Medida foi tomada após a cassação dos mandatos; Eduardo perdeu o cargo por faltas e Ramagem após condenação por tentativa de golpe
A Câmara dos Deputados determinou o cancelamento dos passaportes diplomáticos dos ex-deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão foi comunicada na 6ª feira (19.dez.2025), depois de a Mesa Diretora declarar a cassação dos mandatos dos 2 congressistas.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu o mandato por ultrapassar o limite permitido de faltas. Já Ramagem teve o pedido de cassação determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois de ser condenado por tentativa de golpe. Com a perda do mandato, Eduardo e Ramagem deixam de ter direito a benefícios como imóvel funcional, verba de gabinete e cotas de passagens aéreas.
O passaporte diplomático é dado a todos os congressistas. Assim que um deles perde o mandato, perde também o direito ao documento. Mas pode ter o passaporte comum.
Eduardo e Ramagem estão nos Estados Unidos. No país, Eduardo participou de articulações contra o governo brasileiro, como a defesa de um tarifaço sobre exportações nacionais, o cancelamento de vistos de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
No caso do ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), por perder o mandato por decisão judicial, ficará inelegível. Condenado a 16 anos de prisão, Ramagem é considerado foragido pela Justiça brasileira. O ex-deputado é alvo de um pedido de extradição.
No domingo (21.dez), o filho de Bolsonaro disse que o cancelamento do seu passaporte diplomático tem como intenção bloqueá-lo no exterior. “No dia seguinte a cassação de meu mandato veio a notícia do cancelamento de meu passaporte. Não se engane, desde sempre a intenção é me bloquear no exterior”, escreveu em sua página na rede social X.
FALTAS DE EDUARDO
O filho do ex-presidente Bolsonaro, como mostrou o Poder360, acumulou desde março deste ano até novembro, 48 faltas não justificadas em 63 sessões deliberativas com Ordem do Dia iniciadas, ou seja 76%.
O cálculo desconsidera as sessões que foram realizadas entre 18 de março e 20 de julho, quando o deputado esteve licenciado. Conforme o artigo 55 da Constituição Federal, um deputado pode perder o mandato se faltar a ⅓ ou mais das sessões ordinárias no ano legislativo, salvo licenças ou missões autorizadas.
Em 24 de setembro, houve a cobrança de R$ 13.941,40 do deputado por 4 faltas não justificadas em março de 2025. O deputado, porém, não pagou porque não havia saldo em sua conta. Eduardo Bolsonaro, inclusive, foi incluído no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal).
CASO RAMAGEM
O STF determinou em setembro a cassação do mandato de Ramagem depois de sua condenação por tentativa de golpe de Estado.
O deputado teve sua prisão preventiva decretada em novembro de 2025, depois fugir para os Estados Unidos. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou na última 2ª feira (15.dez) que a corporação investiga quem ajudou o congressista a deixar o país.
O ex-diretor da Abin foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Na condenação, a maioria dos ministros da 1ª Turma entendeu que Ramagem atuou em organização criminosa que utilizava a estrutura da Abin para monitorar adversários políticos do ex-presidente Bolsonaro e produzir desinformação para uma ruptura institucional.
A assessoria do congressista disse ao Poder360 que a cassação do mandato é “um ato privativo da Câmara dos Deputados. Portanto, a defesa de Alexandre Ramagem não irá comentar”.
Dia da Bíblia é celebrado em sessão solene, no Parlamento goiano, por iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado
Lidiane 7 de dezembro de 2025
A sessão solene reuniu líderes religiosos, pesquisadores e teólogos que atuam no estudo e na disseminação das Escrituras Sagradas, na noite dessa sexta-feira, 5, no Plenário Iris Rezende Machado. A comemoração foi sugerida pelo deputado Delegado Eduardo Prado (PL), que, durante a solenidade, entregou o Certificado do Mérito Legislativo a expoentes religiosos.
Segundo o parlamentar, o objetivo foi reconhecer a relevância histórica, cultural e espiritual da Bíblia, cujo dia comemorativo ocorre no segundo domingo de dezembro, entre os cristãos evangélicos no Brasil.
A solenidade foi presidida pelo propositor, que teve ao seu lado, na mesa diretiva, o bispo da Igreja de Cristo e diretor da Sociedade Bíblica do Brasil, Flávio Fonseca; a esposa do deputado, Paula Ávila; o presidente da Associação das Igrejas de Cristo de Goiás, Pastor Edmar Santos; o terceiro vice-presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Campo Pedro Ludovico, Maycom Wellington de Souza Mendes; o diretor da Missão A Fé Vem Pelo Ouvir, pastor Luís Valter Costa Freitas; a pastora Ivone Machado; o pastor da Igreja Presbiteriana Renovada, Elvecio Juvenal Da Silva; o pastor da Igreja de Cristo Ministério Nova Terra, Emival Mariano Ribeiro; o pastor da Igreja de Cristo de Matrinchã, Matheus Felipe de Jesus Fernandes de Deus Oliveira; e o pastor Francilano Ferreira da Cruz.
Antes dos discursos, houve uma apresentação musical com o trio Pablene Maia, Edna Caixeta e Luiz Cândido, que animou os presentes com hinos do cancioneiro gospel.
Em seguida, o bispo Flávio Fonseca fez uso da palavra e lembrou que a celebração da noite não era apenas de um livro, mas de uma voz que atravessou séculos, venceu impérios e perseguições para chegar aos dias de hoje. “A Bíblia não é apenas o livro mais lido do mundo, mas é também o mais perseguido, o mais preservado, o mais amado e o mais transformador de todos os livros”, enalteceu.
“E hoje, aqui nessa Casa de Leis, nós honramos essa história e honramos a vida de todos aqueles que participam, como vocês e como eu, dessa história, porque enquanto tudo muda, a Bíblia permanece”, afirmou o bispo Fonseca.
O religioso também ressaltou que os valores defendidos no Parlamento que promoveu a homenagem, como a dignidade humana, a justiça, a verdade, a responsabilidade e a solidariedade, são originários das Escrituras Sagradas. “E mesmo quem não professa essa fé que nós temos hoje, vive e colhe os benefícios da Bíblia Sagrada, não porque a Bíblia oprime, mas porque a Bíblia ilumina”, afirmou.
O pastor Francilano Ferreira da Cruz, homenageado com o Certificado do Mérito Legislativo, discursou em nome de todos os condecorados.
Cruz sublinhou que a Bíblia não é apenas um livro de histórias antigas, de contos de pessoas, mas é a voz do próprio Deus falando aos corações das pessoas. “Quando abrimos a Bíblia, Deus nos diz: ‘eu quero conversar com você’. É só você abrir a Bíblia, aqui tem respostas para tudo na vida, […] tem resposta e saída para todos os problemas”, afirmou.
O líder religioso ressaltou que, além de ler e compreender, é preciso praticar a palavra de Deus. “Às vezes, nós lemos, nós escutamos, mas na hora de praticar e colocar em evidência, em prática, nas nossas vidas, acabamos esquecendo de praticá-la. E Jesus disse: ‘Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam’”, lembrou.
Em seu discurso, o deputado Delegado Eduardo Prado contou um pouco de sua trajetória como delegado da Polícia Civil, iniciada na cidade de Alvorada do Norte, quando tinha apenas 23 anos. Ele revelou que assim que chegou à cidade ganhou uma Bíblia de presente de um pastor, que também o orientou a sempre trabalhar guiado pela Palavra de Deus.
O parlamentar relatou que trabalhou em várias delegacias até chegar à especializada no combate à narcóticos (Denarc). Nessa época, segundo ele, foi quando atuou no caso mais emblemático da carreira: a prisão do serial killer Thiago Henrique Gomes da Rocha.
Segundo Prado, havia muita pressão por parte da sociedade e da imprensa pela resolução do caso, já que o número de mulheres assassinadas vinha crescendo e já havia a suspeita de que se tratava do mesmo assassino.
Ainda de acordo com o relato do legislador, certo dia, angustiado por causa da falta de resposta quanto à identificação e prisão do serial killer, encontrou a Bíblia que ganhou de presente no início da carreira e leu a dedicatória feita pelo pastor, que dizia para que ele procurasse a presença do Senhor nos momentos de aflição.
No dia da prisão do assassino em série, continuou Eduardo, antes das equipes saírem para a rua, ele reuniu os policiais para orar. Logo depois que os cerca de 500 agentes saíram em diligência, dois homens da sua equipe conseguiram prender Thiago Henrique, que confessou os crimes.
“Se não fosse um pastor lá atrás, quando eu cheguei em Alvorada, talvez eu não estaria aqui hoje, não seria um deputado estadual, porque eu já teria desistido no meio do caminho. Os senhores são pessoas que levam a palavra de Deus, que usam o Dia da Bíblia como um dia também de perseverança, que acreditam que aqui está a salvação de pessoas, de famílias do Brasil e do mundo. Eu, homenageando a Bíblia, estou homenageando cada um de vocês que levam a palavra de Deus aos quatro cantos da Terra”, encerrou Eduardo Prado.
Deputado disse não ser responsável pela Lei Magnitsky e pelas tarifas impostas ao Brasil
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta 6ª feira (14.nov.2025) a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o tornou réu por coação nos julgamentos dos acusados por golpe de Estado. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou em “caça às bruxas” e disse que outros políticos também “sofrerão a mesma perseguição”.
“Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu o deputado em seu perfil no X (ex-Twitter).
Eduardo também afirmou em vídeo que se estiver “cometendo algum crime nos Estados Unidos, Moraes está acusando os Estados Unidos de proteger um criminoso”. Segundo o deputado, ele não tem a capacidade de assinar a Lei Magnitsky, que é um meio legal do governo norte-americano, e não pode impor tarifas contra o Brasil, o que não configuraria coação.
E concluiu: “Moraes está usando a política dentro do tribunal para eliminar a possibilidade de que a direita tenha uma maioria no Senado ano que vem. Eu nunca trabalhei pela absolvição do meu pai, eu trabalho para a anistia ser votada, por um Congresso livre das ameaças de Alexandre de Moraes. Não vamos parar, não vamos retroceder”.
🚨CAÇA À BRUXAS: Moraes vota para me tornar réu.
Outros candidatos anti-establishment, como o próprio @jairbolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver.
Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que… pic.twitter.com/75IjqkXn1D
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 14, 2025
ENTENDA
A 1ª Turma do STF tem maioria para tornar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu por coação no julgamento dos acusados por golpe de Estado. Os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin acompanharam o relator, ministro Alexandre de Moraes, para receber a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra o congressista.
Eduardo é acusado de atuar nos Estados Unidos para tentar interferir no julgamento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Para Moraes, Eduardo articulou nos Estados Unidos ações contra o Brasil, como a imposição de tarifas, suspensão de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky contra ele. “O elemento subjetivo específico evidencia-se, em tese, pelo fato do denunciado pretender criar ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelo julgamento de Jair Messias Bolsonaro”, afirmou.
“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entrada de diversas autoridades brasileiras. nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este Ministro Relator”, escreveu.
Delegado Eduardo Prado propõe incentivo à educação financeira nas escolas
Lidiane 11 de outubro de 2025
Para instituir, em Goiás, a Política Estadual de Estímulo e Incentivo à Educação Financeira nas Escolas, o deputado Delegado Eduardo Prado (PL) protocolou, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), a propositura nº 23143/25.
O projeto visa a assegurar a efetiva implementação da educação financeira e das finanças pessoais como tema transversal do currículo do ensino fundamental e médio, conforme previsto na legislação vigente. Além disso, a matéria também tem por objetivo promover a formação cidadã, incentivar hábitos de consumo consciente, planejamento financeiro, educação fiscal, empreendedorismo, poupança, investimento responsável e prevenção ao endividamento.
São diretrizes da política: a transversalidade e a interdisciplinaridade dos conteúdos de educação financeira no currículo escolar; a formação inicial e continuada de profissionais da educação para abordagem qualificada do tema; o incentivo a projetos escolares, feiras temáticas, olimpíadas do conhecimento e iniciativas de empreendedorismo juvenil vinculadas à educação financeira; a inclusão de práticas avaliativas, relatórios de impacto e indicadores de desempenho para aferição dos resultados da Política; e a integração das ações de educação financeira com outros programas de educação fiscal, cidadania tributária e empreendedorismo.
Na justificativa, Prado subscreve que “ao proporcionar conhecimentos sobre consumo consciente, planejamento, poupança, investimento responsável e prevenção ao endividamento, contribui-se não apenas para o desenvolvimento pessoal do estudante, mas também para o fortalecimento da sociedade e da economia”.
A matéria foi apensada ao projeto de lei nº 11404/25, de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), por conter teor semelhante a este. O processo está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), sob a relatoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB).
Após ministro do STF defender que o Congresso discuta uma “lei anti-embargo”, o deputado diz que empresas brasileiras terão de se adequar às sanções dos EUA para manter acesso ao mercado
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta 6ª feira (3.out.2025), em suas redes sociais, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes por defender que o Congresso discuta uma “lei anti-embargo” para proteger autoridades e instituições brasileiras contra sanções de governos estrangeiros.
Em seu perfil no X (ex-Twitter), Eduardo disse que Gilmar “não aprendeu nem com a Lei Magnitsky”, em referência às sanções aos ministros do Supremo impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano). Segundo o deputado, “essa legislação, ainda que de alcance norte-americano, estabelece parâmetros que nenhuma jurisdição conseguiu ignorar com sucesso”.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “empresas e instituições financeiras brasileiras terão de se adequar às sanções presentes e futuras dos Estados Unidos se quiserem manter acesso ao maior mercado do planeta”. E declarou: “A realidade é clara: não há escapatória para a Lei Magnitsky”.
Eduardo está nos EUA desde fevereiro fazendo lobby por sanções contra autoridades brasileiras, com o objetivo de anistiar o pai, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.
ENTENDA
Gilmar Mendes disse na 3ª feira (30.set) que uma “lei anti-embargo” serviria como resposta a punições recentes, como a suspensão de vistos de ministros do STF pelos EUA e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, que estabelece sanções financeiras a pessoas acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos.
“Na Europa já há várias discussões e decisões sobre esse tema, diante de embargos aplicados a países como Cuba. No Brasil, tivemos recentemente cassações de vistos de autoridades e a aplicação da Lei Magnitsky a um colega. Estamos nos debruçando sobre um debate de lei anti-embargos para proteger as autoridades e aquelas entidades que sofrem sanções secundárias, como bancos e prestadores de serviços. E acho que o Congresso é o locus adequado para esse tipo de proteção”, afirmou o decano da Corte.
Deputado afirmou que espera que suas ausências não tenham relação com “os desmandos do Alexandre de Moraes”
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta 2ª feira (8.set.2025) que aguarda resposta de um ofício enviado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para questionar o registro de suas ausências na Casa. O congressista acumula 18 ausências não justificadas em sessões deliberativas. De um total de 32 dias, só teve uma falta justificada. Ele pede para participar de forma remota.
“Só para deixar claro: a minha licença venceu em 20 de julho e, desde o começo de agosto, eu tenho levado falta na Câmara, inclusive nas votações virtuais em que eu poderia participar. O presidente da Casa, Hugo Motta, estou tentando resolver com ele, mas, ao que parece, as minhas presenças não estão contando”, afirmou o deputado em entrevista ao Poder360. Ele vive nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025.
Eduardo comparou sua situação com a de outros congressistas que, segundo ele, mesmo no Brasil não precisaram estar fisicamente na Câmara para registrar presença. “Se eles não precisaram ir fisicamente ao Congresso, por que eu precisaria? Por que a votação deles vale e a minha não vale?”, perguntou.
Em um 1º momento, Eduardo estava licenciado por 122 dias. A licença se encerrou em 20 de julho. O deputado não participou das sessões em que o acesso remoto foi permitido. Em seu perfil no X (ex-Twitter), ele disse que está sendo “impedido de votar”. O presidente da Câmara já disse que não pretende alterar o regimento interno da Casa para autorizar que Eduardo exerça o mandato do exterior.
O deputado declarou que espera que suas ausências não façam parte de uma “compactuação com os desmandos” do ministro Alexandre de Moraes e considerou “muito estranho” não poder votar pelo celular, ferramenta implementada durante a pandemia.
Eduardo afirmou que Motta seria “mais um refém desse sistema” e direcionou mais críticas ao ministro do STF. “Acho que Alexandre de Moraes ameaça todo mundo veladamente. Ele é baixo, ele é vil e cruel, não tem compaixão. É por isso que eu digo que ele é um psicopata”, disse.
Leia mais sobre a entrevista de Eduardo ao Poder360:
Assista à íntegra da entrevista (1h13s):
Delegado Eduardo Prado realiza sessão itinerante em homenagem à Ficomex 2025
Lidiane 5 de setembro de 2025
O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) promoverá, neste sábado, 6, uma sessão solene itinerante em homenagem à Feira Internacional do Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex 2025). A cerimônia está marcada para às 10h30, no Centro de Convenções de Goiânia, local que sedia a feira.
A Ficomex, que acontece entre os dias 4 e 6 de setembro, reúne empresários, economistas, autoridades políticas e representantes do setor produtivo. A programação inclui palestras, painéis temáticos e exposições, com foco em temas estratégicos como agronegócio, investimentos, inovação, inteligência artificial e a expansão de negócios brasileiros no exterior.
Com a participação de mais de 100 países, representados por embaixadas e câmaras de comércio, o evento se consolida como uma das principais plataformas de integração econômica do Brasil Central com o mercado internacional. Neste ano, o cantor Gusttavo Lima foi escolhido como embaixador da feira, reforçando a conexão entre cultura, negócios e projeção global.
Ao justificar a homenagem, o deputado Eduardo Prado destacou a relevância da Ficomex para o desenvolvimento do Estado de Goiás e do Brasil. “Eventos como a Ficomex são fundamentais para atrair investimentos, abrir novas oportunidades de negócios e projetar Goiás para o mundo. Esta sessão solene é um reconhecimento a todos que contribuem para a realização da feira e para o fortalecimento da economia regional e nacional”, afirmou.
Delegado Eduardo Prado propõe título de cidadania a profissionais de destaque no Estado
Lidiane 1 de setembro de 2025
O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) pleiteia, por meio dos projetos nº 20270/25, 20273/25 e 20274/25, a concessão do Título Honorífico de Cidadania Goiana a personalidades com atuação de destaque no Estado de Goiás.
A primeira proposta visa a condecoração ao mineiro Dejair José de Resende. Natural de Belo Horizonte, o homenageado é formado em Administração de Empresas pela Universidade Newton Paiva, pós-graduado em Tecnologia da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais e em Comércio Exterior pela Fundação Getúlio Vargas.
Com carreira sólida no setor corporativo e em organismos de integração econômica internacional, Resende exerce atualmente o cargo de cônsul honorário do México para os Estados de Goiás e Tocantins e de vice-presidente da Câmara de Comércio México-Brasil (Camebra) para as regiões Centro-Oeste, Norte e Minas Gerais, além de atuar como diretor executivo da Scale Global Trade.
Sua atuação envolve, de acordo com a propositura, a promoção de eventos, feiras, rodadas de negócios e missões empresariais, fortalecendo a inserção de empresas goianas no mercado internacional. “Sua liderança estratégica e seu trabalho como articulador têm contribuído de forma significativa para a atração de investimentos, ampliação de mercados e fortalecimento da imagem de Goiás no cenário global”, frisa o autor da iniciativa.
O título de cidadania goiana também pode ser destinado a Gilberto Botelho Moutinho, de São Paulo (SP), que atua no ramo imobiliário e turístico do Estado. Formado em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e detentor de MBA em Transformação Social pela Universidade da Família, o homenageado é, segundo a propositura apresentado por Prado, sócio-diretor da Mouti Empreendimentos e Negócios.
É, ainda, diretor da empresa Cidade Comunicação, gestora do projeto “Cidades do Bem”, e da Câmara de Comércio Brasil-Portugal em Goiás, além de integrar o Instituto Total para Negócios de Impacto Social.
“Com destacada experiência em associações e entidades de classe, foi presidente da Associação de Representantes e Vendedores do Estado de Goiás (Arveg) e atuação em diversos empreendimentos de relevância no setor imobiliário e turístico”, anota o parlamentar.
Prado prevê, ainda, a concessão do tributo ao mexicano Sarquiz Enrique Torres Seade, diretor executivo da região Nordeste da Câmara de Comércio México-Brasil (Camebra), onde atua, segundo a proposição que tramita no Parlamento, no fortalecimento das relações bilaterais, por meio da criação de oportunidades e fomento à diplomacia cultural.
Graduado em medicina com mestrado em Saúde Pública e especialização em Saúde Global, Seade alia sua formação à atuação como sommelier e embaixador de vinhos e destilados mexicanos no Brasil, promovendo a integração cultural e comercial.
“Sua atuação amplia as conexões internacionais de Goiás, promove a diversidade cultural e incentiva o desenvolvimento econômico”, frisa o propositor da homenagem.
Por iniciativa do Delegado Eduardo Prado, Assembleia Legislativa comemora os 50 anos da Associação dos Surdos de Goiânia
Lidiane 22 de agosto de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou, na tarde desta quinta-feira, 21, sessão solene em homenagem ao cinquentenário da Associação dos Surdos de Goiânia (ASG), de iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado (PL). O tributo teve a intenção de destacar o trabalho da associação, ao longo de cinco décadas, na defesa de direitos, bem como ressaltar a importância de fortalecer iniciativas que assegurem dignidade, autonomia e representatividade à comunidade surda goiana.
Fizeram parte da mesa de trabalhos, além do parlamentar: Leonardo Rasmussen, presidente da Associação dos Surdos de Goiânia; professor Edson Franco Gomes, ex-presidente da Associação dos Surdos de Goiânia, homenageado com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira; e Andréia Lino do Carmo Bessa, diretora do Centro de Atendimento Educacional Florescer.
Ao iniciar a sessão, Eduardo Prado destacou a relevância da associação na sociedade e sua persistência em promover a dignidade e a inclusão. Em seu pronunciamento, o deputado ressaltou o papel vital da ASG como “braço forte dos surdos em Goiânia e em todo o Estado”. Ele enfatizou que a luta da comunidade surda nem sempre recebe a devida atenção e que poucos levantam a voz em sua defesa. O parlamentar mencionou a atuação da associação, salientando seu apoio contínuo em áreas como cultura e esporte. Além disso, ele se comprometeu a continuar defendendo a comunidade e os intérpretes de Libras, afirmando que a maioria de projetos de lei relacionados ao tema são de sua autoria.
Dentre as iniciativas legislativas mencionadas, o deputado destacou a lei que garante a presença de intérpretes de Libras durante o pré-natal e o parto de gestantes surdas. O projeto, que se tornou lei em Goiás, surgiu de uma colaboração com a OAB e a presidência da Associação das Mulheres Surdas. O parlamentar relembrou casos de violência que mulheres surdas sofriam em hospitais e celebrou a legislação como uma vitória significativa, garantindo-lhes o direito a um atendimento digno.
Eduardo Prado também citou outros projetos de sua autoria, como a criação do Dia do Intérprete de Libras e a obrigatoriedade de tradutores em escolas, hospitais e repartições públicas. Ele lamentou as dificuldades financeiras apontadas pelo Estado para a implementação dessas medidas. Ao final, o deputado confirmou seu empenho em promover a inclusão em diversos setores da sociedade, incluindo o comércio, e fez um apelo para que a Alego amplie a presença de intérpretes em suas sessões.
Conquistas e inclusão
Ao discursar na solenidade, a diretora do Centro de Atendimento Educacional Florescer, Andréia Lino do Carmo Bessa, primeiramente agradeceu ao deputado Delegado Eduardo Prado pela homenagem. “É com muita satisfação que recebi o convite para participar desta sessão de 50 anos da ASG. Desde 2020, o parlamentar apoia nossa causa e, em tudo que pedimos seu apoio, ele realizou, dentro do possível, destinando emendas parlamentares para a comunidade e para os estudantes surdos”, relatou.
A diretora contou ainda que o Centro Florescer atende 1.200 cursistas e 310 alunos surdos de todas as partes do Estado. “As demandas e o trabalho só têm aumentado, mas estamos conseguindo com a ajuda do Delegado Eduardo Prado. Adquirimos dois estúdios, impressoras coloridas e mais equipamentos da sala de tecnologia”, revelou Andréia.
Em seguida, falando em nome dos homenageados, o ex-presidente da ASG, Edson Franco Gomes, contou um pouco da história da família e dos irmãos: quatro ouvintes e dois surdos. Ele mencionou a trajetória do pai, natural da Bahia, e da mãe, de Itumbiara, no Sul do Estado. “Minha história foi iniciada com muito sofrimento, mas após os 10 anos de idade, quando aprendi a língua de sinais, as coisas melhoraram. Fez muita diferença na minha vida. Mas, mesmo dentro das associações, não existiam intérpretes na época”, contou o ex-presidente.
Edson Franco afirmou que fundou a ASG em Goiânia, em 1975, para ajudar na melhoria da qualidade de vida dos surdos. “É um trabalho de luta pela comunidade surda. Por muito tempo não tivemos acessibilidade e havia muita dificuldade de comunicação. Hoje temos um espaço muito maior para o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), depois de muita dificuldade. Obrigado ao deputado pelo convite e pela homenagem. Agradeço a todos os presentes”, finalizou.
Por fim, o atual presidente da ASG, Leonardo Rasmussen, discursou, em Libras, com tradução simultânea em linguagem falada, durante a sessão solene. Rasmussen expressou sua gratidão aos associados pelo apoio contínuo em meio a todas as dificuldades e lutas enfrentadas pela comunidade surda ao longo do tempo.
O presidente também ressaltou a figura de Edson Franco Gomes, a quem ele creditou a fundação da associação e o início das conquistas de acessibilidade para a comunidade. Segundo Rasmussen, a atuação de Gomes, que aprendeu a Língua de Sinais no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), foi fundamental para o desenvolvimento da comunidade surda goiana. “Graças a seu exemplo, hoje existem [profissionais] formados e talentos em diversas áreas mostrando que o surdo é capaz e pode se desenvolver”, salientou.
Ao finalizar seu discurso, Leonardo Rasmussen aproveitou para fazer um apelo. Ele solicitou mais intérpretes em locais essenciais, como delegacias de polícia, hospitais e outras instituições. O presidente da ASG ainda sugeriu a criação de um projeto de lei que garanta bolsas e transporte para crianças surdas participarem de eventos esportivos, destacando a necessidade de incentivar a inclusão pelo esporte.
Ex-secretário de Comunicação do partido foi demitido em maio depois de dizer em troca de mensagens com Mauro Cid que preferia Lula a Michelle Bolsonaro na Presidência
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teceu elogios ao ex-secretário de Comunicação do PL (Partido Liberal) Fábio Wajngarten e afirmou que a demissão do advogado foi “no mínimo confusa”.
Em publicação em seu perfil no X nesta 4ª feira (2.jul.2025), Eduardo afirmou que o ex-secretário teria “mil motivos” para criticar o partido ou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não o fez.
“O Wajngarten nos conheceu antes de 2018, num momento em que pouquíssimos aderiam ao projeto Jair Bolsonaro. Ele não tem mandato, saiu do PL de uma maneira no mínimo confusa, ou seja, teria mil motivos para se revoltar e jogar pedras no JB/PL”, escreveu o congressista.
O advogado era integrante do núcleo mais próximo de Bolsonaro e chegou a auxiliar a defesa do ex-presidente nas acusações por golpe de Estado.
Foi demitido do partido em maio depois que conversas com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid onde ele diz preferir Lula a Michelle Bolsonaro na Presidência vazaram.
A conversa se deu em 27 de janeiro de 2023. À época, Wajngarten enviou a Cid uma notícia de que o PL analisava lançar Michelle como candidata à Presidência caso Bolsonaro fosse impedido de concorrer nas eleições de 2026. “Prefiro o Lula”, disse Cid. “Idem”, respondeu Wajngarten.
Em entrevista à CNN nesta 4ª feira (2.jul), o ex-secretário defendeu que Eduardo ou Michelle substituam Bolsonaro caso ele não possa disputar as eleições em 2026.









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