8 de setembro de 2025
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Líder da oposição diz que processo é inadequado e lembra que o PT já fez atos semelhantes no passado

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), criticou a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de enviar representações disciplinares contra 14 congressistas que teriam comandado a ocupação do plenário e da Mesa Diretora.

De acordo com Zucco, o trâmite é inadequado e não deve prosperar. Ele afirmou que Motta está “tendo a maturidade para analisar as imagens”.

“Não existe nenhum critério. Tem nomes ali que não entendi. Havia mais de 40 parlamentares mobilizados próximo à Mesa Diretora em protesto contra a perseguição ao [ex] presidente [Jair] Bolsonaro (PL), mas mandaram esses 14 por puro achismo”, afirmou Zucco, segundo o blog Painel, da Folha de S. Paulo.

O deputado federal também disse que o PT defende punições para os congressistas, mas lembrou que o partido já realizou manifestações semelhantes no passado.

O corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), recebeu nesta 2ª feira (11.ago.2025) as representações disciplinares contra 14 deputados acusados de comandar a ocupação do plenário e da Mesa Diretora da Casa por cerca de 30 horas, em 5 e 6 de agosto de 2025. Na ocasião, o grupo impediu os trabalhos da Casa Baixa.

A Mesa Diretora se reunirá na 3ª feira (12.ago.2025), às 8h, para decidir como será o processo para analisar os requerimentos apresentados.

O corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), afirmou ao Poder360 que irá defender que seja mantido o prazo maior. Disse, porém, que os pedidos serão analisados um por um. Ou seja, não significa que os pareceres só serão expedidos daqui a 45 dias. Ele também pode optar por usar o prazo do trâmite cautelar –como solicitado nas representações– a depender do caso.

ENTENDA

Coronel recebeu as representações disciplinares nesta 2ª feira (11.ago.). Motta enviou os pedidos em 8 de agosto.

A depender do andar do processo, os deputados podem ser suspensos por até 6 meses.

Eis abaixo como deve se dar o rito:

  • a Mesa Diretora da Câmara enviou na 6ª feira (8.ago) todas as denúncias envolvendo os 14 deputados à Corregedoria para análise;
  • depois que o pedido chegar, a Corregedoria terá 48 horas para analisar os casos e emitir pareceres à Mesa Diretora;
  • se a Mesa quiser sugerir o afastamento, as denúncias serão enviadas ao Conselho de Ética;
  • cada pedido terá um relator, a ser definido caso o processo seja instaurado;
  • Conselho de Ética tem 3 dias úteis para analisar cada caso, com prioridade sobre as demais deliberações no colegiado;
  • se o conselho der aval ao afastamento, deputados podem recorrer diretamente ao plenário da Câmara;
  • para manter ou cancelar a suspensão, é necessário o voto da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 deles.

OUTRO CAMINHO

Se o Conselho de Ética deliberar contra a suspensão dos mandatos, a Mesa Diretora pode apresentar recurso ao plenário. Caso o colegiado não tome uma decisão nos 3 dias úteis, a Mesa pode enviar o pedido de suspensão diretamente ao plenário da Casa Baixa.

DEPUTADOS DENUNCIADOS

Eis a lista dos 14 deputados:

A deputada Camila Jara (PT-MS), que foi acusada por Nikolas de o ter empurrado, mas não foi denunciada até o momento.



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Entrada de auxílio humanitário na Faixa de Gaza está bloqueada desde 2 de março; governo negocia 2ª fase do cessar-fogo com o Hamas

Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados Palestinos, na sigla em inglês), disse nesta 2ª feira (10.mar.2025) que a população na Faixa de Gaza voltará a passar fome caso Israel não libere a entrada de auxílio humanitário na região.

“Acho que quanto mais avançarmos, mais veremos o impacto aumentando na população”, disse Lazzarini a repórteres. “[O risco é que] voltemos à situação que vivenciamos meses atrás sobre o aprofundamento da fome”, completou.

A entrada de ajuda humanitária em Gaza foi suspensa pela gestão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 2 de março. Com a medida, o Hamas afirmou que Tel Aviv tenta sabotar o acordo de cessar-fogo e classificou a decisão como uma “chantagem barata, um crime de guerra e um ataque flagrante” à trégua.

No fim de semana, o governo israelense interrompeu o fornecimento de eletricidade para a última instalação no enclave que ainda recebia energia da Israel Electric Corporation a fim de pressionar o Hamas a libertar os reféns que continuam sob custódia do grupo.

Desde o cessar-fogo estabelecido em janeiro entre as partes, o grupo extremista já libertou cerca de 30 reféns israelenses. Em troca, o governo de Israel soltou ao menos 1.099 prisioneiros palestinos. De acordo com as Forças de Israel, o Hamas ainda mantém 24 reféns vivos e 35 corpos.

O governo de Israel enviou nesta 2ª feira uma delegação a Doha (Qatar) para discutir a 2ª fase da trégua e “avançar nas negociações” do cessar-fogo. O anúncio do governo de Netanyahu se deu no domingo (9.mar), depois de representantes do Hamas se reunirem no dia anterior com representantes egípcios no Cairo.



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Em Davos, o secretário-geral, Mark Rutte, afirmou que a Europa arcará com custos de apoio militar à Ucrânia para combate a invasão russa

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte, pediu nesta 5ª feira (23.jan.2025) que os Estados Unidos continuem o envio de armas à Ucrânia para auxiliar no combate à invasão russa. A dala se deu no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Rutte afirmou que a Europa arcará com os custos de apoio militar e que devem investir mais em defesa e ajuda à Ucrânia. “Se esse novo governo Trump estiver disposto a continuar abastecendo a Ucrânia com sua base industrial de defesa, a conta será paga pelos europeus, estou absolutamente convencido disso, temos que estar dispostos a fazer isso”.

Os comentários se deram depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano) disse na 3ª feira (21.jan) que poderia impor sanções à Rússia caso o presidente Vladimir Putin (Rússia Unida, centro) se recusasse a negociar um possível fim à guerra. Em fevereiro, o conflito completa 3 anos. 

Em Davos, o secretário-geral da Otan também afirmou que é essencial que a Rússia não vença a guerra. Segundo ele, isso poderia ser um “aceno aos líderes da Coreia do Norte e da China”

“Nós realmente temos que intensificar, e não reduzir, nosso apoio à Ucrânia”, disse.



Autor Poder360 ·