Atletas concluem os 310 km da Caminhada Ecológica, com recepção calorosa e o tradicional batismo no Rio Araguaia
Lidiane 27 de julho de 2025
Após percorrerem 310 quilômetros entre Trindade e Aranuã, os atletas da 32ª edição da Caminhada Ecológica concluíram, na tarde deste sábado, 26, o trajeto com o tradicional batismo no Rio Aragaia. Os 30 caminhantes passaram por 11 cidades em cinco dias, alertando à população goiana sobre a importância da preservação ambiental. Em 2025, a caminhada teve como tema “Hora de agir” e ressaltou a importância se preservar o bioma goiano ao estampar a frase: “Quem cuida hoje, protege amanhã”.
Ao atravessarem a ponte que divide os municípios de Aragupaz e Aruanã, o pelotão de atletas foi recebido pelo prefeito de Aruanã, Arlirio Antunes Barbosa (UB). Poucos quilômetros à frente, no trevo da cidade, os atletas foram recepcionados por outras autoridades. Estiveram presente, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (UB), o presidente da Comissão de Turismo da Alego, deputado Coronel Adailton (Solidariedade), o deputado federal Zacharias Calil (UB) e o superintendente de Segurança e Infraestrutura Esportiva de Goiás, Nilton Cezar Moreira, representando o governador Ronaldo Caiado (UB).
No local, houve uma cerimônia de hasteamento de bandeiras e inauguração do Marco Caminhada Ecológica, uma estrutura de liga metálica que leva a silhueta do jaburu, pássaro símbolo da caminhada.
Ao fazer uso da palavra, Bruno Peixoto parabenizou os atletas. “Não é fácil. São 310 quilômetros de suor, de lágrimas, de dor, mas de muita alegria. Cada um de vocês traz, no coração, a preservação do meio ambiente e são exemplos. Parabéns, vocês merecem nosso reconhecimento”, afirmou.
Ele pontuou, ainda, que fez questão de recepcionar os atletas no portal de entrada da cidade, junto do deputado Coronel Adailton, sobretudo pela importância dos atletas para o meio ambiente. Ele ainda fez saudações à gerente de projetos do Grupo Jaime Câmara, Brícia Rocha, pelo trabalho de conscientização e desenvolvimento sustentável desenvolvido pela organização, por intermédio da Caminhada Ecológica.
“Durante o caminho percorrido, vocês estavam cuidando da fauna e evidenciando a importância da flora. Vocês mostraram a importância do Rio Araguaia, para Goiás e para o Brasil. Parabéns pelo trabalho”, completou. Por fim, parabenizou o prefeito de Aruanã afirmando que a cidade está bem cuidada e agora a Caminhada Ecológica será eternizada, após a instalação do símbolo da prova.
Ao falar em nome do governador Ronaldo Caiado, Nilton Moreira pediu escusas pela ausência do chefe do Poder Executivo, justificando que uma agenda externa impossibilitou a presença do governador em Aruanã. Nilton também parabenizou Brícia Rocha e o professor Antônio Celso pela organização do evento e ressaltou que a simbologia da Caminhada Ecológica é muito forte. “A gente entende a importância dessa caminhada pois é uma dupla perfeita. É o incentivo ao esporte, pois temos na resiliência dos atletlas a determinação de cumprir esse trajeto, e, por outro lado, o cuidado com o meio ambiente. Vocês nos conscientizam da importância de zelar pelo meio ambiente, sobretudo da nossa bacia do Rio Araguaia”, afirmou.
Por fim, pontuou ações do Poder Executivo voltadas para o meio ambiente. “Isso é fruto de Governo sério, que tem compromissos e zelo com o cidadão”, encerrou.
O prefeito de Aruanã parabenizou o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto, e o coordenador geral da caminhada, professor Antônio Celso, por possibilitarem mais uma edição do projeto.
Ao citar dois atletas, declarou que a caminhada é um sonoro sinal sobre a relevância de se preservar “as maiores riquezas da cidade, que é o Rio Araguaia e o Rio vermelho”. Assim, ele saudou os demais atletas, parabenizando cada um deles pelo empenho e dedicação em favor do Cerrado e na defesa do rio.
Brícia Rocha também fez uso da palavra e agradeceu a toda a equipe de apoio, ao suporte oferecido pelas prefeituras das 11 cidades e pela recepção calorosa da população de cada uma delas. “A sensação de dever cumprido é gigante. É de saber que mais uma missão da Caminhada Ecológica está fazendo a diferença por onde passa, está indo além dos passos, do suor e do sofrimento dos atletas”, declarou.
Ao encerrar, agradeceu a todos os parceiros da Caminhada Ecológica e ressaltou que espera muitas edições no futuro, com o mesmo sucesso.
Apoio técnico
Ao longo de todo o trajeto, os atletas são acompanhados por estudantes dos cursos de fisioterapia, enfermagem e nutrição da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Flávia Melo é coordenadora do curso de nutrição da PUC e falou sobre a importância desse cuidado com os atletas.
Ao abordar sua área, a professora destacou que a reposição de nutrientes é essencial para que os atletas mantenham a integridade física. Ela explicou que, além das refeições (almoço e janta), a equipe prepara um lanche para ser consumido enquanto o pelotão está em movimento, composto por suplementações líquidas de absorção rápida, focados em fornecer energia e repor o que foi perdido ao longo do trajeto.
Apesar dos longos quilômetros percorridos durante o dia, a nutricionista aponta que não há uma variação expressiva na perda de peso. “A perda de peso não costuma ser grande, justamente porque nós repomos essas perdas ao final do dia. Quando eles chegam nas paradas, ocorre os atendimentos de fisioterapia e enfermagem, que ajudam o corpo a descansar. Apesar de ser uma prova extremamente cansativa, ela não é uma prova de alta velocidade. Então, eles têm um gasto energético mais cadenciado”, afirmou.
Por fim, a professora pontuou que a caminhada é um projeto de extensão da faculdade, pois coloca os alunos no campo para vivenciaram, na prática, as teorias vistas em sala de aula. “Temos alunos dos primeiros períodos e os que estão finalizando o curso. Temos estudantes que estão vendo, na prática, teorias que eles vão estudar no futuro e temos aqueles que já aprenderam a teoria e agora estão vivenciando-os na prática. E claro, os alunos ainda estão em contato com atletas diferentes, com idades diferentes, pesos diferentes, limitações nutricionais diferentes. Isso é muito importante, pois os alunos acabam aprendendo com essa diversidade”, declarou.
Ruy Rocha é o médico ortopedista que acompanha a equipe e também assinalou a relevância dos atendimentos fisioterapêutico e de enfermagem. Ele destacou que a caminhada é diferente da seletiva, pois o ambiente e o clima são mais hostis, com mais variação de terreno. “Quando eles chegam nos locais de descanso, estão exaustos, com a musculatura contraída e muitas dores. Então, esses atendimentos de relaxamento tem um imenso valor para regeneração muscular. Os atletas mergulham na banheira de gelo para estimular e ativar a circulação e as terminações nervosas, garantindo que consigam encarar o dia seguinte”, afirmou.
Força feminina
A Caminhada Ecológica deste ano contou com cinco mulheres. Suédina Gouvea destacou que a preparação, tanto física quanto mental, ocorreu ao longo de todo o ano. “A ansiedade de chegar, amanhã, no rio é muito forte porque é o momento pelo qual todos esperam. A gente, enquanto atleta, quer superar nossos limites, mas sempre lembrando a causa desse projeto. A preservação ambiental é um trabalho de sementinha e várias crianças acompanham nossa chegada às cidades e, no futuro, elas irão preservar o meio ambiente”, afirmou.
Sandra Rodrigues assinalou que a motivação é o objetivo maior de conscientização. “A preservação à natureza está precisando ser levada a todos os campos. Tenho sido muito grata a Deus por estar levando essa mensagem. Neste ano, estou melhor fisicamente do que no ano passado e nossa equipe está muito unida”, salientou.
Patrícia Gomes participou pela 8ª vez e observou que cada ano é único. “A nossa amizade é algo que nunca muda. Somos unidos, ninguém fica para trás. Chega um momento que as dores são invencíveis, mas a união nos mantém firmes. Eu e as quatro colegas estamos nos desafiando, mas juntas fazemos a diferença”, destacou.
Euzimar da Silva também salientou que os meses de treino já oferecem um bom preparo físico e completou que contar com bons equipamentos, como tênis e meias de qualidade, são um diferencial. Por fim, ela falou de sua gratidão a Deus por continuar com a saúde em bom estado e por levar a mensagem da preservação ambiental. “Na caminhada, nos sentimos motivados por nossos filhos, netos e outros familiares, e somos motivados pela certeza de que vamos voltar para casa e encontrar um abraço quente”.
Lilian Lemes também destacou que encontra forças na família. “Não é fácil deixar a família por cinco dias, mas a certeza de que vamos voltar é o que dá força. Nossa motivação também vem pela natureza que está gritando por ajuda. A nossa ação tem muito efeito, principalmente nas crianças, que ficam entusiasmadas quando chegamos nas cidades”, afirmou.
Com a saída de Trindade, na terça-feira, 22, os atletas percorrem mais 10 cidades: Goianira, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Itauçu, Itaberaí, Goiás, Faina, Araguapaz até a chegada, em Aruanã.
Na 32ª edição, Caminhada Ecológica de Goiás ganha apoio estratégico do Legislativo
Lidiane 20 de julho de 2025
A 32ª edição da Caminhada Ecológica, um evento tradicional organizado pelo Grupo Jaime Câmara, ganhará um reforço institucional significativo com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A caminhada, que se inicia na próxima segunda-feira, 21, e segue até o dia 26, busca mobilizar a população em prol da conservação do Cerrado goiano e da promoção de um futuro mais sustentável, consolidando-se como um símbolo geracional de amor à natureza.
Com um percurso desafiador de 319 quilômetros a ser percorrido em cinco dias, os 30 atletas selecionados para a Caminhada Ecológica partirão de Trindade e passarão por mais 10 cidades goianas: Goianira, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Itauçu, Itaberaí, Goiás, Faina, Araguapaz, até a aguardada chegada às margens do Rio Araguaia, em Aruanã.
Programação e o papel da Alego
A programação oficial terá início já neste domingo, 20, com a entrega dos uniformes para a equipe de apoio e aos atletas, às 14 horas, na Reitoria da PUC, área 4, sala multiuso.
A segunda-feira, 21, marcará o início efetivo da caminhada, com a concentração dos participantes, às 12 horas na PUC, seguida de saída para a Alego.Também na segunda-feira, as equipes de apoio (logística, mídia, fisioterapia, enfermagem, educação física e nutrição), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, coordenadores e atletas se reúnem na Casa de Leis. O papel da Assembleia no evento será evidenciado às 14 horas, com a realização de congresso técnico em suas instalações. O evento contará com a presença de autoridades e do secretário da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Casa, Márcio Barbosa, reforçando o apoio institucional à causa ambiental e à conscientização sobre a importância do Cerrado.
Após o congresso na Alego, a equipe partirá, em carreata, até Trindade, com saída prevista para as 15 horas, com a chegada no Portal da Fé, na entrada da cidade, prevista para as 16h30. Dali, seguem em caminhada até a Praça Constantino Xavier, onde o prefeito Marden Júnior recebe o Troféu Jaburu, símbolo da Caminhada Ecológica. A noite será dedicada à espiritualidade e ao descanso, com a missa de bênção dos atletas às 19 horas, na Igreja Matriz, seguida de jantar e repouso, preparando os atletas para os desafios da jornada à frente.
A Caminhada Ecológica reafirma seu compromisso com a conscientização ambiental, e engajamento da Assembleia Legislativa sublinha a relevância da preservação do bioma Cerrado e do incentivo às práticas de sustentabilidade para as futuras gerações.
Estimativa consta em estudo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ministério da Fazenda em parceria com o Banco Mundial
O secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, afirmou nesta 5ª feira (8.mai.2025) que o PTE (Plano de Transformação Ecológica) do Ministério da Fazenda pode impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 0,4% ao ano. A estimativa é de um estudo conduzido pela secretaria de Desenvolvimento Econômico do órgão em parceria com o Banco Mundial.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está promovendo um conjunto de iniciativas para descarbonizar a economia. O objetivo é assegurar que o crescimento econômico “não reflita num novo ciclo de exportação de commodities sem agregação de valor, prejudicando o meio ambiente”, declarou Dubeux à CNN Brasil.
De acordo com o secretário, o governo quer criar um marco regulatório de investimentos, priorizar data centers sustentáveis e conseguir investimento em hidrogênio de baixo carbono e em outras iniciativas sustentáveis.
Outra meta é uma coalizão com países que já aderiram ao ajuste de fronteira de carbono. O mecanismo, estabelecido na União Europeia, determina o pagamento de um imposto pela emissão do gás durante a produção de bens. Com isso, a importação de produtos de países que não fazem parte da iniciativa fica mais cara.
“A gente está lançando uma proposta inovadora junto a outros parceiros internacionais para o debate da COP30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima]”, afirmou o secretário. “Temos dialogado com vários outros países, em particular com a União Europeia, trazendo elementos de justiça social.”
País busca adotar modelo de desenvolvimento mais sustentável

Com o objetivo de adotar modelo de desenvolvimento mais sustentável no país, o Plano de Transformação Ecológica foi anunciado em setembro de 2023, no Brasil, e lançado oficialmente pelo governo federal no mês de dezembro, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), em Dubai. A estratégia reúne políticas públicas em quase toda a estrutura do Executivo brasileiro, com ações organizadas em seis eixos e coordenadas pelo Ministério da Fazenda.
Ao todo são mais de 100 políticas públicas anunciadas, com diferentes naturezas e prazos de execução, classificadas nos eixos finanças sustentáveis, transformações tecnológicas, bioeconomia, transição energética, economia circular, infraestrutura verde e de adaptação.
Segundo a subsecretária de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Cristina Fróes Reis, juntas, essas ações deverão conduzir o país a abandonar um paradigma limitado e com prazo de validade e adotar um que seja sustentável nas dimensões econômica, ambiental e principalmente social.
“O Plano de Transformação Ecológica não visa somente a justiça ambiental climática, mas também uma transformação da estrutura produtiva que gere empregos de qualidade, renda e oportunidades de negócios e dessa forma vai reduzir desigualdades, sejam elas regionais, territoriais, entre o meio rural e o meio urbano, entre mulheres e homens, e gêneros, entre etnias, raças e também com um olhar para as faixas etárias”, explica.
Partindo dessa visão de readequação, o governo federal traçou uma estratégia comum para o conjunto de políticas públicas que estão sendo criadas, ou readequadas: tornar o caminho sustentável mais atraente em termos econômicos. “As vantagens, dependendo do instrumento, serão principalmente financeiras e regulatórias, de forma que na análise de custo-benefício seja favorável à sustentabilidade, seja a partir de taxas de juros mais interessantes, de condições de garantia, de novas remunerações, como o pagamento de serviços ambientais por exemplo; ou seja, de políticas afirmativas econômicas que tornem essas atividades preferidas pelo agente econômico”, diz Cristina.
A ideia é que o Estado atue como facilitador para que o Sistema Financeiro Nacional conceda incentivos às atividades econômicas sustentáveis. Com isso, haja um estímulo para novos investimentos, inclusive com recursos internacionais, ou para a migração espontânea da forma produtiva, a partir da avaliação de custo-benefício para reinvestimentos.
Políticas públicas
Duas das políticas desenhadas pelo Ministério da Fazenda são fundamentais para que a estratégia seja efetiva: a regulamentação do mercado de carbono, em fase avançada de tramitação no Congresso Nacional, e a taxonomia sustentável brasileira.
A primeira, vai precificar as emissões de gases do efeito estufa e estabelecer regras para o comércio, dentro e fora do país, do saldo positivo das metas brasileiras estabelecidas em acordos internacionais de enfrentamento à mudança climática. Esse mecanismo permitirá que outros países, com saldo negativo, possam reduzir suas emissões por meio de investimentos e transferência de tecnologia para a execução de projetos no Brasil.
A taxonomia sustentável brasileira, ainda em construção, vai classificar as atividades econômicas e os ativos financeiros de acordo com a contribuição para os objetivos climáticos, ambientais e sociais, por meio de critérios específicos estabelecidos pela Associação Internacional de Mercado de Capitais (em inglês International Capital Market Association – ICMA).
Com essas ferramentas, o governo federal poderá, inclusive desenhar de forma mais efetiva os incentivos que integrarão as iniciativas de todo o plano. Para Cristina, o papel de estruturar incentivos nas políticas públicas, desenvolvidas por diferentes órgãos, traz um novo paradigma para a própria organização do Ministério da Fazenda. “Esses instrumentos, esses incentivos, sejam eles financeiros, regulatórios tributários, fiscais, ou até mesmo de fiscalização ou monitoramento passam a ser orientados a partir dessa visão de desenvolvimento inclusivo e sustentável,” explica.
Antes mesmo de efetivar essas políticas, outras iniciativas do governo federal já passaram por reformulação alinhada à transformação ecológica, como o Plano Safra, do Ministério da Agricultura e Pecuária, por exemplo, que na atual edição ofertou melhores condições de financiamento às produções sustentáveis.
Prazos
De acordo com Cristina, a expectativa é que até 2026 todas as políticas públicas que integram o plano já estejam implementadas e que seus efeitos em termos de investimentos no país, de geração de emprego e no Produto Interno Bruno sejam efetivos. “Ainda estamos trabalhando com diferentes cálculos para quantificar esses impactos. A sociedade civil fez uma contribuição e o Ministério da Fazenda estabeleceu parcerias com algumas instituições multilaterais e bancos mundiais para chegarmos a números mais concretos sobre o impacto até o fim do governo.”
Os números apresentados pela sociedade civil foram contribuições do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, que reuniu pesquisas do setor, em um documento apresentado ao governo federal. Entre eles, um potencial de faturamento industrial adicional de US$ 284 bilhões por ano, até 2050, por meio da bioeconomia, e um acréscimo de R$ 2,8 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, pela oferta de serviços gerados pela biodiversidade.
Por outro lado, o documento também destaca a necessidade de investimentos necessários ao avanço na universalização do saneamento de até R$ 700 bilhões, para que a meta seja atingida em 2033.
“O Brasil está em um momento decisivo de sua história. Temos a oportunidade de nos tornarmos líderes globais e, ao mesmo tempo, aproveitar nossos ativos ambientais para reduzir nosso passivo social. Essa, porém, é uma janela de oportunidade única e curta”, alerta o documento.
Para Cristina, os efeitos da transformação ecológica poderão ser percebidos antes mesmo dessas projeções. “O ideal é que até 2030, tudo isso contribua tanto para a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [agenda da Organização das Nações Unidas], quanto para as nossas metas de 2026”.




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