Senador diz que Brasil não tem condições de exigir nada e não deveria resistir após Trump anunciar tarifa de 50%
Ao comentar a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de taxar em 50% os produtos brasileiros, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu que a situação deve ser encarada como “uma negociação de guerra”. Flávio afirmou que o Brasil não está em “condições normais” de exigir nada do governo Trump.
Em entrevista à CNN Brasil, Flávio afirmou que “essa situação tem que ser encarada como uma negociação de guerra, sim, onde nós não estamos em condições normais”. Segundo ele, “nós não estamos em condições de exigir nada por parte do governo Trump. Ele vai fazer o que ele quiser independente da nossa vontade”.
O senador comparou o tarifaço às bombas atômicas lançadas na 2ª Guerra Mundial e afirmou que a resposta do Brasil deve ser estratégica. “Cabe a nós a responsabilidade de evitar que duas bombas atômicas caiam aqui no Brasil para, só depois, anunciarmos uma anistia”.
De acordo com Flávio, a resistência do Brasil em resolver a situação pode trazer consequências severas. “A consequência vai ser o aumento de taxas, imposição de sanções a alguns CPFs aqui no Brasil. Isso já vem sendo anunciado por algumas autoridades do governo americano na chamada Lei Magnitsky. É algo muito grave”, declarou.
Lula reage a fala de Trump sobre Bolsonaro: ‘Brasil não aceita interferência’
Lidiane 8 de julho de 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação na rede social Truth Social nesta segunda-feira (7/7), ele defendeu Bolsonaro, afirmando que o político brasileiro está sendo perseguido politicamente. “Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rejeitou qualquer interferência externa.
“Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”, declarou Lula em nota oficial. O presidente reforçou que “ninguém está acima da lei”, em referência ao processo contra Bolsonaro no STF.
Trump comparou a situação de Bolsonaro à sua própria experiência, dizendo que ambos são vítimas de perseguição política.
“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito sobre. Aconteceu comigo, vezes 10”, afirmou. Ele ainda elogiou Bolsonaro como um “líder forte” que “amava seu país”.
Lula respondeu a Trump também durante coletiva no encontro do Brics, no Rio de Janeiro: “Esse país tem lei, tem regra e tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, dê palpite na sua vida e não na nossa”, disse.
Bolsonaro agradeceu publicamente o apoio do presidente americano. Em resposta, Bolsonaro afirmou:
“Recebi com alegria a nota do Presidente Trump. Este processo é uma aberração jurídica e perseguição política, já percebida por todos de bom senso. Trump passou por algo semelhante e venceu. Sua luta por paz e liberdade ecoa no mundo. Obrigado por nos dar exemplo de fé e resiliência”, escreveu em rede social.
Condenação e TSE e processo no STF
O ex-presidente Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Ele é acusado de crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Se condenado, pode enfrentar até 39 anos de prisão.
No entanto, ele está inelegível por decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em junho de 2023 declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.
Na condenação, por maioria de votos (5 a 2), ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. Nesse ponto, a decisão foi unânime.
Contexto político e ações de Eduardo Bolsonaro
A defesa de Trump ocorre meses após Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, se mudar para os EUA para pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O STF abriu inquérito contra Eduardo por tentativa de obstrução da Justiça. Ele rebateu: “Moraes, Lula e o PT não defendem a democracia. Eles defendem só os próprios interesses”.
O secretário de Estado americano Marco Rubio chegou a ameaçar Moraes com sanções pela Lei Magnitsky, mas nada foi aplicado até agora.
Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível até 2030 por decisão do TSE, mas aparece em empate técnico com Lula em pesquisas eleitorais. Trump insiste que “o único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil”.
Publicação se deu horas antes da defesa negar em resposta ao STF que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente teria sido pressionado pelo ministro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um áudio no seu perfil do Instagram em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, diz que teria sido pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes na sua colaboração premiada. A publicação foi feita horas antes de a defesa do colaborador enviar resposta ao STF em que afirma que essa coação não existiu.
“Ele queria que eu falasse coisa que não aconteceu. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eles não aceitavam e discutiam. Discutiam que minha verdade não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, diz Cid em gravação.
Assista:
O áudio foi primeiramente divulgado em março de 2024. Teria sido feito durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel deu um depoimento à Polícia Federal. Com o vazamento do áudio, ele foi chamado a prestar esclarecimentos em 22 de março daquele ano.
Na gravação, Cid ressalta o medo de pegar “30 ou 40 anos” de prisão por ser investigado pela falsificação de cartões vacinais, a venda ilegal de presentes oficiais (o caso das joias) e o plano de golpe de Estado.
Na época, seus advogados afirmaram que “seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios” e que em nenhum momento Cid “coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade” da PF, da PGR ou do STF. Ao Poder360, investigadores da PF defenderam que a delação não seria cancelada porque seguiu “todos os ritos legais”. Para eles, os áudios atribuídos ao militar seriam uma tentativa de o ex-ajudante de ordens se justificar a aliados.
Nesta 5ª, ao dar resposta sobre a denúncia da PGR contra Cid no inquérito que apura um golpe de Estado em 2022, a defesa do colaborador afirmou que “jamais admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid”.
“Jamais a defesa constituída admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid; jamais admitiria ou se submeteria a qualquer ato de coação ou na negociação de um acordo que comprometesse o seu mais amplo direito de defesa, um contraditório legalista, elementos do devido processo legal garantido pela Carta Maior”, declarou. Eis a íntegra (PDF – 485 KB).
Eis a transcrição dos áudios com a voz de Mauro Cid:
“Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.
“Não vai adiantar. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eu vi isso ontem. Eles não aceitavam e discutiam, que a minha versão não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo.
“Eles já estão com a narrativa pronta, eles não queriam que eu dissesse a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É isso que eles queriam. E toda vez eles falavam: ‘Olha, a sua colaboração está muito boa’. Tipo assim, ele até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por 9 negócios de vacina, 9 tentativas de falsificação de vacina, vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá. Só essa brincadeira são 30 anos para você’.
“Eu vou dizer pelo que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar. E eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem.
“Eles são a lei agora. A lei já acabou há muito tempo, a lei é eles. Eles são a lei. O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação.
“Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos [de prisão]. Porque eu estou em vacina, eu estou em joia”.
Ouça (1min24s):
“Não, vai todo mundo. Vai entrar todo mundo em tudo. Se você vai somar as penas lá, vai dar mais de 100 anos para todo mundo.
“A cama está toda armada. E vou dizer: os ‘bagrinhos’ estão pegando 17 anos. Teoricamente, os mais altos vão pegar quantos?
“Quando falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados. Desconcertados. Quer que eu fale? Não vou botar no papel senão eu vou me foder. Mas o presidente encontrou secretamente com o Alexandre de Moraes no prédio do Ciro Nogueira.
“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta. Acho que essa que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só está esperando passar o tempo, o momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, a PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.
“Então assim, vou dizer também. Quem mais se fodeu fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. Pesa todo mundo aí. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era 4 estrelas, já tinha atingido o topo, o presidente teve Pix de milhões, ficou milionário. Tá todo mundo aí. Os políticos.. Político é até bom essas porra, que depois ele consegue se eleger fácil. O único que teve pai, filha, esposa envolvido [sic], o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira toda, fodido, fui eu”.
Ouça (2min4s):
Leia a íntegra da nota da defesa de Mauro Cid:
“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, em razão da matéria veiculada pela revista Veja, nesta data, vem a público afirmar que:
“Mauro César Barbosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios.
“Referidos áudios divulgados pela revista Veja, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda, mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos estritos termos da legalidade”.
Milhares foram às ruas em Buenos Aires contra declarações; o presidente da Argentina disse que “ideologia de gênero leva à pedofilia”
O presidente da Argentina Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) minimizou nesta 2ª feira (3.fev.2025) os protestos que se deram no país por uma fala durante o Fórum Econômico Mundial. O libertário fez críticas à “agenda woke” e disse que a “ideologia de gênero levada ao extremo leva à pedofilia”.
Milhares foram às ruas em Buenos Aires contra o governo Milei. Em entrevista ao LN+, ele disse ter “pena” dos manifestantes.
“Eu tenho pena que as pessoas continuem sendo enganadas […] inventaram uma mentira, nesse caso editaram parte do meu discurso em Davos, um trecho em que dediquei à destruição da instituição Woke, que dura 1 minuto e meio. Eles fizeram um recorte”, disse.
Assista:
Milei dice que el NUNCA dijo LO QUE TODOS ESCUCHAMOS QUE DIJO en su discurso y que en realidad fue editado y manipulado por los medios para hacerlo quedar mal
?????? pic.twitter.com/Nc3DPm63A6— TUGO News (@TugoNews) February 3, 2025
Apesar de dizer que foi uma “mentira”, Milei voltou a dizer que a “ideologia de gênero” em casos “extremos” leva ao abuso sexual de menores de idade. Disse que a manifestação foi “política” e que lá se juntaram “todos os anti-Milei” e “odiadores do governo”.
A “Manifestação do Orgulho Antifacista e Antiracista”, como foi chamada, se deu no sábado (1º.fev). Segundo o jornal La Nación, os manifestantes se concentraram na praça de Mayo e carregaram cartazes e bandeiras contra Milei. Estiveram presentes figuras da oposição a Milei, como Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires. Milei criticou a ida de Kicillof à manifestação.
“[Na manifestação] apareceu o governador da província de Buenos Aires, a província vive um banho de sangue e ele aparece lá para fazer barulho político em uma manifestação“, declarou.
Policial Militar Abdul Hamid Sebba Neto fala em nome dos homenageados e agradece honraria recebida
Lidiane 18 de setembro de 2024
Na manhã desta quarta-feira, 18, durante a sessão solene realizada no Plenário Iris Rezende do Palácio Maguito Vilela, o policial militar Abdul Hamid Sebba Neto, fez um discurso em nome de todos os homenageados. A solenidade, de iniciativa do deputado Issy Quinan (MDB), prestou homenagens a servidores da área da segurança pública, diretores de órgãos estaduais e empresários do agronegócio, com a entrega da Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira.
Em sua fala, Sebba Neto destacou o impacto da honraria para os profissionais da segurança pública e sua trajetória pessoal, com nostalgia e gratidão. “Quero agradecer em primeiro lugar a Deus por este momento”, iniciou, cumprimentando o deputado Issy Quinan, e os demais presentes na cerimônia.
O policial militar expressou gratidão pelo reconhecimento concedido, afirmando que a homenagem representa um grande incentivo para continuar servindo à sociedade. “Quero dizer a importância que tem essa honraria para quem faz parte da segurança pública. Essa Medalha nos traz a certeza de que estamos no caminho certo. Ela é uma injeção de ânimo para a gente continuar servindo a população”, declarou.
Sebba Neto também aproveitou o momento para relembrar o legado de seu avô, o ex-deputado estadual Abdul Sebba, mencionando como sua vivência na antiga sede da Assembleia Legislativa marcou sua trajetória. “Para mim, é de grande alegria estar nesta casa. Tenho várias recordações, especialmente do antigo prédio, por onde eu andava pelos corredores, pelos gabinetes, na minha adolescência, época em que meu eterno avô era deputado”, recordou.
Apesar da ausência de seu avô, Sebba Neto ressaltou sua certeza de que ele estaria orgulhoso de sua carreira e de suas conquistas na Polícia Militar do Estado de Goiás. “Infelizmente ele não está entre nós, mas eu tenho certeza de que ficaria feliz de estar vendo onde eu cheguei e onde eu vou chegar na instituição”, afirmou.
Ao encerrar sua fala, o policial militar reforçou sua gratidão ao deputado Issy Quinan pelo reconhecimento e por representar o povo goiano. “É de coração, deputado, que eu deixo aqui meus agradecimentos e minha gratidão por estar aqui hoje”, concluiu, em meio aos aplausos dos presentes.
Gusttavo Lima fala sobre filho de 7 anos dirigir carro: ‘Melhor dirigir do que fazer coisas que não prestam’ | Goiás
Lidiane 15 de julho de 2024
Gusttavo Lima fala sobre filho de 7 anos dirigir carro
“Não pode colocar o menino para dirigir que já enche o saco. O povo quer que deixe na frente do tablet e do telefone. Aqui é rústico, raiz e é aqueles meninos das antigas. É muito melhor o menino estar dirigindo do que fazendo outras coisas que não prestam”, disse o sertanejo no show.
O g1 tentou localizar o autor do vídeo para saber quando e onde ele foi registrado, mas não obteve sucesso até a última atualização desta reportagem. Também questionou a equipe do cantor nesta segunda-feira (15) sobre quando as declarações foram dadas, porém, não ela soube informar.
No vídeo publicado pela modelo na internet, Gabriel aparece dirigindo o carro. Durante o “passeio”, o irmão mais novo Samuel, de 5 anos, chega a ficar em pé no assento e colocar a cabeça para fora do teto solar. Andressa escreveu na legenda: “7 ou 18 anos?”, de forma descontraída.
Código de Trânsito Brasileiro
Especialistas em trânsito consultados pelo g1 explicaram que, por se tratar de uma ação praticada dentro de propriedade privada, os órgãos de trânsito não têm poder de atuação e fiscalização. Se tivesse acontecido em via pública, Andressa estaria infringindo pelo menos três artigos; veja abaixo:
- Uso obrigatório de cadeirinhas para crianças com até 10 anos de idade: infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira de motorista;
- Entregar a direção do veículo a pessoa sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou permissão para dirigir: infração gravíssima, multa pode chegar a até três vezes o valor previsto e a possibilidade da retenção da carteira.
- Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada [ou que] não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: Multa e detenção de seis meses a um ano.
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta sexta-feira (5) uma reclamação disciplinar contra o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luis Cesar de Paula Espíndola. A reclamação é um procedimento prévio que antecede a eventual abertura de processo disciplinar contra magistrados.


A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, que decidiu investigar o magistrado por “discurso potencialmente preconceituoso e misógino” durante uma sessão de julgamento realizada nesta quarta-feira (3).
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Durante o julgamento sobre assédio envolvendo uma menor de 12 anos, o desembargador disse que as “mulheres estão loucas atrás dos homens” e criticou o que chamou de “discurso feminista desatualizado”.
“Se Vossa Excelência sair na rua hoje, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens são as mulheres, porque não tem homem. Hoje em dia, o que existe é que as mulheres estão loucas atrás dos homens, porque são muito poucos. A mulherada está louca atrás de homem”. afirmou.
No entendimento do corregedor, a abertura da reclamação disciplinar é necessária para averiguar a conduta do desembargador. Ele também disse que casos como este se tornaram recorrentes no Judiciário.
“São situações envolvendo possível revitimização de mulheres em processos em curso, indícios de tratamento jocoso envolvendo questões de gênero direcionado a advogadas, magistradas e partes ao longo de julgamentos, e inobservância de normas voltadas à garantia do direito das mulheres, como prerrogativas de advogadas, por exemplo”, afirmou Salomão.
Defesa
Em nota, o desembargador Luis Cesar de Paula Espíndola disse que não teve a intenção de “menosprezar o comportamento feminino”.
“Esclareço que nunca houve a intenção de menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas por mim durante a sessão da 12ª Câmara Cível do tribunal. Afinal, sempre defendi a igualdade entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões. Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão”, declarou.
Com informação da Agência Brasil
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-07/cnj-investigara-desembargador-apos-fala-preconceituosa-em-audiencia
A professora Rosy Mary, conhecida como Rosy da Unifan, participou do Bate-Papo NG e comentou sobre a situação da educação e a necessidade de se aumentar a participação feminina na política. Como pré-candidata a vereadora por Aparecida de Goiânia, ela afirma: “Hoje, me sinto bastante capacitada para assumir essa pasta e brigar, vamos colocar assim, por aquilo que é de interesse da educação”.
Durante a entrevista, a educadora, que é coordenadora do curso de pedagogia do Centro Universitário Alfredo Nasser, enfatizou a importância de que sejam ofertadas vagas para todas as crianças nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da cidade.
Ela comentou sobre as mais de 8.000 crianças fora da sala de aula no município, um problema que gera grandes consequências sociais. Em uma visita recente ao bairro Independência Mansões, a pré-candidata encontrou oito mulheres que, juntas, cuidavam de cerca de 24 crianças. “As mães organizam um rodízio de cuidados para que cada uma possa trabalhar. Cada dia, uma falta ao serviço e toma conta de todas as crianças”, explicou Rosy sobre a dificuldade de cuidar dos filhos e trabalhar.
Rosy também destacou a importância de uma abordagem abrangente para a educação, que considera o desenvolvimento integral das crianças desde a primeira infância. “A importância de se pensar em uma sociedade forte, uma sociedade onde realmente todos se preocupam com todos, tá aqui, é no início, é com a criança”, disse. Para ela, um vereador tem a função de fiscalizar e buscar os problemas da comunidade para trazer soluções. “O vereador precisa ir pra rua, bater um papo, fiscalizar, e só assim ele vai saber a realidade”, afirmou.
No âmbito político, Rosy da Unifan destacou a importância da participação das mulheres e as dificuldades enfrentadas por elas. A Lei Eleitoral exige a inclusão das mulheres nos partidos políticos, mas nem sempre a disputa é igualitária. “Ainda vejo palanques cheios de homens, enquanto as mulheres ficam embaixo. Precisamos mudar isso e mostrar que a presença feminina é essencial”, afirmou.
Outro ponto importante para a pré-candidata é a união dentro do partido. “Brigas dentro do partido não ajudam ninguém. Precisamos correr atrás dos votos de forma unida e coesa”, afirmou. Esse é um dos motivos pelos quais ela escolheu se filiar ao Avante, por sentir que lá poderia concorrer de forma mais equilibrada. “O Avante oferece uma oportunidade real de competição justa. Espero que nossa união no partido resulte em uma grande surpresa para Aparecida de Goiânia”, confirmou.
Rosy destacou sua profunda conexão com Aparecida de Goiânia, cidade onde mora há 43 anos, e seu compromisso em trabalhar para o bem-estar de todos os moradores. “Aparecida de Goiânia é o nosso lar. Não é brigando com o outro, é fazendo com que Aparecida melhore cada vez mais”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
Irmão de Alok, Bhaskar fala sobre empresário que sobreviveu após acidente de helicóptero: ‘Foi um grande milagre’
Lidiane 29 de junho de 2024

DJ apareceu nas redes sociais para tranquilizar e agradecer à todos pela preocupação. Aeronave estava em um voo de Brasília para Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. Irmão de Alok, Bhaskar fala sobre empresário que sobreviveu após acidente de helicóptero
O irmão de Alok, Bhaskar falou sobre o empresário dele que sobreviveu após o acidente de helicóptero, na Lagoa da Jacuba, em Água Fria de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O DJ apareceu nas redes sociais para tranquilizar e agradecer à todos pela preocupação.
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“Eu falei com ele e ele está 100%. Então, eu queria agradecer pelo carinho de todo mundo, pelas mensagens de preocupação e pela energia positiva. A gente sabe como acidentes de helicópteros são fatais e todo mundo ter saído vivo dessa foi um grande milagre”, disse o DJ.
O acidente aconteceu na tarde da última quinta-feira (27), por volta das 11h15. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave estava em um voo de Brasília para Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. Testemunhas disseram aos bombeiros que a aeronave perdeu altitude e caiu na lagoa. Os feridos são:
Lucas Batista Bezerra, empresário do DJ Bhaskar, irmão do DJ Alok;
Ricardo Emediato, empresário e sócio-fundador do grupo R2;
Airton Vargas, piloto do helicóptero.
Lucas Batista e Ricardo Emediato estão entre os feridos em queda de helicóptero em Goiás
Reprodução/Redes Sociais
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VEJA IMAGENS: Resgate de empresários que estavam em helicóptero que caiu em lagoa de Goiás
Moradores entraram de barco em lagoa para resgatar empresários e piloto que caíram com helicóptero
Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), localizados em Brasília (DF), foram acionados para investigar a causa da queda do helicóptero. Até o momento, a matrícula da aeronave ainda não foi identificada.
Resgate
Helicóptero com empresários cai em lagoa de Goiás
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto está em estado grave e foi atendido no local por equipes de resgate. Quando os bombeiros chegaram, Ricardo já havia sido transportado por fazendeiros para um hospital.
Lucas estava consciente e foi atendido no local antes de ser levado para uma unidade de saúde da região. Os dois empresários e o piloto foram levados ao Hospital de Base, em Brasília.
Testemunhas disseram aos bombeiros que o helicóptero foi perdendo altitude até cair na lagoa. A população ajudou no resgate.
Mapa mostra local onde helicóptero particular caiu, em Água Fria de Goiás
arte/g1
Em nota, o grupo R2 disse que Ricardo passa bem e todos estão recebendo atendimento médico – leia nota na íntegra abaixo.
Nota do Grupo R2:
O empresário Ricardo Emediato, sócio fundador do grupo R2, sofreu um acidente no inicio da tarde desta quinta-feira, 27. Rick estava a bordo de um helicóptero particular que caiu na altura do município de Água Fria, em Goiás, quando se deslocava de Brasília para Alto Paraíso. Junto a ele estavam o também empresário Lucas Batista e o piloto da aeronave Airton Vargas.
Rick passa bem e todos estão recebendo atendimento médico. A R2 informa que está acompanhando o fato de perto e roga para o pronto e rápido reestabelecimento de todos os envolvidos no acidente.
O Grupo R2 agradece a todos que participaram do resgate.
Bombeiros atendem ocupantes de helicóptero que caiu em lagoa de Água Fria de Goiás
Divulgação/Corpo de Bombeiros
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Uma declaração pública do procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres (foto em destaque), deu o que falar entre colegas do Ministério Público e provocou até mesmo questionamento de um antecessor.
Durante evento de inauguração da sede das promotorias de Planaltina (GO), na terça-feira (18/6), Peres elogiou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), por efetuar repasses financeiros ao órgão, conforme determina a Constituição Federal, sem necessidade de “pedir ou dialogar”.
Mas o que causou a polêmica foi a parte em que o chefe do MPGO contou de um episódio ocorrido dentro da instituição, no qual foi dito a Caiado que o duodécimo era usado como “moeda de troca” por ex-governadores para “submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis”.
“Uma vez ele até se assustou, secretário, ao ir na nossa instituição, e um dos nossos servidores, o diretor-geral que já trabalha lá há quase duas décadas, dizer: ‘Governador, obrigado, porque o senhor repassa religiosamente o duodécimo do Ministério Público todo dia 20’. Ele disse assim: ‘Uai, mas não está escrito na Constituição que é para repassar, não?’. Ele falou: ‘Sim, mas nunca ninguém antes do senhor repassou. Nunca. Usaram como moeda de troca para ir lá com pires na mão para submeter o procurador-geral ou o Ministério Público a interesses inconfessáveis. E isso nunca mais vai acontecer’”, disse o procurador-geral de Justiça de Goiás. Veja:
2 imagens

Aylton Vechi, Ronaldo Caiado e Cyro Terra Peres com decreto de nomeação de Peres como procurador-geral de Justiça de Goiás
Divulgação/MPGO
Promotor de Justiça de Goiás Lauro Machado Nogueira
O promotor Lauro Machado Nogueira, que foi o procurador-geral de Justiça de Goiás entre 2013 e 2017, enviou um ofício a Peres, na sexta-feira (21/6). No documento, o antecessor disse que o atual chefe do MPGO, “ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita” contra membros da instituição.
Nogueira pediu para que o procurador-geral de Justiça de Goiás tome as providências necessárias para identificar e apurar responsabilidades, a fim de “preservar a honra daqueles que lutaram para a consolidação e fortalecimento da instituição de acusações e insinuações que, caso não sejam especificadas, importam em leviandade”.
“Na data de ontem [20/6], circulou na classe do Ministério Público, especialmente por meio do aplicativo WhatsApp o vídeo anexo, no qual, aparentemente em solenidade oficial e pública, vossa excelência discursa e, no afã de registrar o respeito do governador do Estado ao Ministério Público no que tange ao repasse regular de duodécimo orçamentário, assevera assertivamente (1min e 25s) que tal situação nunca teria ocorrido anteriormente e que era usada como ‘moeda de troca’ para que os procuradores-gerais que o antecederam ‘de pires na mão, se submetessem e ao Ministério Público a interesses inconfessáveis’”, escreveu Nogueira.
“A par da gravidade da afirmação, que pode ter reflexos na seara criminal e na da improbidade administrativa, constata-se que vossa excelência, ao não nominar quem exigiu e quem se submeteu a ‘interesses inconfessáveis’ em troca de repasses orçamentários, de forma direta e genérica, joga suspeita sobre homens e mulheres que edificaram uma história de luta e superação que caracteriza a construção do Ministério Público do Estado de Goiás, a qual é louvada e repassada diariamente no hall do gabinete do procurador-geral de Justiça, inclusive”, enfatizou o promotor.
A coluna acionou o MPGO sobre o episódio, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.




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