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21 de setembro de 2024
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Jennifer Nayara foi presa em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A advogada Jennifer Nayara, presa durante uma operação que invadiu uma casa errada, deixou a cadeia e vai cumprir a prisão em casa, afirmou a defesa dela. Policiais civis foram filmados arrombando um portão por engano ao cumprir um mandado, em Aparecida de Goiânia.

Os advogados Victor Hugo Leite e Jean Fellipe Alves explicaram que pediram a conversão da prisão preventiva para domiciliar. Segundo eles, Jennifer Nayara tem uma filha de 5 anos e não cometeu um crime que envolva violência ou grave ameaça. A advogada deixou a cadeia na sexta-feira (7).

“O STF entende que, nesses casos, a mãe tem a possibilidade de sair do cárcere para cuidar do filho”, destacou Victor.

Segundo o advogado, o pedido da defesa foi aceito pela Justiça na quinta-feira (6). Ele explica ainda que Jennifer Nayara segue sendo investigada por tráfico de drogas e organização criminosa. O g1 não teve acesso à decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) devido ao sigilo do processo.

A ação aconteceu na madrugada do último dia 11 de abril. Policiais civis arrombaram um portão e invadiram uma casa por engano durante o cumprimento de um mandado. Um vídeo mostra quando os policiais tentam parar a gravação da moradora e, em seguida, percebem o erro.

Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.

“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.

Durante a discussão, os moradores pedem para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alerta: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.

A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que entrou no endereço correto. A corporação afirma ainda que o endereço tinha ligação com a pessoa que se buscava prender.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Nota da defesa da Jennifer Nayara

Frente as solicitações de esclarecimentos requeridos pelos meios de comunicação, a Defesa de JENNIFER NAYARA CAETANO DE SOUZA esclarece que no último dia 06 de junho de 2024 a prisão preventiva que ora subsistia em seu desfavor foi convertida em prisão domiciliar.

Importante esclarecer que a Justiça goiana simplesmente cumpriu a lei, uma vez que JENNIFER NAYARA por não ter cometido nenhum crime que envolva violência ou grave ameaça, bem como por ser mãe de uma criança de 05 anos de idade preenche os requisitos legais para a concessão da prisão domiciliar.

Por fim, vale dizer que todo o alegado está documentalmente comprovado.

Nota da Polícia Civil na íntegra

A Polícia Civil do Estado de Goiás vem a público fazer alguns esclarecimentos, reforçando seu do compromisso com a transparência e com a busca da verdade por meio da investigação policial, mantendo sempre o amplo diálogo com a imprensa e a sociedade.

Em face da publicação de um vídeo particular originado no dia 11/04/2024, gravado durante uma operação policial da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, que cumpria mandados de prisão e busca e apreensão, deferidos judicialmente, reprimindo a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, informa que seguiu os parâmetros regulares de investigação, obtendo-se êxito no tocante aos alvos.

Nesse contexto, necessário destacar:

a) o mandado de busca e apreensão foi cumprido no endereço correto, constante da ordem judicial, o qual foi obtido mediante investigação técnica, baseada em elementos decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco, devidamente documentados nos autos do inquérito policial de forma sigilosa;

b) ao chegarem no local, por volta das 06:00 da manhã, os policiais civis bateram no portão e chamaram os moradores por diversas vezes. Estes, por sua vez, recusaram-se a abrir o portão, claramente cientificados de que a polícia judiciária encontrava-se à frente para cumprirem ordem judicial. Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos, em obediência ao artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal;

c) a investigação em referência denota a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Inegavelmente, havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial, conforme registro das imagens;

d) toda a ação policial foi acompanhada, desde o início, por representante da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO, como registrado no referido vídeo.

Nessa seara, a Polícia Civil reforça o seu compromisso pela defesa da sociedade, ocasião em que seguirá firme no combate ao crime organizado, com recordes sucessivos no número de prisões e operações policiais.

Vale ressaltar que, na mesma data, a Polícia Civil de Goiás cumpriu mais de 80 (oitenta) mandados judiciais em operações policiais realizadas em todo o território goiano.

Polícia Civil encontra-se a disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários, reafirmando seu compromisso com a legalidade de seus atos, respeito aos direitos dos cidadãos e confiança na credibilidade, profissionalismo e dedicação de seus policiais.

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Agentes da Polícia Civil de Goiás (PCGO) erraram de endereço e arrombaram o portão de uma casa enquanto tentavam cumprir mandado de prisão e de busca e apreensão. O episódio ocorreu em Aparecida de Goiânia, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira. O vídeo feito pela moradora da residência — que ficou sob a mira de uma policial que participou da operação — viralizou nas redes sociais. Mesmo depois que perceberam o erro, os investigadores ainda discutiram e ameaçaram o casal cuja casa fora invadida.

A equipe chegou à residência do empresário Thassio Silva pouco antes das 6h. Apesar de ele ter atendido os policiais e pedido para ver o mandado, teve o portão de casa aberto a marretadas.

“Só passava na minha cabeça de que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquelas dispara?”, contou, em entrevista à TV Anhanguera.

O barulho chamou a atenção da mulher dele, a empresária Tainá Fontenele, que foi ver do que se tratava. Quando encontrou os policiais dentro da garagem, cobrou explicações e passou a gravar a invasão. Foi quando uma das agentes, de pistola em punho, determinou que ela se afastasse e parasse de registrar a ação — inclusive, quis tirar o aparelho das mãos de Tainá ao tentar segurá-la pelo pescoço.

“(A policial) está com o dedo no gatilho. Na hora da raiva, eu estava tão traumatizada, tão assustada com a arma com que ela entrou na minha casa, e minha filha estava atrás de mim com meu filho no colo, que poderia ter acontecido uma tragédia na minha casa. E quem iria arcar? Seria mais uma fatalidade do Estado? Ia ser mais um erro de operação?”, disse a empresária.

Nas imagens, a moradora fala aos policiais que tem dois filhos menores e que o mais novo estava chorando por causa do susto do arrombamento do portão. Tainá ainda tenta chamar uma advogada, moradora da casa da frente, para esclarecer a situação. Mas é impedida.

A empresária, então, passou a cobrar o nome que constava no mandado. Somente aí é que o erro foi descoberto. Tainá quis saber onde morava a pessoa procurada pela polícia, mas, ainda assim, os agentes se recusaram a mostrar o documento.

Sem identificação

Mesmo depois de percebido o engano, o bate-boca entre Thassio, Tainá e os policiais continuou. Os agentes não quiseram se identificar, menosprezaram o episódio e um deles, aos gritos, mandou o empresário “baixar a bola”.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás afirmou que os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos “dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”.

No Congresso, a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) pediu que a Promotoria de Justiça investigue a Polícia Civil de Goiás. Solicitou, também, que seja apurado se o secretário estadual de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, foi omisso ao “não garantir a observância de protocolos de conduta de agentes de segurança pública em cumprimento de mandados judiciais e abordagem de cidadãos”.

Fonte: Correio Braziliense

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

“A gente vê que eles estavam com armas em punho, apontando armas inclusive, e aos gritos. Só depois do emprego dessa força, mostraram o mandado e perceberam que não eram aqueles os alvos desse procedimento”, analisou Pimentel, que é presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO).

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após o nome do alvo ser anunciado, a moradora ficou ainda mais indignada: “Quem é Jennifer Nayara? O mandado está na casa errada”, disse. A mulher procurada pela polícia mora na casa em frente a que foi invadida. Durante a confusão, ela se apresentou aos policiais e foi presa. Mas o casal registrou o boletim de ocorrência contra a equipe e procurou a corregedoria para denunciar abuso de autoridade.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o mandado foi cumprido no endereço correto, que constava na ordem judicial. Detalhou que o local foi determinado por investigação técnica, que continha informações decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco.

Disse também que os policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) bateram no portão e chamaram os moradores diversas vezes, mas não tiveram retorno e, por conta disso, decidiram arrombar o portão da casa. A decisão, segundo a corporação, está de acordo com o artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal.

A nota diz também que que “havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial”.

Jennifer Nayara foi presa em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Jennifer Nayara Caetano de Souza é advogada e alvo de uma operação contra organização criminosa. Ela está presa após ter se apresentado aos policiais durante a confusão.

A defesa de Jennifer informou que não tem conhecimento de nenhuma ligação entre ela e a família da casa invadida por engano, além do fato de serem vizinhos. Informou também que, ao perceber a confusão na casa ao lado e ouvir que seu nome foi citado, a própria se entregou à polícia.

Em nota, a OAB-GO disse que acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizados pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) em desfavor da advogada, e seguirá acompanhando o caso.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

A moradora da casa, Tainá Fontenele, diz ter ficado muito assustada durante a ação, já que uma das policiais apontou uma arma para ela.

“Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa”, disse Tainá à TV Anhanguera.

Tainá afirma que nunca passou por essa situação. “Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso”, disse. Ela denuncia que, após perceberem o erro, os agentes foram mais agressivos e debocharam da situação.

“Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: ‘vai lá na Corregedoria’. Eles falaram que não iria dar em nada”, lembra a empresária.

O casal registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do último dia 11 de abril e, segundo a moradora, eles vão entrar com um processo contra os policiais e contra o estado. “Isso não é um erro que podemos chamar de errinho. Isso está acontecendo muito e com vários erros”, finaliza.

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A pergunta “Quem é Jennifer Nayara” ocupou os primeiros lugares de assuntos do momento em sites de buscas e em redes sociais | Foto: Reprodução / TV Anhanguera

A pergunta “Quem é Jennifer Nayara” ocupou os primeiros lugares de assuntos do momento em sites de buscas e em redes sociais como o X, antigo Twitter, na última sexta-feira (12). A frase ficou nos trends após agentes da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) errarem o endereço durante o cumprimento de um mandado de prisão em Aparecida de Goiânia. Durante o episódio, uma policial chegou a apontar a arma para uma moradora e a segurou pelo pescoço. 

Toda ação foi filmada pela empresária Tainá Fontenele, que teve a casa invadida erroneamente pelos agentes. A verdadeira Jennifer Nayara chega a aparecer rapidamente nesse vídeo que viralizou nas redes sociais. Ela é advogada e vizinha da família que se assustou com a operação policial. E, após o incidente, ela se entregou às autoridades e foi presa. 

De acordo com a ordem judicial, Jennifer Nayara é suspeita pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Em entrevista à TV Anhanguera, a defesa da advogada disse que a cliente não tem nenhuma ligação com a família da casa invadida por engano, e que ao ouvir que seu nome foi citado na confusão da casa ao lado, ela  se entregou aos agentes. 

O advogado de Tainá Fontenele também garantiu que a mulher procurada não era próxima da família. “A mãe dela um dia informou à minha cliente que, caso precisasse de uma advogada, a filha dela era. A minha cliente lembrou disso na hora e gritou por ela, mas nunca tiveram qualquer contato”, disse Adriano Naves. 

A Polícia Civil informou por meio de nota que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Contudo, a corporação não admite que errou o endereço. “Inegavelmente, havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial, conforme registro das imagens”.

Ainda segundo a nota, a PC-GO diz acreditar que “seguiu os parâmetros regulares de investigação, obtendo-se êxito no tocante aos alvos”. Também explica que por volta das seis horas da manhã da última quinta-feira (11), os policiais civis chegaram ao local, batendo no portão e chamando os moradores várias vezes. No entanto, eles se recusaram a abrir o portão. 

“(…) claramente cientificados de que a polícia judiciária encontrava-se à frente para cumprirem ordem judicial. Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos, em obediência ao artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal”. 

 

Entenda

Uma família em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás, foi acordada com cenas de violência na manhã de quinta-feira (11). Uma equipe de policiais civis arrombou o portão da casa por volta das 6h. A moradora, mãe de dois filhos, filmou o momento, que flagra uma policial apontando a arma para ela.

Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, um de 9 anos e outra de 2 meses. O bebê teria acordado chorando após o barulho do arrombamento. “Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, diz, no vídeo que viralizou nas redes sociais. 

A discussão com os policiais prossegue, ainda com a agente de segurança apontando a arma para a moradora, até que eles leem qual é o nome do alvo do mandado. “Quem é? O mandado está na casa errada”, diz a moradora, em seguida. Os moradores registraram Boletim de Ocorrência. 

 

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Saiba quem é Jennifer Nayara, pessoa que a polícia buscava quando invadiu casa errada

Ao g1, o advogado da família que teve a casa invadida, Adriano Naves, explicou que a mãe de Jennifer chegou a oferecer os serviços jurídicos da filha.

“Ela [Jennifer] era vizinha, mas não era conhecida. A mãe dela um dia informou à minha cliente que, caso precisasse de uma advogada, a filha dela era. A minha cliente lembrou disso na hora e gritou por ela, mas nunca tiveram qualquer contato”, disse o advogado.

Jennifer Nayara foi presa em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em entrevista à TV Anhanguera, a defesa de Jennifer Nayara Caetano de Souza informou que não tem conhecimento de nenhuma ligação de Jennifer com a família da casa invadida por engano, além do fato de serem vizinhos. Informou também que, ao perceber a confusão na casa ao lado e ouvir que seu nome foi citado, a própria se entregou à polícia.

Em nota, Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO) disse que acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) em desfavor da advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso – leia nota na íntegra ao final do texto.

A Polícia Civil (PC) de Goiás informou em nota que entrou no endereço correto em invasão de casa realizada no último dia 11 de abril. A corporação afirma ainda que o endereço tinha ligação com a pessoa que se buscava prender (confira a nota na íntegra ao final do texto). O local foi determinado por investigação técnica, que continha informações decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco.

O cumprimento do mandado aconteceu na quinta-feira (11). Um vídeo mostra quando os policiais tentam interromper a gravação da moradora e, em seguida, percebem o erro (veja abaixo). Nas imagens, uma policial aparece apontando uma arma para uma mulher que não tem relação com o mandado.

Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Além disso, disse que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.

Em entrevista à TV Anhanguera, a moradora da casa, a empresária Tainá Fontenele, disse que ficou traumatizada com a situação.

“Ela [policial] estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”

Ao filmar a discussão com os policiais, a moradora da casa afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando porque os policiais arrombaram o portão.

Imagens também mostram o momento em que policiais invadem a casa e uma policial aponta a arma para o rosto da moradora e a segura pelo pescoço (veja abaixo).

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

Nota da OAB sobre a prisão de Jennifer Nayara:

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) em desfavor de advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso.

A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal. O acompanhamento da Ordem se dá para resguardo das prerrogativas da advocacia, bem como para fiscalização dos seus deveres funcionais e éticos.

Nota da Polícia Civil na íntegra

A Polícia Civil do Estado de Goiás vem a público fazer alguns esclarecimentos, reforçando seu do compromisso com a transparência e com a busca da verdade por meio da investigação policial, mantendo sempre o amplo diálogo com a imprensa e a sociedade.

Em face da publicação de um vídeo particular originado no dia 11/04/2024, gravado durante uma operação policial da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, que cumpria mandados de prisão e busca e apreensão, deferidos judicialmente, reprimindo a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, informa que seguiu os parâmetros regulares de investigação, obtendo-se êxito no tocante aos alvos.

Nesse contexto, necessário destacar:

a) o mandado de busca e apreensão foi cumprido no endereço correto, constante da ordem judicial, o qual foi obtido mediante investigação técnica, baseada em elementos decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco, devidamente documentados nos autos do inquérito policial de forma sigilosa;

b) ao chegarem no local, por volta das 06:00 da manhã, os policiais civis bateram no portão e chamaram os moradores por diversas vezes. Estes, por sua vez, recusaram-se a abrir o portão, claramente cientificados de que a polícia judiciária encontrava-se à frente para cumprirem ordem judicial. Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos, em obediência ao artigo 245, parágrafos 2º e 3º do Código de Processo Penal;

c) a investigação em referência denota a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Inegavelmente, havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender, tanto o é que, esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial, conforme registro das imagens;

d) toda a ação policial foi acompanhada, desde o início, por representante da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO, como registrado no referido vídeo.

Nessa seara, a Polícia Civil reforça o seu compromisso pela defesa da sociedade, ocasião em que seguirá firme no combate ao crime organizado, com recordes sucessivos no número de prisões e operações policiais.

Vale ressaltar que, na mesma data, a Polícia Civil de Goiás cumpriu mais de 80 (oitenta) mandados judiciais em operações policiais realizadas em todo o território goiano.

Polícia Civil encontra-se a disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários, reafirmando seu compromisso com a legalidade de seus atos, respeito aos direitos dos cidadãos e confiança na credibilidade, profissionalismo e dedicação de seus policiais.

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Há um desrespeito generalizado aos direitos dos moradores, diz ministro do STJ

Rogério Schietti Cruz, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que, na prática, são raras as decisões favoráveis para indenizações em casos de erros dos agentes públicos. O magistrado comentava sobre o caso em que policiais civis arrombaram um portão e invadiram uma casa por engano durante o cumprimento de um mandado, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia.

‘É muito raro vermos tanto a iniciativa de mover ações contra o Estado quanto a própria decisão favorável em situações como essa. E, algumas vezes, o valor arbitrado não chega a ser um valor que iniba as autoridades a continuar procedendo de maneira ilegal, como temos visto em muitas ocasiões”, disse Rogério Schietti Cruz.

O cumprimento do mandado aconteceu na quinta-feira (11). Um vídeo mostra quando os policiais tentam interromper a gravação da moradora e, em seguida, percebem o erro (veja abaixo). Nas imagens, uma policial aparece apontando uma arma para uma mulher que não tem relação com o mandado.

Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

O ministro ressaltou que, apesar da raridade, esses casos cabem indenizações e julgamentos no STJ mostram essa possibilidade.

“São situações em que o Estado tem uma responsabilidade objetiva, de indenizar, reparar o prejuízo causado. Neste caso, comprovada a existência de uma conduta irregular por parte dos agentes do Estado, caberia, sim, uma indenização. Agora, na prática, nós não vemos isso acontecer”, disse.

Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Além disso, disse que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em entrevista à TV Anhanguera, a moradora da casa, a empresária Tainá Fontenele, disse que ficou traumatizada com a situação.

“Ela [policial] estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”

Ao filmar a discussão com os policiais, a moradora da casa afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando porque os policiais arrombaram o portão.

Imagens também mostram o momento em que policiais invadem a casa e uma policial aponta a arma para o rosto da moradora e a segura pelo pescoço (veja abaixo).

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

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Após o grande susto que uma família passou durante uma operação da Polícia Civil, quando agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) invadiram a casa errada no começo da manhã da última quinta-feira (11), em Aparecida de Goiânia, o nome Jennifer Nayara despertou a curiosidade dos goianos.

Isso, porque o mandado de prisão, busca e apreensão seria em desfavor de Jennifer. Mas afinal, quem é ela? O Mais Goiás apurou que se trata de uma advogada que está na mira da Polícia Civil. Durante uma programação ao vivo em uma rádio local, ainda na manhã da última quinta-feira, o advogado da família que teve a casa arrombada por engano, Adriano Naves, disse, inclusive, que Jennifer era advogada da família.

Segundo Adriano, no momento em que os civis estavam na residência da família, a mulher ainda chamou Jennifer para resolver a situação, mas não sabia que a defensora seria o alvo da Polícia Civil.

Ainda de acordo com a defesa, os policiais arrombaram o portão para cumprir mandado de prisão preventiva, mas a pessoa alvo da Justiça era a vizinha da casa da frente dessa família, identificada como Jennifer Nayara.

Em meio à confusão, a dona da residência, que chegou a ser segurada pelo pescoço e ficou constantemente sob a mira de uma arma por parte de uma policial, demonstrou preocupação com os dois filhos pequenos: uma criança de 9 anos e um bebê de 2 meses, que tinham sido acordados com o tumulto e estavam chorando.

Entenda a confusão

Por meio de um vídeo, é possível ver que a dona da casa questionava os policiais sobre para quem era o mandado. Após insistir, os agentes mostraram o documento e disseram que procuravam por Jennifer Nayara.

Alterada, a dona da residência perguntou quem é Jennifer Nayara. Logo, a mulher chamou a vizinha e sua advogada. Quando ela chegou ao local para entender o que estava acontecendo, mais uma vez ela questionou para quem era o mandado.

Após os policiais mostrarem o documento, ela disse que se tratava dela mesma, sendo alvo da Polícia Civil. Ao Mais Goiás, a assessoria da Polícia Civil informou que Jennifer foi presa, mas não detalhou o motivo da prisão.

Segundo o advogado da família, o caso corre em sigilo, mas ele garantiu que as providências por parte da família, que teve a casa invadida por erro, já estão sendo tomadas. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que vai apurar o caso. Veja a íntegra:

“A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.”

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Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

Uma policial foi denunciada por invadir uma casa errada, de uma família, e apontar uma arma contra o rosto da moradora. Além disso, um vídeo que mostra toda a ação flagra o momento em que a policial também a segura pelo pescoço após ela se revoltar com ação.

“Ela – a policial – estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”, disse a empresária Tainá Fontenele.

Em entrevista à TV Anhanguera, o empresário Thassio Silva disse que questionou os policiais sobre para quem era o mandado, mas eles não o responderam e só disseram que iam arrombar.

“Só passava na minha cabeça que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquela dispara”, conta o empresário.

Em nota, a Polícia Civil (PC) afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. Além disso, informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.

Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegam na casa, por volta das 6h, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas imagens, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostra como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.

A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.

“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.

Durante a discussão, os moradores pedem para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alerta: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.

A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde desta quinta-feira (11).

Íntegra da nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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