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21 de julho de 2025
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A diabetes é uma condição crônica que exige cuidados multiprofissionais que envolvem, por exemplo, monitoramento contínuo e alimentação equilibrada. Para crianças que passam a maior parte do tempo nas escolas, a rotina de cuidados e o acesso a cardápios adequados podem ser ainda mais desafiadores. Com esse contexto em vista, o deputado Wilde Cambão (PSD) sugere criar o Programa de Proteção e Educação Alimentar para Crianças Diabéticas em Goiás.

A proposta tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) sob o nº 6916/25 e foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde está sob relatoria do deputado Gugu Nader (Avante).

Conforme o texto, o programa é destinado aos menores de 12 anos diagnosticados com diabetes tipo 1 ou 2. O objetivo principal é garantir o acompanhamento adequado, proporcionar alimentação balanceada e acesso a informações essenciais para os cuidados com a saúde do referido público.

Para garantir o sucesso da iniciativa, o projeto pleiteia que o Executivo forneça gratuitamente, aos representantes legais das crianças, aparelho medidor de glicose de modelos que não necessitem de amostra sanguínea. Além disso, o estado poderá também estabelecer serviços de reeducação alimentar e acompanhamento nutricional aos beneficiários.

Assim, explica Cambão na justificativa, busca-se promover a inclusão de alimentos apropriados no cardápio das escolas públicas estaduais, além de fornecer capacitação para professores, merendeiras e responsáveis sobre boas práticas alimentares para crianças diabéticas.

“Outro ponto fundamental do programa é a disseminação de informações sobre a importância da educação alimentar. O conhecimento adequado permite não apenas a melhora da qualidade de vida das crianças, mas também a redução de custos com atendimentos emergenciais e hospitalizações”, completa o propositor.

Relator do processo, Gugu Nader apresentou um substitutivo ao projeto, sob o argumento de que a proposta versa sobre iniciativa privativa do chefe do Executivo, onde, conforme o art. 110, §4º da Constituição Estadual, dispõe que os programas estaduais serão elaborados em concordância com o Plano Plurianual. Gugu também cita a existência da Lei Estadual nº 20.253, de 01 de agosto de 2018, que institui o Estatuto do Portador de Diabetes em Goiás, destinada a reunir e estabelecer as normas de proteção aos direitos das pessoas com diabetes e a estabelecer deveres inerentes ao paciente assistido pelo poder público. Assim sendo, no substitutivo, o relator propõe alterações nessa lei de 2018, alterando o art. 4º, para permitir o fornecimento gratuito de aparelhos medidores de glicose, priorizando o atendimento a crianças de até 12 anos com diagnóstico de diabetes tipo I e II. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Câmara Municipal de Goiânia vota nesta terça-feira (8/7), em primeiro turno, dois projetos que beneficiam professores e servidores administrativos da Rede Municipal de Ensino. A sessão especial ocorrerá no Colégio Santa Clara, durante as comemorações dos 215 anos do bairro de Campinas.

Os projetos, enviados pelo Executivo e aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça, garantem reajuste salarial para os professores e um bônus de R$ 850,00 para os servidores administrativos em julho, o que beneficiará diretamente seis mil trabalhadores.

A inclusão das matérias na pauta foi determinada pelo presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (PRD).

“Os projetos que tratam dos benefícios aos servidores são prioridades, para aprovação antes do recesso dos vereadores”, afirmou.

Romário Policarpo, presidente da Câmara: “Os projetos que tratam dos benefícios aos servidores são prioridade

A proposta do Executivo eleva o piso salarial dos professores para R$ 4.867,77. O reajuste será concedido em duas parcelas: 3% retroativos a junho e 3,27% a partir de setembro, totalizando 6,27%. O mesmo percentual valerá para benefícios como Auxílio-Locomoção e gratificações específicas.

Já os servidores administrativos receberão um bônus de R$ 850,00 neste mês, devido às atividades mantidas durante o recesso escolar. O benefício não estava previsto na legislação atual.

Os projetos ainda passarão por segunda votação antes de serem enviados ao prefeito Sandro Mabel (União Brasil). A Câmara também analisará outras quatro propostas do Executivo, incluindo a data-base de servidores municipais e auxílio-alimentação para plantonistas da saúde.

A sessão especial começará às 8h, com a entrega da Medalha Licardino de Oliveira Ney, honraria concedida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento de Campinas.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), anunciou nesta quarta-feira (11/6) um mutirão para oferta de 6,2 mil vagas na rede municipal de ensino. A mobilização inédita ocorre nesta sexta-feira (13/6) e sábado (14) em cinco polos estratégicos da cidade.

Serão disponibilizadas 2,3 mil vagas na Educação Infantil e 3,9 mil para o Ensino Fundamental. A ação visa agilizar matrículas onde há oferta, mas baixa procura, facilitando o preenchimento das turmas ainda neste primeiro semestre.

“O mutirão visa justamente acolher e orientar as famílias que buscam colocar seus filhos na unidade de educação do município perto de onde moram, apresentando a elas a disponibilidade de vagas e locais onde estão sendo ofertadas”, explicou Sandro Mabel em entrevista à imprensa.

Além de apresentar as unidades com vagas, o mutirão oferecerá mapas e informações sobre linhas de ônibus que passam próximas às escolas.

“Com essa ação, buscamos acolher e auxiliar essas pessoas a localizarem essas vagas. É um esforço e uma preocupação de disponibilizar essas mais de 6 mil vagas”, pontuou o prefeito.

A iniciativa integra as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação para promover um ensino inclusivo, garantindo equidade e qualidade de aprendizagem a todos os alunos. Segundo Mabel, essa política educacional “não pode ser dissociada da necessidade de capacitar, valorizar e motivar professores e equipe escolar”.

A secretária de Educação, Giselle Faria, explica que os cinco pontos de matrícula foram estrategicamente escolhidos para facilitar o atendimento.

“Buscamos, com o mutirão, melhor atender às famílias e perto de onde moram. Para tanto, devem levar certidão de nascimento da criança e carteira de vacinação”, orientou.

A expectativa da prefeitura é que o mutirão contribua para reduzir filas e garantir que todas as crianças e adolescentes tenham acesso rápido a uma vaga em sua própria região.

Veja locais de atendimento

  • CRE (Coordenadoria Regional de Educação) Brasil de Ramos Caiado (Rua Professor Lázaro Costa, Q.167, Lt.10 – Cidade Jardim
  • CRE Central (Rua 243, Q.77, Lts.26-29 – Leste Universitário
  • CRE Jarbas Jayme (Rua C-75, QD. APM, Lt. APM – Setor Sudoeste
  • CRE Maria Helena Batista Bretas (Avenida Goiás Norte, Q. 68, Lt.01 – Setor Urias Magalhães
  • CRE Maria Thomé Neto (Rua C-165, Qd.588, Lt. APM – Nova Suíça



Autor Manoel Messias Rodrigues


O deputado Cristiano Galindo (Solidariedade) apresentou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 13163/25, com o  objetivo de instituir o Programa Estadual de Educação em Primeiros Socorros – Vida nas Mãos.

De acordo com a matéria, o intuito é promover, de forma complementar, o ensino de noções básicas de atendimento emergencial para estudantes a partir dos 10 anos de idade, incluindo conteúdos teórico-práticos voltados para reconhecimento de situações de urgência e emergência; acionamento correto dos serviços públicos de socorro (SAMU – 192 e Corpo de Bombeiros – 193); noções básicas de Suporte Básico de Vida (SBV); e práticas simuladas de atendimento, respeitando a faixa etária dos estudantes.

A medida prevê ainda que o Poder Executivo poderá firmar parcerias técnicas e institucionais para implementação do programa, com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); Sesi, Senac e demais entidades da sociedade civil e instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com curso de saúde reconhecido.

Galindo explica que o Programa Vida nas Mãos surge como um instrumento de execução, e não de inovação normativa, estruturando ações educativas com base em parcerias técnicas, selos de reconhecimento e conteúdo adaptado por faixa etária.

“Sua implantação poderá ocorrer de forma progressiva, sem impacto orçamentário direto e com base em redes já existentes. A proposta respeita os limites constitucionais e legais, não cria cargos ou funções, não gera despesa obrigatória e não impõe atribuições indevidas aos entes federativos”, escreve o deputado.

A matéria será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa, onde será distribuído para relatoria parlamentar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada Bia de Lima (PT), comandou, na tarde desta quinta-feira, 05, a audiência pública para debater os desafios e caminhos para o novo Plano Estadual de Educação. O encontro contou com a presença de profissionais e representantes da área e, na ocasião, a petista encaminhou cinco pontos importantes para nortear a confecção do documento, abrangendo questões de orçamento, formação e condições de trabalho dos professores, valorização profissional, as necessidades dos estudantes atuais e a gestão democrática.

O debate se aprofundou com a fala da coordenadora do Fórum Estadual de Educação e diretora da Faculdade de Educação, Lueli Nogueira Duarte da Silva, que destacou a importância de rediscutir os planos estadual e nacional de educação, pautas que, segundo ela, mobilizam o setor e se entrelaçam com outros desafios como a formação de professores. A diretora enfatizou que a expectativa é que, com a aprovação de um novo projeto de lei para o Plano Nacional de Educação no Congresso, até o final do ano, as discussões sobre os planos decenais – englobando os âmbitos estadual e municipal – sejam intensificadas.

A coordenadora do fórum sublinhou a importância crucial da participação social na elaboração desses documentos. Nogueira afirmou que a tarefa de construir o plano de educação “cabe a cada um”, desde conselheiros e pais até secretários de educação, docentes e servidores, pois são esses documentos que irão guiar a educação em todo o país. Ela mencionou também que a comissão monitora o Plano Estadual de Educação, há uma década, e vê o novo documento como uma “ferramenta importantíssima”.

Monitoramento do plano

Em seguida, Sueidi Mendonça, gerente de Integração, Apoio à Educação Profissional e Trabalho da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, discursou na audiência pública; ela trouxe à tona a difícil jornada do monitoramento do plano anterior. Mendonça detalhou os desafios enfrentados desde a instituição do plano em 2015. Segundo ela, após um início complicado, o monitoramento que perdurou até 2016 começou a ser desarticulado a partir de 2017, com a mudança de governo.

 Essa desarticulação, de acordo com a gerente, não foi exclusiva de Goiás, afetando o sistema de monitoramento de planos de educação em nível nacional, incluindo a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase). Apesar disso, o Estado persistiu no trabalho, garantindo a continuidade do processo de acompanhamento da educação.

Como prova dessa persistência, Sueidi Mendonça ressaltou que todos os relatórios, atas, portarias e demais documentos, desde 2015, estão disponíveis no site da Seduce, na seção de Acesso Rápido. Lá, é possível encontrar os relatórios de 2016 e 2017/2018, além de dois relatórios do Instituto Mauro Borges. Segundo Mendonça, com o fim da gerência de monitoramento do plano no instituto, a equipe buscou manter a continuidade, resultando no mais recente, o quarto relatório, que será apresentado em uma nova audiência pública. Enfatizou que as 21 metas do plano foram amplamente discutidas, com a participação de dois representantes no monitoramento.

Contribuição da corte de contas

Fabrício Motta, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO, reconheceu os professores como os verdadeiros pilares da educação e defendeu a valorização que lhes é devida por dever constitucional. Motta enfatizou a importância de todos estarem alinhados com o objetivo de buscar a efetividade da educação pública. Ele explicou o crescente envolvimento dos tribunais de contas na área, que vai muito além da simples verificação de aplicação de recursos, visando a garantir as condições necessárias para uma educação de qualidade.

O conselheiro alertou que, sem monitoramento e avaliação, novos planos se tornam apenas promessas sem compromisso com a efetividade. Ele mencionou um levantamento realizado pelo TCM-GO, que revelou que a maioria dos municípios não tem monitorado e avaliado seus planos de forma adequada. Motta viu isso como uma oportunidade para apoiar os municípios, salientando a necessidade de monitoramentos e avaliações que gerem compromisso para que o novo plano tenha sucesso, ao contrário dos anteriores.

Participação ampla

Posteriormente, o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Flávio Roberto de Castro, ressaltou a relevância da audiência para o futuro da educação em Goiás. Ele destacou o papel crucial da deputada Bia de Lima, que, como presidente do colegiado temático da Alego, convocou o debate sobre o assunto. Castro enfatizou que a discussão não se limita apenas ao plano em si, mas abrange um conjunto de direitos que se articulam com outras políticas sociais.

Em sua fala, Castro explicou que o Plano Nacional de Educação estabelece as diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a educação nos próximos anos. Ao debater o a peça a ser elaborada, a audiência também engloba os planos municipais, reunindo um público diverso e essencial, incluindo secretários de educação, membros de fóruns e conselhos, profissionais da educação e estudantes. Castro concluiu que a participação de todos é fundamental para que o projeto, que afeta a vida de cada cidadão, seja cada vez mais fortalecido e implementado.

Ao final do encontro, Bia de Lima agradeceu a presença de todos os participantes, franqueando a palavra aos presentes para eventuais questionamentos, esclarecimentos e contribuições.

Mesa diretiva

A mesa do evento foi composta pelo professor Carlos Abicalil, que atua como assessor do gabinete da senadora Teresa Leitão e é ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); o conselheiro Fabrício Motta, do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), e representante do Grupo de Articulação para Efetividade da Política da Educação em Goiás (Gaep-GO).

Do Instituto Federal de Goiás (IFGoiás), esteve presente a pró-reitora de Ensino, Maria Valeska Lopes Viana; a secretaria de Estado da Retomada, representada pela superintendente de qualificação profissional da pasta, Raissa Rodrigues. Da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, participou a gerente de Integração, Apoio à Educação Profissional e Trabalho, Sueidi Mendonça. Completaram a mesa, ainda, o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Flávio Roberto de Castro, e a coordenadora do Fórum Estadual de Educação e diretora da Faculdade de Educação, Lueli Nogueira Duarte da Silva.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Justiça atendeu pedido da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e decretou, nesta quinta-feira (15/5), a ilegalidade da greve dos professores e servidores administrativos da rede municipal de Educação. Os servidores cruzaram os braços desde o dia 29 de abril, após não aceitarem a proposta da prefeitura de pagar o novo piso nacional do magistério somente a partir de maio. A categoria pede o pagamento do piso retroativo ao mês de janeiro, conforme legislação federal.

Em meio à greve, o prefeito encaminhou para a Câmara Municipal e os vereadores aprovaram a proposta de reajuste de 6,27%, a partir de 1° de maio, para todos os professores encaminhada pelo prefeito Leandro Vilela. Esse é o reajuste determinado pelo Ministério da Educação (MEC) para o piso salarial dos professores da rede pública de educação básica para 2025, passando a ser R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas semanais.

Na sessão desta quarta-feira (14/5), os vereadores aprovaram o Projeto de Lei Nº 122/2025, também de autoria do Poder Executivo, que estabelece a revisão geral anual dos vencimentos dos servidores públicos municipais (data-base). O texto prevê a aplicação de um reajuste de 5,48%, correspondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada entre março de 2024 e março de 2025. A matéria foi sancionada pelo prefeito em exercício, João Campos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a greve dos profissionais da educação iniciada em 29 de abril segue parcial em algumas unidades e apenas 10 aderiram ao movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego) apresenta números divergentes, com mais escolas sem aulas.

Até o fechamento desta matéria, o Sintego não havia se pronunciado sobre a decisão da Justiça de decretar a ilegalidade da greve.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O Expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 13, registrou a leitura de proposituras, vetos e comunicado do Poder Executivo ao Parlamento goiano, entre eles, três reconduções de nomes ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Confira:

Processo nº 6604/25 – indica o nome de Marcos Elias Moreira para a recondução na composição do Conselho Estadual de Educação;

Processo nº 6605/25 – indica o nome de Maria do Rosário Cassimiro para a recondução na composição do Conselho Estadual de Educação;

Processo nº 6606/25 – indica o nome de Osvany da Costa Gundim Cardoso para a recondução na composição do Conselho Estadual de Educação;

Processo nº 10957/25 – veta integralmente o autógrafo de lei nº 175, de 15 de abril de 2025. (Processo nº 25363/2024, de autoria do deputado Major Araújo);

Processo nº 10952/25 – institui o programa Goiás Mais Energia Rural do Estado de Goiás;

Processo nº 10955/25 – dispõe sobre a adesão complementar do estado de Goiás aos benefícios fiscais previstos na legislação do estado de Mato Grosso do Sul (MS), nos termos da Lei Complementar Federal n° 160, de 7 de agosto de 2017, e do convênio ICMS n° 190, de 15 de dezembro de 2017;

Processo nº 11220/25 – autoriza o chefe do Poder Executivo a alienar, por doação onerosa, o imóvel que especifica ao município de Santa Tereza de Goiás;

Processo nº 11225/2025 – dispõe sobre a adesão complementar do estado de Goiás ao benefício fiscal previsto na legislação do Estado do MS, nos termos da Lei Complementar Federal nª 160, de 7 de agosto de 2017, e do convênio ICMS n° 190, de 15 de dezembro de 2017, bem como altera a Lei n° 13.194, de 26 de dezembro de 1997;

Processo nº 11324/2025 – institui a Política Estadual de Fomento à Inovação em Inteligência Artificial no Estado de Goiás;

Processo nº 11189/2025 – a Secretaria de Estado da Casa Civil comunica, para os devidos fins, haver escoado, sem manifestação do senhor governador, o prazo previsto no § 7º do artigo 23 da Constituição Estadual, para a promulgação do autógrafo de lei nº 24, de 20 de fevereiro de 2025. (Processo SEI n° 202500013000384).

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Prefeitura de Aparecida de Goiânia protocolou no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) concessão de tutela provisória para que a categoria dos servidores da rede municipal de Educação, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), volte ao trabalho, encerrando, assim, a greve iniciada no dia 29 de abril. A prefeitura alega que a paralisação dos trabalhos tem provocado “vários transtornos aos alunos e aos pais”.

O processo tramita na 6ª Câmara Cível do TJ-GO.

Em outra frente, a prefeitura também protocolou na Câmara Municipal projeto de lei que reajusta o piso e o salário de todos professores em 6,27% a partir de 1º de maio, chegando ao valor de R$ 4.867,77.

“No nosso governo, nenhum professor vai ficar ganhando aqui abaixo do piso. Estamos dando o reajuste de 6,27%, cumprindo o que foi apalavrado com a categoria. Agora, nós precisamos que os professores voltem às salas de aulas, voltem a trabalhar e vão receber nossos alunos”, ressaltou o prefeito Leandro Vilela neste domingo (11/5).

“Educação é muito mais do que salário, é prestar serviços relevantes à nossa população, e isso nós estamos fazendo”, acrescentou o gestor, ao anunciar investimentos na melhoria da infraestrutura das escolas e CMEIs.

Vilela explicou que, apesar de ter herdado débitos de mais de R$ 500 milhões da gestão anterior, os salários do funcionalismo, inclusive dos professores, estão em dia. E ressaltou que, mesmo diante do cenário caótico em que assumiu o município, em 1º de janeiro, ele priorizou o pagamento da folha de dezembro, outra pendência deixada pelo governo anterior.

O prefeito convocou todos a trabalharem com afinco para elevar a educação de Aparecida, hoje na 201ª posição no Ideb entre 246 municípios, e prometeu reverter esse quadro com ações concretas.

Ele pediu compreensão dos servidores diante da crise econômica municipal, explicando que a prefeitura só pode pagar o piso salarial atual sem quitar retroativos agora, mas propõe criar uma mesa permanente de negociação para discutir essas reposições.

Entre as demandas, os trabalhadores pedem a concessão das progressões verticais e horizontais previstas no plano de carreira, pagamento da gratificação por titularidade, além de realização de concurso público e melhorias em geral nas estruturas das escolas.

Mas o principal ponto para manutenção da greve, segundo o Sintego, é o pagamento retroativo do reajuste do piso nacional dos professores, que deveria ter sido feito em janeiro.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Professores e técnicos administrativos da rede municipal de educação Aparecida de Goiânia entraram em greve nesta terça-feira (29) após rejeitarem a proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura. A categoria exige o pagamento do piso nacional do magistério, titularidades, progressões na carreira e valores retroativos de 2025.

O Sintego alega que a prefeitura se propõe a pagar a data-base dos administrativos e o reajuste do piso para os professores, contudo sem nenhuma proposta sobre a diferença do piso de janeiro a abril, das progressões e titularidade.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a paralisação foi decidida após negociações frustradas com o município. A greve foi deliberada pela categoria em assembleia realizada no dia 25/4. A prefeitura alega dificuldades financeiras, mas garante que os salários estão sendo pagos em dia. Das 93 escolas do município, 13 estão totalmente paralisadas, 43 parcialmente e 37 funcionam normalmente.

“A verdade é que nós da educação não queremos greve. O que nós também não queremos é ficar com prejuízo pela demora do pagamento daquilo que é um direito, é lei federal”, afirmou a presidente do Sintego, deputada Bia de Lima (PT).

A categoria reclama de atrasos desde 2015 e estima perdas salariais de 23%. Dezenas de servidores fizeram um ato, na tarde de segunda-feira (28/4), na Avenida Rio Verde.

“A participação da categoria foi intensa e demonstrou a força da nossa luta. Durante o ato, contamos com o apoio da população, que se solidarizou com nosso movimento através de um emocionante buzinaço dos carros que passavam pelo local”, informou o presidente Regional do Sintego, Valdeci Português.

A prefeitura ofereceu pagar o piso a partir de maio e estudar o retroativo, mas os servidores rejeitaram a proposta por falta de um cronograma concreto. O Sintego sugeriu parcelar o pagamento das diferenças entre julho e outubro, mas ainda aguarda resposta.

Nesta terça-feira (29), os grevistas realizaram um ato em frente à prefeitura para pressionar por uma solução. Além do piso nacional, os administrativos exigem um plano de carreira. A prefeitura afirmou, em nota, que herdou dívidas de R$ 500 milhões, mas já quitou R$ 58 milhões em atrasos da gestão anterior.

O movimento promete manter a greve até que as reivindicações sejam atendidas. Uma nova assembleia deve definir os próximos passos da categoria, que busca garantir direitos previstos em lei há anos.

Veja abaixo a nota divulgada pela Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia.

Nota da Secretaria Municipal de Educação

A atual gestão da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que assumiu o município em janeiro de 2025, herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões. Mesmo diante das dificuldades financeiras, a administração já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de pagamento referente a dezembro de 2024, deixados pela gestão anterior. Além disso, a atual gestão mantém o salário dos servidores rigorosamente em dia, efetuando o pagamento dentro do mês trabalhado.

Diante dessa realidade financeira, a Prefeitura, por meio das secretarias de Educação, Administração, Fazenda e Procuradoria Geral do Município, mantém diálogo constante com a categoria para, com responsabilidade e transparência, tratar da questão do Piso Nacional dos Professores.

Como parte do esforço de valorização dos servidores da educação, a administração municipal apresentou, na última sexta-feira, 25 de abril, uma proposta à categoria: pagar o novo valor do piso nacional a partir de maio e estudar uma forma de viabilizar o pagamento do retroativo referente aos primeiros quatro meses do ano.

Nesta segunda-feira, 28 de abril, foi realizada nova reunião entre a Prefeitura e o Sintego. A proposta apresentada pela gestão municipal não foi aceita pela categoria. Mesmo assim, a administração municipal reafirma seu compromisso com o diálogo e transparência, buscando soluções que respeitem os limites orçamentários do município e garantam os direitos dos servidores da educação.”

Autor Manoel Messias Rodrigues


O pró-reitor da Faculdade Mauá, Ciro Augusto Teles Lima, foi um dos oradores na sessão solene dedicada à instituição de Águas Lindas. Ele expressou profunda gratidão pela homenagem e destacou a importância da educação como motor de transformação de vidas. O evento, de iniciativa do presidente Bruno Peixoto (UB), reconheceu a instituição pelo marco de 2.500 alunos formados.

“Somos tomados por um profundo sentimento de gratidão e celebração. Receber essa homenagem, por termos formado 2.500 alunos, é um marco que transcende números. É a concretização de uma missão nobre, a de transformar vidas pela educação”, declarou o pró-reitor.

Lima agradeceu ao presidente da Assembleia Legislativa e aos integrantes da mesa da solenidade pela valorização do trabalho da instituição, ressaltando que o reconhecimento reforça a importância da educação para o progresso e a esperança. Ele também expressou sua gratidão aos coordenadores, professores e colaboradores da faculdade pela dedicação e pelo empenho.

Ao dirigir-se aos alunos, tanto os já formados quanto os 1.870 que atualmente estudam na instituição, Ciro Augusto citou a passagem bíblica de Josué, incentivando-os a serem fortes e corajosos na busca por seus sonhos. Ele enfatizou que os egressos da Faculdade Mauá carregam consigo não apenas diplomas, mas também valores e a capacidade de impactar positivamente suas comunidades.

“Cada um desses 2.500 alunos que formamos, fora os 1.870 que hoje estudam conosco, carrega consigo não apenas diplomas e sonhos, mas valores e a capacidade de impactar positivamente suas comunidades”, afirmou Ciro.

O pró-reitor finalizou seu discurso reafirmando o compromisso da Faculdade Mauá com a missão de ensinar, inspirar e transformar vidas, e expressou o desejo de que a homenagem seja apenas um capítulo de uma jornada contínua em prol da educação como instrumento de transformação social.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás