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5 de fevereiro de 2025
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) efetuou, na última quarta-feira (29/5), a prisão de uma mulher acusada de manter um idoso de 74 anos em cárcere privado, submetê-lo a maus-tratos e se apropriar de seus rendimentos. O episódio ocorreu em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

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De acordo com a PCGO, foi o próprio idoso quem buscou auxílio policial. Em um ato de coragem, ele escreveu uma carta pedindo socorro e solicitando que as autoridades investigassem a mulher responsável por seu sofrimento. A polícia não detalhou como a carta foi entregue, visto que o idoso estava sob constante vigilância da sequestradora.

Quando os agentes chegaram ao local indicado na carta, confirmaram a veracidade dos crimes. O homem vivia em condições desumanas: um barraco precário de latão e madeira, sem acesso a saneamento básico, sendo forçado a usar um buraco como banheiro e a se banhar em uma torneira de apenas 50 centímetros.

Durante o período de cativeiro, a sequestradora se beneficiou financeiramente, utilizando-se do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do idoso e realizando empréstimos consignados em seu nome.

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A investigada, que inicialmente cooperava com a polícia, subitamente interrompeu o contato, mudou-se sem deixar rastros e transferiu sua filha de escola, alegando que deixariam o país. Diante disso, a PCGO solicitou sua prisão preventiva, que foi prontamente autorizada pela Justiça.

Os policiais descobriram que a suspeita havia fugido para Santa Terezinha de Goiás, a 320 quilômetros de distância, na tentativa de evitar a captura. No entanto, ela foi localizada e presa pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia de Águas Lindas, sendo encaminhada ao sistema prisional para responder perante a Justiça.

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Nesta quarta-feira (29) na cidade de Águas Lindas de Goiás, a Polícia Civil de Goiás (GO), prendeu uma mulher investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de um idoso de 74 anos.

De acordo com informações da polícia, a vítima escreveu uma carta onde solicitava ajuda e que a mulher responsável por ele fosse investigada, o idoso ainda confessou estar sendo mal tratado pela suspeita. Não foi informado como o idoso conseguiu realizar a entrega da carta para os policiais quando o mesmo estava sendo mantido em cárcere privado.

Ao chegar no endereço os policiais confirmaram os crimes, o idoso estava em um barraco de latão e madeira, e usava um buraco cavado por ele mesmo para realizar suas necessidades fisiológicas. Para tomar banho, a vítima usava uma torneira instalada a 50 centímetros de altura.

“Durante a tramitação do inquérito policial, a investigada parou de responder aos contatos feitos pelos policiais, mudou de endereço sem comunicar novo paradeiro e ainda pediu transferência da filha de um colégio de Águas Lindas, informando na secretaria escolar que deixariam o Brasil para o exterior”, disse a corporação.

A suspeita foi presa pela 1° Delegacia de Polícia de Águas Lindas, na cidade de Santa Terezinha de Goiás. Ela foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento e ficará a disposição da Justiça.

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Professora denuncia aluno por injúria racial após estudante escrever ‘preto não é gente’ em folha de papel, em Orizona — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma professora denunciou um estudante de 14 anos à polícia após ele escrever “preto não é gente” em uma folha de papel, em uma escola de Orizona, na região sul de Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, Kennet de Souza, o adolescente vai responder por ato infracional análogo ao delito de injúria racial.

Como os nomes não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa do adolescente.

De acordo com o delegado, as ofensas ocorreram em abril e maio deste ano. Além de “preto não é gente”, o estudante teria escrito outras frases ofensivas.

Casos de racismo e injúria racial em Goiás

Os casos de racismo em Goiás mais do que triplicaram entre 2021 e 2022, de acordo com o Anuário de Segurança Pública divulgado em 2023. Em 2021, o estado registrou 51 casos. Já em 2022, esse número aumentou para 179.

Os casos de injúria racial também tiveram um aumento de cerca 48%, com 576 casos em 2021 e 865 em 2022.

Ao g1, o delegado Joaquim Adorno, titular do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), explicou que o crime de racismo é entendido como uma ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade, enquanto a injúria racial é a ofensa à dignidade ou ao decoro com utilização palavras depreciativas referentes à raça, cor e origem.

“Por causa dessa diferença saiu separado no anuário. Mas é importante a gente entender que, desde 2020, isso [injúria racial] também é considerado racismo”, destacou o delegado.

A delegada adjunta do Geacri, Carolina Neves, complementou que o aumento nas denúncias de casos de racismo está relacionado à difusão de conhecimento sobre o assunto e empoderamento da comunidade. “Observamos que a população vem tomando consciência sobre as mazelas históricas e sociais geradas pelo racismo estrutural e, consequentemente, reivindicando direitos”, disse a delegada.

“É importante lembrar que a conscientização efetiva da sociedade depende que todos assumam práticas antirracistas”, ressaltou a delegada Carolina Neves.

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