Saúde confirma circulação do vírus da febre amarela em Abadia de Goiás
Lidiane 7 de setembro de 2025
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) emitiu alerta epidemiológico para todos os municípios após confirmar a presença do vírus da febre amarela em um macaco encontrado morto em Abadia de Goiás. A morte do animal foi notificada em 25 de agosto, com confirmação laboratorial concluída nesta semana. Dois casos adicionais estão sob investigação em Guapó e Aragoiânia.
A SES reforça que “os macacos não transmitem o vírus; são vítimas, assim como os humanos”. A febre amarela é transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os primatas funcionam como “sentinela”, alertando para a circulação viral na região através de sua morte ou adoecimento.
A população deve manter atenção e notificar imediatamente as autoridades sobre qualquer animal morto, sem atacá-los ou eliminá-los. “Desmatar ou eliminar os macacos não impede a circulação do vírus”, alerta a secretaria, destacando que essa prática anula o papel de alerta precoce que os animais proporcionam à saúde pública.
A doença apresenta evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas formas graves. As medidas preventivas prioritárias incluem vacinação humana e controle da proliferação dos mosquitos vetores em áreas de risco. O alerta epidemiológico busca intensificar o monitoramento e as ações preventivas em todo o estado.
Último óbito registrado no estado ocorreu em 2017
A Secretaria de Saúde de Goiás informou que não há casos ou óbitos por febre amarela em humanos em 2025, com o último registro datando de 2017. A prevenção baseia-se principalmente na vacinação, uso de repelentes e proteção corporal.
A vacina integra o calendário básico: dose única aos 9 meses e reforço aos 4 anos para crianças, e dose única para não vacinados entre 5 e 59 anos. Goiás apresenta cobertura vacinal de 71,57%, abaixo da meta de 95% do Ministério da Saúde.
A SES orientou os municípios a intensificar a vigilância, busca ativa de não vacinados e notificação de casos suspeitos. Diante de macacos mortos ou doentes, a população deve evitar contato e notificar via aplicativo SISS-Geo ou secretarias municipais de saúde.
Recomendações para a população
Entre as principais recomendações para a população e municípios estão:
- busca imediata da vacina para quem ainda não tomou a vacina, busca ativa de não vacinados de casa em casa e em locais de zona rural;
- evitar contato com áreas de mata ou silvestres, principalmente onde houve morte de macacos e se for necessário se deslocar a esses locais, usar roupas que cubram o corpo (mangas compridas, calças);
- usar repelente contra mosquitos, principalmente no início da manhã e no fim da tarde, quando os mosquitos transmissores estão mais ativos.
- ao observar os sinais de alerta, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas e vômitos, a recomendação é procurar atendimento médico.
Saiba mais: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-amarela
Jovem que teve grave reação alérgica após cheirar pimenta está internada novamente após ter febre e apresentar pressão baixa | Goiás
Lidiane 5 de junho de 2024
Jovem que teve grave reação alérgica após cheirar pimenta está internada
Thais Medeiros está há cerca de uma semana na unidade. Nesta terça-feira (4), a mãe da jovem, Adriana Medeiros, disse que a filha completou último ciclo de antibióticos e está se recuperando bem.
“Espero que os exames saiam todos bons para irmos para casa comemorar o aniversário da Tonellinha [Antonella, filha de Thais]”, disse.
Thais viajou de Goiânia para Anápolis para visitar o então namorado. Ela e a família dele estavam almoçando na cozinha, quando surgiu um assunto de preparo de pimentas, que a mãe dele é acostumada a fazer.
“Ela estava com uma tosse, como se fosse uma gripe. Ela veio para casa, fez trança em duas amigas minhas. Ela começou a almoçar normal, tranquila. E entraram no assunto de pimenta, eu não estava na cozinha na hora, mas passei pela sala e a vi passando a mão no pescoço”, contou Matheus.
A mãe de Matheus, Sandra, contou que todos estavam conversando sobre as pimentas, momento em que ela pegou o vidro de pimenta, cheirou, em seguida, a filha, o marido e Thais. “Ela não provou, só cheirou. Assim que ela cheirou a pimenta, já falou que estava coçando a garganta. Larguei meu prato e fui atrás dela. Não foram 3 minutos”, disse.
Thais foi levada às pressas para a Santa Casa de Anápolis e logo foi transferida para Goiânia. A jovem teve sequelas no cérebro devido à reação alérgica severa.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Goiás recebe reconhecimento nacional de livre de febre aftosa sem vacinação
Lidiane 26 de março de 2024
Portaria publicada pelo Mapa contempla também outros 15 estados e o Distrito Federal. Medida restringe ainda movimentação de animais e de produtos desses locais para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (25/03), a Portaria nº 665 que reconhece Goiás como livre da febre aftosa sem vacinação. Ao todo foram contempladas 17 unidades federativas com o reconhecimento nacional, incluindo além de Goiás, os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.
Nestes locais ficam proibidos o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa. A medida também restringe a movimentação de animais e de produtos dessas unidades federativas para as demais áreas que ainda praticam a vacinação no país. A proibição permanecerá em vigor até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda internacionalmente o reconhecimento de status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação a todas as unidades do país. Tais determinações entram em vigor a partir de 02 de maio.
“Esse reconhecimento é fruto do trabalho árduo de décadas de parceria entre os órgãos oficiais de defesa agropecuária e os pecuaristas, que sempre estiveram na ponta, executando a vacinação do rebanho. Seguir as atuais normativas estabelecidas na portaria vai nos permitir alcançar o reconhecimento internacional, e abrir ainda mais mercado para a carne goiana e seus derivados”, argumenta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Ele enfatiza que desde o ano passado o Estado não realiza mais a vacinação contra a febre aftosa. “Goiás sempre alcançou níveis excelentes de cobertura vacinal e também foram realizados vários inquéritos epidemiológicos que constataram não haver a circulação do vírus da febre aftosa no rebanho goiano. Diante de tantos resultados que demonstravam a segurança para retirar a vacina, não havia motivo para manter essa medida sanitária. Então, em novembro de 2022, depois de um trabalho árduo da defesa sanitária, foi realizada a última etapa de vacinação no nosso Estado”, explica.
PNEFA
Para que os 16 estados e o Distrito Federal conquistassem o reconhecimento nacional foi instituído um Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), no qual prevê que o Brasil se torne totalmente livre da vacinação até 2026. Para isso, os estados e o DF precisam atender a critérios definidos pelas diretrizes do Código Terrestre da organização internacional.
“Para a OMSA reconhecer internacionalmente uma região como livre da vacinação é preciso que haja, além da suspensão da vacinação, a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões imunes por, pelo menos, doze meses. É esse o prazo que o Governo Federal espera contar a partir de 2 de maio, com o início de validação da portaria emitida nesta segunda-feira, dia 25 de março”, analisa o gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Costa Vieira.
Situação nos demais estados
Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, partes do Amazonas e Mato Grosso possuem o reconhecimento internacional de zona livre da aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Esse reconhecimento abre caminho para que os produtos pecuários de tais locais sejam aceitos nos mercados mais exigentes do mundo.
Durante o mês de abril será realizada a última imunização contra aftosa nos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas. Já nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, as etapas da imunização seguem o calendário de aplicação em maio e novembro.
A Portaria nº 665 do Mapa está disponível no link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-mapa-n-665-de-21-de-marco-de-2024-549861797






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