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6 de junho de 2025
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Ex-presidente da Argentina afirma que tentará vaga como deputada provincial; foi condenada por corrupção em 2022

Cristina Kirchner confirmou que vai se candidatar ao cargo de deputada provincial em Buenos Aires. Condenada por corrupção em 2022, a ex-presidente e ex-vice-presidente da Argentina falou sobre sua candidatura durante uma rara aparição na mídia. Ela deu uma entrevista ao canal C5N na 2ª feira (2.jun.2025). As informações são do jornal Clarín.

A ex-presidente disputará uma vaga na 3ª Seção Eleitoral, uma das 8 seções em que está dividida a província de Buenos Aires. Cada seção eleitoral engloba diversos municípios.

A Tercera, como é conhecida no meio político, é famosa por ser um reduto do peronismo. Inclui 19 municípios da região metropolitana de Buenos Aires e conta com quase 5 milhões de eleitores. A maioria dos distritos é governada por peronistas. Segundo o jornal argentino, em alguns deles, esses candidatos chegam a obter mais de 70% dos votos nas eleições enquanto seus concorrentes não chegam a 15% das preferências.

O kirchnerismo tem vencido na seção eleitoral desde 2005, mesmo diante de derrotas em âmbito nacional. Em 2009, por exemplo, Néstor Kirchner perdeu no total provincial, mas venceu nessa seção. O padrão se repetiu em 2013 e em 2017. Desde 1987, o peronismo só teve menos de 1 milhão de votos na região em 3 ocasiões: 1991, 2001 e 2003.

Pela 1ª vez, as eleições serão realizadas em duas datas distintas. No dia 7 de setembro, os eleitores escolherão os representantes para os cargos provinciais. Já a votação para os cargos nacionais, que incluem 35 deputados, será realizada em 26 de outubro.

A divisão da eleição em duas partes foi anunciada há algumas semanas pelo governador da província de Buenos Aires, o também peronista Alex Kicillof, ex-ministro do governo de Kirchner. Embora seja apontado como afilhado político da ex-presidente, Kicillof enfrenta atualmente um momento de tensão com Kirchner pela liderança do campo político.

Condenação por corrupção

Cristina Kirchner foi condenada a 6 anos de prisão pelo Tribunal Federal do país em 2022, mas ainda aguarda uma posição da Suprema Corte, visto que a ex-presidente solicitou a nulidade da sentença.

Cristina e seu marido, Néstor Kirchner –que morreu em 2010–, foram acusados de corrupção por supostamente favorecer o empresário Lázaro Baez em obras públicas na província de Santa Cruz durante os 3 primeiros mandatos dos Kirchners (2003–2015).



Autor Poder360 ·


Aliança Democrática conquistou 86 cadeiras no Legislativo e centro-esquerda e direita empataram com 58 cada uma; ainda faltam definir 4 vagas

A AD (Aliança Democrática), coligação de centro-direita formada pelo PSD (Partido Social Democrata) e pelo CDS-PP (Centro Democrático Social-Partido Popular) e liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro (PSD), obteve 86 cadeiras na Assembleia da República. Os portugueses foram às urnas neste domingo (18.mai.2025).

O 2º lugar segue indefinido, mas, por ora, o PS, de centro-esquerda, liderado por Pedro Nuno Santos, e o Chega, de direita, comandado por André Ventura, aparecem empatados com 58 vagas cada um.

O resultado representa uma perda de 19 vagas para o PS e um ganho de 10 para o Chega. As informações são da SGMAI (Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna) de Portugal.

Ainda é preciso contabilizar os votos dos chamados círculos eleitorais da Europa e de fora da Europa, que representam os portugueses residentes no exterior. Juntos, esses 2 círculos elegem 4 deputados.

O pleito deste domingo confirmou a tendência de queda dos partidos mais à esquerda, já observada nas eleições legislativas de 2022 e 2024. O Bloco de Esquerda, coordenado por Mariana Mortágua, conquistou uma cadeira, 4 a menos que em 2024.

Por outro lado, o Livre (centro-esquerda), de Rui Tavares, ganhou duas cadeiras e chegou a 6 assentos na nova legislatura. A coligação CDU (Coligação Democrática Unitária) –união entre o PCP (Partido Comunista Português) e o PEV (Partido Ecologista “Os Verdes”)–, liderada por Paulo Raimundo, ficou com 3 cadeiras, uma a menos que no pleito anterior.

O PAN (Pessoas, Animais e Natureza), também de centro-esquerda, manteve sua única representante, Inês Sousa Real.

Já a IL (Iniciativa Liberal), de direita, comandada por Rui Rocha, teve um leve crescimento em relação à eleição anterior: passou de 8 para 9 cadeiras.

ELEIÇÕES EM PORTUGAL

Portugal foi às urnas pela 3ª vez em pouco mais de 3 anos. O país realizou novas eleições legislativas depois da queda do governo minoritário de Luís Montenegro, que enfrentava, desde fevereiro, uma crise política relacionada à empresa de sua família, a Spinumviva.

Diferentemente do Brasil, o voto em Portugal não é obrigatório, e a participação eleitoral neste ano foi maior do que a registrada em 2024, quando 59,84% dos eleitores votaram.

Em 2025, a taxa de comparecimento subiu para 64,38%, contrariando as expectativas de que a repetição de eleições desde 2022 afastaria os eleitores das urnas.

O país europeu, que alcançou a democracia só em 1974, com a Revolução dos Cravos, vive sob um regime semipresidencialista, no qual o primeiro-ministro é o chefe do Executivo e o presidente, o chefe de Estado.

O premiê português é nomeado pelo presidente depois de consulta aos partidos representados na Assembleia, o que deve ser feito nos próximos dias. Tradicionalmente, o chefe de Estado indica o líder da legenda ou coligação que obteve maioria nas eleições legislativas.

No pleito, são eleitos 230 deputados para mandatos de 4 anos.

A quantidade de deputados eleitos pela AD não atinge a maioria absoluta de 116 cadeiras. Mesmo em coligação com a IL, a aliança não alcançaria esse número. Sem um acordo formal com o Chega, a Aliança Democrática deverá governar em minoria, tendo de negociar com os demais partidos a aprovação de projetos e dos Orçamentos anuais.

CASO SPINUMVIVA E A QUEDA DO GOVERNO

Em março, a Assembleia da República rejeitou uma moção de confiança apresentada pelo governo de Montenegro. Naquele momento, a oposição já se articulava para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o objetivo de investigar a empresa da família do primeiro-ministro.

A moção de confiança é um instrumento usado em sistemas semipresidencialistas, como o de Portugal, para verificar se o Parlamento ainda apoia a permanência do governo. Depois da rejeição, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa dissolveu a Assembleia e convocou eleições legislativas antecipadas.

Os problemas relacionados à Spinumviva vieram a público em fevereiro, quando reportagens da imprensa portuguesa apontaram possíveis conflitos de interesse entre a consultoria –fundada por Montenegro em 2021– e o cargo de primeiro-ministro, que ocupa desde 2024.

A oposição e parte da opinião pública passaram a cobrar explicações sobre a atuação da empresa, que tem entre os clientes o grupo Solverde –operadora de cassinos com contratos de concessão com o governo.

Montenegro negou qualquer ilegalidade ou conduta antiética. Disse ter transferido sua participação na Spinumviva à mulher ao assumir a presidência do PSD, em 2022. Pressionado por ser casado sob o regime de comunhão de adquiridos –equivalente à comunhão parcial de bens no Brasil–, transferiu a gestão da empresa aos demais sócios, os 2 filhos.

“Não pratiquei nenhum crime, nem tive nenhuma falha ética”, afirmou o premiê em pronunciamento ao país, em 1º de março.

IMIGRAÇÃO: ASSUNTO DA CAMPANHA

Além do caso Spinumviva, outros temas que dominaram a breve campanha foram os problemas habitacionais –com o aumento no preço dos imóveis e dos aluguéis, somado à baixa oferta de moradias– e, principalmente, a imigração.

André Ventura, líder do Chega, centrou sua campanha em propostas anti-imigração –pauta que tem impulsionado sua popularidade nas últimas eleições, a exemplo de políticos de direita em países como Alemanha e França.

Alavancados pela força do tema, até partidos como PS e PSD adotaram discursos mais duros sobre imigração em comparação com as eleições anteriores. Na semana passada, Montenegro anunciou a expulsão de imigrantes em situação irregular –medida que seus adversários classificaram como eleitoreira, já que se trata de um procedimento administrativo realizado anualmente.

Até Pedro Nuno Santos, atual secretário-geral do PS, criticou o regime de “manifestação de interesse”, criado pelo próprio partido em 2017. O mecanismo –extinto sob o governo Montenegro, que o considerava uma política de “portas escancaradas”– permitia que estrangeiros já em território português solicitassem regularização, mesmo tendo entrado como turistas. A exigência era apresentar contrato de trabalho ou comprovar contribuições à Segurança Social (equivalente ao INSS no Brasil).

Segundo a Aima (Agência para a Integração, Migração e Asilo), o número de imigrantes com situação regular em Portugal ultrapassou 1,5 milhão no 2º semestre de 2024 –quase 4 vezes mais que em 2017.

Em 2023, Portugal ocupava a 12ª posição entre os países europeus que mais recebiam imigrantes. Se as projeções se confirmarem, e não houver mudanças nos demais países, subirá para o 7º lugar.

Com o envelhecimento da população e a baixa natalidade, a imigração se tornou essencial para o mercado de trabalho e a sustentabilidade da Previdência portuguesa. Em 2024, os imigrantes contribuíram com um recorde de 3,64 bilhões de euros para a Segurança Social, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões no país. Desse valor, 36,7% vieram de brasileiros.



Autor Poder360 ·


O “Dia da Reflexão” é uma tradicional pausa para que os eleitores ponderem sobre o voto; em caso de descumprimento, multas vão de 500 a 5.000 euros

Neste sábado (17.mai.2025), véspera das eleições em Portugal, é proibida a realização de comícios e propagandas políticas. As campanhas eleitorais são suspensas em função do “Dia da Reflexão”, uma tradição que antecede as eleições legislativas e serve como pausa para que os eleitores ponderem o voto sem a influência de propaganda política. No domingo (18.mai.2025), os portugueses vão às urnas para escolher os novos integrantes do Parlamento.

O período de reflexão, determinado por lei, proíbe qualquer tipo de campanha, comícios, distribuição de material eleitoral ou pronunciamentos de candidatos na mídia. A imprensa também é proibida de divulgar qualquer conteúdo relacionado ao pleito.

Em caso de descumprimento, a legislação determina multas de 500 euros a 5 mil euros e pena de 6 meses de prisão.

As eleições legislativas em Portugal são realizadas em um cenário de desafios sociais e econômicos. A crise da habitação, o custo de vida elevado e as tensões em torno da imigração dominaram os discursos políticos nos últimos meses.

A Aliança Democrática (centro-direita), que lidera o atual governo, está à frente nas pesquisas, mas com uma margem pequena, o que, caso se concretize, não dará ao partido o número suficiente de cadeiras para conquistar a maioria do Parlamento. O PS (Partido Socialista, centro-esquerda) aparece na sequência na maioria dos levantamentos.

Além disso, partidos menores como o Chega (direita), em 3º, e a Iniciativa Liberal (centro-direita) ganharam espaço nas intenções de voto, indicando um Parlamento possivelmente fragmentado e com necessidade de alianças para governar.



Autor Poder360 ·


Termina nesta terça-feira, 7, o prazo para que a eleitora e o eleitor que não compareceram para votar no 2º turno das Eleições Municipais 2024, ocorrido em 27 de outubro, justifiquem suas ausências à Justiça Eleitoral. A justificativa vale para o eleitorado faltoso para o qual o voto é obrigatório, segundo previsto no artigo 16 da Lei nº 6.091/1974 e no artigo 126 da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.659/2021 . 

justificativa pós-eleição pode ser feita em casa ou no cartório, presencialmente. Confira as opções:  

E-Título

Por meio do aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral, disponível para download em dispositivos Android ou iOS, é só acessar o link “Mais opções” e, em seguida, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência. Logo após, é preciso preencher o formulário com os dados solicitados. Para justificar a ausência pelo app, é necessário que os eleitores estejam com o título eleitoral regular ou suspenso.   

Depois, é gerado um código de protocolo para que a pessoa possa acompanhar o andamento da solicitação. O requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título da eleitora ou do eleitor para análise. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, a pessoa será notificada.  

Autoatendimento eleitoral

A justificativa de ausência ao pleito também pode ser feita pelo Autoatendimento Eleitoral.  Na página direcionada, é possível fazer uma solicitação de justificativa ou acompanhar o andamento de pedido encaminhado à Justiça Eleitoral. Em ambos os casos, é preciso informar o número do título eleitoral ou do CPF ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste). 

Justificativa presencial

Além das duas formas digitais, é possível justificar a ausência ao pleito de maneira presencial. Nesse caso, os eleitores deverão preencher o formulário de  Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo no cartório eleitoral mais próximo ou enviá-lo, via postal, à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. 

Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título da eleitora ou do eleitor. Se ela for negada, será necessário  quitar o débito (a multa) com a Justiça Eleitoral.  

E se eu não justificar?

O não cumprimento do prazo de apresentação da justificativa pode resultar em multa. Além disso, há outras consequências para quem não vota, não justifica e não paga as multas eleitorais. Nesse caso, a pessoa fica impedida de tirar o passaporte e a carteira de identidade; inscrever-se em concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e tomar posse ou receber remuneração de cargo público, entre outras restrições. 

Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela Justiça Eleitoral, para efeito de comparecimento.  

Eleitorado obrigatório

No Brasil, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para pessoas maiores de 18 anos e facultativos para os maiores de 70 anos, para os jovens de 16 e 17 anos e para as pessoas analfabetas.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Ao site La Vida de Nos, mulheres que atuaram no processo eleitoral disseram ter sofrido “pressão” do partido de Maduro

Duas mulheres que atuaram como fiscais nas eleições presidenciais da Venezuela e uma líder comunitária do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) disseram, em entrevista ao site La Vida de Nos, ter sofrido pressão durante o processo eleitoral por parte do partido governista. O intuito seria ocultar evidências que comprovariam a vitória da oposição no pleito.

Na reportagem intitulada “O elo perdido da eleição de 28 de julho”, uma das fiscais afirmou que as atas eleitorais divulgadas pela oposição, indicando que Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita) havia recebido ao menos 67% dos votos, eram iguais às que ela teve acesso. As identidades das mulheres não foram reveladas.

Segundo ela, outros fiscais enviaram os números das eleições da cidade de La Guaira em um grupo de WhatsApp. De acordo com os números, o presidente venezuelano Nicolás Maduro havia perdido a disputa na cidade, que é historicamente chavista.

Ela afirmou que, depois de os fiscais enviarem os resultados da eleição na cidade no grupo, o partido pediu para que apagassem as “evidências do WhatsApp”. Além disso, os funcionários foram proibidos de falar sobre o processo eleitoral.

Outra fiscal mencionou uma “falha técnica” que impedia a impressão das atas.

Em entrevista ao La Vida de Nos, uma militar e líder comunitária que atuou como testemunha de mesa pelo PSUV falou em“pressão” por parte do partido.

Segundo ela, o clima foi de “tensão” na data das eleições. “Pelo chat, diziam-nos que devíamos estar atentos, que poderia haver problemas, que os opositores iam mandar motociclistas para nos assustar, que podiam cortar a luz. Eu digo que era como uma pressão”, declarou.

VENEZUELA SOB MADURO

A Venezuela vive sob uma autocracia chefiada por Nicolás Maduro, 61 anos. Não há liberdade de imprensa. Pessoas podem ser presas por “crimes políticos”. A OEA publicou nota em maio de 2021 (PDF – 179 kB) a respeito da “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatou abusos em outubro de 2022 (PDF – 150 kB), novembro de 2022 (PDF – 161 kB) e março de 2023 (PDF – 151 kB).

Relatório da Human Rights Watch divulgado em 2023 (PDF – 5 MB) afirma que 7,1 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014.

Maduro nega que o país viva sob uma ditadura. Diz que há eleições regulares e que a oposição simplesmente não consegue vencer.

As eleições presidenciais realizadas em 28 de julho de 2024 são contestadas por parte da comunidade internacional. A principal líder da oposição, María Corina, foi impedida em junho de 2023 de ocupar cargos públicos por 15 anos. O Supremo venezuelano confirmou a decisão em janeiro de 2024. Alegou “irregularidades administrativas” que teriam sido cometidas quando era deputada, de 2011 a 2014, e por “trama de corrupção” por apoiar Juan Guaidó.

Corina indicou a aliada Corina Yoris para concorrer. No entanto, Yoris não conseguiu formalizar a candidatura por causa de uma suposta falha no sistema eleitoral. O diplomata Edmundo González assumiu o papel de ser o principal candidato de oposição.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo, anunciou em 28 de julho de 2024 a vitória de Maduro. O órgão confirmou o resultado em 2 de agosto de 2024, mas não divulgou os boletins de urnas. O Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, controlado pelo atual regime, disse em 22 de agosto de 2024 que os boletins não serão divulgados.

O Centro Carter, respeitada organização criada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, considerou que as eleições na Venezuela “não foram democráticas”. Leia a íntegra (em inglês – PDF – 107 kB) do comunicado.

Os resultados têm sido seguidamente contestados pela União Europeia e por vários países individualmente, como Estados Unidos, México, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. O Brasil não reconheceu até agora a eleição de Maduro em 2024, mas tampouco faz cobranças mais duras como outros países que apontam fraude no processo.



Autor Poder360 · PODER360


A Redação 

Goiânia – 

O estado de Goiás lidera o colégio eleitoral do Centro-Oeste, com um total de 5.126.435 pessoas aptas a ir às urnas no dia 6 de outubro. Os números apontam um aumento significativo de 4,99% em seu eleitorado, em relação a 2022. Os dados são da Justiça Eleitoral. 


Gênero e faixa etária


Neste ano, as mulheres continuam sendo maioria, totalizando 52% da população goiana, o mesmo percentual de 2020.


 


Atualmente, Goiás conta com 57.271 eleitoras e eleitores de 16 e 17 anos de idade. A faixa etária dominante do eleitorado goiano em 2024 é de 45 a 59 anos.


 


Nome Social


O número de pessoas que optaram por usar o nome social no título de eleitor também aumentou no estado. No momento, temos 1.196 eleitores no grupo, que, em relação ao ano do último pleito municipal (2020), representa um aumento de 279,68%.


 


Pessoas com deficiência


Entre o eleitorado apto a votar em Goiás, 32.728 pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. Comparando com as métricas das Eleições Gerais de 2022, houve um aumento de 33,58%.


 


Essa é uma informação autodeclarada, ou seja, o cadastro eleitoral só indica se uma pessoa tem algum tipo de deficiência quando ela própria informa essa condição ao buscar atendimento da Justiça Eleitoral.


 


Distribuição geográfica


A cidade com maior número de eleitores ativos é a capital do estado, Goiânia, com um total de 1.030.274 eleitores. O segundo é o município de Aparecida de Goiânia, com 345.367 eleitores aptos. Anápolis ocupa o terceiro lugar na lista, com 262.660 habilitados a irem às urnas.


 


Por possuírem mais de 200 mil eleitores, os três municípios são os únicos do estado em que poderão haver segundo turno, caso nenhum candidato a prefeito tenha mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno.


 



 


 



Autor


A probabilidade de uma mulher se candidatar e se eleger é de apenas 5,5%, quase três vezes menor que a de um homem, com taxa de sucesso de 15,2%. Esse foi o resultado da primeira etapa de um estudo conduzido por cerca de 30 pesquisadoras e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e de instituições parceiras. A publicação dos relatórios finais será no dia 30 de julho. 

Os resultados preliminares apresentaram o perfil de vereadoras candidatas e eleitas. Mulheres brancas constituem a maioria de candidatas com 49,8%, seguidas por pardas com 38,38% e pretas com apenas 10,95%, com os indígenas ocupando a posição menos representativa de 0,4%. A mesma tendência persiste quando se trata da eleição: há maior eleição de mulheres brancas, chegando a ultrapassar 50% das eleitas.

Quanto ao estado civil dos candidatos, observa-se que mulheres e homens casados apresentam uma taxa de sucesso eleitoral superior. Notavelmente, entre as mulheres, a taxa de sucesso para as casadas (7,6%) é aproximadamente o dobro daquelas que são solteiras (3,9%).

O projeto de pesquisa “De Olho nas Urnas”, financiado pelo Congresso Nacional, via Observatório Nacional de Mulheres na Política (ONMP) da Câmara dos Deputados, busca conectar os dados coletados à realidade das candidatas, buscando entender e mitigar as barreiras que dificultam a participação feminina na política. Os resultados preliminares, os quais abrangem todos os estados do Brasil, também alertam para a necessidade de políticas públicas que promovam a equidade e incentivem a presença feminina nos espaços de poder.

Foram realizadas 80 entrevistas em profundidade, com candidatas eleitas e não eleitas em 2020, do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Os dados coletados a partir dos relatos revelaram cenários comuns em que a violência de gênero aparece. 

Segundo a pesquisadora Najla Frattari, as entrevistadas relataram situações diversas que as afastam da política, ligadas a machismo; imposições sobre o lugar social da mulher; trabalho reprodutivo como impedimento à carreira política; pressão estética agravada pelas redes sociais; falta de apoio da família; dentre outras.

A estratégia das entrevistas em profundidade foi desenhada para compreender as experiências das mulheres na política sem induzir respostas. 

“Não fizemos perguntas diretas mencionando o termo ‘violência de gênero’, mas, sim, buscamos perguntar sobre a trajetória e vivências das mulheres. Situações de violência política de gênero apareceram de modo natural e espontâneo em todas as entrevistas, embora muitas mulheres não mencionaram as situações diretamente como ‘violência’”.

De acordo com os resultados, as entrevistadas relataram vivências de violência política de gênero de forma velada, se referindo a situações em que as formas de discriminação, assédio ou hostilidade são sutis, ou mascaradas, realidade que dificulta a identificação como violência. 

As experiências são marcadas por comentários depreciativos disfarçados de brincadeiras e até mesmo por práticas institucionais que perpetuam desigualdades de gênero sem necessariamente se manifestarem explicitamente como agressões físicas ou verbais diretas.

A coordenadora do projeto “De Olho nas Urnas” e reitora da UFG, Angelita Lima, destacou o caráter multidisciplinar do projeto. “Além das pesquisadoras e pesquisadores, e da pesquisa em si, nós temos site e equipe de comunicação. Pois não adianta fazermos pesquisas se elas não atingirem e não informarem as pessoas”.

Estados desiguais

A pesquisa também analisa dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referentes ao pleito municipal de 2020, disponíveis em sítio público. 

“Essa coleta tem como objetivo principal nos auxiliar a interpretar o panorama das eleições de 2020 para fazer um comparativo com as eleições que ocorrerão neste ano de 2024”,

explica a pesquisadora Lara Maciel.

Dentre os números, destaca-se que a probabilidade de uma mulher se candidatar e se eleger é de 5,5%, isto é, quase três vezes menor que a de um homem, com taxa de sucesso de 15,2%. Entre as cinco menores taxas de sucesso, três estão na região Sudeste, com destaque para o Rio de Janeiro, com apenas 1,37%. As maiores taxas de sucesso foram observadas no Piauí, com aproximadamente 13%, e Rio Grande do Norte com aproximadamente 11%.

Na mídia

A pesquisa também inclui a análise de 12 sites de diferentes espectros ideológicos, que publicaram matérias sobre a violência política contra a mulher. Como a Lei que define este crime foi sancionada apenas em 2021, muitas das notícias não utilizavam especificamente o termo “violência política de gênero”, embora abordassem o tema. Segundo os dados apresentados pela pesquisadora Roberta Viegas, a violência psicológica e simbólica afetou mais as candidatas de esquerda, enquanto a violência econômica foi mais prevalente entre as candidatas de direita.

“De acordo com as notícias que analisamos, a violência aumentou no período de setembro a dezembro, a partir da autorização da promoção do nome [nas campanhas] até o mês após a eleição. Também percebemos que a violência política é subnotificada e subsilenciada, principalmente em localidades menores”,

completou Viegas.

A deputada federal Gisela Moura frisou o papel do projeto “De Olho nas Urnas” de informar e propor reflexões sobre a trajetória das mulheres na política. 

“Esse trabalho tem sido fundamental para que possamos aprender e melhorar esse caminho tão difícil. Que as mulheres que vierem não passem por tudo que a gente já passou”, disse.

Para Rosária Helena, que foi a única mulher eleita na Câmara Municipal de sua cidade em 2020, a pesquisa é um passo importante para transformar essa realidade. “É muito difícil, mas a palavra que deixo para aquelas que estão buscando seu primeiro mandato é: não desistam. A política é desafiadora para nós, mulheres, mas é possível vencer,” encorajou, ressaltando a importância do enfrentamento à violência política de gênero.

*Com informações da assessoria

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Ex-presidente Jair Bolsonaro usa camisa da seleção Brasileira enquanto discursa em Goiânia. Ao lado dele está o deputado federal Gustavo Gayer (PL) abraçado com Fred Rodrigues (PL), anunciado como pré-candidato a prefeito de Goiânia — Foto: Fábio Lima/O Popular

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) como seu pré-candidato à Prefeitura de Goiânia. A declaração foi dada nesta quarta-feira (19), durante um evento na Região da 44.

“Nós aqui acertamos hoje pela manhã que a pré-candidatura mais viável no momento pra nós é o nosso (ex) deputado Fred Rodrigues”, disse Bolsonaro.

Em abril deste ano, Bolsonaro tinha anunciado o deputado federal Gustavo Gayer (PL) como pré-candidato na capital. A justificativa para a mudança é que o partido entendeu que Gayer deve continuar seu trabalho sendo oposição à Lula, em Brasília.

“A pré-candidatura do Gayer ficará por um momento oportuno”, disse o ex-presidente ao justificar.

Além de Fred e Gayer, estiveram presentes no evento o senador Wilder Morais (PL), o pré-candidato a vereador em Goiânia Vitor Hugo (PL) e o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Alcides Rodrigues (PL).

Bolsonaro está em Goiás desde de segunda (17) pedindo apoio para seus pré-candidatos. No período da tarde, visitará a cidade de Anápolis, em sua última agenda pelo estado nesta semana.

Inelegibilidade de Fred Rodrigues

Fred Rodrigues — Foto: João Carlos/Assembleia Legislativa de Goiás

Em dezembro de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o registro de candidatura de Fred Rodrigues como deputado estadual por Goiás devido a supostas irregularidades na prestação de contas das eleições de 2020, quando ele concorreu a vereador em Goiânia.

Por causa disso, na eleição de 2022, em nível estadual, Rodrigues estava com sua candidatura sob análise, mas conseguiu tomar posse graças a uma decisão judicial.

Com essa situação, surgiram dúvidas se Fred Rodrigues pode ou não ser candidato a prefeito de Goiânia. O artigo 80 da Lei 23.607 afirma que, quando uma decisão diz que as contas eleitorais de um candidato não foram apresentadas corretamente, ele não poderá obter a certidão de quitação eleitoral até o final do mandato para o qual se candidatou. Neste caso, até o fim de 2024.

Essa certidão é um documento necessário para provar que o candidato está em dia com suas obrigações eleitorais. Ainda conforme o artigo, mesmo depois do fim do mandato, o candidato continuará com essa restrição até que ele apresente corretamente suas contas eleitorais

Mas o advogado do Partido Liberal (PL) em Goiânia, Victor Hugo dos Santos, enviou ao g1 o documento que mostra que Fred Rodrigues tem certidão de quitação eleitoral, ou seja, não tem pendências na Justiça Eleitoral.

O g1 entrou em contato por e-mail com o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) e também com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE-GO) para pedir um posicionamento sobre o assunto, mas não houve retorno de nenhum dos órgãos até a última atualização da reportagem.

A advogada eleitoral Júlia Matos acompanhou todo o processo envolvendo Fred Rodrigues e explicou ao g1 a atual situação dele. Segundo a especialista, Fred Rodrigues pode sim ser candidato a prefeito de Goiânia.

“Após o processo de cassação do mandato houve a determinação de inelegibilidade. No entanto, ele conseguiu reverter essa situação, pois, constatou-se falhas processuais na citação durante o processo. Isso porque, conforme foi decidido nos autos, ele não foi corretamente citado, o que comprometeu a validade da sentença.

No mesmo momento em que anulou o processo de prestação de contas por entender estar eivado de vício, o juiz eleitoral confirmou tutela provisória de urgência que permitiu a participação de Fred Rodrigues como candidato sub judice ao cargo de Deputado Estadual nas eleições de 2022.

Agora, após regularizar suas contas e obter a certidão de quitação eleitoral, Fred Rodrigues está elegível e apto a concorrer em futuras eleições, incluindo as eleições para a Prefeitura de Goiânia em 2024”, afirmou.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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A primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição presidencial de 2026 mostra que, se a eleição fosse hoje, 55% da população não dariam uma nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A dois anos e quatro meses da eleição, Lula tem o apoio para um novo mandato no Nordeste (60% x 48%), entre os que ganham até dois salários mínimos (54% a 43%) entre os que estudaram até o Ensino Fundamental (54% a 44%).

Eleições 2026: Lula venceria Tarcísio; 28% apontam Michele como nome para enfrentar o atual presidente em 2026, aponta pesquisa

Entre as mulheres, grupo que tradicionalmente o apoia, 52% são hoje contra a reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que lhe deram voto no segundo turno de 2022. Os que não sabem ou não responderam somam 3%.

Entre os candidatos elegíveis da oposição, Michelle Bolsonaro é apontada como o nome mais indicado para enfrentar Lula por 28% dos entrevistados. A ex-primeira-dama, no entanto, tem rejeição de 50% do eleitorado. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 24% das preferências e 30% de rejeição.

Os outros três governadores que disputam a herança eleitoral de Bolsonaro aparecem bem atrás. Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 10% das preferências, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, tem 7% e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, 5%.  26% não sabem, ou não responderam.

Lula x Tarcísio: Em eventual disputa entre Lula e Tarcísio em 2026, 46% votariam em Lula e 40% em Tarcísio. O Nordeste garantiria a vitória do presidente. Na região, Lula teria 66% dos votos, contra 25% do governador de São Paulo. Tarcísio venceria por 45% a 39% no Sudeste; 46% a 41% no Sul; e 43% a 40% no Centro-Oeste/Norte. O presidente venceria entre as mulheres (50% a 33%) e em todas as faixas etárias.

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Eleições 2026: Lula venceria Tarcísio; 28% apontam Michele como nome para enfrentar o atual presidente em 2026, aponta pesquisa

No recorte por voto no segundo turno de 2022, o destaque é entre dos que votaram em branco, anularam ou não foram votar. Nesse público, 37% votariam em Tarcísio, 32% em Lula e 23% voltariam a votar em branco, anular ou abster-se.

Entre os que o conhecem, o governador de São Paulo teria 50% dos votos, contra 41% que votariam em Lula. Entre os que não conhecem, o presidente tem 55% da preferência, contra 24% de Tarcísio.

A pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 06 de maio e ouviu presencialmente 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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A deputada estadual, Vivian Naves (PP), projeta uma eleição municipal marcada pela presença efetiva de candidatas mulheres no pleito de 2024, em Goiás. Como exemplo, a parlamentar enalteceu, nesta semana, as pré-candidaturas de Eerizânia Freitas (UB) e de Mariane Stival (PDT) à chefia do Executivo de Anápolis. 

Vivian acredita que a representatividade da presença feminina nas campanhas, nos debates televisivos e em outros momentos cruciais do debate canalizam as situações para enfoques que acabam por dar vazão a muitas causas de apelo popular, que invariavelmente acabaram sendo ignoradas por muito tempo. 

“Os nomes colocados da Eerizânia e da Mariane, como protagonistas deste momento único da democracia que se aproxima, é algo mesmo que me dá muita satisfação. Há 12 anos não temos mulheres concorrendo pela Prefeitura de Anápolis e não tenho dúvida que veremos elementos trazidos à tona no debate que muita gente se sentirá representada”, projetou a parlamentar.

Presidente local do PP, Vivian também elogia lideranças femininas que já estão trabalhando seu projeto de pré-campanha à Câmara de Vereadores e afirmou que exemplos de sucesso não faltam no estado para inspirar estes postulantes a cargos eletivos. 

“Eu vejo Goiás com lideranças femininas muito fortes. Quem recebeu mais votos para a Câmara Federal em nosso estado e vem fazendo um bom trabalho é uma mulher, a deputa Silvye Alves. A primeira-dama Gracinha vem cumprindo um papel fundamental neste encorajamento de potenciais novas líderes e nacionalmente falando a proporcionalidade da bancada feminina aumentou 18% no Congresso Nacional. Aqui na ALEGO, da legislatura passada pra cá, a evolução no número de cadeiras ocupadas por mulheres foi de 100% e todo esse ambiente naturalmente também terá reflexos também nas eleições para as prefeituras. Vejo que a sociedade como um todo ganha muito com isso”, finaliza Vivian.



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