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2 de abril de 2025
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A Comissão Mista aprovou, na tarde desta terça-feira, 24, voto em separado do líder do Governo, Talles Barreto (UB), pela aprovação do projeto de lei nº 20249/24, de autoria do Executivo, que propõe alterações à Lei nº 19.952, de 29 de dezembro de 2017, a qual instituiu o Programa Bolsa-Artista. Também da Governadoria, foi aprovada a propositura nº 20250/24, alteração na Lei Estadual nº 21.003, de 5 de maio de 2021, que institui o Programa Crédito Social.

O projeto 20249/24 visa readequar as bolsas concedidas pelo programa, beneficiando a formação de novos profissionais nas diversas áreas de ensino artístico oferecidas pela Escola do Futuro do Estado de Goiás em Artes Basileu França.

De acordo com o texto do projeto, o objetivo central da alteração é fomentar e democratizar o acesso à cultura, especialmente para jovens artistas. As bolsas serão distribuídas entre alunos com idades entre 12 e 35 anos, exceto em casos específicos, como pessoas com deficiência, cantores e monitores das áreas artísticas contempladas.

O número total de bolsas proposto será de 321, divididas em quatro categorias: A, B, C e D, com valores mensais que variam entre R$ 600 e R$ 1.200, conforme o grupo artístico. Entre os grupos beneficiados estão a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, a Companhia Jovem de Dança do Teatro Basileu França, e o Corpo Cênico Basileu França, além de outros coletivos artísticos.

A justificativa do governador Ronaldo Caiado (UB) para a apresentação da proposta está relacionada à necessidade de viabilizar um suporte financeiro básico para a permanência dos bolsistas no programa artístico-educacional. Além disso, o projeto busca proporcionar a manutenção e aquisição de instrumentos musicais, figurinos e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades artísticas.

Outro ponto de destaque da proposta é a atualização dos valores das bolsas concedidas e a redistribuição dos auxílios, de forma a contemplar um maior número de alunos matriculados na Escola do Futuro. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), 53% dos atuais beneficiários do Programa Bolsa-Artista encontram-se em condição de vulnerabilidade socioeconômica, reforçando a importância das alterações propostas.

O impacto orçamentário estimado para a implementação da proposta será de R$ 286.500,00 mensais em 2024, totalizando R$ 3.556.496,40 em 2025 e R$ 3.683.435,88 em 2026. A Secti destacou que os recursos necessários para a manutenção do programa são provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege) e de outras fontes de financiamento público e privado.

O projeto de lei foi relatado pelo deputado Issy Quinan (MDB) e recebeu um pedido de vistas solicitado pelo deputado Major Araújo (PL).  

Apoio

A Comissão Mista também aprovou o parecer favorável do deputado Dr. Rodrigo Fernandes (Avante) ao projeto de lei nº 20250/24, da Governadoria, que altera a Lei Estadual nº 21.003, de 5 de maio de 2021. Essa norma institui o Programa Crédito Social, destinado a fornecer apoio financeiro a estudantes de baixa renda que concluírem cursos de capacitação profissional e tecnológica.

A principal mudança proposta é a inclusão da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) na coordenação do programa, ao lado das Secretarias de Desenvolvimento Social (Seds), Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e Retomada. A matéria visa fortalecer a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no Estado, com foco em áreas de alta demanda no mercado, como inteligência artificial, robótica, big data, e internet das coisas (IoT).

Outra alteração relevante é o requisito para que os beneficiários do programa concluam, com aproveitamento, cursos ofertados por órgãos do Governo de Goiás ou entidades parceiras, além de oferecer o Crédito Social como apoio para a aquisição de um “kit empreendedor” para os formandos dos cursos. O objetivo é estimular a entrada desses profissionais no mercado de trabalho, com a promoção de geração de emprego e renda e contribuição para o combate às desigualdades sociais.

A justificativa enviada pelo Poder Executivo destaca a importância da educação tecnológica para o Estado de Goiás, apontando a carência de profissionais qualificados em áreas tecnológicas e a alta informalidade no mercado de trabalho. O governador Ronaldo Caiado (UB) enfatiza a necessidade de ampliar o suporte financeiro a estudantes de baixa renda, proporcionando oportunidades, para que adquiram o kit empreendedor e ingressem no setor produtivo.

De acordo com a Secti, as Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), que têm como missão melhorar a formação técnica dos estudantes, serão responsáveis por oferecer esses cursos. Em 2022, uma pesquisa revelou que 57% dos alunos matriculados nestes são economicamente vulneráveis, o que reforça a necessidade de programas como o Crédito Social para apoiar sua formação e inserção no mercado.

O projeto prevê beneficiar 572 pessoas por ano, com um valor médio de R$ 5.000,00 por beneficiário, totalizando aproximadamente R$ 2.859.975,00 anuais em 2024, 2025 e 2026. Esse montante já foi alocado no orçamento de 2024, conforme a Declaração de Adequação Orçamentária e Financeira da Secti.

A Secretaria de Estado da Economia (Economia) também manifestou apoio à proposta, ressaltando a viabilidade orçamentária e financeira do projeto. A Economia encaminhou, ainda, solicitação ao Conselho Superior do Regime de Recuperação Fiscal, para assegurar a compensação financeira necessária, em conformidade com a Lei Complementar Federal nº 159, de 19 de maio de 2017.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Médico João Paulo Ferreira Castro é preso em Anápolis — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Um médico foi preso nesta quinta-feira (20) suspeito de importunação e assédio sexual contra quatro estudantes de medicina em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a delegada Isabella Joy, responsável pelo caso, há a suspeita que João Paulo Ferreira Castro cometeu os crimes contra mais de 50 pessoas.

“Tivemos informações, diante de várias investigações, que são possíveis mais 53 vítimas. Por isso, pedimos que venham à delegacia e denunciem para que esse autor possa pagar por todos os crimes cometidos”, disse a delegada.

O g1 não conseguiu localizar a defesa do médico. A reportagem pediu um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina (Cremego), por e-mail enviado às 10h50 desta quinta-feira, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Além da prisão, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra o médico.

A identificação do médico foi divulgada, segundo a corporação, para que as “imagens possam auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas para o inquérito”.

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Veja a seguir.

Publicado  Ter, 28 de Maio 2024

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Prazo inicia nesta segunda-feira (27/05); para incentivar a participação dos alunos da rede estadual de ensino, escolas colocam computadores à disposição e programam “Dia D” de inscrições

Para ninguém ficar de fora: escolas da rede estadual de ensino auxiliam estudantes a fazer inscrição no Enem 2024 (Foto: Divulgação/ Seduc)

Começa nesta segunda-feira (27/05) o prazo para se inscrever no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2024. As inscrições são feitas exclusivamente on-line, no site enem.inep.gov.br/participante até o dia 7 de junho. Para estimular a participação dos alunos da rede estadual, as escolas disponibilizam computadores e orientações aos interessados.

Por meio da Secretaria da Educação (Seduc), o Governo de Goiás também prepara um “Dia D” de inscrições, que ocorrerá no próximo dia 4 de junho. Ainda, estão sendo realizadas maratonas de Redação e de revisão das demais áreas do conhecimento. As aulas estão incluídas no horário regular de estudos, seguindo cronograma estabelecido para todo o ano.

No ato da inscrição, o estudante deve informar o número de CPF e a data de nascimento, bem como indicar a unidade da federação e o munícipio em que deseja realizar o exame. Também é preciso escolher o idioma (Inglês ou Espanhol) em que realizará a prova de Língua Estrangeira e se necessitará de atendimento especializado.

Após o preenchimento do formulário, é gerada uma guia de recolhimento no valor de R$ 85,00 referente à taxa de inscrição. O pagamento deve ser feito pelos participantes que não solicitaram ou não obtiveram a isenção da taxa. O prazo para efetuar o pagamento termina no dia 12 de junho. Já as provas estão previstas para os dias 3 e 10 de novembro.



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Estudantes universitários se agridem com socos e golpes de taco de sinuca durante briga

Dois estudantes universitários se envolveram em uma briga na manhã desta sexta-feira (19), em Goiânia. Vídeos da confusão mostram quando os dois trocam socos e se agridem com golpes de taco de sinuca.

Os nomes dos estudantes não foram divulgados. Segundo a Polícia Civil (PC), foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O g1 não localizou a defesa dos alunos para um posicionamento.

Conforme relato da Polícia Militar (PM), o rapaz de camiseta preta estava no bar jogando sinuca quando o outro, com uma camisa preta da Seleção Brasileira, chegou e ficou encarando o primeiro.

Na sequência, de acordo com o relato, o estudando com a camisa da Seleção se aproximou do outro e o agrediu no braço com um taco. Para se defender, o rapaz revidou o golpe e agrediu o outro no rosto.

O estudante de camiseta preta ainda quebrou uma garrafa e o taco de sinuca. Neste momento, o jovem com a camisa da Seleção jogou duas pedras contra o outro, mas atingiu um veículo parado na rua.

Estudantes universitários se agridem com socos e golpes de taco de sinuca durante briga em bar, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A briga só acabou quando o estudante de camiseta preta saiu do bar e entrou no Campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Os seguranças barraram o aluno com a camisa da Seleção.

A PM foi chamado e os dois estudantes levados para a delegacia. O aluno com a camisa da Seleção teve uma lesão no supercílio e abaixo olho direito e o de camiseta preta uma lesão no braço esquerdo.

O responsável pelo bar disse que pediu para que os estudantes não brigassem, mas eles saíram do local. O motivo da briga não foi divulgado. O g1 pediu um posicionamento para a PUC Goiás e aguarda retorno.

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Professora denuncia que foi demitida após ter fotos dela nua vazadas por estudantes

“A única coisa que desejo agora, e rápido, é ter meu trabalho de volta, numa outra escola estadual. Com emprego e renda posso cuidar de mim com dignidade”, desabafou Bruna.

A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos explicou que o vazamento aconteceu quando ela emprestou o celular para que os alunos pudessem tirar fotos de um evento escolar. Essas fotos que os estudantes iriam tirar, segundo ela, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, ao pegarem o aparelho, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas.

Ela foi demitida pela escola em que trabalhava no dia 2 de novembro de 2023. A professora relatou que a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto da professora nua. Segundo ela, mesmo assim, a gestão permitiu que ela trabalhasse até o final do dia com todos já sabendo do vazamento, exceto ela.

Bruna Barcelos contou que, para a demissão, a gestão da escola teria criado um ofício “dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às aulas” dela por terem visto as fotos nuas.

Professora denuncia que foi demitida após ter fotos nua vazadas por estudantes, em Valparaíso de Goiás — Foto: Divulgação/Bruna Barcelos

A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil de Goiás (PCGO). Ao g1, a polícia explicou que e instaurou auto de investigação para apurar o caso. Na investigação, a vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos (veja nota completa ao final da reportagem).

Ainda segundo a polícia, a Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, “o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima”.

Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira, em Alto Paraíso de Goiás — Foto: Reprodução/Google Street View

uma resposta a outro ofício em defesa da professora, a Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos.

A escola também destacou que as decisões foram tomadas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos

A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia. Bruna defende que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante.

O que disse a Secretária de Educação?

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) explicou que a professora foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escola. Além disso, afirmou que o desligamento dela se deu devido à convocação, em 2023, de novos professores aprovados no concurso público realizado no ano anterior, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino.

Sobre o vazamento das fotos íntimas e da denúncia de que a professora foi destratada por colegas e pela gestão da escola, a Seduc disse somente que “segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” (veja a nota completa ao final da reportagem).

Nota da Seduc na íntegra

“Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;

Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.”

“A Polícia Civil de Goiás informa que instaurou auto de investigação para apurar o caso. A vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos. A Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima. A PCGO informa que acompanha o caso detidamente, com prioridade, e já prestou as orientações devidas à vítima.”

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Última atualização 26/03/2024 | 15:44

A professora de história Bruna Flor de Macedo Barcelos, de uma escola estadual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, denunciou à polícia que teve fotos nuas vazadas por estudantes após eles acessarem pastas privadas no celular pessoal dela.

Após o ocorrido, a professora foi demitida da Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira. De acordo com o delegado Rafael Rossi, o caso já está sendo investigado.

Em entrevista ao G1, a professora relata que teria emprestado o celular aos alunos para que eles registrassem fotos de um evento sobre o Mês da Consciência Negra para uma atividade que seria aplicada posteriormente. No entanto, os estudantes teriam acessado a pasta de fotos particulares e compartilhado com os outros colegas imagens dela nua.

“Me senti violada, violentada. Na sequência, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua. Uma inversão de quem foi vítima na situação”, declarou Bruna Flor de Macedo Barcelos.

A professora conta que após a situação ela passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Bruna tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023. A docente relata que vem passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho na escola.

A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil.

Regime interno

A escola informou ao G1 que o regimento interno deixa claro que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal para os estudantes. Além disso, a instituição destacou que a decisão de demitir foi tomada em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preconiza a proteção integral das crianças e dos seus direitos. E pontuou ainda que orientou a profissional a procurar a Polícia.

A defesa de Bruna alegou que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagens para registrar os eventos internos, e aquele específico era importante, por se tratar do Mês da Consciência Negra. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia, tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, argumentou a professora.

 

 

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Mais de 65 mil estudantes das escolas públicas estaduais recebem dois pacotes de absorventes por mês
  • Distribuição de absorventes para alunas em situação de vulnerabilidade social é feita pelas escolas desde novembro de 2021

O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, garante a entrega de absorventes a mais de 65 mil estudantes das escolas públicas estaduais por meio do Programa Goiano de Dignidade Menstrual. A distribuição, além de assegurar o conforto nos períodos menstruais, contribui para que a estudante não falte às aulas em decorrência de não poder comprar o produto, evitando a evasão escolar. 

Instituído no final de 2021, pela lei estadual Nº 21.163/21, o primeiro ano do programa entregou os pacotes de absorventes a 52,2 mil alunas das escolas estaduais dos 246 municípios goianos. Em 2022, o número de atendidas subiu 53,9 mil estudantes. Em 2023, o programa contabilizou 65 mil alunas beneficiadas e um investimento de R$3,1 milhões. 

A entrega é feita pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da escola na qual a aluna está matriculada. São dois pacotes com oito unidades por mês, durante o período de 12 meses e mais um pacote adicional por semestre. 

Além das estudantes da rede pública, adolescentes em cumprimento de medida de privação de liberdade, mulheres em cumprimento de pena nos regimes fechado e semiaberto do sistema prisional e aquelas em situação de rua e/ou extrema pobreza também recebem o artigo de higiene pessoal por meio do programa, que é executado em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds). A meta é contemplar 146 mil mulheres em Goiás. 

Fotos: Wagnas Cabral

Secretaria de Estado da Educação – Governo de Goiás



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Meta é contemplar 146 mil mulheres em Goiás

Postado em: 17-03-2024 às 13h51

Por: Vitória Bronzati

Cada estudante recebe dois pacotes com oito unidades por mês, durante o período de 12 meses, e mais um pacote adicional por semestre | Foto: Wagnas Cabral

O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, garante a entrega de absorventes a mais de 65 mil estudantes das escolas públicas estaduais por meio do Programa Goiano de Dignidade Menstrual. A distribuição, além de garantir o conforto nos períodos menstruais, contribui para que a estudante não falte às aulas em decorrência de não poder comprar o produto, evitando a evasão escolar. 

Instituído em 2021, pela lei estadual Nº 21.163/21, o programa vem crescendo gradativamente. No primeiro ano, 52,2 mil alunas foram beneficiadas. Em 2022, o número subiu para 53,9 mil e, em 2023, já são mais de 65 mil estudantes com acesso aos absorventes. O investimento total do programa em 2023 foi de R$ 3,1 milhões.

A entrega é realizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da escola na qual a aluna está matriculada. Cada estudante recebe dois pacotes com oito unidades por mês, durante o período de 12 meses, e mais um pacote adicional por semestre.

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Além das estudantes da rede pública, adolescentes em cumprimento de medida de privação de liberdade, mulheres em cumprimento de pena nos regimes fechado e semiaberto do sistema prisional e aquelas em situação de rua e/ou extrema pobreza também recebem o artigo de higiene pessoal por meio do programa, que é executado em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds). A meta é contemplar 146 mil mulheres em Goiás. 

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Charles da Silva Brito preso suspeito de embebedar e estuprar estudantes após elas saírem da escola — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 32 anos foi preso na última sexta-feira (15) suspeito de estuprar duas adolescentes em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, os crimes ocorreram em 2018, quando Charles da Silva Brito abordou as duas jovens, na época com 14 e 15 anos, na saída da escola.

O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

Conforme explicou a delegada Aline Lopes, os crimes aconteceram em um intervalo de 15 dias. As investigações apontaram que o suspeito teria agido da mesma forma nos dois casos, convencendo as vítimas a entrarem em seu carro, embriagando e estuprando-as, em seguida.

Depois que os crimes foram denunciados à polícia, o suspeito fugiu. Ele foi localizado, após diligências, no município de Sinop, no Mato Grosso, onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva. Polícia Civil de Goiás informou que o homem foi encaminhado para o presídio e deverá ser trazido para Anápolis nos próximos dias. À disposição da Justiça, o suspeito poderá responder pelo crime de estupro de vulnerável, com pena que pode chegar a 15 anos de prisão por cada crime.

A Polícia Civil informou que a divulgação da imagem do investigado “foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria normativa n° 02/2020/DGPC e portaria n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar outras eventuais vítimas de crimes praticados por ele”.

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