A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), realizou nesta quinta-feira (22/5) a Operação Broker Phantom, com objetivo de desarticular uma organização criminosa que aplicava golpes pela internet e lavava dinheiro em todo o país. O grupo criminoso aplicava o golpe denominado de falso intermediário para enganar as vítimas.
Coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref), a operação contou com o apoio das Polícias Civis de Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo, além da Diretoria de Operações Integradas e do Ciberlab, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Cerca de 400 policiais civis foram mobilizados para cumprir 157 medidas cautelares, incluindo 59 mandados de prisão temporária, 18 de prisão preventiva e 78 de busca e apreensão. Também foram autorizadas quebras de sigilos telefônico e telemático, além do sequestro de bens no valor de R$ 2 milhões.
Segundo as investigações, a quadrilha aplicava o chamado “golpe do intermediário”, criando anúncios falsos em plataformas de compra e venda online. As vítimas eram induzidas a transferir dinheiro para contas de laranjas, acreditando estar negociando diretamente com os donos dos produtos.
De acordo com o delegado Thiago César, a organização agia de forma estruturada e há anos fazia vítimas em diversas regiões do Brasil. “É uma organização criminosa que atua há anos fazendo vítimas em todo o país”, afirmou.
O grupo utilizava pelo menos 40 perfis falsos e criou 144 anúncios fraudulentos. As ações foram realizadas simultaneamente em 13 cidades, com destaque para Aparecida de Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT) e Ribeirão Preto (SP).
Até o momento, o número de prisões efetivadas não foi divulgado pelas autoridades.
As investigações continuam com a análise do material apreendido, o rastreamento de valores e a identificação de novos envolvidos.
A polícia também busca esclarecer o papel de cada integrante na estrutura do grupo e recuperar os recursos desviados das vítimas.
A operação representa uma das maiores ofensivas contra estelionatários virtuais nos últimos anos e reforça o alerta para que compradores redobrem a atenção ao negociar pela internet.
Entenda o golpe do falso intermediário
O golpe do falso intermediário começa com o criminoso se passando por comprador, geralmente de um veículo anunciado por um vendedor comum. Após obter fotos e detalhes do carro, ele cria um novo anúncio com preço abaixo do mercado, alegando motivos urgentes para a venda, como dívidas ou mudança. O golpista ainda convence o verdadeiro dono a tirar o anúncio do ar, alegando que fechará negócio, evitando assim que o comprador descubra a fraude.
Na segunda fase, o golpista marca um encontro entre o vendedor e o interessado, fingindo que um terceiro (como um parente ou amigo) irá representar cada lado. Ele instrui ambos a não conversarem sobre preço ou condições, mantendo-se como único responsável por essas informações. Dessa forma, o criminoso manipula toda a negociação sem precisar aparecer.
Com a confiança gerada pelo encontro, o comprador faz o pagamento direto ao fraudador, acreditando estar quitando o veículo. Só depois descobre que o verdadeiro dono não recebeu nenhum valor. Em alguns casos, o vendedor ainda transfere o carro sem receber. Ao final, tanto comprador quanto vendedor saem lesados, enquanto o golpista permanece invisível durante todo o processo.
Saiba como evitar
Para evitar o golpe do falso intermediário, é fundamental desconfiar de ofertas com preços muito abaixo do mercado e sempre comparar os valores com a tabela Fipe. Verifique o perfil do anunciante na plataforma — tempo de cadastro, verificação de identidade e contatos fornecidos — e prefira negociar diretamente com o proprietário do veículo. Evite usar aplicativos de mensagens e mantenha as conversas no chat da OLX, onde o histórico é registrado e você recebe orientações de segurança.
Também é essencial confirmar o recebimento do pagamento na conta bancária antes de transferir o veículo. Compradores devem fazer depósitos apenas na conta do dono do automóvel ou seu representante legal. Evite intermediários, negociações com sigilo e visitas feitas por terceiros. Se suspeitar de algum anúncio ou negociação, denuncie pelo botão “Denunciar” ou entre em contato com a plataforma, fornecendo o máximo de informações e provas possíveis.
Mulher é presa por venda de falsos consórcios
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), deflagrou nesta quinta-feira (22), em Aparecida de Goiânia, a Operação Protectio XXII, com o objetivo de combater golpes envolvendo falsos consórcios e cartas contempladas. Na ação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão.
A Operação Protectio teve início em 2023 e já contabiliza mais de 20 fases. Até o momento, foram cumpridos mais de 60 mandados judiciais em residências e estabelecimentos comerciais ligados aos investigados, além da suspensão das atividades de mais de 30 empresas envolvidas nas fraudes.

No caso específico da etapa atual, a investigação identificou diversos consumidores lesados e há indícios da existência de outras vítimas. O inquérito policial encontra-se em fase final e busca apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos, com base em crimes contra as relações de consumo, estelionato e delitos correlatos.
Entenda o golpe
O golpe começa com anúncios atrativos na internet, oferecendo veículos ou imóveis a preços acessíveis. Ao entrar em contato com a empresa, o consumidor é induzido, por meio de falsas promessas, a acreditar que conseguirá adquirir o bem de forma rápida e facilitada.
Convencido, o cliente realiza pagamentos iniciais sob a justificativa de “parcela de entrada”. Passado o prazo prometido para a liberação do crédito, sem obter o bem desejado, ele tenta cancelar o contrato — e só então descobre que firmou um documento fraudulento. Os valores pagos não são devolvidos, e o consumidor é lesado financeiramente.
A divulgação da identificação da presa e do estabelecimento comercial foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificada na possibilidade real de identificação de novas vítimas.
A Polícia Civil de Goiás prendeu 20 pessoas e cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (10/09) como parte da 21ª fase da Operação Protectio, que visa combater o golpe do falso financiamento. A ação, conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON), ocorreu na Região Metropolitana de Goiânia e resultou na apreensão de documentos e celulares, avançando nas investigações sobre o esquema que já vitimou centenas de consumidores.
De acordo com o delegado Khlisney Kesser, responsável pelo caso, o número de pessoas envolvidas no golpe pode ser ainda maior. “Apesar dos 20 mandados de prisão de hoje, já temos na nossa investigação mais de 50 pessoas. Pelo grande número de empresas – mais de 20 CNPJs criados – vemos que é uma rede muito ampla.”
Kesser explicou que, em apenas uma das empresas investigadas, uma das supostas equipes de golpistas arrecadou cerca de um milhão de reais entre novembro e maio deste ano. “Cada empresa conta com, no mínimo, quatro equipes. Através da análise dos cadernos apreendidos, apuramos que só uma equipe conseguiu esse valor, então o prejuízo é muito grande, mesmo que cada vítima pague entre 2 e 5 mil reais”, afirmou o delegado.
De acordo com a investigação, o golpe geralmente começa com a vítima visualizando um anúncio de veículos com parcelas baixas em plataformas online, como Facebook, Instagram ou OLX. “Quando eles ligam para o número, descobrem que se trata de uma empresa e são convencidos a ir até o local. Lá, são enganados com a promessa de que terão o veículo dentro de sete dias, mas, após esse prazo, o carro não é entregue e percebem que caíram em um golpe”, explicou o delegado.
O delegado também alertou sobre a importância de verificar a legitimidade dos estabelecimentos antes de fechar negócios, principalmente aqueles que envolvem grandes valores. “Antes de comprar um veículo, procure a delegacia ou o Procon para ter certeza de que essas empresas são regulares e legítimas. Não se deixe levar por anúncios atraentes e evite tomar decisões precipitadas. Esses golpes estão muito disseminados”, concluiu.
Pacotes de cocaína avaliados em mais de R$ 4 milhões são encontrados em fundo falso de caminhonete | Tocantins
Lidiane 28 de julho de 2024
Mais de R$ 4 milhões em drogas foram apreendidas durante operação realizada por forças de segurança do Tocantins, Mato Grosso e Goiás. Segundo a Polícia Militar, os entorpecentes foram encontrados em um fundo falso de uma caminhonete. O motorista, de 34 anos, foi preso suspeito de tráfico de drogas.
A operação integrada aconteceu entre os dias 25 e 27 de julho. Segundo a PM, militares pararam uma caminhonete na rodovia TO-373, na zona rural de Araguaçu, no trecho que faz divisa entre Tocantins e Goiás. Na abordagem, os policiais confirmaram que o veículo havia sido adulterado.
Durante as buscas na caminhonete foram encontrados 90 tabletes de substância análoga à cocaína, em um um fundo falso no veículo. Também foi apreendido com o motorista um celular e R$ 100 em espécie.
Segundo a polícia, o suspeito disse aos militares que não sabia quem tinha enviado a carga e que apenas estava transportando as drogas. Ele tinha saído de Água Boa (MT) com destino à Palmas. O motorista ainda informou aos policiais que receberia R$ 10 mil pela entrega.
Conforme a PM, as drogas apreendidas equivalem a R$ 4.836.450. A ação envolveu a Polícia Militar do Tocantins, Polícia Militar de Mato Grosso, Polícia Federal e militar de Goiás.
As drogas, objetos e o veículo foram levados à delegacia de Polícia Civil de Alvorada para procedimento legal.
Cláudia é neurologista e era professora de universidade ligada ao hospital. De acordo com a Polícia Civil, a mulher premeditou o crime e tudo indica que ela se aproveitou do livre acesso que tinha na unidade para praticar o sequestro. Apesar disso, a polícia ainda apura se houve falha na segurança.
Suposta gravidez
Em depoimento à Polícia Civil, a empregada doméstica que trabalha na casa da médica relatou que a patroa disse há meses que estava grávida e, na manhã de quarta-feira (24/7), chegou com a recém-nascida sequestrada em casa alegando que “teve neném antes da hora”.
“Ao chegar para trabalhar, sua empregadora Cláudia estava acordada com o bebê no carrinho. A senhora Cláudia lhe chamou dizendo: ‘Vem cá, quero te mostrar uma coisa’. A depoente (empregada) pôde visualizar um carrinho com bebê, tendo sua empregadora explicado que: ‘Eu tive o neném antes da hora’”, afirma o trecho do depoimento, obtido pela TV Anhanguera.
A empregada doméstica contou que Cláudia disse estar grávida de dois meses e chegou a mostrar um exame que comprovava a gravidez, feito em maio deste ano. No entanto, a funcionária afirmou que não notou nenhum sinal de gravidez na patroa antes de ser informada do assunto naquela ocasião, mas que achava que ela estava “mais gordinha”.
A funcionária trabalha com Cláudia havia cerca de 4 anos e disse que se assustou ao ver a recém-nascida na casa e não acreditou que a menina fosse filha da patroa. Apesar disso, não fez perguntas e continuou suas atividades diárias na casa. Enquanto isso, a médica saiu dizendo que ia comprar coisas para a bebê.
O delegado responsável pela investigação do caso, Anderson Pelágio, não acredita que Cláudia esteja grávida ou tenha engravidado recentemente. Ele também não acredita na versão da defesa, de que a médica não tinha condições de saber o que estava fazendo quando sequestrou a recém-nascida. Para o delegado, tudo foi premeditado.
Já o advogado Vladimir Rezende, que atua defendendo a médica, Cláudia tinha mudado sua medicação recentemente por conta de uma suposta gravidez. “Com a alteração dos medicamentos, ela teve um surto, um surto psicótico. Nossa defesa vai ser essa, porque realmente é o que aconteceu”, afirmou o advogado da médica.
Vídeo mostra quando homem pega R$ 300 mil em joias de idosa durante falso sequestro da filha dela | Goiás
Lidiane 16 de junho de 2024
Vídeo mostra suspeito de participação em golpe do falso sequestro furando joias
Um vídeo mostra quando um jovem de 28 anos, preso por suspeita de participação em golpe de falso sequestro, pega R$ 300 mil em joias de idosa que acreditava que filha havia sido sequestrada, em Goiânia. As imagens mostram o momento em que um homem passa pela rua, pega a sacola e vai embora (veja acima). Além das joias, a idosa chegou a transferir R$ 20 mil para conta de criminosos, informou a Polícia Militar (PM).
Tárcio Tocantins Costa, advogado de defesa de um dos suspeitos preso, informou ao g1 que o homem passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu mantê-lo preso. Segundo Tárcio, o suspeito afirma ter sido ameaçado e coagido a praticar o crime.
“Já pedimos a gravação da ligação em que os criminosos ameaçam ele, compelindo a executar o ato criminoso. Logo, estaremos pedindo um habeas corpus do cliente e fazendo a defesa devida para o caso”, afirmou a defesa.
O caso aconteceu na sexta-feira (14). Segundo a PM, o caso foi solucionado após os funcionários do banco da idosa desconfiarem quando ela tentou realizar uma segunda transferência de R$ 20 mil no mesmo dia.
Os relatos da PM apontam que os criminosos entraram em contato com a idosa por ligações telefônicas durante a madrugada, dizendo que tinham sequestrado a filha dela. À polícia, a idosa afirmou que durante a ligação, era possível ouvir a voz de uma mulher ao fundo se passando por sua filha, e que pedia para a vítima entregar as joias que tinha para salvá-la.
Como forma de manipulação, os criminosos exigiam que a vítima ficasse online em vídeo chamada com eles para monitorarem o que ela fazia e impedir que a idosa ligasse para a filha, informou a PM.
Por volta de 10h da sexta-feira, a vítima foi até o banco e transferiu R$ 20 mil para os criminosos. Às 11h, os golpistas coagiram a idosa a informar seu endereço, abrir o portão da residência e deixar uma sacola com as joias em frente ao portão. Após ter as joias furtadas, os criminosos exigiram outra transferência de R$ 20 mil.
Ainda segundo a Polícia Militar, na tentativa de fazer a nova transferência, os funcionários do banco estranharam a ação e questionaram a idosa, que informou no ouvido do gerente do banco que estava sendo assaltada. Após a denúncia, o gerente ligou para a filha da vítima, teve a certeza de que tudo se tratava de um golpe e acionou os policiais.
No vídeo registrado pelas câmeras de segurança, é possível ver um carro prata passando pela rua. Após suspeitas dos policiais, a placa do carro foi investigada e chegaram até o endereço do motorista cadastrado no veículo.
Ao chegarem no endereço do condutor, foram informados de que o carro estava alugado para um terceiro, que usava o veículo para transporte de passageiros por aplicativo, mas que possuía rastreador. Após conseguirem a localização do carro, encontraram o veículo e o suspeito de participação no crime, que confessou ter pegado as joias.
O homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança, de 28 anos, foi preso em Trindade. As joias furtadas foram recuperadas e entregues de volta à idosa. Os militares informaram que o suspeito possuía passagens pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Outros suspeitos de envolvimento no caso não foram localizados.
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Golpe do falso sequestro: mulher transfere R$ 20 mil e entrega R$ 300 mil em joias a criminosos por achar que filha tinha sido sequestrada em Goiânia | Goiás
Lidiane 15 de junho de 2024
Uma idosa de 78 anos foi vítima do golpe do falso sequestro, transferiu R$ 20mil e entregou cerca de R$ 300 mil em joias para criminosos, após acreditar que a filha tinha sido sequestrada, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), o caso foi solucionado após os funcionários do banco da idosa desconfiarem quando ela tentou realizar uma segunda transferência de R$ 20 mil no mesmo dia.
O caso aconteceu na sexta-feira (14). Os relatos da PM apontam que os criminosos entraram em contato com a idosa por ligações telefônicas durante a madrugada, dizendo que tinham sequestrado a filha dela.
À polícia, a idosa afirmou que durante a ligação, era possível ouvir a voz de uma mulher ao fundo se passando por sua filha, e que pedia para a vítima entregar as joias que tinha para salvá-la. Como forma de manipulação, os criminosos exigiam que a vítima ficasse online em vídeo chamada com eles para monitorarem o que ela fazia e impedir que a idosa ligasse para a filha, informou a PM.
Por volta de 10h da sexta-feira, a vítima foi até o banco e transferiu R$ 20 mil para os criminosos. Às 11h, os golpistas coagiram a idosa a informar seu endereço, abrir o portão da residência e deixar uma sacola com as joias em frente ao portão.
Vídeo mostra suspeito de participação em golpe do falso sequestro furando joias
As câmeras de segurança da casa da vítima mostram o momento em que um homem passa pela rua, pega a sacola e vai embora (veja acima). Após ter as joias furtadas, os criminosos exigiram outra transferência de R$ 20 mil.
Ainda segundo a Polícia Militar, na tentativa de fazer a nova transferência, os funcionários do banco estranharam a ação e questionaram a idosa, que informou no ouvido do gerente do banco que estava sendo assaltada. Após a denúncia, o gerente ligou para a filha da vítima, teve a certeza de que tudo se tratava de um golpe e acionou os policiais.
No vídeo registrado pelas câmeras de segurança, é possível ver um carro prata passando pela rua. Após suspeitas dos policiais, a placa do carro foi investigada e chegaram até o endereço do motorista cadastrado no veículo.
Ao chegarem no endereço do condutor, foram informados de que o carro estava alugado para um terceiro, que usava o veículo para transporte de passageiros por aplicativo, mas que possuía rastreador. Após conseguirem a localização do carro, encontraram o veículo e o suspeito de participação no crime, que confessou ter pegado as joias.
O homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança, de 28 anos, foi preso em Trindade. As joias furtadas foram recuperadas e entregues de volta à idosa. Os militares informaram que o suspeito possuía passagens pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Outros suspeitos de envolvimento no caso não foram localizados. O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
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Funcionário de falso advogado está desaparecido após ser torturado pelo patrão, diz polícia | Goiás
Lidiane 14 de junho de 2024
A Polícia Civil de Goiás está procurando por Junio Mendes de Freitas, de 50 anos, ex-empregado de Alisson Beserra Santos, que está preso por suspeita de se passar por advogado para aplicar golpes de até R$ 1 milhão com promessas de aposentadorias. De acordo com o depoimento da família de Junio para a polícia, ele está desaparecido desde dezembro de 2022, após ser espancado por Alisson.
O g1 não conseguiu o contato da defesa de Alisson para um posicionamento.
Segundo o delegado Daniel José de Oliveira, responsável pela investigação, Junio foi visto pela família depois de chegar muito machucado em casa, dizendo que precisava ir embora para fugir de Alisson, pois o falso advogado havia ameaçado de morte e de fazer mal a família dele.
“Uma testemunha relata que Junio era torturado diariamente pelo Alisson. Ele era uma pessoa que não recebia para trabalhar, tinha que fazer serviços para terceiras pessoas a mando de Alisson. Ele relata que Junio tinha uma empresa, e que ele teria ficado devendo alguma coisa dessa empresa para Alisson, que teria começado essa exploração com o pretexto desse dívida”, afirma.
O delegado conta que Junio era torturado de várias formas, incluindo o uso de cinto e tacos de golf. A polícia verificou os tacos de golf nos stories do perfil do Instagram do PUB do qual o Alisson é proprietário em Goiânia.
“A mesma testemunha relata que chegou a ver Junio apanhar de cinto, pontapés. Além disso, ele reportou que Alisson agredia Junio com taco de golfe e chegou a decepar a orelha dele”, conta o delegado.
A abertura da empresa que supostamente foi tomada por Alisson foi relatada à polícia também pela madrasta de Junio. “Ela contou que ele abriu uma empresa, em 2018, para mexer com eletrônicos, masas essa empresa foi tomada por Alisson ”, explica o delegado.
Segundo o delegado, ela narrou uma situação, que teria acontecido em março de 2021, na qual o Júnior chegou muito machucado em casa e implorou para ela para que ela desse o carro dela para que ele fosse repassado para o Alisson. “Ela apresentou aqui fotos que comprovam as agressões, a tortura sofrida para o Júnior e que, quando o Júnior resolveu fugir, um tempo depois apareceu na casa da família o Alisson e a Marília, procurando por Junior” , conta.
Segundo a Polícia Civil, a família não registrou o desaparecimento do Junio, quando ele fugiu de Alisson. Junio Mendes é procurado pela polícia por estar desaparecido após ser vítima de agressão por Alisson. Já Alisson está sob investigação policial por crime de estelionato, tortura, redução à condição análoga à escravidão.
Dono de um PUB em Goiânia e Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), Alisson Beserra Santos é suspeito de se passar por advogado aplicar golpes de até R$ 1 milhão com promessas de aposentadorias e ameaçar as vítimas. Ele foi preso na última sexta-feira (7) e a polícia apreendeu, na casa dele, diversas armas de fogo, munições, uma granada de gás lacrimogêneo, uma caminhonete e uma motocicleta.
O delegado responsável pelo caso contou que o suspeito conheceu as vítimas em 2023, em um supermercado, e se apresentou a elas como advogado, dizendo que as ajudaria com o processo de aposentadoria. Oliveira destaca que as vítimas são pessoas vulneráveis.
Segundo a polícia, após ganhar a confiança das vítimas, o suspeito pedia os documentos pessoais delas e que elas assinassem contratos e documentos, além de abrir contas bancárias nos nomes delas.
“Ele emitia cheques nos nomes delas, que acabaram negativadas”, afirmou. A polícia descobriu os crimes depois que pessoas denunciaram terem recebido cheques com assinatura falsa e sem fundos.
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Golpe do boleto falso: Operação prende grupo suspeito de fraudes com prejuízo de mais de R$ 500 mil | Goiás
Lidiane 28 de maio de 2024
Golpe do boleto falso: Operação prende grupo suspeito de fraudes em Goiás
Uma operação da Polícia Civil cumpre mandados contra grupo suspeito de fraudar boletos bancários para aplicar golpes que causaram prejuízo de mais de R$ 500 mil. Até às 7h35 desta terça-feira (28), 24 pessoas foram presas.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos presos para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Ao todo, são cumpridos 72 mandados. Já foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 30 de prisão, com 24 pessoas presas. Isso, porque contra seis dos presos, existiam dois mandados de prisão ao mesmo tempo.
O objetivo da operação, segundo a polícia, é reprimir os crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de capitais praticados na internet.
A operação acontece em conjunto com a Polícia Civil de Sergipe e foi iniciada por meio de uma cooperação entre uma instituição financeira com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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Golpe do falso consórcio: entenda como agia ex-sargento da FAB indiciada por crime | Goiás
Lidiane 13 de maio de 2024
À TV Anhanguera, a defesa da ex-sargento disse acreditar que ela é inocente e afirma que qualquer esclarecimento será dado dentro do processo legal, respeitando as garantias constitucionais da suspeita. Segundo a defesa, dessa forma, será possível chegar a uma decisão justa no final.
Uma vítima que denunciou o caso em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, disse que depositou R$ 5 mil na conta da investigada, com a promessa de receber mais de R$ 70 mil.
“Ela me enviou um ‘zap’ falando que uma cliente dela tinha sido sorteada num consórcio e a cliente não poderia retirar o bem, pois estava com o nome sujo. Então, ela me ofertou se eu queria comprar essa carta contemplada. […] Como eu estava com planos de trocar o meu carro, eu aceitei, depositei, confiei que era conhecida e vendia consórcios”, descreveu a vítima no boletim de ocorrência.
Após o depósito, a ex-sargento teria pedido mais R$ 500 à vítima, segundo informações da ocorrência. A investigada não pagou o prometido, começou a dar desculpas sobre prazos do pagamento até que parou de responder mensagens e ligações.
À TV Anhanguera, testemunhas contaram que, no DF, quase 30 pessoas foram vítimas do golpe neste ano e em Goiás, há registros de vítimas em Luziânia, Valparaíso de Goiás e Anápolis.
Informações da TV Anhanguera apontam que a mulher fez mais de 40 vítimas em Goiás e no DF. O delegado Pablo Aguiar falou sobre denúncias feitas na capital federal.
“Ela falava que era responsável por um consórcio e que se a vítima desse um valor X ela poderia ser contemplada sem sorteio. Aí a vítima depositava o valor para ela e ela não contemplava a vítima, ela ficava com dinheiro”, explicou o delegado.
Ele explicou ainda que pediu a prisão preventiva da mulher, mas o pedido foi negado pela Justiça. Na Junta Militar, há processos contra a investigada por crimes contra o patrimônio, estelionato e outras fraudes.
O g1 pediu informações à FAB por e-mail às 12h46 de sábado (11) e às 21h23 deste domingo (12), questionando sobre o motivo do afastamento dela, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Ex-sargento da FAB é indiciada por aplicar golpe do falso consórcio
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Ex-sargento da FAB é indiciada por aplicar golpe do falso consórcio | Goiás
Lidiane 11 de maio de 2024
Ex-sargento da FAB é indiciada por aplicar golpe do falso consórcio
Uma ex-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi indiciada por estelionato pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Informações da TV Anhanguera apontam que a mulher fez mais de 40 vítimas em Goiás e no DF. O delegado Pablo Aguiar falou sobre denúncias feitas na capital federal.
“Ela falava que era responsável por um consórcio e que se a vítima desse um valor X ela poderia ser contemplada sem sorteio. Aí a vítima depositava o valor para ela e ela não contemplava a vítima, ela ficava com dinheiro”, explicou o delegado.
O g1 pediu informações à FAB por e-mail às 12h46 neste sábado (11), questionando sobre o motivo do afastamento dela, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Ao g1, o delegado explicou que pediu a prisão preventiva da ex-sargento, mas foi o pedido foi negado pela Justiça. Na Junta Militar, há processos contra a investigada por crimes contra o patrimônio, estelionato e outras fraudes.
Uma vítima que denunciou o caso em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, disse que depositou R$ 5 mil na conta da investigada, com a promessa de receber mais de R$ 70 mil.
“Ela me enviou um ‘zap’ falando que uma cliente dela tinha sido sorteada num consórcio e a cliente não poderia retirar o bem, pois estava com o nome sujo. Então, ela me ofertou se eu queria comprar essa carta contemplada. […] Como eu estava com planos de trocar o meu carro, eu aceitei, depositei, confiei que era conhecida e vendia consórcios”, descreveu a vítima no boletim de ocorrência.
Após o depósito, a ex-sargento teria pedido mais R$ 500 à vítima, segundo informações da ocorrência. A investigada não pagou o prometido, começou a dar desculpas sobre prazos do pagamento até que parou de responder mensagens e ligações.
À TV Anhanguera, testemunhas contaram que, no DF, quase 30 pessoas foram vítimas do golpe neste ano e em Goiás, há registros de vítimas em Luziânia, Valparaíso de Goiás e Anápolis.
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