No Banner to display

27 de julho de 2025
  • 08:54 Aparecida de Goiânia atinge marca de 25 dias sem homicídios
  • 05:10 Em 2007, STF foi contra proibir atos na praça dos Três Poderes
  • 01:26 Ações do Parlamento agitam o sábado em Anápolis
  • 21:43 Prefeitura de Anápolis entrega ampliação da USF do Jardim Alexandrina
  • 17:58 Moraes libera saída de Daniel Silveira da prisão para cirurgia


A chamada economia prateada, voltada para consumidores e empreendedores com 50 anos ou mais, ganhou destaque com o lançamento do e-book “Boletim de Tendências – Economia Prateada” pelo Sebrae Goiás. O objetivo do material é orientar empreendedores a inovar, crescer de forma sustentável e atender à crescente demanda desse público. “Em 2025, quase um terço dos atendimentos foi voltado a esse público. Esses dados evidenciam não apenas o aumento da demanda, mas também a necessidade de orientar ações e estratégias para esse público que empreende com experiência”, explicou Yasutoki Minomo, analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae.

Segundo Yasutoki, a ideia do boletim surgiu ao perceber o aumento expressivo no atendimento ao público 50+, que cresceu 85% de 2022 para 2023 e saltou 130% entre 2023 e 2024. Vera Lúcia Oliveira, gestora do Programa Saúde, Beleza e Bem-Estar do Sebrae, destacou que o material também ajuda as empresas a entender quem é esse consumidor que ganha relevância. “Há uma emergência dessa sociedade 50+ e isso impacta significativamente para negócios consolidados e para novos negócios, para lançar novos produtos e modelos de negócios”, disse.

Vera também ressaltou a oportunidade para que esse público, muitas vezes vítima de etarismo, mostre sua contribuição para a economia. “A nossa sociedade ainda acha que a criatividade, a agilidade e a precisão vêm somente através dos mais novos. Contudo, o público 50+ é formado por pessoas que possuem ferramentas muito poderosas”, afirmou. Yasutoki complementou: “O empreendedorismo 50+ vai além da sobrevivência: ele representa também a possibilidade de reinvenção pessoal e produtiva”.

E-book está estruturado em três eixos focados em economia, aprendizado e moradia

O e-book traz três eixos principais: Economia do Cuidado, Aprendizado ao Longo da Vida e Desenvolvimento Pessoal, e Moradia Assistida. “Valorizar profissionais experientes e/ou criar soluções voltadas ao público prateado é uma forma de inovar, aumentar a inclusão e atender a uma demanda crescente e diversa. É necessário compreender o envelhecimento não como um problema social, mas como uma janela de oportunidades”, pontuou Yasutoki.

A Economia do Cuidado trata da valorização do trabalho, em sua maioria feminino, voltado ao cuidado com saúde, autonomia e bem-estar. “O valor dessa atividade começa a despertar a atenção e mostrar que a profissionalização é bem-vista e aceita para as demandas que a sociedade vem trazendo. Passa a ser uma oportunidade de empreendedorismo e formalização para mulheres”, afirmou Vera. O Aprendizado ao Longo da Vida reforça a importância da reinvenção pessoal ao combinar experiência com novos saberes.

Por fim, a Moradia Assistida apresenta soluções que unem habitação e serviços para promover autonomia e bem-estar na velhice. “É um modelo que vai além do cuidado básico, promovendo autonomia, convívio social e bem-estar físico e emocional, ao alinhar serviços habitacionais com os princípios do envelhecimento ativo e saudável”, explicou Yasutoki. Para os dois analistas, o Sebrae reafirma com o material seu compromisso com a inclusão e o desenvolvimento de negócios com propósito.



Autor Felipe Fulquim


Depois de consolidar a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e das Cidades Inteligentes como um espaço estratégico de diálogo no Parlamento de Goiás, o deputado Virmondes Cruvinel (UB) assumiu também a presidência da Comissão de Empreendedorismo e Cidades Inteligentes, criada recentemente pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

A instalação da nova comissão ocorreu em 30 de maio por meio de iniciativa da Mesa Diretora, a partir do projeto de resolução nº 7605/25, diante da necessidade de fortalecer o ambiente de negócios, fomentar a inovação e impulsionar políticas públicas voltadas à modernização urbana e tecnológica do Estado de Goiás.

Em entrevista para a equipe da Agência de Notícias da Casa, Cruvinel avaliou que Goiás tem um potencial enorme para o empreendedorismo, mas faltava um espaço na Assembleia para discutir o tema com seriedade e continuidade. Segundo ele, a frente parlamentar foi o primeiro passo para reunir gente interessada, ouvir o setor e propor ideias. “Vimos que era hora de dar um passo maior e então criamos a comissão permanente para garantir estrutura, equipe, recursos e voz ativa dentro do processo legislativo”, afirmou.

Virmondes explicou que o foco da frente e da comissão é o mesmo, mas a atuação muda bastante, pois a comissão tem atribuições oficiais, como a competência para analisar projetos de lei, fiscalizar programas do governo, e propor novas políticas com garantia de voz ativa na Casa. “É sair do campo das ideias e entrar de vez no jogo para apoiar os mais de 770 mil empreendedores que movimentam bilhões todo ano. Quando vimos que o número de novas empresas não parava de crescer, ficou claro que o Legislativo precisava acompanhar esse movimento, ouvir esse pessoal e ajudar a criar um ambiente mais justo e favorável para quem empreende. A gente quer ouvir quem está na ponta, entender os desafios e transformar isso em políticas públicas”, explicou.

Cidade inteligente

Mas, afinal, o que é uma cidade inteligente? De acordo com o legislador, em Goiás, somente duas cidades estão caminhando nesse sentido: Goiânia e Anápolis. Segundo ele, nesses municípios já existem iniciativas importantes, como sistemas de gestão digital e projetos de mobilidade. O parlamentar pontuou ainda que para uma cidade ser considerada inteligente, é preciso o alinhamento de alguns fatores como tecnologia, inclusão, sustentabilidade e participação cidadã: “Ainda estamos construindo isso. É uma caminhada”.

Segundo Cruvinel, o Parlamento goiano pode ser responsável por apoiar os setores que avançam no empreendedorismo e na inovação de tecnologias com a criação de leis mais modernas, aprovação de incentivos, cobrança de resultados dos programas públicos e articulação de investimentos. Ele citou que “um exemplo disso é a propositura que integra inteligência artificial, empreendedorismo social e cidades inteligentes. Também temos parcerias com a UFG [Universidade Federal de Goiás] para levar noções de empreendedorismo às escolas. O papel do Parlamento é desbravar caminhos”.

O presidente do colegiado falou das ações que planeja para o próximo semestre. Um dos planos é percorrer o estado com o seminário “Repensando as Cidades”, para ouvir as lideranças locais, por meio de audiências públicas sobre crédito, capacitação e marcos legais para startups. Além disso, o intuito também é expandir o “Empreendedorismo nas Escolas”, apoiando projetos-piloto de cidades inteligentes em municípios de diferentes tamanhos. Outra iniciativa que deve ganhar força é o “Fórum de Desburocratização”, de apoio à digitalização de serviços, para melhorar o ambiente de negócios.

Instalação da comissão

A instalação da Comissão de Empreendedorismo e Cidades Inteligentes foi marcada pela realização de uma audiência pública, com o tema “Crédito e Apoio Técnico no Fortalecimento dos Microempreendedores Individuais – MEIs”, e contou com a participação do secretário de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Recife (PE), Rafael Cunha, que apresentou o Programa de Cadastramento de MEIs, implantado na capital pernambucana. Ele apresentou a vivência da sua realidade e mostrou os diversos desdobramentos, responsáveis pelos resultados do programa.    

Virmondes acredita que a iniciativa bem-sucedida da Prefeitura de Recife pode servir como inspiração para fomentar o trabalho dos MEIs em Goiás. Ele apresentou a proposta de criar um banco de microempreendedores locais em bairros e comunidades, com objetivo de conectar esses profissionais à prestação de serviços para órgãos públicos. A ideia é simples: identificar profissionais como chaveiros, eletricistas, costureiras e outros MEIs que vivem em determinadas regiões e formalizar sua atuação, para que possam ser contratados pelo poder público para pequenos reparos e serviços cotidianos.

O deputado informou que já apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa com esse objetivo e que, em Goiânia, a vereadora Rose Cruvinel (UB) também apresentou proposta semelhante para a capital. Ambas as proposições buscam garantir que MEIs possam firmar contratos com o poder público de maneira legal, incentivando a formalização, o acesso ao crédito e a geração de emprego. Além disso, Cruvinel mencionou a intenção de levar o debate ao Congresso Nacional, propondo o aumento do teto de faturamento do MEI, atualmente fixado em R$ 81 mil anuais. “Muitos empreendedores estão tendo que migrar para o Simples Nacional, mesmo sem condições estruturais para isso. A tabela precisa ser atualizada”, defendeu.

Atribuições do novo colegiado

O mais novo colegiado da Casa tem por atribuições propor políticas de incentivo ao empreendedorismo e inovação tecnológica referente às cidades inteligentes, buscando aprimorar o ambiente de negócios e simplificar a burocracia para empreendedores goianos. Também faz parte do seu papel acompanhar e fiscalizar a implantação de programas e projetos estaduais voltados ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas e startups, além do incentivo à modernização da infraestrutura urbana, incluindo mobilidade inteligente, eficiência energética, conectividade e sustentabilidade. 

Além dessas medidas, a comissão se concentra na propositura de medidas legislativas que favoreçam o desenvolvimento das cidades inteligentes no Estado de Goiás, colaborando com órgãos governamentais, entidades privadas, universidades e institutos de pesquisa na formulação de diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico do estado.

O parlamentar reforçou que “o trabalho da comissão vem para fortalecer o trabalho da frente parlamentar, reconhecendo o papel de ambas no protagonismo de políticas públicas transformadoras pautadas na eficiência e no engajamento social, beneficiando diretamente os cidadãos goianos e a economia local”.

Compõem o colegiado como titulares os deputados Alessandro Moreira (PP), Anderson Teodoro (Avante), André do Premium (Avante), Dra. Zeli (UB) e Amilton Filho (MDB). Colaborando com os trabalhos, além desses, também estão os deputados suplentes: Ricardo Quirino (Republicanos), Rubens Marques (UB), Lineu Olimpio (MDB), Lucas Calil (MDB), Bia de Lima (PT) e Amauri Ribeiro (UB).

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O nível de desemprego entre mulheres negras e jovens, entre 18 e 24 anos, é três vezes maior do que entre homens brancos da mesma faixa etária. Além disso, elas têm menos acesso às proteções garantidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de acordo com relatório da ONG Ação Educativa, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante das dificuldades no mercado formal de trabalho, milhares de profissionais pretos e pretas se tornam empreendedores. Mas, os desafios continuam: é difícil conseguir crédito para tocar o próprio negócio, por exemplo. Uma das alternativas estimuladas por ONGs e associações é a filantropia antirracista, com investimentos voltados à igualdade racial.

Discutir a equidade racial e a igualdade de gênero no cenário econômico, especialmente no mercado de trabalho, é o objetivo central de dois eventos que serão realizados este mês em São Paulo:

2º Black Business Experience

Compartilhar experiências, promover o networking e empoderar mulheres negras empreendedoras são alguns dos principais objetivos do evento que acontece no dia 23 de julho, em São Paulo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.

Iniciativa do grupo Mulheres do Brasil, criado para engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o País, o evento surgiu da necessidade de proporcionar espaços inclusivos no mundo dos negócios. Para viabilizá-lo, foi formado um Grupo de Trabalho, inserido no Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo, para fazer do evento uma plataforma de impacto e fortalecimento da comunidade empreendedora negra.

Juliana Lourenço, idealizadora do evento, empresária na Conta Delas e Instituto Sankofa, afirma que o empreendedorismo negro está se profissionalizando no País. “Programas de apoio ao afroempreendedorismo e redes de networking contribuem para os negócios comecem a se estruturar de forma a permanecerem vivos em longo prazo e não caírem nas estatísticas de fechamento nos primeiros cinco anos.”

Por outro lado, destaca Juliana, ainda existem desafios ligados ao racismo estrutural. “Nós, mulheres negras, só sairemos deste lugar quando consumirmos umas das outras com prioridade na nossa cadeia de fornecedores.”

O evento contará com palestras de líderes pretas como Silvana Inácio, fundadora da agência de Relações Públicas Si Comunicação; Luna Lima, proprietária de uma agência de influencers negros; Viviane Ferreira, especialista em inovação em Fintechs; Simone Nascimento, médica e representante da mulher negra da ONU; e Leia Sgroo, designer de joias.

“Promover a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para construir organizações mais inovadoras e resilientes e explorar os desafios e as oportunidades para o futuro da comunicação”, afirma Silvana Inácio.

Além das palestras, o evento vai contar com shows de música ao vivo, experiências gastronômicas, apresentações que vão celebrar a cultura e a identidade negra, workshops interativos e sessões de networking. “Existem infinitas marcas de produtos ou serviços com entregas excelentes, mas que precisam de oportunidades. E o Black Business chega para fortalecer esses lugares, trazendo visibilidade e conhecimento entre as empreendedoras”, diz Debora Apoena, integrante do Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo do grupo Mulheres do Brasil e fundadora da Apoena.

3º Fórum Pacto das Pretas

Para discutir a equidade racial relacionada às mulheres negras e incentivar investidores a contribuir com soluções práticas de filantropia antirracista, a associação Pacto de Promoção da Equidade Racial promove a terceira edição do evento no dia 25, no Teatro Sesi, em São Paulo.

Com o tema Mulher Preta: Saúde, Políticas Afirmativas e Filantropia Antirracista, o encontro contará com a presença de lideranças do setor privado, sociedade civil, organizações nacionais e internacionais e consultorias com interesse na pauta racial e na intersecção de gênero.

Entre as palestrantes estão Luciana Barreto, jornalista e embaixadora do 3º Fórum Pacto das Pretas; Isabel Fillardis, atriz e também embaixadora do evento; Luana Ozemela, vice-presidente de Impacto e Sustentabilidade do iFood; Phutti Mahanyele, CEO Naspers South Africa; Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

O Pacto de Promoção da Equidade Racial procura implementar um protocolo ESG Racial para o Brasil, trazendo a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro. “É com grande honra que participo como embaixadora de uma associação que visa debater e investir na ascensão profissional, trazer visibilidade e carreira executiva para mulheres negras por meio do fórum, que acontece anualmente com soluções práticas de filantropia antirracista no Brasil”, conta Luciana Barreto.

“Sabemos o quanto somos negligenciadas em todas as esferas. Para que essa realidade seja transformada, é preciso trazer os cenários e os dados que compõem a situação e debater soluções de transformação”, afirma Ednalva Moura, gerente de relações institucionais do Pacto de Promoção da Equidade Racial.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Pacto de Promoção da Equidade Racial, organização que engaja seus stakeholders para implementar o Protocolo ESG Racial, e o Grupo de Trabalho do Comitê de Empreendedorismo do Mulheres do Brasil

2º Black Business Experience

Data: 23/7

Local: Casa Bisutti Jardins

Endereço: R. Dr. Mário Ferraz, 441

Horário: 19h

Valor do ingresso: R$ 180

3º Fórum Pacto das Pretas

Data: 25/07

Horário: 9h às 19h

Local: Teatro Sesi São Paulo

Endereço: Av. Paulista, 1.313

Para participar é necessário se cadastrar no link.

Autor


Cantor Murilo Huff investe no empreendedorismo e comemora sucesso da carreira em Goiás — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Com músicas entre as mais tocadas no país, o cantor Murilo Huff conversou com o g1 Goiás sobre uma paixão diferente do sertanejo: o empreendedorismo. Para Huff, a música o acompanha desde cedo, mas a veia dos negócios começou na adolescência. Ele contou que, aos 12 anos, vendia picolé. Entre os 15 e 16, vendia capinhas e películas para celular. Agora, aos 28, enfrenta um novo desafio: o mercado imobiliário (confira entrevista completa no fim da reportagem).

“Isso surgiu de uma vontade de fazer as coisas acontecerem desde muito novo. De correr atrás, não depender dos outros. Eu via meu pai trabalhando para caramba e não queria ficar pedindo dinheiro para sair ou comprar lanche. Se ele me desse R$ 10, eu comprava lanche por quatro dias, mas se eu investisse os R$ 10 comprando alguns picolés para vender, eu comprava lanche para duas semanas”, explicou.

Mas afinal, como o cantor saiu dos picolés e capinhas para os imóveis? Ao g1, Murilo contou que investe no ramo imobiliário há mais de sete anos. Agora, com três amigos, ele abriu a imobiliária “Mond Negócios Imobiliários” em Goiânia. Para Murilo, há semelhanças entre a carreira na música e o segmento.

“Sempre que a gente começa um novo projeto, dá um friozinho na barriga. Isso é muito gostoso. Quando se perde isso, perde-se a graça. Vou levar da música para o ramo imobiliário a verdade e a transparência. A gente tem que fazer as coisas com amor, com verdade, com transparência. Isso faz a diferença”, afirmou Huff.

Murilo Huff em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O novo negócio vem em uma boa fase do artista na carreira musical. Recentemente, o sertanejo gravou o DVD “Fortaleza” e garantiu que há muitas novidades previstas para os fãs.

“Estamos terminando de lançar o DVD ‘Fortaleza’. Graças a Deus, foi um projeto super bem aceito pelo público e esperamos que cada vez mais pessoas possam ouvir esse trabalho, porque ainda há muita coisa a ser lançada”, comemorou.

O sucesso na música é um dos motivos que influenciou a abertura da imobiliária neste ano. Ao lado dos sócios Pedro Archanjo, amigo de infância citado no início da reportagem, Gustavo Almeida e João Paulo, o cantor achou que era o momento certo para investir na paixão pelo empreendedorismo.

“É um projeto que a gente vem amadurecendo há tempos. Sentimos que agora era o momento de lançar, de fazer acontecer. Deus faz tudo na hora certa”, concluiu.

g1 Goiás entrevista Murilo Huff

Murilo Huff:Com 12 anos eu comecei a vender picolés para a vizinhança e para os comércios que estavam ali perto de onde eu morava, da minha casa. Meu pai me incentivou desde criança a investir meu dinheiro, a ganhar meu próprio dinheiro, e eu sempre tive muito prazer com isso. De correr atrás do meu próprio sustento, de não depender de ninguém, de não depender de ter que pedir para ele quando eu quisesse lanchar ou sair.

Sempre gostei de correr atrás, e meu pai sempre me incentivou muito. Depois, com 15 para 16 anos, comecei a vender capinhas e películas de celular na escola, no ensino médio. Eu comprava na internet, pagava baratinho e vendia super caro. Alô, clientes, não fiquem bravos comigo! Mas eu entregava um bom serviço, tá bom?”.

Murilo Huff:Eu via meu pai trabalhando para caramba, e ainda trabalha muito. Eu não queria ficar pedindo dinheiro para ele, sabe? Para poder sair, para lanchar na escola. Então, eu falei: “Pai, em vez de me dar o dinheiro, faz o seguinte, se você me der 10 reais, eu vou comprar lanche por quatro dias. Mas se você me der R$ 10 e eu investir comprando uns picolés para vender, eu compro lanche para duas semanas.”

Eu sempre falei: “Pai, ao invés de me dar o dinheiro, compra uns picolés que eu vou sair vendendo aqui.” A minha mentalidade sempre foi essa. Então, acho muito gratificante chegar hoje e abrir um negócio dessa magnitude ao lado de amigos. Olhar para trás e ver que isso não é por acaso, que eu não estou caindo aqui de paraquedas. Realmente é algo que vem desde a infância”.

Cantor Murilo Huff — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Murilo Huff: “Graças a Deus, ao esforço da minha família, do meu pai, da minha mãe, lá em casa a gente nunca passou necessidade. Não éramos ricos, mas não passávamos necessidade. Meu pai trabalhava para botar comida na mesa, pagar o aluguel e pagar a escola particular para nós, que era uma prioridade na nossa casa. Não usávamos roupas de marca, nem tênis de marca. O empreendedorismo surgiu de uma vontade de fazer as coisas acontecerem desde muito novo, de correr atrás mesmo, não depender dos outros.

Meu pai sempre me apoiou, minha família, minha mãe sempre me apoiaram, meus irmãos, todos. Estão todos aqui curtindo esse momento junto comigo. É muito gostoso isso, cara. Realmente sou privilegiado nesse sentido. E ter eles comigo, sem eles, não teria o mesmo valor, não teria o mesmo gosto, não teria o mesmo prazer”.

Murilo Huff: “Há mais ou menos 7, 8 anos, eu invisto no mercado imobiliário, sou cliente e a “Mond Negócios Imobiliários” veio agora com a concretização de um sonho de fazer parte realmente desse mercado e fazer a diferença nele. Um mercado que já me trouxe tantas alegrias. Costumo dizer, meus amigos me perguntam muito: “Murilo, como eu invisto aqui? Onde eu invisto esse dinheiro?” Eu falo: “Imóvel. Porque é seguro e dá retorno.”

As únicas vezes que eu tentei fazer coisas diferentes, deu errado. Então, imóvel me enche os olhos e o coração, porque é um mercado que realmente dá para ganhar dinheiro com muita segurança. É aquele ditado: quem compra terra, não erra. Quando você compra um imóvel, ele está ali, ninguém te toma, ninguém te pega”.

Murilo Huff: “O mercado imobiliário mudou a vida do meu amigo. Quando isso aconteceu, pensamos: “Eu já era apaixonado pelo mercado. Ele entrou no mercado, o mercado mudou a vida dele. Ele viu que realmente nasceu para isso. Por que não se unir?” Então, juntamos amizade com profissionalismo e tem dado muito certo. E vai dar cada dia mais certo.

O diferencial da Mond será: não é acumular vendas, é acumular clientes. Queremos trabalhar com a recompra, queremos que as pessoas, assim como eu lá atrás, se apaixonem pelo mercado imobiliário. Que comprem este ano, comprem no ano que vem e no outro ano, porque será bom para todos. O mercado imobiliário realmente não é uma ilusão. Não estamos vendendo uma ilusão, estamos trabalhando com algo seguro que vai dar retorno para o cliente. Nossa ideia é trazer transparência e o melhor negócio para o cliente, não vender a todo custo, mas fazer o melhor negócio a todo custo”.

Cantor Murilo Huff e sócios Pedro Archanjo, Gustavo Almeida e João Paulo em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Murilo Huff: “Vou levar a mesma coisa de um lugar para o outro: verdade e transparência. Acho que devemos fazer as coisas com amor, verdade e transparência. E queremos levar sempre isso para nossos clientes, com certeza. Acho que isso faz a diferença.

Tem a semelhança do friozinho na barriga, né? Sempre que começamos um novo projeto, dá aquele friozinho na barriga. Isso é muito gostoso. Quando perdemos isso, perdemos a graça. A Mond veio no momento certo. É um projeto que amadurecemos há tempos. E sentimos que agora era o momento de lançar isso, de fazer acontecer. Acho que Deus faz tudo na hora certa”.

❤️ Ligação com Goiânia

Murilo Huff: “Nasci e cresci em Goiânia, cidade que mais amo, com certeza, no mundo. E pretendo morrer aqui também. Toda a minha história está aqui e é um lugar que amo de paixão e de coração. Nesse mercado, pretendo fazer a diferença, não só aqui, mas onde pudermos. Com minha música, com meu negócio, com minha imobiliária, pretendo fazer a diferença.”

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor