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21 de setembro de 2024
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O nível de desemprego entre mulheres negras e jovens, entre 18 e 24 anos, é três vezes maior do que entre homens brancos da mesma faixa etária. Além disso, elas têm menos acesso às proteções garantidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de acordo com relatório da ONG Ação Educativa, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante das dificuldades no mercado formal de trabalho, milhares de profissionais pretos e pretas se tornam empreendedores. Mas, os desafios continuam: é difícil conseguir crédito para tocar o próprio negócio, por exemplo. Uma das alternativas estimuladas por ONGs e associações é a filantropia antirracista, com investimentos voltados à igualdade racial.

Discutir a equidade racial e a igualdade de gênero no cenário econômico, especialmente no mercado de trabalho, é o objetivo central de dois eventos que serão realizados este mês em São Paulo:

2º Black Business Experience

Compartilhar experiências, promover o networking e empoderar mulheres negras empreendedoras são alguns dos principais objetivos do evento que acontece no dia 23 de julho, em São Paulo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.

Iniciativa do grupo Mulheres do Brasil, criado para engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o País, o evento surgiu da necessidade de proporcionar espaços inclusivos no mundo dos negócios. Para viabilizá-lo, foi formado um Grupo de Trabalho, inserido no Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo, para fazer do evento uma plataforma de impacto e fortalecimento da comunidade empreendedora negra.

Juliana Lourenço, idealizadora do evento, empresária na Conta Delas e Instituto Sankofa, afirma que o empreendedorismo negro está se profissionalizando no País. “Programas de apoio ao afroempreendedorismo e redes de networking contribuem para os negócios comecem a se estruturar de forma a permanecerem vivos em longo prazo e não caírem nas estatísticas de fechamento nos primeiros cinco anos.”

Por outro lado, destaca Juliana, ainda existem desafios ligados ao racismo estrutural. “Nós, mulheres negras, só sairemos deste lugar quando consumirmos umas das outras com prioridade na nossa cadeia de fornecedores.”

O evento contará com palestras de líderes pretas como Silvana Inácio, fundadora da agência de Relações Públicas Si Comunicação; Luna Lima, proprietária de uma agência de influencers negros; Viviane Ferreira, especialista em inovação em Fintechs; Simone Nascimento, médica e representante da mulher negra da ONU; e Leia Sgroo, designer de joias.

“Promover a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para construir organizações mais inovadoras e resilientes e explorar os desafios e as oportunidades para o futuro da comunicação”, afirma Silvana Inácio.

Além das palestras, o evento vai contar com shows de música ao vivo, experiências gastronômicas, apresentações que vão celebrar a cultura e a identidade negra, workshops interativos e sessões de networking. “Existem infinitas marcas de produtos ou serviços com entregas excelentes, mas que precisam de oportunidades. E o Black Business chega para fortalecer esses lugares, trazendo visibilidade e conhecimento entre as empreendedoras”, diz Debora Apoena, integrante do Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo do grupo Mulheres do Brasil e fundadora da Apoena.

3º Fórum Pacto das Pretas

Para discutir a equidade racial relacionada às mulheres negras e incentivar investidores a contribuir com soluções práticas de filantropia antirracista, a associação Pacto de Promoção da Equidade Racial promove a terceira edição do evento no dia 25, no Teatro Sesi, em São Paulo.

Com o tema Mulher Preta: Saúde, Políticas Afirmativas e Filantropia Antirracista, o encontro contará com a presença de lideranças do setor privado, sociedade civil, organizações nacionais e internacionais e consultorias com interesse na pauta racial e na intersecção de gênero.

Entre as palestrantes estão Luciana Barreto, jornalista e embaixadora do 3º Fórum Pacto das Pretas; Isabel Fillardis, atriz e também embaixadora do evento; Luana Ozemela, vice-presidente de Impacto e Sustentabilidade do iFood; Phutti Mahanyele, CEO Naspers South Africa; Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

O Pacto de Promoção da Equidade Racial procura implementar um protocolo ESG Racial para o Brasil, trazendo a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro. “É com grande honra que participo como embaixadora de uma associação que visa debater e investir na ascensão profissional, trazer visibilidade e carreira executiva para mulheres negras por meio do fórum, que acontece anualmente com soluções práticas de filantropia antirracista no Brasil”, conta Luciana Barreto.

“Sabemos o quanto somos negligenciadas em todas as esferas. Para que essa realidade seja transformada, é preciso trazer os cenários e os dados que compõem a situação e debater soluções de transformação”, afirma Ednalva Moura, gerente de relações institucionais do Pacto de Promoção da Equidade Racial.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Pacto de Promoção da Equidade Racial, organização que engaja seus stakeholders para implementar o Protocolo ESG Racial, e o Grupo de Trabalho do Comitê de Empreendedorismo do Mulheres do Brasil

2º Black Business Experience

Data: 23/7

Local: Casa Bisutti Jardins

Endereço: R. Dr. Mário Ferraz, 441

Horário: 19h

Valor do ingresso: R$ 180

3º Fórum Pacto das Pretas

Data: 25/07

Horário: 9h às 19h

Local: Teatro Sesi São Paulo

Endereço: Av. Paulista, 1.313

Para participar é necessário se cadastrar no link.

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Cantor Murilo Huff investe no empreendedorismo e comemora sucesso da carreira em Goiás — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Com músicas entre as mais tocadas no país, o cantor Murilo Huff conversou com o g1 Goiás sobre uma paixão diferente do sertanejo: o empreendedorismo. Para Huff, a música o acompanha desde cedo, mas a veia dos negócios começou na adolescência. Ele contou que, aos 12 anos, vendia picolé. Entre os 15 e 16, vendia capinhas e películas para celular. Agora, aos 28, enfrenta um novo desafio: o mercado imobiliário (confira entrevista completa no fim da reportagem).

“Isso surgiu de uma vontade de fazer as coisas acontecerem desde muito novo. De correr atrás, não depender dos outros. Eu via meu pai trabalhando para caramba e não queria ficar pedindo dinheiro para sair ou comprar lanche. Se ele me desse R$ 10, eu comprava lanche por quatro dias, mas se eu investisse os R$ 10 comprando alguns picolés para vender, eu comprava lanche para duas semanas”, explicou.

Mas afinal, como o cantor saiu dos picolés e capinhas para os imóveis? Ao g1, Murilo contou que investe no ramo imobiliário há mais de sete anos. Agora, com três amigos, ele abriu a imobiliária “Mond Negócios Imobiliários” em Goiânia. Para Murilo, há semelhanças entre a carreira na música e o segmento.

“Sempre que a gente começa um novo projeto, dá um friozinho na barriga. Isso é muito gostoso. Quando se perde isso, perde-se a graça. Vou levar da música para o ramo imobiliário a verdade e a transparência. A gente tem que fazer as coisas com amor, com verdade, com transparência. Isso faz a diferença”, afirmou Huff.

Murilo Huff em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O novo negócio vem em uma boa fase do artista na carreira musical. Recentemente, o sertanejo gravou o DVD “Fortaleza” e garantiu que há muitas novidades previstas para os fãs.

“Estamos terminando de lançar o DVD ‘Fortaleza’. Graças a Deus, foi um projeto super bem aceito pelo público e esperamos que cada vez mais pessoas possam ouvir esse trabalho, porque ainda há muita coisa a ser lançada”, comemorou.

O sucesso na música é um dos motivos que influenciou a abertura da imobiliária neste ano. Ao lado dos sócios Pedro Archanjo, amigo de infância citado no início da reportagem, Gustavo Almeida e João Paulo, o cantor achou que era o momento certo para investir na paixão pelo empreendedorismo.

“É um projeto que a gente vem amadurecendo há tempos. Sentimos que agora era o momento de lançar, de fazer acontecer. Deus faz tudo na hora certa”, concluiu.

g1 Goiás entrevista Murilo Huff

Murilo Huff:Com 12 anos eu comecei a vender picolés para a vizinhança e para os comércios que estavam ali perto de onde eu morava, da minha casa. Meu pai me incentivou desde criança a investir meu dinheiro, a ganhar meu próprio dinheiro, e eu sempre tive muito prazer com isso. De correr atrás do meu próprio sustento, de não depender de ninguém, de não depender de ter que pedir para ele quando eu quisesse lanchar ou sair.

Sempre gostei de correr atrás, e meu pai sempre me incentivou muito. Depois, com 15 para 16 anos, comecei a vender capinhas e películas de celular na escola, no ensino médio. Eu comprava na internet, pagava baratinho e vendia super caro. Alô, clientes, não fiquem bravos comigo! Mas eu entregava um bom serviço, tá bom?”.

Murilo Huff:Eu via meu pai trabalhando para caramba, e ainda trabalha muito. Eu não queria ficar pedindo dinheiro para ele, sabe? Para poder sair, para lanchar na escola. Então, eu falei: “Pai, em vez de me dar o dinheiro, faz o seguinte, se você me der 10 reais, eu vou comprar lanche por quatro dias. Mas se você me der R$ 10 e eu investir comprando uns picolés para vender, eu compro lanche para duas semanas.”

Eu sempre falei: “Pai, ao invés de me dar o dinheiro, compra uns picolés que eu vou sair vendendo aqui.” A minha mentalidade sempre foi essa. Então, acho muito gratificante chegar hoje e abrir um negócio dessa magnitude ao lado de amigos. Olhar para trás e ver que isso não é por acaso, que eu não estou caindo aqui de paraquedas. Realmente é algo que vem desde a infância”.

Cantor Murilo Huff — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Murilo Huff: “Graças a Deus, ao esforço da minha família, do meu pai, da minha mãe, lá em casa a gente nunca passou necessidade. Não éramos ricos, mas não passávamos necessidade. Meu pai trabalhava para botar comida na mesa, pagar o aluguel e pagar a escola particular para nós, que era uma prioridade na nossa casa. Não usávamos roupas de marca, nem tênis de marca. O empreendedorismo surgiu de uma vontade de fazer as coisas acontecerem desde muito novo, de correr atrás mesmo, não depender dos outros.

Meu pai sempre me apoiou, minha família, minha mãe sempre me apoiaram, meus irmãos, todos. Estão todos aqui curtindo esse momento junto comigo. É muito gostoso isso, cara. Realmente sou privilegiado nesse sentido. E ter eles comigo, sem eles, não teria o mesmo valor, não teria o mesmo gosto, não teria o mesmo prazer”.

Murilo Huff: “Há mais ou menos 7, 8 anos, eu invisto no mercado imobiliário, sou cliente e a “Mond Negócios Imobiliários” veio agora com a concretização de um sonho de fazer parte realmente desse mercado e fazer a diferença nele. Um mercado que já me trouxe tantas alegrias. Costumo dizer, meus amigos me perguntam muito: “Murilo, como eu invisto aqui? Onde eu invisto esse dinheiro?” Eu falo: “Imóvel. Porque é seguro e dá retorno.”

As únicas vezes que eu tentei fazer coisas diferentes, deu errado. Então, imóvel me enche os olhos e o coração, porque é um mercado que realmente dá para ganhar dinheiro com muita segurança. É aquele ditado: quem compra terra, não erra. Quando você compra um imóvel, ele está ali, ninguém te toma, ninguém te pega”.

Murilo Huff: “O mercado imobiliário mudou a vida do meu amigo. Quando isso aconteceu, pensamos: “Eu já era apaixonado pelo mercado. Ele entrou no mercado, o mercado mudou a vida dele. Ele viu que realmente nasceu para isso. Por que não se unir?” Então, juntamos amizade com profissionalismo e tem dado muito certo. E vai dar cada dia mais certo.

O diferencial da Mond será: não é acumular vendas, é acumular clientes. Queremos trabalhar com a recompra, queremos que as pessoas, assim como eu lá atrás, se apaixonem pelo mercado imobiliário. Que comprem este ano, comprem no ano que vem e no outro ano, porque será bom para todos. O mercado imobiliário realmente não é uma ilusão. Não estamos vendendo uma ilusão, estamos trabalhando com algo seguro que vai dar retorno para o cliente. Nossa ideia é trazer transparência e o melhor negócio para o cliente, não vender a todo custo, mas fazer o melhor negócio a todo custo”.

Cantor Murilo Huff e sócios Pedro Archanjo, Gustavo Almeida e João Paulo em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Murilo Huff

Murilo Huff: “Vou levar a mesma coisa de um lugar para o outro: verdade e transparência. Acho que devemos fazer as coisas com amor, verdade e transparência. E queremos levar sempre isso para nossos clientes, com certeza. Acho que isso faz a diferença.

Tem a semelhança do friozinho na barriga, né? Sempre que começamos um novo projeto, dá aquele friozinho na barriga. Isso é muito gostoso. Quando perdemos isso, perdemos a graça. A Mond veio no momento certo. É um projeto que amadurecemos há tempos. E sentimos que agora era o momento de lançar isso, de fazer acontecer. Acho que Deus faz tudo na hora certa”.

❤️ Ligação com Goiânia

Murilo Huff: “Nasci e cresci em Goiânia, cidade que mais amo, com certeza, no mundo. E pretendo morrer aqui também. Toda a minha história está aqui e é um lugar que amo de paixão e de coração. Nesse mercado, pretendo fazer a diferença, não só aqui, mas onde pudermos. Com minha música, com meu negócio, com minha imobiliária, pretendo fazer a diferença.”

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