Comunidade das faculdades de Farmácia e Odontologia da UFG recebe homenagem do Parlamento por proposta de Mauro Rubem
Lidiane 18 de outubro de 2025
A importância da educação pública de qualidade deu a tônica da solenidade em reconhecimento aos 80 anos da Faculdade de Farmácia e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). O encontro, que ocorreu neste sábado, 18, no Parlamento goiano, foi uma iniciativa de Mauro Rubem (PT) para valorizar a trajetória dessas duas unidades. Na ocasião, houve a entrega do Certificado do Mérito Legislativo a membros da comunidade de ambas as instituições acadêmicas.
Em seu discurso, Rubem afirmou que toda nação deve ter a educação, a ciência e a pesquisa como bases. Ele defendeu que, para que seja possível construir um país capaz de reduzir desigualdades, é indispensável que essas áreas sejam valorizadas. “Precisamos aprofundar, inclusive, o espaço desta Casa para os diálogos, ações e intervenções junto às instituições de ensino. A educação é transformadora e tem o potencial de modificar a nossa realidade diariamente”, observou.
Manter-se por 80 anos, opinou o deputado, é um grande desafio e, para isso, é preciso lutar por um modelo mais justo de sociedade. Segundo Rubem, quando a democracia está em risco, as universidades são as primeiras a serem atacadas. Por isso, apontou que há necessidade de “lutar para que não entremos em uma realidade de retrocessos”. Ao encerrar a sua fala, Mauro Rubem expressou o seu desejo para o futuro: “Que os próximos 80 anos sejam de vitórias e desenvolvimento para as nossas faculdades”.
Força de transformação
Primeira a discursar em nome dos homenageados, a coordenadora da Farmácia Universitária UFG, Lídia Cristina Frota, disse que a unidade forma as pessoas para além do caráter profissional. O que, em sua visão, só foi possível graças à faculdade pública, gratuita e de qualidade. A coordenadora discorreu, ainda, sobre a relevância do esforço para que a saúde da população esteja sempre em primeiro lugar e se sobreponha a outros interesses ser diária. “Isso reforça a importância de uma educação pautada pela ciência e dialética e talvez seja isso que nos une: a crença de que a educação é o caminho mais poderoso para a transformação social”, arrematou.
No mesmo sentido, o vice-coordenador do curso de graduação em farmácia da UFG, Pierre Alexandre dos Santos, afirmou que as homenagens entregues pela Assembleia Legislativa de Goiás são para duas áreas fundamentais à sociedade. “Não é um momento de simplesmente comemorar, é para marcar a defesa por essas unidades”.
Santos frisou que as faculdades de Farmácia e de Odontologia são mais antigas que a própria UFG e que essas trajetórias de oito décadas são motivo de muito orgulho. “Que essa solenidade possa incentivar que continuemos a batalhar pela continuidade desse trabalho de excelência. E possamos comemorar, no futuro, mais 80 anos dessas unidades de ensino”, encerrou.
A presidente do Centro Acadêmico de Farmácia Professor Marinho Lino de Araújo da UFG, Milena Cardoso, representou a classe estudantil e fez coro às falas sobre o protagonismo da educação como força transformadora. Segundo ela, celebrar o aniversário dessas instituições é reconhecer que “a universidade pública é um patrimônio coletivo que produz cidadãos críticos e forma conhecimentos capazes de mudar realidades”. Ainda em tempo, Cardoso apontou demandas estudantis, a exemplo da necessidade de aumentar a segurança no Setor Universitário, em Goiânia.
Logo em seguida, a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFG, Nádia do Lago Costa, disse que a faculdade em que atua “tem sido um pilar fundamental na formação de profissionais em nosso Estado e país”. Além disso, pontuou que a formação que recebeu quando estudou lá abrangeu o conhecimento técnico e a transformou em uma profissional ética e com amor à odontologia.
História
O pronunciamento do diretor da Faculdade de Farmácia da UFG, Luiz Carlos da Cunha, foi marcado por uma retrospectiva histórica. O acadêmico leu trechos de um discurso escrito por ocasião do aniversário de 50 anos das unidades, em 1995.
“As unidades compartilham algumas vísceras, mas têm corações, pulmões e cérebros distintos. Estruturas esqueléticas preservadas e almas com vocações bem definidas. As duas foram acolhidas por uma nova família, a UFG, em 1960. A cirurgia de separação foi em 1967, com sucesso. As pacientes cresceram, se desenvolveram, estão bem nutridas, saudáveis, fortes e harmoniosas”, compartilhou. Cunha ressaltou que atua há décadas na Faculdade de Farmácia e que é testemunha da sua trajetória. Segundo ele, houve muitos avanços após a Constituição Federal de 1988.
Último a falar durante a sessão, o diretor da Faculdade de Odontologia, Gersinei Carlos de Freitas iniciou com um agradecimento ao deputado Mauro Rubem, em nome de toda a comunidade acadêmica, “pela sensibilidade de reconhecer instituições que, há oito décadas, dedicam-se a formar profissionais e cuidar da saúde e bem-estar do povo goiano”.
“Chegar aos 80 anos é um marco institucional, mas também um convite à renovação. Vivemos tempos desafiadores, em que a ciência precisa ser valorizada e a universidade defendida como patrimônio do povo brasileiro. Expresso profunda gratidão a todos que construíram e constroem essa história”, encerrou.
Além das que foram à tribuna, também compuseram a mesa diretiva o vice-diretor e coordenador do curso de odontologia, Diego Antônio Costa Arantes, e a coordenadora administrativa da Faculdade de Odontologia, Gláucia Terra e Silva.
Casa celebra os 80 anos das Faculdades de Farmácia e de Odontologia da UFG
Lidiane 18 de outubro de 2025
A Assembleia Legislativa de Goiás vai sediar, no sábado, 18, uma sessão solene em homenagem aos 80 anos da Faculdade de Farmácia e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). A iniciativa, do deputado Mauro Rubem (PT), é para reconhecer a relevante trajetória dessas duas unidades acadêmicas, que, desde 1945, têm desempenhado um papel essencial na formação de profissionais da saúde e na promoção do conhecimento científico.
Ao longo de oito décadas, as faculdades de Farmácia e de Odontologia da UFG consolidaram-se como referências nacionais em ensino, pesquisa e extensão. Sua atuação tem sido decisiva não apenas na formação de milhares de profissionais qualificados, mas também na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e na promoção de políticas públicas voltadas à saúde coletiva, especialmente no Estado de Goiás. Segundo o deputado, o compromisso dessas instituições com a qualidade do ensino público e da produção científica contribui significativamente para o avanço da ciência e para o fortalecimento da atenção à saúde no Brasil.
A mesa diretiva terá representantes da comunidade acadêmica das duas faculdades: dirigentes, docentes, técnicos-administrativos e estudantes. Confirmaram presença: a reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima; o diretor da Faculdade de Farmácia, professor Luiz Carlos da Cunha; e o diretor da Faculdade de Odontologia, professor Gersinei Carlos de Freitas. Participarão também coordenadores de curso e representantes da pós-graduação, da Farmácia Universitária, e entidades estudantis.
Para Rubem, a celebração reforça a importância do papel social das universidades públicas, destacando a contribuição das faculdades de Farmácia e de Odontologia para o desenvolvimento educacional, científico e social de Goiás. O evento, segundo ele, será também uma oportunidade de resgatar a história, reconhecer os avanços e renovar o compromisso com a formação de profissionais comprometidos com a saúde pública e o bem-estar da população.
Acusado de matar ex-sogro em farmácia de Goiânia é mandado a júri popular | Goiás
Lidiane 8 de maio de 2024
Vídeo mostra quando homem invade farmácia e atira contra idoso em Goiânia
O homem acusado de matar o ex-sogro em uma farmácia em Goiânia irá a júri popular por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Felipe Gabriel Jardim Gonçalves matou João do Rosário Leão no dia 29 de junho de 2022 com um tiro na cabeça enquanto a vítima trabalhava numa farmácia no Setor Bueno.
A defesa do acusado alega que ele sofreu um surto psicótico quando cometeu o crime e que se sentia ameaçado pela família da ex. “Ele era constantemente ameaçado, estava com muito medo”, alegou Júlio Eduardo Seixo de Britto, advogado do acusado.
Ao g1, a defesa de Felipe argumentou ainda que o crime só foi cometido porque o acusado acreditava que João teria registrado uma ocorrência policial contra ele, na intenção de matá-lo dentro da prisão (nota completa abaixo). O boletim foi registrado depois que o acusado esteve na casa da vítima, apontou a arma para o ex-sogro e para Kennia e disparado para o alto.
Contrapondo o argumento da defesa, o laudo de sanidade mental realizado no âmbito da Justiça indicou que o acusado era responsável por seus atos quando cometeu o crime. A defesa atua no sentido de invalidar o laudo da Justiça, alegando parcialidade dos peritos na realização do exame (nota completa abaixo).
Para a filha da vítima, a decisão do júri popular já era esperada, pois acredita que as provas que comprovam a execução do crime e a sanidade do acusado são claras.
“O que a gente espera é que o júri seja marcado logo porque já vão fazer dois anos que a gente vive isso dia após dia, tentando que o julgamento aconteça e que ele receba a pena dele. Queremos que seja feita a justiça pelo meu pai, nada mais que isso”, declarou Kennia Yanka.
Felipe Gabriel Jardim é indiciado por crimes de violência contra a então namorada
Felipe Gabriel foi definido pela ex-namorada como um homem agressivo e hostil. “Todo mundo que conhecia o Felipe sabe que ele não teve surto psicótico nenhum, que ele era hostil, abusador, superagressivo com todo mundo. Então não teve nada de surto psicótico”, afirmou Kennia Yanka.
O acusado está preso desde junho de 2023, quando foi condenado a três anos de reclusão por ameaça e violência psicológica contra a Kennia.
Kennia e Felipe começaram a namorar em abril de 2021 e ele sempre se mostrou agressivo e hostil, de acordo com denúncia do Ministério Público. O acusado chegou a fazer uso ilegal de arma de fogo com registro do Exército para ameaçar Kênia e o filho dela, que tinha apenas 4 anos na época, diz texto da promotoria.
Kennia Yanka Silva Leão informou ainda que Felipe ligou para ela depois de cometer o crime: “Ele fala ‘morreu seu pai e eu vou atrás de você’”. Dois dias antes do assassinato, Felipe esteve em sua casa e disparou para o alto, além de apontar a arma para ela e para o pai, informou. Abalada com o ocorrido, ela estava medicada quando recebeu a ligação.
Mesmo assim, Yanka relatou ter iniciado o deslocamento até a farmácia, quando o pneu do carro furou e ela recebeu ajuda de populares e da Polícia Militar. Ela foi conduzida à delegacia, onde buscou se proteger e se informar sobre o pai.
NOTA – Defesa de Felipe Gabriel Jardim Gonçalves
Conforme consta nos autos, Felipe Gabriel, réu confesso, após receber uma ligação de sua ex namorada relatando que seu ex sogro tinha feito uma ocorrência policial com o intuito de colocá-lo na cadeia para poder matá-lo (Felipe sempre foi ameacado por João do Rosário e/ou por sua ex namorada – basta ver o vídeo no carro em que Felipe surtado diz “se me matarem eu mato todo mundo antes (não teria nem como né, ele já estaria mirto), e após essa ligação, Felipe teve sim um surto psicotico (a um laudo particular nos autos que indica que Felipe poderia nao estar ciente de todos seus atos), avisou claramente para kenia que estava indo ao encontro do senhor João do Rosário para resolverem isso. Kenia sabia que Felipe estava indo à farmácia e poderia ter avisado seu pai disso, mas não avisou. Senhor João do Rosário estava armado e Felipe completamente fora de si, muito que infelizmente, reagiu tragicamente a notícia constante que o senhor João do Rosário iria matá-lo. Resta agora o Júri soberano julgar se Felipe Gabriel agiu em legítima defesa e se é inimputável ou semi inimputável. Felipe não armou emboscada e possibilitou direito de defesa a seu João do Rosário ao confirmar para Kenia que iria ao encontro do senhor João do Rosário.
Júlio Eduardo Seixo de Britto – Advogado criminalista



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