Presidente argentino disse que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações de Karina Milei, secretária-geral da presidência da Argentina
O presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), voltou a criticar a imprensa nesta 3ª feira (2.set.2025) na repercussão do escândalo dos áudios atribuídos a sua irmã, Karina Milei, secretária-geral da Presidência da Argentina.
Karina é investigada por suposto esquema de propina em contratos de remédios e próteses para pessoas com deficiência.
Em publicação no X (ex-Twitter), Milei afirmou que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações, cuja divulgação foi proibida pelo juiz federal Alejandro Maraniello. As informações são do jornal Clarín.
Nos áudios, publicados pelo canal uruguaio Dopamina, a irmã de Milei menciona o presidente da Câmara, Martín Menem, e exalta seu papel como articulador do oficialismo no Congresso. Menem disse que a gravação foi feita “de maneira ilegal”.
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, anunciou que ampliará a denúncia por suposto espionagem ilegal. Segundo ela, as conversas foram registradas na Presidência da Câmara dos Deputados, o que configuraria uma violação institucional.
O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, disse que a decisão da Justiça reconhece “grave violação à privacidade institucional” e não um caso de liberdade de expressão. Ele declarou ainda que as gravações foram “guardadas por meses para influenciar a campanha”.
OPOSIÇÃO PRESSIONA NO CONGRESSO
Enquanto o governo tenta minimizar o impacto do escândalo –que envolve menções a supostas propinas na Andis (Agência Nacional para Pessoas com Deficiência) a menos de uma semana das eleições em Buenos Aires– a oposição avançou na Câmara com pedidos de informações e com a instalação da comissão investigadora do caso da criptomoeda $LIBRA.
Os congressistas aprovaram o envio de perguntas por escrito ao presidente Javier Milei e também a convocação de sua irmã, Karina Milei. Além disso, as comissões de Saúde e de Deficiência se reuniram nesta 3ª feira (2.set) para analisar pedidos de informes sobre os contratos da Andis, o impacto orçamentário das operações e possíveis vínculos entre dirigentes do governo e intermediários privados.
Setores opositores ressaltaram que a crise se agrava porque envolve diretamente a cúpula presidencial e se soma às denúncias de espionagem ilegal contra Karina Milei, que obteve na Justiça a suspensão da divulgação de áudios atribuídos a ela. O bloco peronista e parte da União Cívica Radical afirmam que o episódio expõe riscos de desvio de recursos destinados a pessoas com deficiência e pedem responsabilização imediata.






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