Casa Alta deve eleger novos presidentes das comissões e Câmara vota projetos sobre violência doméstica e matrículas em escolas; leia destaques no Congresso
Enquanto as comissões do Senado já começam a eleger seus presidentes e dão início às atividades na semana que se inicia nesta 2ª feira (10.fev.2025), a Câmara dos Deputados ainda têm acordos e disputas pendentes para definir quem presidirá os grupos legislativos.
No plenário, no entanto, projetos sobre matrículas em escolas e violência doméstica entram na pauta da Casa Baixa. Leia abaixo os destaques da agenda do Congresso Nacional para esta semana.
No Senado, o Conselho de Comunicação Social realiza uma audiência pública para discutir a regulação de plataformas de streaming no Brasil, como a Netflix e o GloboPlay. A reunião começa às 9h30 na 2ª feira (10.fev).
Na 3ª feira (11.fev), a Casa Alta instala e elege os novos presidentes das comissões permanentes em 2025.
No mesmo dia, o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das apostas esportivas, o senador Romário (PL-RJ), apresenta o relatório final. A comissão que investiga a manipulação de resultados em jogos de futebol vota o parecer final na 4ª feira (12.fev).
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Na 3ª feira (11.fev), a Câmara dos Deputados tem 2 projetos de lei para análise dos congressistas:
- PL 9.133 de 2017 – suspende o credenciamento de escolas que negarem matrícula de educandos; e
- PL 6.020 de 2023 – configura como crime de descumprimento de medida protetiva o agressor se aproximar de vítima de violência doméstica, mesmo com o consentimento.
Na 4ª feira (12.fev), os deputados do PT (Partido dos Trabalhadores) se reúnem em uma sessão solene para celebrar os 45 anos da sigla.
Por Redação: Goiânia, 22 de dezembro de 2024 – Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), com apoio da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), revelou que quatro em cada dez brasileiros jogam ou têm familiares e pessoas próximas envolvidas em apostas esportivas online. Além disso, 21% afirmaram já ter abandonado o hábito.
Impactos financeiros e sociais
Dos entrevistados que apostam ou conhecem alguém que aposta, 45% relataram que as apostas afetaram negativamente a qualidade de vida familiar. Os impactos financeiros foram significativos:
- 41% afirmaram que o valor destinado às apostas prejudicou outros compromissos financeiros.
- 37% tiveram dificuldade na compra de alimentos.
- 36% relataram problemas no pagamento de contas.
O estudo também apontou que 24% dos apostadores jogam diariamente, enquanto 52% fazem apostas entre uma e seis vezes por semana.
“Esta pesquisa abre uma enorme lanterna sobre um problema que pode ser diminuído. É um ponto de partida fundamental para a discussão e o enfrentamento do problema, antes que haja um impacto ainda maior no endividamento e na desagregação das famílias”, afirmou Marcelo Garcia, especialista em Gestão de Políticas Sociais e consultor da CNF.
Desconfiança nos sites de apostas
Mais da metade dos entrevistados (57%) avaliam os sites de apostas como “ruins ou péssimos”. Apenas 17% os consideram “ótimos ou bons”. Nos extremos da avaliação, 42% deram nota zero e apenas 4% atribuíram nota 10.
A pesquisa revelou que 85% dos brasileiros confiam pouco ou não confiam nas empresas de apostas online, destacando um sentimento de receio e desconfiança entre os jogadores.
Hábitos e valores das apostas
- O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado, citado por 79% dos entrevistados, seguido por cartão de crédito (24%), cartão de débito (18%) e transferência bancária (17%).
- Em relação ao gasto mensal, 52% dos apostadores gastam entre R$ 30 e R$ 500, 14% gastam até R$ 30, e 12% excedem R$ 500.
- O futebol domina as apostas, abrangendo 60% das preferências, enquanto os demais esportes têm participação diluída.
Análise crítica
Os dados reforçam a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rígidas para o setor de apostas online no Brasil. Embora seja uma atividade crescente, os impactos negativos sobre a qualidade de vida, finanças pessoais e confiança pública são alarmantes.
Além disso, a predominância do Pix como meio de pagamento sugere facilidade de acesso, mas também expõe os jogadores a riscos, como endividamento e dependência. A baixa confiança nos sites reflete a urgência de políticas que garantam maior transparência e proteção aos consumidores.
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