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5 de fevereiro de 2025
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O período para confirmar a solicitação de matrícula na rede estadual de educação do estado de Goiás iniciou-se nesta segunda-feira (9/12) e vai até 13 de dezembro, próxima sexta-feira. Garantir a vaga nas escolas estaduais para o ano letivo de 2025 depende desse segundo passo.

Conforme a Secretaria Estadual de Educação, o primeiro passo para efetivar a matrícula é acessar o site www.matricula.go.gov.br e verificar em qual unidade escolar a vaga foi disponibilizada. Em seguida, o aluno maior de idade ou o responsável pelo menor precisa ir à escola designada para finalizar o processo.

Neste momento, será obrigatório apresentar os documentos pessoais de todos os alunos: RG, CPF (obrigatório), certidão de nascimento ou casamento, título de eleitor, comprovante de endereço atualizado, certificado de vacinação (para menores de 18 anos), além dos documentos escolares (histórico escolar e/ou declaração de transferência). Os documentos pessoais dos responsáveis pelos menores também deverão ser entregues.

A matrícula será invalidada caso o aluno não compareça à escola em que foi alocado até o final do prazo.

Com vagas disponíveis em todas as cidades do estado, a rede estadual recebeu mais de 60 mil novos inscritos para 2025. No total, mais de 450 mil estudantes se matricularam em escolas estaduais para as modalidades de ensino parcial, integral, GoiásTec, militar e profissionalizante.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Abelha Odete, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

“A gente criou uma conexão com ela. Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.

Odete, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante, no dia 9 de junho. Durante quase um mês, a família alimentou a abelha com mel, deu carinho e a levou para brincar nas flores da casa.

Em 4 de julho, o pai de Sarah notou que Odete estava com dificuldade para se agarrar nos dedos e nas plantas. Ele, então, concluiu que a abelha estava com a asa ferida e procurou um profissional que pudesse ajudá-la.

Foi a partir daí que a história de Odete comoveu a internet, já que o veterinário Thiago Augusto Lourenço falou sobre o caso nas redes sociais. O médico contou que Odete chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.

“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou o médico.

Abelha criada como pet morre após ser internada com a asa quebrada em clínica veterinária

Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.

O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

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Isadora Silva e a namorada, Laurah Morais, em Rio Verde — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Você foi tudo pra mim… que Deus te proteja aí em cima e cuide como ninguém jamais cuidou. Obrigada por tudo, eu te amo mais que tudo e a dor de não te ter é insuportável”, escreveu Laurah.

Laurah e Isadora estudavam odontologia na mesma Universidade de Rio Verde (Unirv). A universidade lamentou a morte da estudante nas redes sociais.

Isadora Silva e a namorada, Laurah Morais, em Rio Verde — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis — Foto: Reprodução/Instagram | Polícia Militar/Divulgação

O acidente aconteceu no km 110, por volta das 7h30. À polícia, a namorada de Isadora disse que ela olhou para trás para conversar e perdeu o controle da moto. Isadora saiu da pista e bateu em uma cerca.

Segundo o Corpo de Bombeiros, antes da chegada da equipe Laurah já tinha sido encaminhada para o pronto socorro do Hospital Municipal de Quirinópolis.

Conforme a polícia, testemunhas contaram que Laurah percebeu que Isadora não estava respirando e tentou fazer uma massagem cardíaca para socorré-la, mas ela não resistiu. A motocicleta foi apreendida e encaminhada a delegacia de polícia para perícia.

Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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(Foto: Reprodução)

Isadora Letícia Silva, de 21 anos, estava com a namorada que ficou ferida. À polícia, ela contou que a jovem olhou para trás para conversar e perdeu o controle da moto. Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis, Goiás
Reprodução/Instagram | Polícia Militar/Divulgação
A estudante de odontologia Isadora Letícia Silva, de 21 anos, morreu neste domingo (23) e a namorada dela, Laurah Morais Arantes, de 18 anos, ficou ferida após um acidente na GO-164, em Quirinópolis, região sudoeste de Goiás. Segundo o Batalhão Rodoviário da Polícia Militar, elas estavam de moto e a estudante que pilotava perdeu o controle.
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O acidente aconteceu no km 110, por volta das 7h30. À polícia, a passageira disse que Isadora olhou para trás para conversar e perdeu o controle da moto. Isadora saiu da pista e bateu em uma cerca.
Segundo o Corpo de Bombeiros, Laurah teve apenas ferimentos leves e antes da chegada da equipe já tinha sido encaminhada para o pronto socorro do Hospital Municipal de Quirinópolis.
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Conforme a polícia, testemunhas contaram que Laurah percebeu que Isadora não estava respirando e tentou fazer uma massagem cardíaca para socorré-la, mas ela não resistiu.
Isadora estudava na Universidade de Rio Verde (Unirv) que lamentou a morte da estudante nas redes sociais.
A motocicleta foi apreendida e encaminhada a delegacia de polícia para perícia.
Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis
Reprodução/Instagram
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/23/estudante-de-odontologia-morre-em-acidente-na-go-164.ghtml

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Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis, Goiás — Foto: Reprodução/Instagram | Polícia Militar/Divulgação

A estudante de odontologia Isadora Letícia Silva, de 21 anos, morreu neste domingo (23) e a namorada dela, Laurah Morais Arantes, de 18 anos, ficou ferida após um acidente na GO-164, em Quirinópolis, região sudoeste de Goiás. Segundo o Batalhão Rodoviário da Polícia Militar, elas estavam de moto e a estudante que pilotava perdeu o controle.

O acidente aconteceu no km 110, por volta das 7h30. À polícia, a passageira disse que Isadora olhou para trás para conversar e perdeu o controle da moto. Isadora saiu da pista e bateu em uma cerca.

Segundo o Corpo de Bombeiros, Laurah teve apenas ferimentos leves e antes da chegada da equipe já tinha sido encaminhada para o pronto socorro do Hospital Municipal de Quirinópolis.

Conforme a polícia, testemunhas contaram que Laurah percebeu que Isadora não estava respirando e tentou fazer uma massagem cardíaca para socorré-la, mas ela não resistiu.

Isadora estudava na Universidade de Rio Verde (Unirv) que lamentou a morte da estudante nas redes sociais.

A motocicleta foi apreendida e encaminhada a delegacia de polícia para perícia.

Estudante de odontologia morre em acidente na GO-164 em Quirinópolis — Foto: Reprodução/Instagram

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Estudante que teve nome trocado por ‘safada’ na CNH deve ser indenizada em R$ 12 mil, decide Justiça — Foto: Arquivo pessoal/Estudante

A estudante de 19 anos que teve o sobrenome trocado por “safada” e do pai por “defunto”, ficou abalada e chorou muito ao ver o documento, afirmou a defesa dela. Segundo Fernando Almeida, advogado da jovem moradora de Uruana, no centro do estado, os xingamentos trouxeram lembranças negativas sobre o pai, que foi assassinado em 2023, mesmo ano em que o documento com o nome adulterado foi emitido.

“O pai dela foi assassinado. De repente, ela foi lá, passou na prova do Detran e quando foi pegar o documento ela viu ‘defunto’ no nome do pai. Quando ela viu isso, ela lembrou da morte do pai. Ela ficou em prantos, abalada e chorou muito”, disse o advogado.

A justiça determinou na última quinta-feira (13), que o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), indenizasse a jovem com o valor de R$ 12 mil por danos morais. Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-GO) afirmaram que vão adotar as providências pertinentes no processo judicial (íntegra no fim desta reportagem).

Fernando Almeida afirmou ao g1 que o Detran tem 10 dias para recorrer da decisão. O advogado finalizou afirmando que a motivação da ação judicial contra o órgão, foi a dor sofrida pela cliente.

A motorista, na época com 18 anos, descobriu os xingamentos no meio dos nomes dela e do pai quando pegou o documento para pagar as taxas e pegar a CNH definitiva.

A motorista procurou uma delegacia e registrou um Boletim de Ocorrência denunciando a adulteração. O boletim detalha que ela acreditou que algum conhecido estava por trás das adulterações, já que o pai dela havia sido assassinado em abril de 2023 e, assim, seria uma forma de ridicularizá-la.

Justiça condena Detran a indenizar motorista que teve nome alterado por xingamentos

A jovem entrou na Justiça com uma ação por danos materiais e morais contra o Detran-GO e pediu R$ 30 mil. A juíza Flávia Cristina Zuza, do Juizado Especial da Fazenda Pública de Goiânia, acolheu parcialmente o pedido e condenou a autarquia e o Estado de Goiás a pagar R$ 12 mil.

Na decisão, Zuza detalha que, ao saber das adulterações, o Detran retirou as ofensas dos nomes da motorista e do pai dela. Apesar disso, a juíza disse que a autarquia tem servidores responsáveis por alimentar e fiscalizar o sistema e, além disso, destacou que a adulteração violou a imagem e dignidade da jovem.

“O sistema alimenta todo o banco público de dados sobre os condutores brasileiros, uma vez que permite o acesso de inúmeros órgãos públicos para consultar a CNH e os dados dos condutores naquele sistema”, escreveu.

Sobrenomes de motoristas são adulterados com xingamentos e ofensas no sistema do Detran Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após a denúncia da TV Anhanguera, o Detran apurou que 30 motoristas tiveram os sobrenomes adulterados entre os dias 7 e 15 de dezembro de 2023. O presidente do órgão, Waldir Soares explicou que o diretor de ensino de uma autoescola de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, é suspeito das alterações porque a senha dele foi usada para as modificações.

Íntegra da nota do Detran e PGE

Em resposta à demanda sobre decisão judicial referente a indenização de motorista que teve o nome trocado em CNH, a PGE-GO esclarece que está ciente da decisão e adotará as providências pertinentes no processo judicial.

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Polícia prende suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados em Mineiros

Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (6) um médico, dois farmacêuticos e um funcionário de uma farmácia suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados, em Mineiros, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, o caso começou a ser apurado após uma estudante de medicina morrer em outubro de 2023 e ter a causa da morte apontada como suicídio, o que foi negado pelo laudo cadavérico, que apontou overdose de medicamentos. Os suspeitos foram presos por associação criminosa.

O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Um posicionamento foi pedido aos respectivos conselhos profissionais dos presos, mas também não houve retorno.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, foram encontradas mensagens no celular da estudante solicitando as medicações para o funcionário de uma farmácia afirmando que não conseguia dormir, mas que tinha planos para o dia seguinte.

“Nas mensagens do celular dela, a estudante falava que não conseguia dormir e pedia para mandar um medicamento ainda mais forte para ela. Ela tinha planos para o outro dia. Ela não tinha a intenção de se matar, ela misturou muitos medicamentos perigosos e acabou ocasionando a morte”, afirmou o delegado.

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em farmácias de Mineiros — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao g1, Martinho detalhou a participação dos envolvidos presos. A investigação apontou que o médico preso assinava as receitas dos medicamentos vendidos de forma ilegal, o que facilitava a venda para os clientes, incluindo a estudante, que não tinha prescrição médica para usá-los.

Os farmacêuticos presos recebiam essas receitas por meio de contato direto com o médico e, com elas, conseguiam fazer a liberação dos medicamentos controlados para a venda. Já o funcionário da farmácia, segundo a investigação, era o responsável por oferecer aos clientes e concluir a venda dos remédios.

“O que a gente apurou hoje, com a quebra do sigilo telefónico deles, é de que de fato eles praticavam a venda reiteradamente de medicamentos controlados”, disse Thiago Martinho.

Assim, as vendas eram vistas como legais pelo órgão responsável por verificar as farmácias, já que existiam as receitas devidamente assinadas e carimbadas por um médico. O delegado ainda informou que remédios como Morfina, Ozempic e Rivotril estavam entre os oferecidos ilegalmente.

Thiago afirmou ainda que, ao ser interrogado após a prisão, o funcionário confessou o crime e detalhou como o médico participavam do esquema criminoso. Os depoimentos do médico e dos farmacêuticos não tinham sido divulgados até a última atualização desta reportagem.

Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos nas farmácias onde os suspeitos atuavam. A polícia acredita que os proprietários das farmácias não tinham envolvimento com o esquema criminoso. Ao todo, seis mandados foram cumpridos na operação intitulada Operação Morfina.

Perito preso por corrupção

Instituto Médico Legal da Polícia Científica — Foto: Diomício Gomes/O Popular

Segundo o delegado, enquanto comiam, alguns peritos do IML começaram a conversar sobre a morte da estudante e que, durante o assunto, o suspeito informou que mexeu no celular da vítima. Ainda durante a conversa, o perito informou ao delegado que a vítima tinha R$ 6 mil e perguntou se seria errado fazer a transferência do valor para eles.

O delegado contou ao g1 que informou que o ato era ilegal e que o dinheiro deveria ser destinado aos familiares da vítima. Após a conversa, o investigador, juntamente com outro agente policial, foram até o IML e pediram para que o perito mostrasse o celular da vítima e suas contas bancárias, momento em que constaram ter apenas o valor de R$ 1 mil na conta.

O suspeito foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão na época por corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a um funcionário público, nesse caso, ao delegado. O perito se encontra solto e, segundo Thiago Martinho, o inquérito aguardava a operação feita nesta quinta-feira para seguir com as investigações.

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Professora denuncia aluno por injúria racial após estudante escrever ‘preto não é gente’ em folha de papel, em Orizona — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma professora denunciou um estudante de 14 anos à polícia após ele escrever “preto não é gente” em uma folha de papel, em uma escola de Orizona, na região sul de Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, Kennet de Souza, o adolescente vai responder por ato infracional análogo ao delito de injúria racial.

Como os nomes não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa do adolescente.

De acordo com o delegado, as ofensas ocorreram em abril e maio deste ano. Além de “preto não é gente”, o estudante teria escrito outras frases ofensivas.

Casos de racismo e injúria racial em Goiás

Os casos de racismo em Goiás mais do que triplicaram entre 2021 e 2022, de acordo com o Anuário de Segurança Pública divulgado em 2023. Em 2021, o estado registrou 51 casos. Já em 2022, esse número aumentou para 179.

Os casos de injúria racial também tiveram um aumento de cerca 48%, com 576 casos em 2021 e 865 em 2022.

Ao g1, o delegado Joaquim Adorno, titular do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), explicou que o crime de racismo é entendido como uma ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade, enquanto a injúria racial é a ofensa à dignidade ou ao decoro com utilização palavras depreciativas referentes à raça, cor e origem.

“Por causa dessa diferença saiu separado no anuário. Mas é importante a gente entender que, desde 2020, isso [injúria racial] também é considerado racismo”, destacou o delegado.

A delegada adjunta do Geacri, Carolina Neves, complementou que o aumento nas denúncias de casos de racismo está relacionado à difusão de conhecimento sobre o assunto e empoderamento da comunidade. “Observamos que a população vem tomando consciência sobre as mazelas históricas e sociais geradas pelo racismo estrutural e, consequentemente, reivindicando direitos”, disse a delegada.

“É importante lembrar que a conscientização efetiva da sociedade depende que todos assumam práticas antirracistas”, ressaltou a delegada Carolina Neves.

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Aluna Maurielle Portela une duas paixões, o desenho e a física, para produzir a arte que venceu a competição nacional

Vencedora de concurso nacional, Maurielle destaca paixão pela arte: “De pouco em pouco fui estudando e não pretendo parar” Foto: Divulgação Seduc

Estudante da 2ª série do Ensino Médio no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Pedro II, em Caldas Novas, Maurielle Portela traz da infância a paixão por arte. “Comecei a desenhar no 6º ano do Fundamental, há uns 7 anos, e não parei mais. Primeiro no papel, desenho tradicional, e depois desenho digital, usando o celular. Aprendi assistindo vídeos aqui e ali, lendo sobre técnicas de desenho, pegando dicas com amigos. De pouco em pouco fui estudando e não pretendo parar”, contou.

Seu interesse e empenho na produção artística lhe abriu portas para uma conquista que mescla o desenho com outra paixão de sua vida, as Ciências Exatas. Em sua primeira participação na Olimpíada Nacional de Física das Escolas Públicas (OBFEP), em 2023, Maurielle teve a alegria de alcançar o 1° lugar no Concurso de Ilustração, que teve por tema: Homens e Mulheres na Ciência.

O desenvolvimento de sua obra foi inspirado no desejo de trazer representação feminina e de abordar o assunto que, naquele momento, estava sendo discutido nas aulas de física de sua turma. “No mês que fiz o desenho, estava estudando sobre supercondutividade e supercondutores. Também havia assistido muitos vídeos e matérias a respeito, por isso resolvi aplicar um pouco de toda essa inspiração visual. E podíamos desenhar cientistas, então coloquei também três importantes pesquisadores da área”, explicou a jovem.

Importância

Essa foi a primeira vez que alunos do Cepi Dom Pedro II participaram do Concurso de Ilustração. Porém, segundo o professor de física e atual gestor da unidade, José Neto de Oliveira, todo ano o Cepi marca presença nas fases da OBFEP. “Sempre incentivo a participação em olimpíadas de conhecimento em minhas turmas e na instituição. Em 2023 ofertei a proposta para as turmas de 9º ano do Fundamental e de Ensino Médio”.

De todos os três níveis da OBFEP, Goiás obteve sete medalhas nacionais, sendo seis de prata e uma de bronze. Destas, o Cepi de Caldas Novas, segundo o gestor, foi contemplado com cinco medalhas de prata no nível A, 9º ano do Ensino Fundamental. Para a professora Danúzia Batista, o incentivo constante da equipe docente aos estudantes é um passo essencial nesta conquista.

“No colégio temos vários alunos com inúmeras habilidades diferentes. A partir do interesse deles, fomos moldando o que poderia ajustar para seguir as regras, mas com liberdade de criação. Muitas vezes os alunos só acreditam em seu potencial quando damos um olhar especial para sua habilidade e colhemos frutos, mesmo que sejam frutos de experiência”, afirma.

E foi por meio desse olhar atencioso de uma professora que Maurielle Portela ficou sabendo do concurso e pôde se inscrever mais confiante e segura de si. “Minha professora de física, Eliane, um amor de pessoa, me avisou da competição e me incentivou a participar. Falou do edital, me avisou do prazo de entrega, ainda imprimiu e enviou o desenho pelos Correios. Ela sempre incentiva os alunos a participarem dos projetos que aparecem e das Olimpíadas”, contou.

E o amor que carrega pela arte e a física é um dos fatores que motivam Maurielle a ingressar, futuramente, em um curso superior: “Pretendo fazer física ou matemática. E, talvez, como uma segunda faculdade, artes plásticas me interessa”.

Premiação

O resultado da premiação foi anunciado na última terça-feira (14/05), no site da OBFEP. O prêmio será uma placa a ser entregue para todos os premiados da Olimpíada pelas secretarias estaduais, em cerimônia com data a ser definida.



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Kira e goiana Julia no avião antes da viagem para São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Julia Fonseca

A estudante Julia Fonseca, de 20 anos, pôde viajar com o furão de estimação, chamado Kira, dentro do avião, após ganhar uma liminar da Justiça. Elas viajaram de Goiânia para São Paulo, na última terça-feira (23), e retornaram para Goiânia na quinta-feira (25), seguindo regras estabelecidas pela Latam. A viagem aconteceu para que Kira pudesse receber tratamento.

“A Kira é o meu animal de suporte emocional. O fato dela ir como carga no avião gerava em mim um desespero muito grande, pois sofro de ansiedade”, contou Julia.

A liminar foi concedida pela juíza Alessandra Alves de Mourão, da 2ª Vara Cível da cidade de São Paulo. Ela considerou que a Kira é um animal inofensivo e que se encaixa na categoria “animal de estimação”, segundo as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na categoria “animal de estimação”. As companhias aéreas não são obrigadas a levar animais em voos, segundo a Anac, fica a cargo da empresa decidir e estabelecer as regras.

A furão Kira, que ganhou na Justiça o direito de viajar com a tutora de Goiânia para São Paulo, em busca de tratamento. — Foto: Montagem/g1/Acervo Pessoal

Para a viagem, Julia contou que providenciou a documentação que a companhia exigiu, como “atestado de saúde assegurando que ela não transmitiria nenhum problema de saúde para nenhum passageiro, cartão de vacina, GTA”. Além disso, Kira viajou em uma bolsa apropriada, que estava de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Latam, segundo Julia.

A estudante contou que foi necessário comprar uma passagem a mais para bloquear o assento do meio, entre Julia e a mãe dela, que também fez a viagem. Kira passou todo o trajeto na bolsa, acomodada no espaço para os pés. “Nenhum passageiro ficou perto dela além de mim e da minha mãe”, explicou Julia.

A Kira faz acompanhamento veterinário em São Paulo, por isso as viagens são constantes. Julia contou que já teve outro furão que morreu por conta de uma anestesia geral para a realização de exames de rotina. “Isso gerou um trauma muito grande em mim”, contou.

A estudante Júlia Braz Fonseca Vargas ganhou o direito de embarcar com o furão Kira — Foto: Arquivo pessoal

Ela me oferece conforto, apoio e companhia nos momentos em que eu preciso enfrentar essas dificuldades emocionais. Ela me transmite de alguma forma uma segurança maior e redução do isolamento social”, disse.

Essa liminar permitiu apenas essa viagem, mas Julia contou que elas solicitaram à Justiça o direito de viajar com Kira por um ano. Esse processo ainda está em andamento.

A Latam, por sua vez, disse que não irá comentar sobre o caso, mas que “todos os PETs podem embarcar na cabine desde que consigam ficar em pé e se movimentar naturalmente sem tocar as paredes ou o teto de uma bolsa ou caixa de transporte com até 25 cm de altura, 28 cm de largura e 40 cm de comprimento”.

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