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22 de julho de 2025
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Lula assina texto que condiciona a aprovação de projetos nas ZPEs ao uso de energia elétrica gerada por fontes renováveis

A medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que torna obrigatório o uso de energia renovável para a aprovação de projetos nas ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação) foi publicada no Diário Oficial desta 2ª feira (21.jul.2025).

O texto amplia a permissão para atuação de prestadoras de serviços nas ZPEs. Empresas de tecnologia que operam com energia renovável e foco no mercado internacional podem se beneficiar, como as marcas interessadas no data center do Porto do Pecém (CE). Eis a íntegra (PDF – 108 kB).

As ZPEs foram criadas na Lei nº 11.508 de 2007 e oferecem incentivos fiscais, cambiais e administrativos a empreendimentos que destinem pelo menos 80% de sua produção ou serviços à exportação. A nova regra só se aplica para projetos protocolados depois de 18 de julho.

A medida viabiliza os data centers porque projetos voltados à exportação de serviços digitais podem ser enquadrados no regime, desde que aprovados pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação.

Exemplos desse serviço incluem:

  • computação em nuvem;
  • hospedagem de sistemas;
  • processamento de dados;
  • armazenamento de conteúdo para clientes estrangeiros.

A medida provisória foi assinada por Lula na 6ª feira (18.jul) durante visita às obras da rodovia Transnordestina, no interior do Ceará, e modifica a lei original sobre o tema. Já começa a valer, mas ainda precisa de aprovação do Congresso Nacional. Textos dessa natureza têm validade de 60 dias, que podem ser ampliados por igual período.

“Liberamos hoje para que o Ceará consiga ser o 1º Estado a ter um data center de grande porte e sirva de estímulo para outros Estados fazerem a mesma coisa”, declarou o presidente da República.

O ministro da Educação, Camilo Santana, participou do anúncio ao lado do presidente. Disse que a medida trará investimentos bilionários ao Ceará.

“A medida provisória vai permitir um dos maiores investimentos da história do Ceará: um grande data center no complexo portuário do Pecém. [Estimado em] R$ 50 bilhões”, afirmou.



Autor Poder360 ·


O Brasil deu mais um passo significativo em sua expansão no comércio internacional de produtos agropecuários com a realização da primeira exportação aérea de suínos reprodutores de elite para a Colômbia. Este marco histórico reflete a crescente demanda global pela genética de alta qualidade dos suínos brasileiros, e abre novas portas para o fortalecimento da suinocultura brasileira no mercado internacional.

A exportação foi realizada pela Granja Elite Gênesis, uma empresa da Agroceres PIC, localizada em Paranavaí (PR), e foi possível devido ao aprimoramento das estratégias de exportação e das infraestruturas de transporte desenvolvidas nos últimos anos. Os suínos reprodutores de elite foram transportados com total segurança e bem-estar, respeitando todas as normas sanitárias e de bem-estar animal estabelecidas pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e pelas autoridades colombianas.

A Importância da Exportação de Suínos Reprodutores de Elite para o Brasil e a Colômbia

A exportação de suínos reprodutores de elite para a Colômbia representa um avanço considerável tanto para o Brasil quanto para o mercado colombiano. Para o Brasil, trata-se de uma oportunidade de expansão comercial e valorização genética da suinocultura nacional, reconhecida mundialmente pela qualidade superior dos seus animais. A Colômbia, por sua vez, ganha acesso a uma genética de alta qualidade, essencial para melhorar a produtividade e a saúde do rebanho suíno no país.

Com uma população de mais de 50 milhões de pessoas, a Colômbia se posiciona como um mercado promissor para os produtos agropecuários brasileiros, especialmente para a carne suína, que tem ganhado cada vez mais destaque no comércio internacional. O mercado colombiano já importa grandes volumes de carne suína do Brasil, e a inclusão dos suínos reprodutores abre novas perspectivas para a suinocultura no país, ao permitir o desenvolvimento de um rebanho com genética de ponta.

Desafios e Inovações no Transporte Aéreo de Suínos

O transporte aéreo de suínos reprodutores de elite para a Colômbia foi uma operação altamente especializada, que exigiu um planejamento logístico detalhado. O uso de transporte aéreo não apenas diminui o tempo de viagem, mas também garante um transporte mais seguro e confortável para os animais, que são muito sensíveis a condições adversas de viagem, como variações de temperatura e estresse. A operação foi realizada por meio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), o único porto aéreo no Brasil autorizado a receber suínos reprodutores.

Além disso, o transporte aéreo permitiu que os suínos reprodutores chegassem mais rapidamente à Colômbia, o que minimizou o tempo de exposição ao estresse e garantiu que os animais mantivessem sua alta qualidade genética. Este tipo de operação exige um controle rigoroso de todas as condições sanitárias, desde a quarentena prévia à exportação até a inspeção sanitária durante o transporte.

O Papel do Brasil como Líder na Exportação de Genética Suína

O Brasil tem se consolidado como líder mundial na exportação de genética suína de alta qualidade. As exportações aéreas de suínos reprodutores de elite são apenas um exemplo do crescente interesse dos mercados internacionais pelos produtos genéticos do país. A qualidade da genética brasileira é reconhecida globalmente, o que garante ao país um papel de liderança na suinocultura mundial.

Além da qualidade genética, o Brasil também se destaca por suas práticas sanitárias de excelência, que garantem que os produtos exportados atendam aos mais altos padrões de segurança alimentar. Isso é fundamental para garantir a credibilidade do país nos mercados internacionais, que exigem o cumprimento de normas sanitárias rigorosas.

O Futuro das Exportações de Suínos Reprodutores: Expansão de Mercados e Oportunidades

O sucesso da primeira exportação aérea de suínos reprodutores para a Colômbia abre novos horizontes para o Brasil no comércio internacional de genética suína. Com o aumento da demanda por genética suína de alta qualidade, países da África, América Latina e Ásia estão se tornando novos destinos potenciais para as exportações de suínos reprodutores do Brasil.

Para o futuro, espera-se que as exportações de genética suína cresçam ainda mais, com o Brasil expandindo sua participação em mercados internacionais emergentes. O setor de suínos no Brasil está preparado para atender a essa demanda, com infraestruturas de transporte modernas e estratégias de exportação bem estruturadas.

Conclusão: A Suinocultura Brasileira Como Potência Global

A primeira exportação aérea de suínos reprodutores de elite para a Colômbia representa mais um marco importante para o agronegócio brasileiro, consolidando o Brasil como um dos maiores exportadores globais de carne suína e genética de alta qualidade. Com sua capacidade de inovação e adaptação às exigências do comércio global, o Brasil segue liderando o mercado de genética suína, garantindo que sua produção continue a crescer e a se expandir, sempre com foco na qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar.

Autor # Gil Campos