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5 de junho de 2025
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Quadrilha de Goiás que enviava brasileiros ilegalmente aos EUA: O homem e a mulher presos na última quinta-feira (6) suspeitos de enviar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos contavam com o apoio de agências de turismo para a ação, segundo informações da Polícia Federal (PF). De acordo com o delegado Charles Lemes, várias empresas estão sendo investigadas por colaborarem com a quadrilha de Goiás que, com o crime, movimentou cerca de R$ 60 milhões.

O delegado mencionou que ainda não é possível determinar como essas agências de turismo atuavam, nem se os interessados em entrar nos EUA eram enganados ou se pagavam sabendo que se tratava de travessia ilegal.

Lemes disse ao G1 que os criminosos também utilizavam outras pessoas e empresas para lavar o dinheiro obtido dos imigrantes. “Eles contavam com braços operacionais para realizar a lavagem desse dinheiro. A PF rastreia esse dinheiro e consegue identificar terceiros cujas contas são usadas para confundir as investigações”, declarou.

O caso

Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Dark Route, com o objetivo de combater e desarticular “coiotes” que promovem imigração ilegal para os Estados Unidos. De acordo com a corporação o contrabando de migrantes ocorre com a travessia da fronteira daquele país com o México. Na quinta-feira (6), os mandados foram cumpridos em Goiânia e Anápolis.

Um dos investigados teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol.

As investigações apontam que, entre 2018 a 2023, os investigados movimentaram a cifra de mais de R$ 59.5 milhões, decorrente dos pagamentos dos migrantes pela atuação do grupo criminoso.

Segundo a PF, o grupo coordenou o ingresso ilegal em território norte-americano, via fronteira entre o México e os Estados Unidos, de pelo menos 448 brasileiros. Os migrantes foram detidos por autoridades migratórias e deportados.

Além da atuação em Goiás, a organização criminosa contava com membros em outras Unidades da Federação e, inclusive, em território americano, responsáveis por receber aqueles que conseguiam cruzar as fronteiras de forma ilegal.

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Imagem ilustrativa da imagem Operação desarticula esquema de imigração ilegal de goianos para os EUA


Uma operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 6, com o objetivo de combater e desarticular a ação de “coiotes” que promovem imigração ilegal para os Estados Unidos (EUA), pela Polícia Federal (PF). O contrabando de migrantes ocorre através da travessia da fronteira entre o México e os EUA, com mandados sendo cumpridos em Goiânia e Anápolis.

No total, foram cumpridos dois mandados judiciais, expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal de Goiás, sendo nove de busca e apreensão e três de prisão preventiva, em endereços ligados aos investigados. Um dos suspeitos teve seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol.

Os “coiotes” atuantes em Goiás já levaram ilegalmente 448 brasileiros para os EUA. As investigações revelam que, entre 2018 e 2023, o grupo movimentou mais de R$ 59,5 milhões, oriundos dos pagamentos feitos pelos migrantes. O grupo coordenava o ingresso ilegal de brasileiros em território norte-americano, através da fronteira com o México. Muitos desses migrantes foram detidos pelas autoridades migratórias e deportados.

Além de atuar em Goiás, a organização criminosa tinha membros em outras unidades da federação e também nos EUA, responsáveis por receber aqueles que conseguiam cruzar as fronteiras de forma ilegal.

Mesmo com o pagamento dos valores cobrados, muitos migrantes não conseguiram cruzar a fronteira, sendo detidos e deportados para o Brasil. Os investigados poderão responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de reclusão.


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