um momento de mobilização para todos os prefeitos do país, especialmente para Goiás, que este ano mandou centenas de representantes para defender influenciar o Governo federal e o Congresso na aprovação de pautas prioritárias aos municípios.
Para falar sobre a mobilização dos prefeitos goianos no evento, realizado de 19 a 22 de maio no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), com participação de mais de 12 mil gestores de todo o país, o PORTAL NG entrevistou o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), José Délio Júnior (UB), prefeito de Hidrolândia, e o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Paulo Vitor Avelar (UB), prefeito de Jaraguá.
“Entendo que o Governo Federal precisa se sensibilizar com a causa porque os municípios estão passando por momentos difíceis”, afirma Zé Délio, destacando que há tanto pautas positivas quanto negativas em tramitação no Congresso Nacional e que é preciso mobilização para apoiar ou barrar as que impactam diretamente os entes locais.
Na condição de presidente da AGM, José Délio afirma que tem buscado reforçar a união entre os prefeitos goianos para fortalecer a presença do estado nos debates nacionais. Segundo ele, essa articulação tem ocorrido também em parceria com a Federação Goiana de Municípios (FGM).
“A gente tem trabalhado para que os prefeitos sejam mais próximos, mais unidos, até mesmo em parceria com a FGM, para que a gente possa criar um vínculo nos debates nacionais que foram propostos nos últimos anos”, explica.
Entre os temas mais relevantes debatidos durante a Marcha, o prefeito de Hidrolândia cita a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66, que trata de precatórios e da correção de dívidas, além da inclusão dos municípios na reforma previdenciária.
“Um dos temas mais debatidos da Marcha é a PEC 66/23, que visa facilitar a renegociação de dívidas previdenciárias e precatórios dos municípios com a União, além da questão da reforma previdenciária, para que se estenda também aos municípios a reforma geral”, pontua.
Para José Délio, um dos objetivos concretos é garantir mais recursos para os municípios, como o acréscimo de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de março. Segundo ele, isso pode garantir mais robustez financeira para atender à população.
“Estamos torcendo para que dê certo esse novo 1,5% em março, para que os municípios possam estar mais robustos e com condições reais de entregar”, afirma.
Sobre a troca de experiências proporcionada pelo evento, o prefeito ressalta a importância de replicar boas práticas e destacou o papel da AGM em estreitar o relacionamento com os municípios.
“A Marcha é um ponto de entrega, de experiências e de informações e a gente quer também transformar a AGM cada vez mais próxima dos municípios”, diz.
Ele conclui reforçando o compromisso da entidade com os gestores locais: “Queremos que no futuro cada prefeito saia com a sensação de dever cumprido”.
‘Principal objetivo é fortalecer a autonomia e garantir mais recursos’
O presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Paulo Vitor Avelar (UB), prefeito de Jaraguá, aposta na força da união dos prefeitos goianos como instrumento de pressão para garantir avanços nas pautas municipalistas durante a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
“Acho que os prefeitos nunca estiveram tão unidos”, afirmou Avelar, destacando que o evento reúne cerca de 4.200 municípios representados, com quase 13 mil participantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários.
“Tivemos a participação de todos os ministros, o presidente, governadores. Estão sendo debates importantíssimos de leis que vão atingir diretamente os municípios”, diz.
Presidente da FGM conversou com lideranças políticas nacionais durante evento em Brasíia
Segundo o presidente da FGM, o principal objetivo da Marcha é fortalecer a autonomia dos municípios e garantir mais recursos para que os prefeitos possam atender às demandas locais. Ele criticou a centralização de recursos em Brasília e defendeu uma revisão do pacto federativo.
“Estamos aqui com mais de 100 prefeitos de Goiás participando das temáticas, das manifestações, cobrando dos deputados uma mudança nesse pacto federativo que dê mais autonomia aos municípios e menos para Brasília, porque as pessoas moram nos municípios”, pontua.
Durante o evento, a FGM promoveu articulações com a bancada federal goiana, em encontros considerados produtivos por Avelar. O objetivo foi sensibilizar os parlamentares sobre as pautas prioritárias que tramitam no Congresso Nacional.
“Fizemos o encontro dos prefeitos com a bancada federal e os senadores goianos, debatemos. Foi muito positivo. Mostramos a realidade, colocamos as pautas prioritárias da Marcha. Recebemos o apoio de todos os deputados e senadores”, relata.
Ao comentar sobre os pleitos específicos de Jaraguá, Paulo Vitor Avelar ressaltou que a Marcha não tem caráter individual, mas sim coletivo, com foco nos desafios comuns enfrentados por todas as cidades brasileiras.
“Aqui não se decide a situação de um ou outro município. É um trabalho visando o coletivo. Minha cidade Jaraguá tem os mesmos problemas dos outros: precatório, previdência, impacto da reforma tributária, impacto da mudança na cobrança do Imposto de Renda”, explica.
Além da atuação política, a FGM também tem oferecido apoio técnico aos prefeitos durante a Marcha, com o objetivo de qualificar o debate sobre governança municipal e preparar os gestores para os impactos das mudanças legislativas.
“Estamos aqui com uma equipe de quase 20 pessoas ajudando, assessorando, colocando as fontes do Governo federal, da CNM. Está sendo muito positivo até para instruir, pois muitos prefeitos não sabem nem o impacto que essas leis vão levar diretamente para seus cofres de imediato”, afirma.
Para Avelar, a Marcha representa uma oportunidade concreta de fortalecer o municipalismo e promover uma gestão mais eficiente e autônoma. Ele reforçou que a união dos prefeitos goianos tem sido essencial para que as demandas do estado ganhem espaço nas decisões nacionais.
A XXVI Marcha segue até quinta-feira (22), com uma intensa programação de painéis, encontros e audiências que buscam avançar em temas como o aumento de repasses federais, reforma previdenciária, distribuição de receitas e autonomia administrativa dos municípios.
A Receita Federal recebeu 3.414.843 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025 apenas na primeira semana de entrega, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24). O número representa 7,4% do total esperado para este ano, que é de 46,2 milhões de declarações – um crescimento de quase 7% em relação ao total de 2024, quando foram registradas 43,2 milhões.
O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda 2025 começou no dia 17 de março e vai até as 23h59 do dia 30 de maio. O programa gerador da declaração já está disponível desde o dia 13 no site oficial da Receita Federal e também por meio do aplicativo Meu Imposto de Renda.
Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda 2025?
Estão obrigadas a apresentar a declaração do IRPF 2025 as pessoas físicas que, em 2024: ✅ Tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888; ✅ Obtiveram receita bruta da atividade rural superior a R$ 169.440; ✅ Possuíam bens e direitos acima de R$ 800 mil até 31 de dezembro de 2024 (segundo critérios adicionais da Receita); ✅ Realizaram operações em bolsa de valores ou tiveram ganho de capital na alienação de bens.
Já os contribuintes que receberam até dois salários mínimos por mês em 2024 estão dispensados da declaração, desde que não se enquadrem em outras exigências legais.
Receita Federal prevê aumento no número de declarações
A expectativa da Receita é de novo recorde de declarações entregues, o que pode ser reflexo de: 📌 Aumento da formalização do trabalho; 📌 Expansão da atividade rural e empresarial; 📌 Mais contribuintes optando por restituição via Pix e declaração pré-preenchida.
A Receita recomenda que os contribuintes não deixem para última hora e orienta que utilizem o modelo pré-preenchido, que facilita o processo e reduz o risco de erros que podem levar à malha fina.
O vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos (Podemos), está decidido a retornar à Câmara dos Deputados. Ele já foi eleito cinco vezes seguidamente deputado federal, sendo quatro vezes pelo PSDB e uma pelo partido Republicanos, entre 2003 e 2023. Em 2022, filiado ao Republicanos, disputou o cargo de vice-governador na chapa encabeçada por Gustavo Mendanha, antes de se eleger vice-prefeito de Aparecida, em 2024, já como integrante do partido Podemos.
Apesar de não declarar abertamente, o político não esconde aos mais próximos o desejo de retornar ao Congresso Nacional. Campos é pastor evangélico e delegado de polícia aposentado. Ele tem forte ligação com a Igreja Assembleia de Deus Ministério Campinas, liderada pelo bispo Oides do Carmo. Mas para concretizar o plano deve enfrentar alguns desafios na corrida eleitoral.
Dentro do Podemos, partido ao qual está filiado, João Campos terá como principal desafio a disputa interna com o deputado federal Glaustin da Fokus, presidente estadual da legenda. A composição da chapa e a definição das candidaturas serão pontos decisivos para a viabilidade do seu projeto eleitoral. Isso porque a eleição de deputado federal é proporcional, isto é, elege-se os mais bem votados do partido. Portanto a legenda terá de conseguir votos para eleger ao menos dois deputados, caso a chapa contenha Glaustin e Campos.
Por outro lado, João Campos tem um trunfo importante: sua influência política em Aparecida de Goiânia, que já era considerável. Agora, como vice-prefeito e aliado da gestão municipal, ele deve contar com a estrutura do prefeito Leandro Vilela (MDB) para fortalecer sua base eleitoral. Além disso, pode beliscar apoio de lideranças que estavam com o deputado federal Professor Alcides, que saiu enfraquecido das eleições de 2024 após ser derrotado na disputa pela prefeitura.
Com trânsito tanto no meio evangélico quanto na política tradicional, João Campos se movimenta para consolidar sua candidatura e garantir apoio suficiente para voltar à Câmara Federal. As próximas articulações dentro do Podemos e a construção de alianças em Aparecida de Goiânia serão, portanto, determinantes para o sucesso de sua empreitada em 2026.
A Prefeitura de Goiânia recebeu mais R$ 30 milhões em verbas suplementares do Governo Federal para aplicar na saúde. Os recursos, articulados pelo senador Jorge Kajuru (PSB), vão ser usados para para despesas de custeio, incluindo o pagamento de maternidades, hospitais e outros pequenos fornecedores da Secretaria Municipal de Saúde.
Ao anunciar a vinda do dinheiro nesta sexta-feira (21/2), o prefeito da capital, Sandro Mabel (UB), explicou que verba servirá para enfrentar o estado de calamidade pública da rede de assistência do município.
Ele destacou que o dinheiro servirá para quitar dívidas de diversos fornecedores menores e para a manutenção das unidades de saúde, reforçando a importância do repasse para a cidade.
“É um dinheiro muito importante para nós”, sublinhou.
Mabel agradeceu ao senador pelo empenho em direcionar recursos à saúde de Goiânia, ressaltando a relevância do apoio parlamentar. Lembrou que esse é o segundo repasse de R$ 30 milhões intermediado pelo senador, totalizando R$ 60 milhões destinados à área nos primeiros dois meses do novo Governo.
Por fim, o prefeito afirmou que tem apresentado diversos projetos e demandas ao senador e confia no apoio contínuo durante o mandato.
“Tenho certeza de que o senador Kajuru, com esses projetos em mãos, nos ajudará muito nos próximos anos”, concluiu.
‘O que o Mabel precisar, vai contar comigo’
Kajuru afirmou que voltará a destinar regularmente emendas parlamentares para Goiânia, pois confia na correta aplicação dos recursos do Governo federal. Ele relembrou seu desânimo na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz, “porque o dinheiro sumia”.
“Eu exigia a prestação de contas, e ela não aparecia”, disse.
O senador destacou que já enviou, na gestão de Cruz, recursos para a Maternidade Célia Câmara e outros hospitais com o intuito de custear a saúde, mas não obteve o retorno esperado.
Sobre essa situação, Kajuru afirmou que, mesmo com recursos do Governo federal, para custeio da saúde e a situação só piorava na saúde da capital.
Senador Jorge Kajuru: “O dinheiro sumia, eu exigia a prestação de contas e ela não aparecia”
“Em agosto, consegui um empréstimo com o presidente Lula, de R$ 700 milhões, e veio a metade. O que aconteceu? Desviaram R$ 350 milhões. Com isso, o restante está travado em Brasília”, acrescentou, ao se comprometer em pedir ao presidente Lula o destravamento dos R$ 350 milhões restantes do empréstimo concedido ao município no fim do ano passado.
“Ele [Lula] conhece o Mabel, foram deputados na mesma época, ele sabe que o Mabel não vai desviar o dinheiro, que não haverá corrupção e que esses R$ 350 milhões serão investidos exatamente na saúde, no diabetes, no autismo, nas cirurgias de catarata e nas doenças raras.”
Por fim, Kajuru concluiu afirmando que, até 2027, ainda destinará emendas para a capital goiana, “porque o prefeito Sandro Mabel merece”, pelo trabalho que vem realizando.
Vejo ele de madrugada fazendo aquilo que eu fazia quando fui candidato a vereador em 2016, até na noite de Natal e de réveillon. Então, em homenagem a um prefeito que ama Goiânia e quer fazer história na sua gestão, eu não posso negar nada a ele. O que ele (Mabel) precisar, vai contar comigo.
Maior parte da verba vai para manter maternidades
O secretário de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizzer, afirmou que a chegada dos R$ 30 milhões representa um alívio para a rede de assistência do município e ajudará a superar os desafios neste início de gestão.
Pellizzer explicou que havia grande preocupação com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundach), responsável pela administração das três maternidades municipais, e com as instituições filantrópicas, com as quais a prefeitura acumulava dívidas significativas do ano passado.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os R$ 30 milhões serão distribuídos da seguinte forma: R$ 13 milhões para a Fundach; R$ 8,5 milhões para o pagamento de entidades filantrópicas – como a Santa Casa de Misericórdia, a Fundação Banco de Olhos e a Associação de Combate ao Câncer de Goiás; R$ 3,5 milhões para complementar os valores pagos a hospitais que oferecem leitos de UTI; e R$ 5 milhões para fornecedores de medicamentos, insumos e prestadores de serviços de saúde, limpeza e nutrição.
“Sabemos que as instituições filantrópicas não têm de onde tirar recursos além dos repasses da prefeitura e de outros apoiadores. Por isso, a dívida com elas impactava diretamente a qualidade assistencial oferecida. Tanto que esses dois grupos foram prioritários no repasse do dinheiro”, justificou Pellizzer.
O secretário, destacou, por fim, que mesmo diante de uma situação complexa e delicada, o compromisso com o pagamento aos fornecedores permanece. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem realizado uma força-tarefa para renegociar dívidas e revisar os valores de contratos e convênios. Os pagamentos serão efetuados conforme a disponibilidade de recursos, garantiu o secretário municipal de Saúde.
Eleito vereador em Goiânia em outubro com expressivos 6.308 votos, Lucas Vergílio (MDB) já decidiu que vai disputar, em 2026, uma das 17 cadeiras de Goiás na Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo parlamentar, que já foi deputado federal por dois mandatos, entre 2015 e 2023.
“Penso sim, em 2026, me candidatar novamente a deputado federal. Acredito que tenho muito a ser feito pelo estado”, disse o vereador ao repórter Vinícius Portugal, do PORTAL NG.
Lucas, que é filho do também ex-deputado federal Armando Vergílio, enumera alguns motivos que o levaram a, desde já, estar decidido a buscar o retorno ao Congresso Nacional. E explica, por que, mesmo com uma boa votação, não conseguiu eleger-se em 2022.
“Por ter sido eleito o deputado federal mais jovem da história do estado de Goiás, ter tido oito anos lá na Câmara, apesar de ter tido 76.283 mil votos na eleição passada [2022], ter sido o mais votado em mais de 35 cidades do estado de Goiás, não fui eleito devido ao partido, ao quociente eleitoral, à regra que, às vezes, é um pouco injusta”, diz.
Votação superior a 4 concorrentes eleitos deputados
A votação de Lucas Vergílio em 2022 foi superior à de quatro deputados federais que conseguiram se eleger. Ele à época era filiado ao partido Solidariedade e foi o mais bem votado da legenda, que, todavia, não conseguiu votação suficiente eleger nenhum deputado federal.
Além disso, afirma o vereador, 2026 será uma eleição particularmente diferenciada para o estado de Goiás.
“Vamos ter um momento único, quando nosso governador Ronaldo Caiado vai ser candidato a presidente da República, o Daniel [Vilela] assumindo o governo, candidato à reeleição, e eu não posso faltar com o meu grupo político, o grupo que eu acredito que é o melhor para o estado e para o nosso país, que é o nosso governador Ronaldo Caiado”, pontua.
“Então, da mesma forma que coloquei meu nome à disposição para ser vereador, para ajudar Goiânia a resolver essas demandas, que tanto necessita, que tanto precisa, não fugi dessa responsabilidade, e não vou fugir também em 2026 dessa responsabilidade”, finaliza.
A Receita Federal começou a exigir, a partir do dia 1º de janeiro de 2025, o envio semestral de informações sobre operações financeiras realizadas por contribuintes. A nova regra está prevista na Instrução Normativa 2.219/2024 e inclui transações com cartões de crédito e pagamentos por meio de plataformas digitais, como o Pix.
De acordo com nota divulgada pela Receita Federal, a mudança visa aprimorar o controle e a fiscalização das transações financeiras, ampliando a transparência e contribuindo para o combate à evasão fiscal.
“[As medidas] reforçam os compromissos internacionais do Brasil, contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, destacou o órgão.
A norma atualiza as regras de envio de informações por meio do sistema e-Financeira, que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Além dos bancos e cooperativas de crédito, que já eram obrigados a enviar informações sobre movimentações financeiras, a obrigatoriedade agora se estende a operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.
Essas instituições deverão informar movimentações mensais superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Entre as instituições afetadas estão aplicativos e plataformas de pagamento, bancos digitais e grandes varejistas que oferecem serviços financeiros.
As informações deverão ser enviadas à Receita Federal de forma semestral: até o último dia útil de agosto, contendo os dados do primeiro semestre do ano em curso, e até o último dia útil de fevereiro, com as informações relativas ao segundo semestre do ano anterior.
Com isso, os primeiros relatórios, referentes ao primeiro semestre de 2025, serão entregues até agosto, abrangendo pagamentos via Pix e cartões de crédito que ultrapassem os valores estipulados.
O e-Financeira é uma plataforma eletrônica que coleta informações sobre operações financeiras, incluindo dados de cadastro, abertura e fechamento de contas, movimentações financeiras e previdência privada. A Receita utiliza essas informações para cruzar dados e identificar possíveis inconsistências nas declarações fiscais.
A nova obrigatoriedade também atende a compromissos internacionais firmados pelo Brasil, promovendo a harmonização das normas de fiscalização financeira com padrões globais. A Receita Federal espera que a medida contribua para aumentar a arrecadação e garantir uma maior justiça tributária.