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7 de junho de 2025
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Unidade Básica de Saúde Adriana Parque, em Anápolis — Foto: Reprodução/Google Street View

Uma criança morreu após se afogar na piscina de um espaço de eventos onde o pai trabalhava, em Anápolis, a 55km de Goiânia. A menina de 2 anos chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (07), no bairro Residencial Jandaia. Segundo o relato da Polícia Militar, o pai da criança estava trabalhando no local na limpeza de um banheiro junto com outro filho, de 11 anos.

Em determinado momento, segundo os policiais, os dois perceberam que a menina tinha saído de perto deles. Eles foram procurar e a encontraram afogada na piscina.

Com a ajuda de outros trabalhadores, o pai levou a menina às pressas para uma unidade de saúde no bairro Adriana Parque. No local, os médicos tentaram reanimar a criança, que não reagiu.

Funcionários do posto médico chegaram a pedir apoio do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) para que a menina fosse transferida de unidade, mas quando os socorristas chegaram apenas confirmaram o óbito.

A Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar os devidos procedimentos legais e padrão. O caso é tratado como morte acidental.

O Corpo de Bombeiros de Goiás afirma ter atendido 64 casos de afogamento em 2024, até o último dia 5 de maio. Não há, porém, a especificação de quantas dessas vítimas eram crianças.

No ano passado, os bombeiros atenderam 179 casos de afogamento em Goiás. Nos meses de julho e outubro foram 22 casos cada.

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A Redação

Goiânia

– Nesta quarta-feira (5/6), terceiro dia da Conferência Estadual da Advocacia, realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil — Seção Goiás (OAB-GO), o 10º painel abordou “O Papel da Advocacia e a Defesa dos Grupos Minoritários”. Na ocasião, nomes reconhecidos discutiram a proteção e a promoção dos direitos de pessoa em situação de maior vulnerabilidade.


 


O painel foi presidido por Gustavo Nogueira, conselheiro seccional da OAB-GO, que abriu a sessão destacando a importância da advocacia na defesa dos direitos humanos e na promoção da justiça social. A secretária dos trabalhos foi a presidente da subseção de Minaçu, Shirley Alves de Araujo, que garantiu a condução organizada das atividades.


 


As palestras do painel foram apresentadas por Amanda Souto, conselheira seccional da OAB-GO e presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Nacional (2023–2025); e Suena Mourão, conselheira federal da OAB Pará, presidente da Comissão Nacional de Igualdade do CFOAB e diretora-tesoureira da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) Pará. 


 


Por uma sociedade justa


Na abertura do painel, o presidente Gustavo relembrou aos participantes a necessidade da discussão sobre direitos civis, processos sociais e penais na defesa de grupos minoritários. “Vivemos em um país rico em diversidade cultural, mas que ainda carrega o peso da discriminação e da desigualdade estrutural. A justiça sistêmica exige uma luta contínua, e, como advogados, temos o dever de promover mudanças sociais”, expressou. 


 


“Devemos usar nossas habilidades jurídicas para desafiar práticas discriminatórias, garantir a proteção das leis de maneira justa e promover discussões públicas que avancem. O papel da advocacia na defesa dos direitos humanos é crucial. Devemos ser a voz daqueles que são silenciados e não têm acesso à justiça. Uma sociedade justa e igualitária beneficia a todos”, acrescentou Gustavo.


 


Após realizar os agradecimentos aos palestrantes, organização e participantes, Gustavo encerrou seu pronunciamento com uma frase importante da ativista Angela Davis: “Não basta sermos não-racistas, é preciso sermos anti-racistas.” 


 


Avanços e desafios na defesa dos Direitos LGBTQIA+


Na primeira palestra, Amanda Souto, que também presidiu a Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero na OAB-GO em 2021, trouxe uma perspectiva enriquecedora sobre os desafios e avanços na defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+. Ela enfatizou a necessidade de uma advocacia comprometida com a igualdade e a inclusão, destacando a importância de políticas públicas e ações afirmativas.


 


Entre os tópicos abordados, uso da linguagem neutra e de banheiros por pessoas trans; ações que proíbem pessoas trans de praticar esportes; garantia de prerrogativas a esses grupos; e homofobia no ambiente esportivo. “O racismo, incluindo a homofobia e a transfobia, deve ser entendido como um viés político-social. A decisão do Superior Tribunal Federal (STF) de 2019 que equiparou homofobia e transfobia ao racismo foi um marco importante, e precisamos continuar avançando nesse sentido”, expressou. 


 


“Como uma mulher trans branca, compreendo a necessidade de sermos visíveis e respeitados. Muitas vezes, nossos clientes procuram não apenas a solução para seus problemas jurídicos, mas também buscam respeito e dignidade no tratamento. Pessoas trans enfrentam desafios únicos, desde o uso de banheiros públicos até a participação em esportes. As políticas públicas devem ser inclusivas e refletir a realidade dessas pessoas”, acrescentou Amanda. 


 


A conselheira ainda pontuou que ações coletivas, como as civis públicas, têm um impacto significativo diante à luta pela população LGBTQIA+. “Recentemente, conseguimos que o sistema do Cadastro de Pessoa Física (CPF) fosse atualizado para incluir pessoas trans. A mesma demanda foi atendida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no censo demográfico. Esses avanços são frutos de uma advocacia estratégica e comprometida”, enfatizou.


 


Ao final da fala, Amanda destacou o excelente trabalho da Procuradoria de Prerrogativas da OAB-GO e da Comissão de Direitos e Prerrogativas, sob a gestão de Alexandre Pimentel; mencionando que mais de 2 mil casos foram registrados e a importância da interiorização da Procuradoria de Prerrogativas.


 


A necessidade do Direito Antidiscriminatório


Suena Mourão, segunda expositora, abordou questões cruciais relacionadas à igualdade racial e de gênero. Revisitando a importância da interseccionalidade na advocacia, a advogada destacou como diferentes formas de discriminação se sobrepõem, afetando grupos minoritários de maneira única e complexa. 


 


Diante do racismo, relembrou o tema da violência histórica sofrida por mulheres e suas consequências atuais. “A imaginação do colonizador sobre negras e indígenas e essa violência, que — mais do que já existiu, deveria ter ficado na época colonial — hoje é responsável pelo mito da democracia racial. O mito de sermos um país onde não existe racismo e democraticamente diverso”, proferiu Suena. 


 


A paraense destacou a necessidade de uma abordagem legal mais robusta contra a discriminação racial, defendendo a inclusão do direito antidiscriminatório como uma disciplina mais explorada nos cursos de Direito. Relembrando a luta histórica, Suena mencionou figuras importantes na inserção do racismo como crime imprescritível e inafiançável na Constituição Federal: “O direito antidiscriminatório no Estado democrático começou pela atuação de um advogado negro.”


 


Ao final, a advogada reiterou a importância do comprometimento com os direitos humanos por parte dos advogados. “Toda advogada e advogado é, por juramento, defensor e defensora dos direitos humanos. É importante lembrar o quanto é difícil exercer esse direito antidiscriminatório. Vivemos em um país onde acontece o racismo cordial. Esse tipo de situação dificulta muito nosso trabalho contra o preconceito racial”, finalizou a advogada, convidando todos a serem agentes de transformação social.


 


Mulheres Protegidas


A secretária do painel, após as apresentações, compartilhou sua experiência pessoal com as diversas formas de violência contra a mulher. Shirley também destacou sua participação em um projeto importante de defesa das mulheres, que acontece na região de Minaçu.


 


“Sou uma das coordenadoras do projeto Mulheres Protegidas, representando a OAB. Com dois promotores de justiça da nossa cidade, trabalhamos para proteger vítimas de violência. Essa iniciativa visa prevenir a violência e também reprimi-la quando necessário”, comentou a presidente da subseção. 


 


A minaçuense ainda reconheceu as dificuldades enfrentadas por mulheres em situações de maior vulnerabilidade. “Como mulher vítima de violência doméstica, sei que a dor e as dificuldades que enfrentei são diferentes comparadas às de uma mulher negra ou em vulnerabilidade econômica”, finalizou a advogada, agradecendo aos presentes pela troca de saberes. 


 




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Em agosto, durante três dias, Goiânia será a capital brasileira do comércio exterior. A Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) ocorre entre os dias 27 e 29 e promete ser o maior evento de negociações internacionais já sediado no País. A participação de pelo menos sete estados já está garantida, afinal, esta é uma ação conjunta com o grupo Consórcio Brasil Central, que tem como integrantes: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

A Ficomex é organizada pela Associação Comercial Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), em parceria com a Federação das Associações (Faciest) e tem como co-realizador o Governo de Goiás. Estarão reunidos, em um só lugar, empresas brasileiras e de dezenas de países; universidades; câmaras de comércio exterior e embaixadas.

O cenário goiano demonstra espaço fértil para o ingresso de empresários no mundo do comércio exterior. O agronegócio, por exemplo, representa 20% de todas as exportações realizadas e fica atrás dos produtos farmacêuticos, com 47%, e da indústria têxtil, com 26,7%. Enquanto isso, a área de mineração ainda tem potencial e pode ocupar novos espaços, pois representa apenas 3% das exportações feitas pelo Estado de Goiás. Os dados são do Instituto Mauro Borges (IMB).

“Nós temos um cenário que é totalmente favorável às empresas e os números de Goiás demonstram isso. Agora, a Acieg traz este evento que é uma oportunidade para empresários de todos os portes entenderem melhor como funciona o mercado internacional, fazer negociações e se preparar para ingressar no comércio exterior”, afirma o presidente da Acieg, Rubens Fileti.

Aos empresários que nunca tiveram contato com este universo do comércio exterior, a Ficomex prepara uma série de capacitações para quem quer participar da Feira. O objetivo de qualificar o empresário goiano para realizar negociações mais qualificadas durante a Feira. O intuito é que, com os conteúdos absorvidos, os empresários sejam capazes de superar barreiras de idiomas e culturais. Bem como usar a seu favor práticas e expressões habituais das negociações.

Há palestras online, na chamada Jornada da Internacionalização. Bem como eventos presenciais, na sede da Acieg. A primeira palestra presencial do ciclo ocorreu em abril, com a presença dos chineses Reinaldo Ma e Tian Bin, do Grupo Iest.

A segunda delas será na terça-feira (28), às 18h30, e tem como temática “Negócios Brasil-México: Oportunidades e desafios”. Laura Villegas é sócia-diretora do Vcorp Group e será uma das palestrantes da noite. Além disso, a escola de idiomas CCAA vai promover uma simulação de negociações em espanhol.

Para participar das capacitações os interessados podem se inscrever no site: www.ficomex.acieg.com.br. Todos os eventos são gratuitos.

Também estão confirmados governos de sete estados brasileiros, que participam do Consórcio Brasil Central — Foto: Divulgação | Acieg

Ao todo, são três dias de evento em 14 mil m² de estrutura física, no Centro de Convenções, em Goiânia. Na programação estão previstas rodadas de negócios entre empresas brasileiras e de outros países. Entre os stands, há espaços com área de alimentação, sala vip para reuniões e negociações fechadas.

Workshops sobre diversos setores da economia compõem a programação: Turismo; Gente e Gestão; Smart Cities; Agroindústria; Logística; Mineração; Energia; Inovação e Inteligência Artificial; Farmoquímico e Saúde; Serviços; Têxtil e Moda; Meio Ambiente e Social.

A Ficomex também tem feito parcerias com universidades para garantir a produção e a troca de conhecimentos durante o evento, com a participação de palestrantes e pesquisadores de renome das áreas supracitadas. Entre as instituições de Ensino Superior já confirmadas estão Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Paulista (Unip) e Centro Universitário Alves Faria (Unialfa).

“Nós vamos reunir diferentes eixos em um só local, durante três dias: educação, negócios e políticas. É um tripé muito forte, que vai dar todo o subsídio e segurança para que o empresário faça negociações e saia dali com novas perspectivas para o seu projeto”, finaliza Fileti.

Serviço
Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex)
Data: 27, 28 e 29 de agosto de 2024
Local: Centro de Convenções, Goiânia Mais informações: www.ficomex.acieg.com.br

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PMs dão golpes de cassetete em agricultor caído no chão durante evento de prefeitura

O agricultor rural Joel dos Santos, de 40 anos, denunciou que foi agredido por policiais militares durante um show de um evento organizado pela prefeitura de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o homem, no momento em que ocorria a apresentação da cantora Naiara Azevedo, ele esbarrou sem querer em um policial, o que iniciou uma discussão. Um vídeo mostra quando policiais dão golpes de cassetete enquanto ele está caído no chão (assista acima).

O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Santo Antônio do Descoberto, via e-mail enviado às 15h10, para pedir um posicionamento. No entanto, não houve retorno até a última atualização da reportagem.

O g1 também entrou em contato com a Polícia Militar do Estado de Goiás, via e-mail enviado às 15h15, para pedir um posicionamento. No entanto, não houve retorno até a última atualização da reportagem.

O festival de música aconteceu no sábado (11). No momento da agressão, o agricultor estava com a família em uma hamburgueria no local do evento, próximo de onde ocorria o show da cantora sertaneja.

Segundo o homem, após o esbarrão, o policial o empurrou. Joel Santos disse que, em seguida, o empurrou de volta. Então, conforme o agricultor, houve uma troca de xingamentos entre eles.

Depois dessa discussão, o agricultor disse que cinco policiais militares se juntaram para agredi-lo com cassetetes. Conforme o homem, eles só pararam porque a família dele interviu.

Ao g1, o delegado Marcus Vinicius de Oliveira, afirmou que foi feito o registro da ocorrência e que a vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) em Águas Lindas de Goiás. Segundo ele, a Polícia Civil aguarda a conclusão da perícia médica. Além disso, será instaurado o procedimento de verificação para o levantamento de informações acerca da materialidade e autoria da eventual infração penal.

PMs dão golpes de cassetete em agricultor rural caído no chão durante show da Naiara Azevedo em evento de prefeitura de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

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A deputada estadual Bia de Lima (PT) participou, nesta sexta-feira, 12, de uma sessão do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO), cujo tema foi o combate a violência contra a mulher.

Atual Procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a parlamentar falou sobre as ações propostas e realizadas pelo órgão, e como poderá ajudar no combate à violência contra a mulher, tema debatido no encontro.

Bia de Lima reforçou que a Procuradoria da Mulher tem como responsabilidade proteger os direitos das mulheres, recebendo, analisando e encaminhando denúncias, sugestões e críticas relacionadas aos seus direitos, inclusive denúncias de violência e discriminação. Além disso, o órgão tem como função produzir relatórios e pareceres técnicos sobre as questões apresentadas, com o objetivo de apoiar ações e decisões políticas que promovam a igualdade de gênero.

“O Governo de Goiás tem se vangloriado, afirmando que Goiás é um estado seguro, mas eu digo: não para as mulheres. Tanto é que temos perdido dezenas, centenas, todo os anos. Então, à frente da Procuradoria, vamos trabalhar ainda mais pela proteção das mulheres. Queremos que elas consigam realizar todas as suas funções, mas com todos os direitos garantidos, em especial, o direito à vida”, disse ela.

A atividade também contou com a presença da escritora Manuela Barbosa, que elaborou a cartilha “Maria da Penha nas Escolas”, iniciativa elogiada pela deputada. “Esse é um trabalho pedagógico fundamental, que deve ser abordado nas escolas e em todos os ambientes, para que a discussão aconteça em sua plenitude e visando o fim da agressão contra as mulheres”, pontuou a parlamentar.

Por fim, Bia de Lima também relembrou sua atuação no CEE e reiterou seu compromisso com o colegiado. “Na Alego, eu faço questão de representar o conselho, não é algo determinado, mas por ter passado por aqui, todos sabem o quanto eu primo e respeito essa casa. Nossa atuação será sempre visando o fortalecimento deste órgão, que desempenha um trabalho exemplar”, finalizou.

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