No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado
  • 18:25 Nike anuncia Elliott Hill como novo CEO


Mulher conta que foi espancada até desmaiar após falar que precisava dormir

Uma mulher denunciou à Polícia Militar que foi espancada pelo companheiro até desmaiar após falar que precisava dormir, em Goiânia. Um vídeo mostra a vítima machucada em uma unidade de saúde contando a situação para os policiais.

“Ele estava saindo e entrando em casa para buscar droga e eu durmo com remédio controlado. Daí, eu disse para ele: ‘Para de abrir e fechar a porta. Eu preciso dormir’. A partir disso, começaram as agressões”, disse a vítima.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. Ele foi preso pela Polícia Militar.

O caso é investigado pela Polícia Civil e está com a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem).

O crime aconteceu no último domingo (28), no Setor Vila Nova. Após as agressões, a mulher procurou atendimento no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Vila Nova. A equipe da unidade de saúde acionou a Polícia Militar após ver a situação da mulher.

Fotos divulgadas pela polícia mostram os hematomas no corpo dela após o crime. No vídeo, gravado pela Polícia Militar, a vítima conta sobre as agressões enquanto recebia atendimento médico.

Hematomas da mulher que contou à polícia que foi agredida pelo companheiro em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

À polícia, ela contou que foi agredida com um facão e um rodo, além de socos e chutes. Após falar que precisava dormir, ela contou à polícia que o investigado a empurrou na cama e ela levantou e o empurrou também.

“Depois disso, ele pegou um facão e começou a me bater. Por volta das 6h, ele voltou em casa, me bateu mais e eu desmaiei”, disse a mulher.

No vídeo, a vítima conta ainda que o suspeito agrediu o próprio pai que tentou parar as agressões contra a mulher. “Ele pegou o martelo para bater na minha cabeça e o pai dele apareceu. Ele esmurrou o pai dele e eu tive que entrar para ajudar – o pai”, conta a mulher.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


(Foto: Reprodução)

Segundo a Polícia Civil, filha era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais. Três dos irmãos agredidos são menores de idade. Imagem mostra hematomas de filha supostamente agredida pela mãe, em Rio Verde
Divulgação/Polícia Civil
Uma mulher foi presa suspeita de espancar os filhos após um deles ir até uma delegacia e denunciá-la, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, a filha, responsável por fazer a denúncia, era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
O g1 não localizou a defesa da mulher até a última atualização desta reportagem.
A mulher foi presa em flagrante na última quinta-feira (25). De acordo com a investigação, após a denúncia, as equipes foram até a casa da vítima para averiguar a situação, momento em que encontraram outros filhos nas mesmas condições, sendo três deles menores de idade.
LEIA TAMBÉM:
Mãe é presa após confessar ter matado bebê, diz polícia
Mãe é presa suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha de 9 anos
Mãe é presa suspeita de tentar afogar filha de 6 meses em piscina de clube em Goiás; vídeo
A investigação aponta ainda que as agressões ocorriam com maior frequência e intensidade com os filhos mais velhos. Uma imagem da vítima, divulgada pela Polícia Civil, mostra lesões no pescoço em decorrência das supostas agressões sofridas.
O Conselho Tutelar foi chamado para prestar auxílio psicológico às vítimas. Presa, a suspeita se encontra à disposição do Poder Judiciário.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para colher mais informações, como a idade da menina agredida, o que a mulher disse em depoimento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem entrou em contato com o Conselho Tutelar de Rio Verde por meio de ligações, para identificar quem ficará responsável pelos menores, mas as ligações não foram atendidas.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/27/mae-e-presa-apos-filha-denunciar-que-era-espancada-junto-com-os-irmaos-foto-mostra-machucados.ghtml

Autor


Imagem mostra hematomas de filha supostamente agredida pela mãe, em Rio Verde — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher foi presa suspeita de espancar os filhos após um deles ir até uma delegacia e denunciá-la, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Civil, a filha, responsável por fazer a denúncia, era proibida de sair de casa e manter relacionamentos pessoais.

O g1 não localizou a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.

A mulher foi presa em flagrante na última quinta-feira (25). De acordo com a investigação, após a denúncia, as equipes dos policiais foram até a casa da vítima para averiguar a situação, momento em que encontraram outros filhos da suspeita nas mesmas condições, sendo três deles menores de idade.

A investigação aponta ainda que as agressões ocorriam com maior frequência e intensidade para os filhos mais velhos. Uma imagem da vítima, divulgada pela Polícia Civil, mostra lesões no pescoço em decorrência das supostas agressões sofridas.

O Conselho Tutelar foi chamado para prestar auxílio psicológico às vítimas. Presa, a suspeita se encontra à disposição do Poder Judiciário.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para colher mais informações, como a idade da menina agredida, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) prendeu uma mulher de 36 anos na terça-feira (16) por morder e espancar a própria filha, de apenas 4 anos, em Planaltina, no Entorno do Distrito Federal. A mulher teria agredido a criança após ela fazer xixi na roupa. A detida responde por maus-tratos

O caso chegou ao conhecimento das autoridades após o pai e uma tia da vítima acionarem o Conselho Tutelar. Os agentes confirmaram que a menina apresentava marcas de tapas e mordidas no rosto.

A Polícia Civil, então, passou a investigar o caso. Ao prenderem a acusada, no Setor Itapuã I, ela confessou o crime e disse que, bêbada, se irritou com a criança após ela ter urinado na roupa.

– LEIA MAIS: Polícia investiga morte de criança com indícios de maus-tratos no PR

A vítima das agressões foi levada para um hospital pelo Conselho Tutelar, onde passou por exames. Após isso, ela foi entregue ao pai. 

A delegada que está à frente do caso, Lucilene Guimarães, explicou que o genitor da menina é divorciado da mãe. O homem relatou às autoridades que a ex-companheira apresentava um histórico de violência. Disse ainda que foi agredido por ela enquanto se relacionavam, chegando a registrar um boletim de ocorrência por agressão.

📲 Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp ou convide alguém a fazer parte dos nossos grupos

“O inquérito continua, a gente vai ouvir familiares, vai ouvir as outras crianças que conviviam na casa, porque ela tem mais três filhos, para ver se realmente foi só o maus-tratos ou se pode ter sido uma situação de tortura, porque a criança estava muito machucada”, disse a delegada.

A mulher segue presa na unidade prisional feminina de Formosa e à disposição do Poder Judiciário.

Autor


Uma mulher de 56 anos foi espancada e estuprada após ser arrastada para um lote baldio por um homem de 29 anos, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu na madrugada de domingo (16). Câmeras de segurança registraram o momento que a mulher foi arrastada. (Veja abaixo)

Conforme as investigações, o suspeito e a vítima estiveram juntos em uma distribuidora de bebidas. Mas saíram do local juntos por volta de 2h da madrugada.

Nas imagens, é possível ver os dois caminhando na rua, quando, em determinado momento, a mulher é arrastada pelo cabelo para um lote baldio, onde o suspeito cometeu os crimes.

Segundo a PM, a mulher foi encontrada vestindo apenas uma camiseta. Ela estava com vários ferimentos e hematomas pelo corpo, tinha o rosto desfigurado e também sofreu traumatismo craniano.

No momento que foi encontrada, a corporação informou que ela gritava que havia sido roubada, pois estava sem celular.

A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). No local, foi confirmado que ela também foi vítima de estupro.

Prisão

O suspeito de cometer o crime foi identificado através de imagens de câmeras de segurança. Na distribuidora onde esteve com a vítima, os policiais conseguiram o nome dele, pois realizou um pagamento via pix. Com as informações, foi possível localizar o endereço do homem.

Conforme a equipe policial, no momento da prisão o suspeito ainda estava vestindo as roupas sujas de sangue que usou durante o crime. Ele deve responder por tentativa de feminicídio e estupro. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Vítima e suspeito estiveram juntos em uma distribuidora de bebidas. Foto: Reprodução

Até a divulgação desta reportagem, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa do suspeito.



Autor


Imagens feitas em 3D mostram lesões na cabeça de Marcela Luise — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela. Sobre a acusação em relação ao fisiculturista, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela denúncia. Além disso, disse que vai entrar com pedido para que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere (leia a nota completa ao final da reportagem).

Imagens feitas em 3D mostram profundidade das lesões no corpo de Marcela Luise — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Marcela Luíse de Souza deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.

“Medo de sair da relação. Medo dele me matar. Gosto muito dele, mas tenho medo”, escreveu a mulher, explicar que estava triste com o relacionamento. “É muito difícil para mim, isso me corrói por dentro”, completou.

Print mostra conversa de Marcela Luise com amiga — Foto: Reprodução/Documento

“A filha 2 anos estava mexendo em uns remédios dele e ele deu um soco em Marcela por deixar a criança mexer nos remédios. Igor [também] quebrou o celular dela quando ela foi ligar para a mãe para pedir ajuda”, narrou a polícia sobre o depoimento de uma familiar de Marcela.

O caso aconteceu em 2020, enquanto o casal ainda morava em Brasília, no Distrito Federal. Na ocasião, a família de Marcela disse a ter encontrado com o olho roxo e a levado para a delegacia para prestar queixa.

Fisiculturista permanece em silêncio durante interrogatório, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

A delegada afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmam a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista. Segundo ela, as lesões encontradas no corpo da vítima são incompatíveis com uma queda da própria altura, versão apresentada pelo suspeito.

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

Um vídeo mostra o momento em que o fisiculturista foi preso (assista abaixo). Após ser indiciado pela Polícia Civil, o fisiculturista se tornou réu por matar a companheira. Em nota, a defesa de Igor Porto afirmou que a Justiça ter acatado a denúncia não causou surpresa.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher

Quem é o fisiculturista?

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Nota da defesa de Igor na íntegra

“A defesa recebe a notícia da denúncia e seu recebimento sem nenhuma surpresa, e acredita que na instrução criminal onde é respeitado o contraditória e a ampla defesa será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados na peça acusatória.”

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


(Foto: Reprodução)

Vítima morreu por traumatismo craniano após 10 dias internada em estado gravíssimo. Igor Porto alegou que Marcela Luíse caiu sozinha enquanto limpava a casa. Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás
Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera
O fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de matar mulher espancada, já foi denunciado por agressão, ameaça e tráfico de anabolizantes, apontou a investigação da Polícia Civil (PC). Marcela Luíse, de 31 anos, morreu por traumatismo craniano após 10 dias internada em estado gravíssimo.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
Ao g1, a defesa de Igor informou que não vai se manifestar sobre as denúncias “do passado” do fisiculturista. Sobre a acusação da morte de Marcela, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação.
LEIA TAMBÉM:
Fisiculturista se torna réu por matar a mulher espancada
‘Me corrói por dentro’: Mulher que morreu após ser levada ao hospital por fisiculturista com sinais de espancamento tinha falado para amiga do medo que sentia
Fisiculturista preso suspeito de espancar mulher e alegar que ela caiu fez post após internação: ‘Saudade’
Durante a investigação da morte de Marcela, a delegada Bruna Coelho pesquisou o histórico de denúncias contra o fisiculturista. Segundo ela, Igor tem registros de ocorrências de brigas com uma vizinha por causa de cachorro e com o funcionário de um supermercado.
“Ele tem o temperamento muito explosivo e agressivo”, afirma a delegada.
Agressão e ameaça
Além dessas ocorrências, conforme o inquérito policial, em abril de 2015, o fisicultura foi denunciado por uma ex-namorada por injúria, ameaça e lesão corporal. De acordo com o documento, após o fim do relacionamento, Igor teria convidado a mulher para conversar a tentar reatar o namoro.
Entretanto, segundo o inquérito, durante a conversa, o fisiculturista teria pedido para ver o celular da ex-namorada e vista conversas com um novo pretendente de mulher. Neste momento, ele teria começado a xingar a mulher e, em seguida, conforme relatado da vítima, a enforcado com uma das mãos.
“Muito nervoso, ele disse: você é uma puta, uma vadia e uma vagabunda. Eu vou matar você”, detalha a denúncia da ex-namorada.
Por ser um caso de violência doméstica, o processo da ex-namorada contra Igor correu em segredo de justiça. O inquérito da Polícia Civil (PC) não consta o desdobramento da denúncia e, devido ao sigilo do processo, o g1 não pôde verificar qual foi o desfecho.
Tráfico de anabolizantes
A pesquisa da delegada ainda identificou que, em novembro de 2015, em Brasília, no Distrito Federal (DF), o fisiculturista foi preso em flagrante por tráfico de substância entorpecente e por porte de substância entorpecente para consumo pessoal.
Na ocasião, foram apreendidos na casa do fisiculturista mais de 60 frascos de anabolizantes diversos, além de siringas, agulhas e receituários médicos em nomes de terceiros. Conforme documento, Igor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Denúncia
O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.
“Nós fomos até a casa e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.
“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.
Marcela
Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse aos médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio onde eles moravam.
Vídeo mostra fisiculturista carregando mulher espancada até hospital
À TV Anhanguera, a tia de Marcela disse que ela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.
A mulher deixou uma filha de 5 anos, fruto do relacionamento com o fisiculturista. A tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e começaram o relacionamento.
Quem é o fisiculturista?
Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos. Eles moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.
Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para saber se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Histórico de violência
A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.
Nota da defesa de Igor na íntegra
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.
Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.
A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/31/agressao-ameaca-e-trafico-de-anabolizantes-veja-crimes-pelos-quais-fisiculturista-acusado-de-matar-mulher-espancada-ja-tinha-sido-denunciado.ghtml

Autor


Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, a defesa de Igor informou que não vai se manifestar sobre as denúncias “do passado” do fisiculturista. Sobre a acusação da morte de Marcela, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação.

“Ele tem o temperamento muito explosivo e agressivo”, afirma a delegada.

Além dessas ocorrências, conforme o inquérito policial, em abril de 2015, o fisicultura foi denunciado por uma ex-namorada por injúria, ameaça e lesão corporal. De acordo com o documento, após o fim do relacionamento, Igor teria convidado a mulher para conversar a tentar reatar o namoro.

Entretanto, segundo o inquérito, durante a conversa, o fisiculturista teria pedido para ver o celular da ex-namorada e vista conversas com um novo pretendente de mulher. Neste momento, ele teria começado a xingar a mulher e, em seguida, conforme relatado da vítima, a enforcado com uma das mãos.

“Muito nervoso, ele disse: você é uma puta, uma vadia e uma vagabunda. Eu vou matar você”, detalha a denúncia da ex-namorada.

Por ser um caso de violência doméstica, o processo da ex-namorada contra Igor correu em segredo de justiça. O inquérito da Polícia Civil (PC) não consta o desdobramento da denúncia e, devido ao sigilo do processo, o g1 não pôde verificar qual foi o desfecho.

Tráfico de anabolizantes

A pesquisa da delegada ainda identificou que, em novembro de 2015, em Brasília, no Distrito Federal (DF), o fisiculturista foi preso em flagrante por tráfico de substância entorpecente e por porte de substância entorpecente para consumo pessoal.

Na ocasião, foram apreendidos na casa do fisiculturista mais de 60 frascos de anabolizantes diversos, além de siringas, agulhas e receituários médicos em nomes de terceiros. Conforme documento, Igor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

“Nós fomos até a casa e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse aos médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio onde eles moravam.

Vídeo mostra fisiculturista carregando mulher espancada até hospital

À TV Anhanguera, a tia de Marcela disse que ela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.

A mulher deixou uma filha de 5 anos, fruto do relacionamento com o fisiculturista. A tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e começaram o relacionamento.

Quem é o fisiculturista?

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos. Eles moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para saber se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.

Nota da defesa de Igor na íntegra

A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A Justiça de Goiás aceitou, nessa quarta-feira (29), a denúncia do Ministério Público contra o fisiculturista Igor Porto Galvão, de 31 anos, suspeito de matar a própria mulher espancada. O homem será julgado por feminicídio e pode pegar 30 anos de prisão.

Na decisão, o juiz Leonardo Fleury Curado Dias afirma que a denúncia e o inquérito policial apresentam indícios de que Igor agiu com intenção de matar, estimulado por motivo fútil, utilizando-se de meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, fato que caracteriza o crime como feminicídio.

O magistrado ainda ressalta que o Ministério Público entendeu que as agressões praticadas pelo fisiculturista foram a causa da morte de Marcela.

Agora, Igor terá um prazo de 10 dias úteis para responder à acusação por escrito e apresentar sua versão e documentações para sua defesa. Caso ele não responda no prazo, a Justiça irá nomear um defensor público para atuar no caso.

Entenda o crime

Marcela Luise, de 31 anos, morreu na noite do dia 20 de maio, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, após ficar 10 dias internada em coma em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 10 de maio, Igor levou a mulher desacordada até a unidade de saúde e afirmou que ela havia caído da escada.

Ele chegou a fazer uma publicação nas redes sociais horas após ela ser internada dizendo que estava com saudades: “A saudade e a angústia que não acaba mais. Você tem que voltar logo”. Igor foi preso no dia 17 de maio.

Histórico de violência

De acordo com uma apuração do Metrópoles, o suspeito já respondeu por outros processos de violência doméstica contra uma ex-namorada e também contra a atual companheira, inclusive com pedido de medida protetiva. Igor mantinha uma união estável com Marcela há 9 anos.

Em 2020, ela foi até a polícia pedir uma medida protetiva contra Igor após denunciar ter sido agredida, injuriada e ameaçada pelo fisiculturista.

Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que Igor mantivesse distância mínima de 200 metros de Marcela, além de não ter contato via redes sociais com Marcela. Porém, um mês depois, ela reatou com Igor e retirou a queixa.



Autor


A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de espancar e matar a companheira, Marcela Luise, de 31 anos. A mulher foi levada a um hospital por ele muito machucada e passou 10 dias internada, mas não resistiu. O homem alegava que ela caiu ao fazer faxina em casa, porém, exames apontaram que ela sofreu traumatismo craniano, além de múltiplas fraturas pelo corpo.

O MP-GO destacou na denúncia que Igor cometeu o crime de feminicídio contra a companheira, o que foi acatado pelo juiz Leonardo Fleury. O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a defesa do fisiculturista apresente seus argumentos.

Ao site G1, os advogados que o representam disseram que não ficaram surpresos com a decisão da Justiça de tonar Igor réu e que acreditam na instrução criminal. Eles ressaltaram que vão provar a inocência dele ao longo do processo.

O fisiculturista está preso desde o último dia 17 de maio. A delegada Bruna Coelho, responsável pelas investigações do caso na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, disse que o fisiculturista espancou Marcela com a intenção de matá-la.

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

A investigadora destacou, ainda, que o homem tem um histórico de agressões e de ser violento com suas companheiras.

“Após várias testemunhas que nós ouvimos, traçamos o perfil de uma pessoa manipuladora, controladora, que tinha vários relacionamentos extraconjugais, inclusive com o conhecimento e impondo isso a companheira. Entre outras provas que nos levaram a conclusão de que ele é o suposto autor do crime”, ressaltou Bruna.

Relembre o caso

Marcela recebia cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica desde o último dia 10 de maio. O fisiculturista alegou que ela caiu ao fazer faxina em casa, quando começou a convulsionar. Porém, exames mostraram várias lesões e ela faleceu na noite do último dia 20.

O caso foi denunciado à polícia pelos médicos, por conta da gravidade dos ferimentos que a vítima apresentava.

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, contou a delegada.

Assim, o fisiculturista foi preso e teve a detenção mantida em audiência de custódia. Agora, virou réu pelo crime de feminicídio.

Fisiculturista Igor Porto Brandão, de 31 anos, virou réu pela morte de Marcela Luise, também de 31, em Goiás (Reprodução/Redes sociais)

Autor