Dólar inicia maio em queda com sinais de diálogo entre EUA e China e favorece emergentes
Lidiane 10 de maio de 2025
O dólar comercial começou o mês de maio em ritmo de desvalorização no Brasil, refletindo o otimismo do mercado financeiro global com a possível retomada de negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Nesta sexta-feira (2), a moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,654, com queda de 0,41% (ou R$ 0,023). O movimento contribuiu para a baixa acumulada da semana e reforçou o viés de tranquilidade entre os investidores.
No acumulado semanal, o dólar apresentou queda de 0,58%. Em 2025, a divisa já registra desvalorização de 8,51% frente ao real, favorecendo as importações e colaborando para a contenção de pressões inflacionárias no país.
Ações oscilam, mas fecham em leve alta
O mercado de ações teve um dia mais volátil. O Ibovespa, principal índice da B3, chegou a cair 0,52% durante a manhã, mas se recuperou ao longo do dia e encerrou praticamente estável, com leve alta de 0,05%, aos 135.134 pontos. Na semana, o índice acumulou avanço de 0,29%, impulsionado por setores exportadores e empresas ligadas a commodities.
Sinais positivos do exterior influenciam o câmbio
A sexta-feira foi marcada pela ausência de notícias relevantes no cenário econômico doméstico, o que direcionou a atenção do mercado para o ambiente internacional. Pela manhã, a divulgação de que os Estados Unidos criaram 177 mil empregos fora do setor agrícola em abril elevou momentaneamente o dólar, já que os dados acima do esperado podem adiar cortes nos juros por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
No entanto, o anúncio de que o governo dos Estados Unidos procurou a China para discutir as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump há um mês — que chegaram a 145% — mudou o humor do mercado. O Ministério do Comércio chinês confirmou o contato, e a sinalização de um possível recomeço nas tratativas comerciais entre as duas maiores economias do mundo gerou alívio entre os investidores.
Brasil se beneficia com movimento global
Com a perspectiva de distensão nas relações comerciais, moedas de países emergentes ganharam força. A China é o principal comprador mundial de commodities, como soja, minério de ferro e petróleo, o que torna países produtores, como o Brasil, diretamente beneficiados quando há sinais de estabilidade nas trocas comerciais globais.
O real, nesse contexto, foi valorizado, e a expectativa é de que o movimento continue se houver avanços concretos nas conversas entre os dois países.
A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência os desdobramentos do mercado financeiro e seus reflexos diretos na economia de Goiás e do Brasil.





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