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21 de setembro de 2024
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Vítima de PMs disse em vídeo que pegaria pacote no COD

O g1 não localizou a defesa dos policiais até a última atualização da reportagem.

Não se sabe a data em que o vídeo foi gravado, mas ele mostra dois homens nos bancos da frente de um carro que trafegava pela Avenida Anhanguera, em Goiânia. Havia pelo menos uma terceira pessoa no banco traseiro, que gravou o momento.

Durante a conversa, um dos homens diz: “Segunda-feira o menino marcou para pegar o ‘trem’ lá dentro do batalhão do COD.” O outro homem, então, responde: “Meio-dia eu não estou aqui não, estou trabalhando.” Já a última fala é de outra pessoa: “Então você não vai viajar, não?”.

Gravação do interior de carro em que Junio falou sobre visita ao COD — Foto: Reprodução/Gabriella Braga

A morte de Júnior José aconteceu em 1º de abril, justamente uma segunda-feira, durante um falso confronto com os PMs, a cerca de 1,5 quilômetro do batalhão do COD. Além dele, Marines Pereira Gonçalves também foi morto pela equipe.

Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar concluiu que os policiais mentiram para justificar o falso confronto e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

A Corregedoria também afirma que os policiais que trabalhavam como motoristas no dia da ocorrência também não são inocentes. Isso porque, mesmo que não apareçam nos vídeos manipulando a cena do crime ou atirando contra as vítimas, sabiam que tudo isso estava acontecendo e deveriam ter comunicado imediatamente os superiores hierárquicos dos comandantes da equipe para tentar outras provas.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para solicitar um posicionamento sobre o vídeo, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. A respeito da conclusão do inquérito, a corporação disse que “todas as medidas determinadas pelo Poder Judiciário estão sendo cumpridas”, mas não respondeu se os militares envolvidos foram afastados das ruas.

Diante da conclusão da Corregedoria, os policiais militares poderão responder por diferentes crimes e por maneiras diferentes. Veja abaixo por qual crime cada um pode responder:

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco: deve responder diretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos: deve responder diretamente pela morte de Júnior José e por crime de fraude processual;
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro: deve responder diretamente pela morte de Marines e também por crime de fraude processual;
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira: deve responder indiretamente por crime de fraude processual e indiretamente pela participação intelectual e apoio material nos dois homicídios;

O inquérito diz que foram analisados os depoimentos dos policiais e de testemunhas à Corregedoria, os vídeos que vieram à tona pela imprensa e, ainda, os primeiros relatos dos policiais sobre a ocorrência no boletim de ocorrência. Com isso, foram encontradas diversas divergências sobre o que de fato aconteceu.

Por exemplo, alguns policiais disseram que a ocorrência começou pela manhã, já outros responderam à tarde. Sobre o motivo pelo qual foram acionados, alguns PMs relataram que se tratava de uma extorsão a um dentista, outros de uma invasão a uma fazenda, além de uma versão que fala sobre a repressão a uma suposta uma quadrilha que estaria cometendo crimes.

Os policiais também discordaram quanto ao local da ocorrência, com alguns dizendo que o fato começou em Trindade e outros dizendo que foi em Petrolina. Há também imprecisão na quantidade de disparos efetuados.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Sobre a abordagem, o tenente Wadson Reis disse em depoimento que “foi em direção ao homem que estava em pé, dizendo: ‘Parado, polícia, mão na cabeça’”. Disse que o homem não obedecia, demonstrava estar bastante nervoso e que parecia querer reagir, porque estava inquieto.

O tenente diz também que o suspeito sacou de uma arma de fogo disparando duas vezes em direção aos policiais e que, por isso, ele revidou disparando duas vezes.

Mas, para a Corregedoria, esses relatos não condizem com os áudios e imagens veiculadas pela imprensa, que divulgam atos e frases ditas pelos investigados. Diz que há pontos relevantes que demonstram que os PMs agiram com a intenção de alterar a cena do crime. Entre as provas disso, é citado o tempo em que os fatos ocorreram e o momento em que o carro foi liberado.

Sobre o paradeiro do celular da vítima Júnior José, os policiais disseram que o aparelho foi colocado no teto do veículo. A equipe do COD foi avisada, mas não repassou a informação aos peritos que foram ao local.

Mas, quando prestaram depoimento à Corregedoria, as esposas das vítimas disseram que os aparelhos não foram devolvidos. Uma delas disse que não sabe do paradeiro do celular do marido.

A partir disso, a Corregedoria disse que as divergências apresentadas pelos policiais nas informações revelam a forma confusa para desconstruir as próprias narrativas e tornar a dinâmica dos atos inconclusiva.

O documento chega a dizer que o fato do celular ter permanecido em cima do teto do carro com o veículo em movimento, sem cair ou sem ser notado por ninguém, “desafia a lógica e a física”.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Adolescente Anna Carolina Silva é encontrada morta em cisterna de casa em Planaltina, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Divulgação/Polícia Militar

A polícia encontrou o corpo da adolescente na última no último dia 06 de junho, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). O idoso foi preso no mesmo dia e, segundo a polícia, ele confessou o crime. O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

Segundo o delegado Augusto Albernaz, que investiga o caso, uma tia de Anna Carolina denunciou o desaparecimento da sobrinha no último dia 28 de maio. Albernaz contou que a mulher sabia da relação da adolescente com o idoso e, ao dar falta da sobrinha, foi até a casa do suspeito para ter informações sobre ela.

“Ela foi até a casa dele perguntar por ela e [o suspeito] disse que ela saiu com alguns pertences com outro rapaz e não voltou mais”, detalhou o delegado.

A Polícia Militar explicou que soube que a adolescente estava desaparecida e que, após fazer um levantamento, encontrou a casa onde o corpo estava escondido. O corpo foi encontrado após os policiais estranharem a existência de uma estrutura de cimento recente que estaria sobre a cisterna.

Idoso é suspeito de matar adolescente em Planaltina de Goiás

Ao g1, a Polícia Civil explicou que, inicialmente o suspeito não admitiu os crimes, mas que familiares suspeitavam que o corpo encontrado seria de Anna Carolina Silva. A família reconheceu o corpo da menina no local em que ele foi encontrado por meio das tatuagens dela.

Preso em flagrante por ocultação de cadáver, o idoso pode ainda responder por exploração sexual, por ser a vítima uma adolescente. De acordo com o delegado, devido à gravidade do crime, ele acredita que a Justiça deve converter a prisão do suspeito em provisória após audiência de custódia.

Cisterna onde corpo de adolescente foi encontrado em Planaltina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Militar

De acordo com a investigação, quando a ex-companheira do idoso descobriu o relacionamento com a adolescente e que ela estava frequentando a casa, exigiu que o suspeito mandasse a garota embora, mesmo já divorciados. O idoso aceitou o pedido da ex-mulher e pediu para que a adolescente saísse da casa, apontou Humberto Soares.

Ainda segundo a Polícia Civil, o idoso afirmou em depoimento que a adolescente começou a ameaçá-lo, dizendo que se saísse da casa iria denunciar o suspeito para a polícia. Disse ainda que, amigos de Ana Carolina, apontados como traficantes pela investigação, foram até a casa do idoso para colaborar com as ameaças.

“Ele disse que a matou diante de ameaças que ela teria feito contra sua família. Além disso, ele afirmou que Anna teria dito que iria tomar a casa dele na Justiça”, detalhou a polícia.

Aproveitando do momento em que a adolescente estava sob efeito de drogas, o idoso a esfaqueou no pescoço e deu início as demais lesões causadas. Em depoimento, o suspeito confessou que o crime ocorreu em 30 de maio deste ano.

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Ladrão manda mensagem falando que estava em igreja após roubar entregador, diz polícia

O homem que foi preso suspeito de roubar a moto de um entregador de pizza mandou mensagens dizendo que estava com peso na consciência e que Deus vai “cobrar dele”. As mensagens foram enviadas para o motociclista em uma tentativa de devolver a moto mediante o pagamento de R$ 800.

“Não sabe como pesa pra mim fazer isso, mas Deus vai me cobrar por isso”, diz em uma das mensagens enviadas pelo suspeito.

O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu em 23 de dezembro de 2023, mas o suspeito foi preso nesta sexta-feira (10) em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, por roubo majorado.

Na ocasião, o homem teria pedido pizzas. Quando a vítima foi entregar, teve sua a moto roubada, além da maquininha de cartão de crédito, duas pizzas e dois refrigerantes. Segundo a Polícia Civil, o suspeito já pediu as pizzas com intenção de praticar o crime. Depois do roubo, o suspeito passou a extorquir a vítima, prometendo devolver a moto.

Suspeito de roubar moto de entregador de pizza mandou mensagem: ‘Deus vai me cobrar’ — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Além das mensagens, o suspeito também enviou um vídeo em que ele mostra a motocicleta após negociar a entrega com o dono (assista acima).

O caso foi divulgado após prisão do investigado por que, em uma das mensagens enviadas para vítima, ele pede desculpas pela demora em responder e justifica que estava na igreja. “Desculpa a demora, eu estava na igreja. Pois ladrão também tem salvação”, diz em mensagem.

Suspeito de roubar entregador de pizza mandou foto da moto abandonada em local ermo após o pagamento de R$ 800 — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ainda de acordo com a Polícia Civil, essa não foi a única vez que o investigado praticou crime. Ele é também investigado por outro crime praticado em fevereiro deste ano, quando ele encomendou dois aparelhos celulares e, no momento da entrega, ele com outros homens roubaram o entregador mediante ameaça.

A imagem do suspeito foi divulgada pela Polícia Civil para que outras eventuais vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento.

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