Goiás: Caiado anuncia medidas de proteção econômica para produtores de leite
Lidiane 26 de março de 2024
Governo de Goiás vai cortar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos; medida atende demanda do setor
O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta segunda-feira (25/03), durante evento na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), que o Estado vai retirar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos. A medida está em consonância com a mobilização do setor pela adoção de medidas de proteção econômica e será viabilizada por meio de alteração em lei e publicação de decretos. “Estamos fazendo justiça. Não podemos ter uma lei que incentiva a indústria e sufoca o produtor. Quem tem o incentivo fiscal deve priorizar o produto de Goiás”, afirmou Caiado.
Fruto de estudos desenvolvidos pelas secretarias da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Economia, o pacote inclui alteração e regulamentação das leis nº 13.591/2000, que institui o Programa Produzir, e nº 20.787/2020, que trata do Programa do Pró-Goiás, no sentido de retirar os benefícios fiscais de empresas importadoras. Também será publicada uma instrução normativa, visando disciplinar a execução da medida. As alterações foram assinadas e sancionadas pelo governador nesta tarde.
Com as medidas, o Governo de Goiás busca apoiar os produtores locais, principalmente os pequenos, reduzindo o impacto negativo do recente aumento no volume de compra do produto de fornecedores externos. “Queremos criar uma parceria onde possamos conviver e dar condições para que o pequeno produtor de leite, no mais distante município, possa também ampliar essa estrutura”, disse o governador.
O vice-governador Daniel Vilela relembrou os desafios que sua família passava na época em que eram produtores de leite e disse que a atividade, mais que uma opção de sustento, é uma paixão dos produtores. “Estamos tomando medidas que compensam o desequilíbrio, que vão balancear e dar melhores condições aos produtores de leite, os maiores geradores de emprego do país”, disse Vilela.
Ainda durante o evento, foi anunciado a realização de um estudo referente às legislações ambiental, sanitária e tributária. O objetivo é desburocratizar, reduzir custos e fomentar os pequenos laticínios e cooperativas que processam leite, o que deve ampliar a concorrência. Também será apresentado ao Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) um pedido de renegociação e alongamento de financiamentos.
As novidades foram comemoradas pelos produtores, que lotaram o auditório da Faeg. Para o presidente da entidade e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schneider, a proteção econômica vai alcançar milhares de famílias que vivem da produção de leite. “Goiás está um passo à frente, buscando o equilíbrio para que todos os cidadãos goianos tenham dignidade e, acima de tudo, respeito entre os elos da cadeia”, disse Schneider.
Mais apoio
Além das medidas anunciadas nesta segunda, o governo desenvolve outras ações de fortalecimento da cadeia produtiva de leite. Entre elas, destaca-se a Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea do Estado de Goiás, que facilita a negociação entre produtores e indústrias, e a criação de linha de crédito específica dentro do FCO, com prazo de quatro anos de carência e 15 anos para pagamento. A taxa de juros é de aproximadamente 7,46% ao ano.
Goiás é um dos maiores produtores de leite do país. Em 2023, o estado produziu 2,2 bilhões de litros do produto, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rebanho leiteiro possui quase 2 milhões de animais, com destaque para os municípios de Orizona, Jataí e Piracanjuba. A maioria dos produtores são pequenos e médios, com média de até 250 litros por dia.
(Com informações, Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás)
Prévia do PIB, índice de atividade econômica de Goiás cresce mais que o dobro do nacional
Lidiane 21 de março de 2024
Indicador calculado pelo Banco Central mostra que Goiás cresceu 6% na variação acumulada em 12 meses, entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024; variação nacional no período foi de 2,5%
A atividade econômica goiana cresceu 6%, superando em mais que o dobro a média nacional, que foi de 2,5% na variação acumulada dos últimos 12 meses, até janeiro de 2024. As informações, verificadas pelo Instituto Mauro Borges (IMB), constam no Índice de Atividade Econômica (IBCR), publicado pelo Banco Central (BC).
Os dados também mostram que na comparação entre janeiro de 2024 e o mês imediatamente anterior, dezembro de 2023, o crescimento goiano foi de 5,5%. O quinto melhor resultado entre as unidades federativas com o índice divulgado. A média brasileira nesta variação foi de 3,4%.
Já no paralelo entre janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, com ajuste sazonal, Goiás obteve avanço de 1,2%, contra 0,6% da média nacional. O resultado foi quarto maior entre os todos os estados. “Goiás supera o Brasil em todas as análises, o que confirma nossa ascensão”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
O IBCR é calculado a partir de uma fórmula matemática que leva em conta arrecadação de impostos, vendas no varejo, o crédito bancário, produção industrial e outros fatores que influenciam a atividade econômica. É considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pois mede a evolução da economia como um todo.
Avanços
Um dos reflexos do crescimento da atividade econômica é abertura de empresas, que em Goiás tem batido recordes. Em 2023, o estado somou mais de 33 mil novos negócios abertos, número que superou marca histórica alcançada em 2021. Este ano, houve abertura de mais de 3,2 mil empresas somente em janeiro, de acordo com a Junta Comercial do Estado (Juceg).
No mesmo mês, foram criados quase 15 mil postos formais de trabalho, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Todos esses resultados são muito importantes para a sociedade goiana, pois significam mais emprego e renda”, pontua o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo.
Nos últimos meses, o Governo de Goiás também anunciou a vinda de multinacionais, como a alemã DHL Suply Chain, que atua no segmento de distribuição e logística e inaugurou novo centro de distribuição em Aparecida de Goiânia. Por sua vez, a chinesa WeiChai, líder mundial na produção de motores, confirmou instalação em Itumbiara.

Com informações: Secretaria-Geral de Governo – Governo de Goiás




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