5 de outubro de 2025
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), defendeu que a recém-criada federação União Progressista (UPb) – resultado da fusão entre União Brasil (UB) e Progressistas (PP) – assuma posição firme de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a primeira convenção do grupo, Caiado também fez um apelo pelo lançamento de candidaturas próprias da direita à Presidência em 2026.

“Busque seu candidato, mostre seu potencial, coloque na pista. Quem tiver mais competência chega ao segundo turno”, afirmou, ao lado da primeira-dama, Gracinha Caiado.

No discurso, o governador ressaltou que uma federação do porte da União Progressista não pode conviver com lideranças indecisas sobre apoiar ou não o governo.

“Um partido precisa ter lado, rumo e posição clara. Para superar a crise que o país enfrenta, é fundamental lançar candidatura própria, assumir protagonismo e deixar evidente que a solução passa por derrotar Lula em 2026”, disse.

Caiado elevou o tom ao criticar a atuação do PT. Para ele, não é possível enfrentar o governo federal “de joelhos”, mas sim “de cabeça erguida e sem medo”, diante do que classificou como práticas de “massacre aos opositores”.

Apontado como pré-candidato do bloco, o governador citou conquistas de sua gestão em Goiás como credenciais para a disputa presidencial e reafirmou disposição em liderar a reação da direita.

“Temos responsabilidade com o futuro do país e, com a estrutura criada hoje, vamos dar rumo político à nação. Vamos libertar o Brasil das garras do PT e das facções criminosas”, declarou.

Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB) endossou o discurso de Caiado e disse que neste momento não há espaço para “fracos e omissos”. Ao defender que os brasileiros precisam de políticos corajosos, pontuou que isso “impõe assumir lado e posição”.

Para o baiano, o momento de hoje do Brasil não abre espaço para a indecisão.

“Se nós queremos que o nosso lado seja do povo brasileiro, nós temos que ter a consciência que o nosso lado é contra o PT”, afirmou.

O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, voltou a criticar a gestão do presidente Lula e comparou os últimos quatro anos a um “longo e decepcionante outono”. Segundo ele, o atual governo estaria preso ao passado e incapaz de projetar o futuro do país.

Para Ciro, o Brasil não pode permanecer em um “velório indefinido da esquerda”, e a nova federação partidária nasce justamente para consolidar uma posição conservadora, reafirmando que o país tem condições de retomar o crescimento e ocupar seu lugar de destaque no cenário internacional.

Bloco conta com 6 governadores e 15 senadores

Com a federação, o UPb soma 109 deputados federais, 15 senadores, 12.398 vereadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais e quatro distritais, além de seis governadores.

“Entregamos ao país aquilo que chamo da bússola da política brasileira com a instalação dessa federal”, afirmou Ciro Nogueira.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB), classificou a formação da federação como uma decisão histórica para o futuro do Brasil.

“É momento de fortalecimento das instituições políticas do país e de um grande desejo da política nacional, que é termos a diminuição das legendas partidárias para defendermos programas, ideias para um país com a complexidade do Brasil”, frisou.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O ex-ministro Cristovam Buarque, vice-presidente do Cidadania, declarou em Goiânia que o partido deve oficializar uma federação com o PSB nos próximos meses. A aliança naturalmente incluirá apoio à reeleição do presidente Lula em 2026.

Durante o Congresso Municipal do partido, na quinta-feira (14/8), na Assembleia Legislativa, Buarque afirmou: “Hoje desejo que seja o Lula, comparando com outras alternativas”. Ele reconheceu divergências internas, mas destacou que a maioria dos dirigentes apoia a federação.

O ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília sugeriu que Lula adote a educação básica como bandeira eleitoral e elogiou o vice Alckmin: “Tenho simpatia por ele; não acharia ruim se fosse candidato”. O evento reuniu lideranças partidárias no Auditório Francisco Gedda, em Goiás.

O ex-ministro avaliou que a federação com o PSDB foi “muito ruim” para o Cidadania e apontou que a centro-esquerda perdeu capacidade de mobilização, impulsionando o crescimento da ultradireita.

“As pessoas não aderem à direita por convicção, mas por frustração com nossas propostas. Deixamos de inspirar os eleitores, principalmente os jovens”, afirmou.

Buarque destacou o afastamento da moral religiosa popular como um dos fatores cruciais. “Cometemos o erro de misturar política com religião, como se ser de esquerda exigisse rejeitar crenças ou abraçar pautas que confrontam valores tradicionais”, explicou.

Ele também mencionou a dificuldade em competir com a direita no campo digital e a falta de um projeto mobilizador de longo prazo como entraves para a centro-esquerda. Segundo ele, esses elementos combinados explicam a atual perda de espaço político.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Os partidos União Brasil (UB) e Progressistas (PP) confirmaram, na noite desta quarta-feira (24/4), em Brasília, um acordo político que oficializa a criação de uma federação partidária com vistas às eleições de 2026. O novo bloco, que deve ser nomeado “União Progressista”, terá como principal aposta eleitoral a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), à presidência da República.

O anúncio oficial está marcado para a próxima terça-feira (29/4), na capital federal. Na noite desta quarta-feira, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, fez uma publicação nas redes sociais com o senador Ciro Nogueira, que comanda o Progressistas (PP), e indicou que a federação entre os partidos foi sacramentada.

“Vem novidade boa aí”, escreveu Rueda na foto.

Ainda de acordo com informações obtidas pela reportagem, o comando da federação será alternado entre Rueda e Nogueira. No primeiro ano, a presidência da união partidária será ocupada pelo chefe do diretório nacional do União Brasil.

Bloco terá maior bancada da Câmara dos Deputados

Com a formalização da federação, o bloco se tornará a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, e a terceira maior no Senado, com 13 parlamentares. Juntas, as legendas passam a deter aproximadamente 20% do Fundo Partidário, o que pode garantir a Caiado uma estrutura robusta para viabilizar a campanha nacional.

Pela lei, o modelo de federação impõe aos partidos um tipo de parceria que deve durar no mínimo quatro anos. Isso é diferente de coligação, quando a combinação se dá apenas durante as eleições.

Caiado participou em Brasília do lançamento do livro “A inconstitucionalidade de leis brasileiras: entre causas e efeitos”, de Marcos Pereira (2º da dir. p/esq.), presidente do partido Republicanos

A articulação para formar a federação foi finalizada em reunião entre Caiado, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Após o encontro, os líderes participaram do lançamento de um livro do deputado federal e presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, em evento no Espaço Alvorada, que acabou se tornando um momento simbólico para a celebração da aliança entre as duas legendas.

Até as convenções, em julho de 2026, o governador Ronaldo Caiado deve intensificar as agendas como pré-candidato ao Palácio do Planalto. Neste final de semana, Caiado participa de eventos ligados ao agronegócio em Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP). No próximo mês, o governador deve retomar visitas aos estados do Norte e Nordeste.



Autor Manoel Messias Rodrigues