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7 de junho de 2025
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Batizada de “olo”, ela só é identificável a partir de estímulos de laser em células da retina

Em um estudo publicado na 6ª feira (18.abr.2025) pela revista Science Advances, pesquisadores norte-americanos dizem que possivelmente descobriram uma nova cor.

Batizada de “olo”, ela não pode ser vista a olho nu. Para identificá-la, são necessários estímulos de células específicas da retina com pulsos de laser. Só então se chega ao azul-verde extremamente saturado, segundo os cientistas. Eis a íntegra (PDF – 5 MB).

A técnica, apelidada de “visão Oz”, baseia-se no mapeamento preciso da retina para localizar e estimular as células cones M, que são responsáveis pela percepção de cores.

A novidade é a utilização de um laser ajustado para ativar somente essas células, criando a experiência da “olo” sem a influência da luz natural, que normalmente ativa uma combinação de células cones. 

O nome “olo” vem da representação binária 010, em referência à ativação exclusiva das células M. No entanto, cientistas ainda não definiram se a “olo” pode ser definida como uma nova cor ou se é apenas uma variação mais saturada do verde.

“Confirmamos uma expansão parcial do espaço de cores em direção a esse ideal teórico”, afirmam o pesquisadores. 

A descoberta tem implicações práticas, especialmente no estudo de doenças visuais como a retinite pigmentosa e na compreensão da cegueira de cores.



Autor Poder360 ·


Comunicado foi divulgado após reunião composta por vice-ministros das Relações Exteriores e enviados especiais do Brics

O Brics lamentou o “colapso” do cessar-fogo na Faixa de Gaza em comunicado conjunto divulgado na 2ª feira (31.mar.2025). Os países que integram o grupo condenaram a retomada dos ataques israelenses contra o enclave. Eis a íntegra da declaração (PDF – 144kB).

“Eles [países do Brics] lamentaram o colapso do cessar-fogo na Faixa de Gaza, condenaram a retomada dos ataques israelenses contra Gaza e instaram todas as partes a respeitarem e cumprirem integralmente os termos do acordo, incluindo a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional”, diz a declaração.

O comunicado foi divulgado após uma reunião em Brasília, onde vice-ministros das Relações Exteriores e enviados especiais do Brics discutiram a resolução pacífica de conflitos, o fortalecimento do multilateralismo e o respeito ao direito internacional. Durante o encontro, foi aprovada a nota conjunta sobre a atual situação dos conflitos no Oriente Médio e no norte da África.

Na declaração conjunta, os países ressaltaram o papel vital da Unifil (Força Interina das Nações Unidas para o Líbano) na promoção da estabilidade regional e condenaram qualquer ataque contra instalações e pessoal da missão —atos que violam o direito internacional e resoluções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Reiteraram ainda a necessidade de garantir a segurança e a liberdade de movimento de todas as forças da ONU na região.

O comunicado foi feito após um ataque das FDI (Forças de Defesa de Israel) que matou 15 paramédicos e outros agentes humanitários na Faixa de Gaza, onde a agência da ONU para assuntos humanitários afirmou que as forças israelenses assassinaram os trabalhadores e paramédicos “um por um”.

Leia a íntegra da declaração traduzida:

“Declaração Conjunta dos Vice-Ministros das Relações Exteriores e Enviados Especiais do BRICS
sobre o Oriente Médio e Norte da África

“Brasília, Brasil, 28 de março de 2025

“1. Os Vice-Ministros das Relações Exteriores e Enviados Especiais do BRICS sobre o Oriente Médio e Norte da África (MENA) se reuniram em 28 de março de 2025, em Brasília, Brasil, para trocar visões sobre a situação atual na região.

“2. Eles reiteraram sua séria preocupação com os conflitos contínuos no Oriente Médio e Norte da África, especialmente o conflito palestino-israelense, que ameaçam a estabilidade regional e têm um impacto negativo na paz e segurança internacionais.
Eles reiteraram a necessidade de garantir a resolução pacífica de disputas e concordaram que os conflitos devem ser resolvidos exclusivamente por meios pacíficos, incluindo meios políticos e diplomáticos, com base no pleno respeito ao direito internacional, incluindo a Carta da ONU e o direito internacional humanitário.

“3. Eles reafirmaram o papel principal do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em manter a paz e a segurança internacionais, em interação regular com a Assembleia Geral. Eles reconheceram o papel importante desempenhado pelas organizações regionais no enfrentamento de ameaças à paz e à segurança internacionais de acordo com o Capítulo VIII da Carta da ONU. Eles defenderam o fortalecimento do multilateralismo como um meio de promover e garantir a paz, estabilidade e desenvolvimento na região MENA.

“4. Eles enfatizaram que a paz e a estabilidade na região MENA exigem cooperação e integração para o desenvolvimento. Eles reiteraram a necessidade de abordar as causas básicas das tensões regionais, incluindo intervenção e ocupação estrangeiras, especialmente a ocupação ilegal israelense na Palestina. Eles enfatizaram a importância de contribuir para a reconstrução e o desenvolvimento dos países pós-conflito. Eles apelaram à comunidade internacional para ajudar os países MENA a atingir suas metas de desenvolvimento.

“5. Eles concordaram em condenar veementemente o terrorismo e confrontar o extremismo, em todas as suas formas e manifestações, sempre, onde e por quem quer que tenha cometido e apelaram aos países da região para adotarem uma abordagem de tolerância zero ao terrorismo. Eles expressaram seu compromisso de prevenir, combater e combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, incluindo o movimento transfronteiriço de terroristas, bem como redes de financiamento do terrorismo e refúgios seguros, desmantelando campos de treinamento terrorista, de acordo com o direito internacional, e rapidamente levando os perpetradores do terrorismo à justiça. Eles apontaram que o terrorismo não deve ser associado a nenhuma religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico. Eles afirmaram seu compromisso inabalável em contribuir ainda mais para os esforços globais para prevenir e combater a ameaça do terrorismo com base no respeito ao direito internacional, em particular a Carta da ONU, o direito internacional dos direitos humanos, o direito internacional humanitário e o direito internacional dos refugiados, enfatizando que os Estados têm a responsabilidade primária no combate ao terrorismo, com a ONU continuando a desempenhar um papel central e coordenador nesta área. Eles pediram maior consolidação e fortalecimento dos métodos de trabalho dos Comitês de Sanções do Conselho de Segurança da ONU para garantir sua eficácia, capacidade de resposta e transparência. Embora reconheçam que não há justificativa para o terrorismo, uma abordagem abrangente por toda a comunidade internacional é necessária para prevenir, combater e combater efetivamente as atividades terroristas, inclusive por meio de medidas para abordar as condições propícias à disseminação do terrorismo em linha com a Estratégia Global de Combate ao Terrorismo da ONU. Eles rejeitaram padrões duplos no combate ao terrorismo e no confronto com o extremismo. Eles pediram a rápida finalização e adoção da Convenção Abrangente sobre Terrorismo Internacional dentro da estrutura da ONU.

“6. Eles expressaram seu comprometimento com a promoção dos princípios de tolerância e coexistência pacífica, e a adoção de medidas para conjuntamente abordar o discurso de ódio, racismo, discriminação de gênero e extremismo, em linha com as disposições da Resolução 2686 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e outras resoluções relevantes das Nações Unidas.

“7. Eles expressaram grande preocupação com a situação no Território Palestino Ocupado, marcado pela escalada sem precedentes de violência na Faixa de Gaza, após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, e como resultado da ofensiva militar israelense que levou a mais de 50.000 mortes entre palestinos, principalmente mulheres e crianças, conforme relatado pelo Secretário-Geral da ONU, deslocamento forçado em massa de civis e destruição generalizada de infraestrutura civil, incluindo hospitais, escolas, locais de culto e instalações da ONU. Eles reiteraram a necessidade de total respeito ao direito internacional humanitário e ao direito dos direitos humanos, bem como de acesso humanitário imediato, seguro, desimpedido e sustentado e a prestação de ajuda em escala e de acordo com os princípios básicos de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência reafirmados por resoluções relevantes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral e enfatizaram que o acesso humanitário incondicional deve ser facilitado e não usado para fins políticos.

“8. Eles lamentaram o colapso do cessar-fogo na Faixa de Gaza, condenaram a retomada dos ataques israelenses contra Gaza e instaram todas as partes a respeitarem e cumprirem integralmente os termos do acordo, incluindo a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional.

“9. Eles lembraram que a Faixa de Gaza é uma parte inseparável do Território Palestino Ocupado, sublinharam, a esse respeito, a importância de unificar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza sob a Autoridade Palestina e reafirmaram o direito do povo palestino à autodeterminação, incluindo o direito ao seu Estado independente da Palestina.

“10. Eles apelaram à comunidade internacional para apoiar a Autoridade Palestina na realização de reformas para cumprir as aspirações legítimas dos palestinos por independência e estado, bem como a reconstrução rápida da infraestrutura civil do território, com um papel central dos palestinos, conforme acordado na Cúpula Árabe de Emergência sobre a Palestina de 4 de março de 2025, e eles notaram com apreço a iniciativa de convocar uma próxima conferência de doadores a ser realizada no Cairo.

“11. Eles ressaltaram que os esforços para estabilizar e reconstruir Gaza devem andar de mãos dadas com uma resolução política justa e duradoura do conflito prolongado, com base nas Resoluções relevantes da ONU. Eles também enfatizaram a prioridade de implementar totalmente todos os três estágios do acordo de cessar-fogo de Gaza. A esse respeito, eles exortaram as partes envolvidas a se envolverem de boa-fé em novas negociações para alcançar a cessação permanente das hostilidades, a retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional.

“12. Eles expressaram sua firme oposição ao deslocamento forçado, temporário ou permanente, sob quaisquer pretextos, de qualquer parte da população palestina do Território Palestino Ocupado. O deslocamento forçado de palestinos constituiria uma grave violação do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e também representaria uma séria ameaça à estabilidade da região.

“13. Eles condenaram veementemente o assassinato de trabalhadores humanitários e o ataque às instalações humanitárias em Gaza, que impactaram significativamente as operações humanitárias na Faixa e supostamente levaram à retirada de 30% da equipe internacional da ONU, além de constituir sérias violações do direito internacional humanitário.

“14. Eles reconheceram a importância de esforços internacionais aprimorados para defender o direito internacional humanitário, incluindo a Quarta Convenção de Genebra, no Território Palestino Ocupado.

“15. Eles reafirmaram seu firme apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) e enfatizaram a necessidade de respeitar integralmente o mandato, concedido a ela pela AGNU, para a prestação de serviços básicos aos refugiados palestinos em seus cinco campos de operações. Nesse contexto, eles deploraram a implementação da legislação aprovada pelo parlamento israelense em 28 de outubro de 2024, que visa dificultar severamente as atividades da UNRWA no Território Palestino Ocupado. Eles notaram, a esse respeito, as medidas provisórias da Corte Internacional de Justiça nos processos judiciais instituídos pela África do Sul contra Israel, que, inter alia, reafirmaram a obrigação de Israel de garantir a prestação de ajuda humanitária em Gaza. Cientes da Resolução ES-10/25 da Assembleia Geral, eles também expressaram sua convicção de que, até que uma solução justa e duradoura para a situação dos refugiados palestinos seja alcançada, de acordo com o direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e as resoluções relevantes da ONU, a UNRWA permanecerá essencial e insubstituível.

“16. Eles reafirmaram que uma solução justa e duradoura para o conflito israelense-palestino só pode ser alcançada por meios pacíficos e depende do cumprimento dos direitos legítimos do povo palestino, incluindo o direito à autodeterminação. Eles reiteraram seu compromisso inabalável com a solução de dois Estados com base no direito internacional, incluindo resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral, e a Iniciativa de Paz Árabe, com um Estado da Palestina independente e viável vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, em linha com as fronteiras internacionalmente reconhecidas de junho de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como sua capital.

“17. Nesse contexto, eles saudaram o lançamento da “Aliança Global para a Implementação da Solução de Dois Estados” e expressaram seu compromisso com iniciativas multilaterais destinadas a retomar negociações concretas com vistas a implementar esse objetivo. Eles também esperam contribuir para os resultados da próxima Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados a ser realizada em junho, em Nova York.

“18. Eles condenaram a declaração provocativa sobre os planos para a imposição da soberania israelense sobre a Cisjordânia Ocupada e a intensificação da atividade de assentamento na Cisjordânia, bem como com as demolições de residências e estruturas palestinas, incluindo em Jerusalém Oriental. Eles reiteraram que os assentamentos são ilegais sob o direito internacional e que qualquer atividade de assentamento deve ser interrompida e revertida. Eles deploraram a escalada de operações militares realizadas por forças israelenses na Cisjordânia e condenaram o aumento significativo de ataques de colonos israelenses contra cidadãos palestinos. Eles concordaram que as operações militares na Cisjordânia devem cessar e que todos os indivíduos envolvidos em atos de violência devem ser responsabilizados.

“19. Eles tomaram nota do parecer consultivo de 19 de julho de 2024 do Tribunal Internacional de Justiça, “sobre as consequências legais decorrentes das políticas e práticas de Israel no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”, que determinou, inter alia, que a presença contínua do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado é ilegal e deve ser encerrada o mais rapidamente possível; que todos os Estados têm a obrigação de não reconhecer nenhuma mudança no caráter físico ou composição demográfica, estrutura institucional ou status do território ocupado por Israel em 5 de junho de 1967, incluindo Jerusalém Oriental; que Israel tem a obrigação de cessar imediatamente todas as novas atividades de assentamento e de evacuar todos os colonos do Território Palestino Ocupado; e que Israel não tem direito à soberania ou ao exercício de poderes soberanos em qualquer parte do Território Palestino Ocupado por conta de sua ocupação.

“20. Eles reafirmaram seu apoio inabalável ao pedido palestino de se tornar um membro pleno das Nações Unidas.

“21. Eles relembraram a resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança da ONU e, a esse respeito, rejeitaram quaisquer decisões e ações que pretendessem alterar o caráter, status ou composição demográfica, bem como quaisquer medidas de anexação de fato ou de jure, do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, e declararam que tais decisões unilaterais não têm efeito legal. Eles enfatizaram a inadmissibilidade de alterar o status histórico dos locais sagrados de Jerusalém e reafirmaram seu apoio à custódia Hachemita.

“22. Eles reafirmaram seu firme apoio à estabilidade, segurança, soberania, independência política e integridade territorial do Líbano. Eles saudaram a eleição de um novo presidente e a nomeação de um novo gabinete no Líbano e expressaram seu forte apoio ao governo libanês no enfrentamento dos desafios econômicos, políticos e de segurança do país.

“23. Eles saudaram o cessar-fogo no Líbano e apelaram a todas as partes para que cumprissem rigorosamente seus termos e implementassem integralmente a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles condenaram as violações contínuas do acordo de cessar-fogo e as frequentes violações da soberania e integridade territorial do Líbano. Eles apelaram a Israel para que respeitasse os artigos do acordo de cessar-fogo firmado com o Governo libanês, para retirar suas forças de ocupação dos cinco locais no Sul do Líbano.

“24. Eles destacaram o papel vital desempenhado pela UNIFIL e concordaram que é imperativo garantir a segurança, proteção e liberdade de movimento de todo o pessoal e equipamento das Nações Unidas, bem como respeitar a integridade das instalações da ONU.Eles condenaram todos os ataques contra instalações e pessoal da UNIFIL e enfatizaram que tais ataques são uma violação do direito internacional e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

“25. Eles reafirmaram seu compromisso com a soberania, independência, unidade, e integridade territorial da Síria e pediram por um processo político pacífico e inclusivo liderado pela Síria e de propriedade da Síria, facilitado pela ONU, com base nos princípios da Resolução 2254 (2015) do Conselho de Segurança, de uma maneira que garanta a segurança e bem-estar da população civil e onde todos os componentes políticos e sociais da sociedade síria sejam representados e protegidos, incluindo mulheres e jovens, sem qualquer discriminação baseada em raça, seita ou religião. Eles condenaram a violência generalizada perpetrada nas províncias de Latakia e Tartus da Síria desde 6 de março, incluindo assassinatos em massa de civis entre a comunidade alauíta, a continuação de atividades terroristas por afiliados do ISIL e da Al-Qaeda na Síria, a ameaça representada pela presença de combatentes terroristas estrangeiros em território sírio bem como o risco de transferência de terroristas da Síria para países regionais. A Síria deve se opor firmemente a todas as formas de terrorismo e extremismo. Eles enfatizaram seu apoio contínuo aos esforços do Enviado Especial da ONU para a Síria. Eles encorajaram a comunidade internacional a apoiar a reconstrução e reabilitação pós-conflito da Síria. Eles condenaram a ocupação israelense da zona desmilitarizada na Síria, em violação ao direito internacional e ao Acordo de Desengajamento de 1974, bem como os ataques israelenses contra o território sírio e pediram a retirada imediata e total das forças israelenses da Síria incluindo o Golã sírio ocupado. Eles tomaram nota e encorajaram esforços visando integrar instituições militares ao Estado sírio com uma exclusão clara e inequívoca de quaisquer partes envolvidas em atividades terroristas.

“26. Eles reafirmaram seu apoio à soberania, independência e integridade territorial do Iêmen, bem como a uma solução política pacífica, abrangente e inclusiva para a crise iemenita. Eles ressaltaram a urgência de abordar a crise humanitária no Iêmen.

“27. Eles enfatizaram a importância de garantir o exercício dos direitos de navegação e liberdades de embarcações de todos os estados no Mar Vermelho e no Estreito de Bab Al-Mandab, de acordo com o direito internacional. Eles encorajaram esforços diplomáticos intensificados por todas as partes para esse fim, inclusive abordando as causas do conflito, e apoio contínuo ao diálogo e ao processo de paz do Iêmen sob os auspícios da ONU.

“28. Eles reiteraram seu forte compromisso com a soberania, independência e integridade territorial do Iraque, bem como expressaram seu apoio e engajamento contínuos para promover a estabilidade e o desenvolvimento econômico no Iraque. Para esse propósito, eles ressaltaram a responsabilidade coletiva da comunidade internacional em auxiliar o governo iraquiano na implementação de políticas e programas para aumentar o investimento, o comércio e o desenvolvimento social geral no Iraque. Eles reafirmaram sua oposição a qualquer interferência externa nos assuntos internos do Iraque e apoiaram os esforços do Iraque para manter sua soberania e independência, promover a reconstrução econômica e desempenhar um papel maior nos assuntos regionais.

“29. Eles notaram os últimos desenvolvimentos em relação ao programa nuclear da República Islâmica do Irã, incluindo a recente imposição de novas sanções unilaterais contra o Irã, e reiteraram que o engajamento político e diplomático continua sendo a única opção viável e prática a esse respeito. Eles sublinharam a necessidade de manter as condições favoráveis ​​necessárias para os esforços diplomáticos. Eles também enfatizaram a necessidade de todos os Estados se absterem de qualquer ação que prejudique o trabalho técnico, objetivo e imparcial da Agência Internacional de Energia Atômica. Eles encorajaram a cooperação contínua do Irã com a AIEA e enfatizaram a necessidade de respeitar totalmente seu direito ao uso pacífico da energia nuclear. 30. Eles rejeitaram as ameaças recentes contra a República Islâmica do Irã e pediram a desescalada da situação, que tem o potencial de prejudicar a paz e a segurança internacionais. Eles sublinharam, neste contexto, as disposições do artigo 2(4) da Carta das Nações Unidas, que estabelece que os Estados “devem abster-se em suas relações internacionais da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado”.

“30. Eles rejeitaram ameaças recentes contra a República Islâmica do Irã e pediram a desescalada da situação, que tem o potencial de minar a paz e a segurança internacionais. Eles sublinharam, neste contexto, as disposições do artigo 2(4) da Carta das Nações Unidas, que estabelece que os Estados “devem abster-se em suas relações internacionais da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado”.

“31. Eles enfatizaram seu apoio à soberania, independência, integridade territorial e unidade nacional da Líbia, bem como a um processo político “liderado pela Líbia e de propriedade da Líbia” com mediação liderada pela ONU. Eles reconheceram, a este respeito, os esforços de organizações regionais e dos países vizinhos da Líbia. Eles reiteraram seu respeito pela vontade e livre escolha do povo líbio, conclamaram todas as partes a fortalecerem a consulta e o diálogo, bem como a se absterem de quaisquer ações que possam minar o cessar-fogo de outubro de 2020, e enfatizaram a necessidade de todas as forças estrangeiras, combatentes estrangeiros e mercenários se retirarem da Líbia sem mais demora de forma sincronizada, faseada, gradual e equilibrada. Eles saudaram os esforços da Liga dos Estados Árabes e da União Africana, incluindo seu Comitê de Alto Nível para a Líbia, para restaurar a estabilidade e promover a unificação da Líbia. Eles reafirmaram seu apelo para realizar eleições presidenciais e parlamentares simultâneas, livres e justas o mais rápido possível. Eles também reiteraram seu apelo a todas as partes para criarem as condições necessárias para a realização de eleições, com base em uma estrutura constitucional sólida e acordada.

“32. Eles expressaram grande preocupação com a escalada da violência e da crise humanitária no Sudão e reiteraram seu apelo por um cessar-fogo imediato, permanente e incondicional e uma resolução pacífica do conflito com engajamento em negociações de paz como a única maneira de acabar com este conflito, acesso sustentado, urgente e desimpedido da população sudanesa à assistência humanitária, e a ampliação da assistência humanitária ao Sudão e aos estados vizinhos. Eles condenaram o ataque à residência do Chefe de Missão da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Sudão em 29 de setembro de 2024, causando danos extensos às instalações localizadas em uma área residencial em Cartum. Eles enfatizaram o princípio fundamental da inviolabilidade das instalações diplomáticas e consulares, e as obrigações dos Estados receptores, incluindo sob a Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas e a Convenção de Viena de 1963 sobre Relações Consulares.

“33. Eles saudaram a convocação da Conferência Humanitária de Alto Nível para o Povo do Sudão em 14 de fevereiro de 2025, co-organizada pela UA, Etiópia, IGAD, e Emirados Árabes Unidos, em coordenação com a ONU.

“34. Eles expressaram profunda preocupação sobre o efeito disruptivo de medidas coercitivas unilaterais, inter alia na forma de sanções econômicas unilaterais e sanções secundárias que são contrárias ao direito internacional, bem como suas implicações de longo alcance para os direitos humanos, incluindo o direito ao desenvolvimento, da população geral dos estados-alvo na região. Tais medidas prejudicam a Carta da ONU, o sistema de comércio multilateral, o desenvolvimento sustentável e acordos ambientais. Eles apelaram a todos os países para se absterem de introduzir medidas coercitivas unilaterais e restrições comerciais inconsistentes com a Carta da ONU, o direito internacional, disposições relevantes da Organização Mundial do Comércio e outras regras comerciais multilaterais que possam ter um impacto negativo direto ou indireto nos fluxos comerciais. Eles também ressaltaram a necessidade de diálogo e cooperação multilateral para abordar disputas internacionais e promover estabilidade.

“35. Eles concordaram em se reunir novamente sob a presidência da Índia do BRICS em 2026. Eles também reiteraram a importância de realizar consultas regulares sobre o Oriente Médio e Norte da África, inclusive na ONU.”



Autor Poder360 ·


Com dezenas de prêmios e repercussões nacionais e internacionais, o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, a obra resgata a memória da ditadura militar no Brasil (1964/1985) e evidencia o impacto do autoritarismo. Variados motivos fazem o filme brasileiro já chegar vencedor ao Oscar, neste domingo (2/3), avaliam estudiosos. Mesmo se não vierem estatuetas.

Inspirado no livro homônimo de 2015, escrito por Marcelo Rubens Paiva, o longa, lançado em 2024, atraiu mais de cinco milhões de espectadores. Caso vença, o prêmio representará a primeira estatueta para o Brasil, lembrando, porém, que em 1960 o filme “Orfeu Negro” foi premiado como melhor filme estrangeiro, representando a França.

Marcelo Rubens Paiva é filho da advogada Eunice Paiva (1929/2018) e do ex-deputado Rubens Paiva (1929/1971), que sofreu perseguição e violência durante a ditadura. Até o momento, o filme já acumulou 38 prêmios nacionais e internacionais – entre eles, o Prêmio Goya e o Globo de Ouro de Melhor Atriz – e conta com três indicações ao Oscar: melhor filme, melhor atriz (para Fernando Torres) e melhor filme internacional.

Estudiosos ouvidos pela Agência Brasil afirmam que abordar o passado de maneira diferenciada, dialogando com um presente atribulado, mobiliza críticas e atrai o público. Segundo o professor Arthur Autran, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a repercussão do longa é enorme em vários níveis, independentemente de uma eventual premiação no Oscar.

Para o especialista, o filme se transformou num verdadeiro evento, despertando interesse pelo cinema brasileiro e criando um clima positivo mesmo sem recursos públicos diretos. Essa dinâmica é vista como uma expressão da política pública para o audiovisual e gera uma marcante repercussão social.

“O filme se tornou, de fato, uma espécie de evento. Muitas pessoas se interessaram pelo cinema brasileiro”, explica.

Além disso, Autran ressalta a valorização da memória nacional, destacando a forma emocionante e poderosa com que o filme reconta a tragédia do assassinato de Rubens Paiva durante a ditadura militar. Assim, o longa não só amplia o debate sobre a história do país, como também reforça a importância do cinema brasileiro.

 Foliã se fantasia de Fernanda Torres ganhando o Oscar no bloco de carnaval “Vai quem fica”, nas ruas de Brasília //  Joédson Alves/Agência Brasil

A professora Dirce Waltrick do Amarante, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destaca que a visibilidade internacional é uma vitória significativa para a arte brasileira. Segundo ela, a voz do Brasil – falada em português e oriunda de um país periférico – vem ganhando espaço e repercutindo além das fronteiras nacionais.

Ela ressalta que o filme, por abordar uma temática relevante, pode ser decisivo para a cultura do país e tem boas chances no Oscar. Além disso, a obra instiga o público a buscar mais informações sobre figuras históricas, como Eunice Paiva, que lutou pelos direitos dos indígenas, mesmo que esse aspecto seja menos explorado na narrativa.

“Esse filme é importantíssimo em razão dessa temática e tem muitas chances de vencer no Oscar. De toda forma, eu acho um filme fundamental, uma virada de chave para a nossa cultura”, diz.

Obra aproxima o passado do atual cenário político

Para o professor Marco Pestana, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o filme se destaca por dialogar diretamente com o presente, mesmo ao tratar de um período obscuro da ditadura. Segundo ele, a obra cumpre um papel importante ao aproximar o passado do atual cenário político e social.

Em meio à expansão de correntes autoritárias e ao crescimento do extremismo global, o longa adota uma linguagem universal que ultrapassa os limites do contexto brasileiro. Pestana aponta que o avanço político daquele período foi marcado por uma disputa ideológica acirrada, sustentando a falsa ideia de que o Brasil era tranquilo.

Além disso, o filme demonstra que aquele período não foi uma era de ouro para o país, contestando o imaginário promovido pela extrema-direita.

“Evidentemente dialoga (e contesta) com esse imaginário que a extrema-direita tenta fomentar”, observa.

O filme destaca o impacto prolongado da repressão sobre um membro da família, mostrando tanto o momento da luta quanto o instante em que se obtém o atestado de óbito, evidenciando consequências de longa duração.

A advogada Ariadne Maranhão ressalta que a obra traz visibilidade ao tema da morte presumida, destacando o avanço que o reconhecimento antecipado da morte proporcionou, garantindo segurança jurídica e alívio para as famílias.

Ela também enfatiza a relevância do filme no campo do direito de famílias e sucessões, ao revelar como o contexto histórico impactou as estruturas familiares e a autonomia das mulheres, tradicionalmente silenciadas.

Para a especialista, a arte cumpre um papel crucial ao alertar a sociedade sobre seus direitos, retratando essa realidade sob a ótica de Eunice Paiva e incentivando a reflexão sobre as desigualdades históricas.

Filme chega aos que desconheciam violências da ditadura

O professor de história Marco Pestana, da UFF, destaca que o filme atinge até pessoas que antes desconheciam as violências cometidas durante a ditadura, representando uma vitória significativa, com ou sem Oscar.

Ele ressalta que o longa “furou a bolha” ao politizar o cotidiano e a vida familiar, aproximando o público dos fatos históricos.

O professor Arthur Autran, da UFSCar, aponta o esforço do filme em dialogar com um público amplo, tanto no Brasil quanto no exterior, ainda que não alcance aqueles que não querem ouvir, lembrando o ataque sofrido por Marcelo Rubens Paiva em um bloco de carnaval.

Após o lançamento do filme, o STF retomou um processo paralisado há uma década e anunciou que julgará a aplicação da Lei da Anistia aos crimes cometidos durante a ditadura, decisão que Pestana relaciona ao contexto atual e à repercussão da obra. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ao site La Vida de Nos, mulheres que atuaram no processo eleitoral disseram ter sofrido “pressão” do partido de Maduro

Duas mulheres que atuaram como fiscais nas eleições presidenciais da Venezuela e uma líder comunitária do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) disseram, em entrevista ao site La Vida de Nos, ter sofrido pressão durante o processo eleitoral por parte do partido governista. O intuito seria ocultar evidências que comprovariam a vitória da oposição no pleito.

Na reportagem intitulada “O elo perdido da eleição de 28 de julho”, uma das fiscais afirmou que as atas eleitorais divulgadas pela oposição, indicando que Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita) havia recebido ao menos 67% dos votos, eram iguais às que ela teve acesso. As identidades das mulheres não foram reveladas.

Segundo ela, outros fiscais enviaram os números das eleições da cidade de La Guaira em um grupo de WhatsApp. De acordo com os números, o presidente venezuelano Nicolás Maduro havia perdido a disputa na cidade, que é historicamente chavista.

Ela afirmou que, depois de os fiscais enviarem os resultados da eleição na cidade no grupo, o partido pediu para que apagassem as “evidências do WhatsApp”. Além disso, os funcionários foram proibidos de falar sobre o processo eleitoral.

Outra fiscal mencionou uma “falha técnica” que impedia a impressão das atas.

Em entrevista ao La Vida de Nos, uma militar e líder comunitária que atuou como testemunha de mesa pelo PSUV falou em“pressão” por parte do partido.

Segundo ela, o clima foi de “tensão” na data das eleições. “Pelo chat, diziam-nos que devíamos estar atentos, que poderia haver problemas, que os opositores iam mandar motociclistas para nos assustar, que podiam cortar a luz. Eu digo que era como uma pressão”, declarou.

VENEZUELA SOB MADURO

A Venezuela vive sob uma autocracia chefiada por Nicolás Maduro, 61 anos. Não há liberdade de imprensa. Pessoas podem ser presas por “crimes políticos”. A OEA publicou nota em maio de 2021 (PDF – 179 kB) a respeito da “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatou abusos em outubro de 2022 (PDF – 150 kB), novembro de 2022 (PDF – 161 kB) e março de 2023 (PDF – 151 kB).

Relatório da Human Rights Watch divulgado em 2023 (PDF – 5 MB) afirma que 7,1 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014.

Maduro nega que o país viva sob uma ditadura. Diz que há eleições regulares e que a oposição simplesmente não consegue vencer.

As eleições presidenciais realizadas em 28 de julho de 2024 são contestadas por parte da comunidade internacional. A principal líder da oposição, María Corina, foi impedida em junho de 2023 de ocupar cargos públicos por 15 anos. O Supremo venezuelano confirmou a decisão em janeiro de 2024. Alegou “irregularidades administrativas” que teriam sido cometidas quando era deputada, de 2011 a 2014, e por “trama de corrupção” por apoiar Juan Guaidó.

Corina indicou a aliada Corina Yoris para concorrer. No entanto, Yoris não conseguiu formalizar a candidatura por causa de uma suposta falha no sistema eleitoral. O diplomata Edmundo González assumiu o papel de ser o principal candidato de oposição.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo, anunciou em 28 de julho de 2024 a vitória de Maduro. O órgão confirmou o resultado em 2 de agosto de 2024, mas não divulgou os boletins de urnas. O Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, controlado pelo atual regime, disse em 22 de agosto de 2024 que os boletins não serão divulgados.

O Centro Carter, respeitada organização criada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, considerou que as eleições na Venezuela “não foram democráticas”. Leia a íntegra (em inglês – PDF – 107 kB) do comunicado.

Os resultados têm sido seguidamente contestados pela União Europeia e por vários países individualmente, como Estados Unidos, México, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. O Brasil não reconheceu até agora a eleição de Maduro em 2024, mas tampouco faz cobranças mais duras como outros países que apontam fraude no processo.



Autor Poder360 · PODER360


Turista está desaparecido em serra em Cromínia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O idoso Vitor Garcia da Silva, de 76 anos, está desaparecido há três dias na Serra do Cruzeiro, região da zona rural de Cromínia, no sul de Goiás . Os bombeiros trabalham em três equipes, entre elas, com cães farejadores e drones para tentar encontrá-lo.

O Major Bruno Alves explicou que os cães farejadores estão no trabalho para fazer buscas minuciosas caso houver algum sinal na mata. Já os dois drones na região são para fazer o mapeamento da área para tentar encontrá-lo.

“É um trabalho árduo, a região é extensa, tem pastagem, morros e mata fechada. Também estamos atuando no córrego da região, porque tivemos informação que o idoso esteve próximo ao local que é considerado de risco e por isso também estamos dando atenção”, disse o Major Bruno Alves.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os familiares do idoso realizaram buscas com uso de um helicóptero. “Sem dúvida é um momento mais aflito, sem saber nenhuma pista nem como meu pai pode estar nesse momento, mas acreditamos muito em Deus. Agradecer a ajuda da comunidade, dos bombeiros e dos policiais. Seguimos e acreditamos que com fé e esperança vamos encontrá-lo”, disse uma das filhas, Rafaela Carvalho.

A filha contou ainda que moradores de propriedades próximas disseram que o idoso saiu para caminhar, às 10h, do último sábado (13), próximo ao km 7, na Estrada dos Dourados, mas acabou se perdendo.

Segundo a família, ele é do Paraná e estava a passeio em uma fazenda da cidade. Ele é cardiopata e tem inicio de alzheimer. Ele estava com uma calça verde, e camisa roxa de gola e boné marrom.

Idoso de 76 anos desaparece na zona rural de Cromínia

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Marrone na Festa do Peão de Americana — Foto: Júlio César Costa

“Para todos que já operaram de glaucoma: seu problema não está resolvido, fique perto do seu médico, continue o acompanhamento pelo resto da sua vida. A cirurgia pode deixar de funcionar, mas nós temos outras técnicas para utilizar; o importante é controlar a pressão do olho”, explicou o oftalmologista Francisco Eduardo Lima.

A cirurgia nos dois olhos do artista foi realizada na segunda-feira (17), em Goiânia. Marrone perdeu parte da visão, mas já recebeu alta e se recupera do procedimento em casa.

Francisco Eduardo e o também oftalmologista José Beniz Neto fizeram uma coletiva na terça-feira (18) para explicar o caso de Marrone.

Importância do acompanhamento

Os médicos ressaltaram a importância da prevenção da doença e recomendaram que, após os 40 anos, as pessoas façam consultas de checagem com médicos oftalmologistas.

“É uma doença principalmente da idade adulta e avançada. Uma pessoa que não tem doença nos olhos pode ir ao oftalmologista no máximo a cada dois anos. Mas quem tem glaucoma deve fazer exames pelo menos a cada seis meses. Em casos graves, as consultas podem ser ainda mais frequentes”, explicou José Beniz.

Marrone durante apresentação — Foto: Érico Andrade/g1

Os médicos contaram que o cantor mencionou que a mãe e alguns parentes foram diagnosticados com glaucoma e que o fator hereditário pode, sim, contribuir para o desenvolvimento da doença. José Beniz destacou que o glaucoma é uma doença silenciosa, sem sintomas, que se agrava sem que o paciente perceba.

“Ele já usava colírios para o glaucoma, mas no caso dele, apesar de já ter um comprometimento do campo visual, felizmente a visão central não foi perdida. A acuidade visual, ou seja, a clareza de visão, é 100% e boa”, contou o médico.

Conforme José, o artista segue levando uma vida normal e pode continuar fazendo shows sem problemas, desde que a doença não progrida. “Por isso, ele deve manter o acompanhamento oftalmológico para verificar a situação do campo visual, da tomografia óptica, do nervo óptico e da pressão ocular”, explicou o médico.

A assessoria informou que Marrone recebeu alta e foi para casa no mesmo dia. Segundo a irmã do cantor, Cida Ferreira, a cirurgia foi rápida, cerca de 25 minutos em cada olho, e Marrone passa bem.

Segundo o Hospital de Olhos (CBCO), ele foi operado com sucesso e está bem, mas precisará de 15 dias de afastamento e, posteriormente, deverá passar por uma nova avaliação. Conforme a assessoria, nenhum show será cancelado e Bruno, da dupla com Marrone, seguirá com a agenda de apresentações.

“Foi uma angústia aqui. Do nada, eu vi pelo Instagram que ele estava na cirurgia. Eu vim correndo para o hospital. Já vi ele, está falando com todo mundo, fazendo as graças, está ótimo já”, explicou.

Filha de Marrone diz que soube da cirurgia de urgência do cantor por rede social

Ao g1, a médica Fátima Camargo explicou que o glaucoma ocorre quando a pressão elevada dentro do olho danifica o nervo óptico. Apesar de não ter cura, a doença é controlável. Em alguns casos mais leves, segundo a especialista, esse controle pode ser realizado por meio do uso de colírios.

“O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Alguns casos conseguimos controlar com o uso de colírios, e outros, mesmo com a dose máxima de colírio, não se consegue controlar a pressão intraocular. Aí é necessária a realização de cirurgia”, detalhou a especialista.

Em casos mais graves, como o de Marrone, pode ser necessária a realização de uma cirurgia de urgência. Apesar de não ter sido divulgada a técnica utilizada na cirurgia do cantor, a especialista explicou que as novas tecnologias permitem a realização de vários tipos de procedimentos para o controle do glaucoma.

“Felizmente existem várias técnicas, como alguns stents que colocamos no ‘ângulo’ da córnea iridocorneana. É um tipo de stent que faz um efeito similar ao stent colocado no coração, melhorando o fluxo do humor aquoso, que é o líquido que circula dentro do olho, controlando a pressão”, explicou a médica.

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Estudos do Departamento de Trânsito mostram que elas dirigem com mais segurança. Dos 363 acidentes fatais ocorridos em 2023, 8,54% dos motoristas envolvidos eram mulheres. Mulher motorista ao volante
Peter Fazekas/Pexels
Ainda é comum ouvir que mulher e direção não combinam. Muita gente acredita que elas são menos aptas a dirigir do que os homens, mas não é o que as estatísticas apontam.
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De acordo com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran- DF), as mulheres se envolvem menos em acidentes graves de trânsito.
Dos acidentes fatais ocorridos entre janeiro e abril deste ano na capital, 88,76% tinham homens envolvidos. As mulheres representam 8,99% de envolvimento nesse tipo de ocorrência.
No ano passado, não foi diferente. Dos 363 acidentes fatais de trânsito, no Distrito Federal:
👩8,54%: dos motoristas envolvidos eram mulheres
👨87,33%: dos motoristas envolvidos eram homens
“O comportamento do motorista é um fator crucial no trânsito, seja homem ou mulher”, diz o Detran-DF.
Motorista mulher
Jan Baborak/Unsplash
O departamento reforça que “não há comprovação alguma de qualquer diferença biológica que torna os homens mais aptos a dirigir que as mulheres. É basicamente uma questão cultural, que, inclusive, explica por que os homens costumam se envolver em mais acidentes graves”.
De acordo com especialistas em trânsito, o mito de que mulheres não são boas motoristas existe porque carro é visto como um símbolo muito ligado ao homem desde o nascimento: meninas são influenciadas a brincarem de boneca🧸 e meninos de carrinho 🚙.
A estrutura da sociedade por padrões de gênero, denominam “papéis” às pessoas, como explica Silvia Badim Marques, coordenadora do núcleo de estudos sobre diversidade sexual e de gênero do Centros Especializados de Atendimento à Mulher da Universidade de Brasília (CEAM-UnB).
“O papel das mulheres é visto como ficar cuidando da casa, que mulher não tem que se aventurar. Ao contrário, esses dados mostram exatamente que as mulheres desempenham a função de dirigir com mais cuidado”.
“O dirigir, na perspectiva masculina, é muito ligado a corrida, a ideia de que ‘eu vou chegar primeiro, que meu carro é mais potente, que eu sei dirigir melhor, então também vou dirigir como eu quiser, então eu posso ingerir bebida alcoólica’ […] Já que dirigir é ligado aos homens, obviamente, ocorre a depreciação das mulheres, com xingamentos no trânsito. ‘Ah vai pilotar um fogão, né?’ ” , diz a especialista.
Problemas no trânsito 🚗
Trânsito na EPTG, no DF
TV Globo/Reprodução
Cerca de 2 milhões de veículos circulam diariamente nas vias do Distrito Federal, de acordo com o Detran-DF. Segundo a doutora em transportes, Adriana Modesto, o uso massivo dos veículos individuais motorizados e a simultaneidade de obras de infraestrutura viária com execução em largo prazo contribuem para:
🚦 o aumento de congestionamentos
⏰ tempo de viagem
🚨 ocorrência de acidentes de trânsito
😫 além de testar a tolerância e a saúde dos motoristas
Além dos moradores do DF, parte da população economicamente ativa do Entorno realiza atividades na capital e dependem do transporte rodoviário.
“Diante do esgotamento da capacidade de nossas vias, do comprometimento da qualidade de vida da população, do repertório de danos e transtornos decorrentes do uso massivo dos veículos individuais motorizados, urge efetiva mudança paradigmática orientada por perspectiva metropolitana, fomentando-se os modos ativos, os modos coletivos e o modal ferroviário”, diz a especialista.
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Justiça mantém preso motorista suspeito de atropelar vigilante na GO-020 em Goiânia

O motorista do carro de luxo Antônio Scelzi Netto, suspeito de matar um vigilante atropelado bebeu em vários bares de Goiânia antes do acidente, informaram testemunhas à Polícia Civil. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista estava sobre efeito de álcool, porém, não embriagado, o que poder ser confrontado com versões apresentadas por testemunhas.

“O laudo do IML assegurou que o condutor do veículo estava sobre influência de álcool, entretanto, ele não estava embriagado. Só que, a embriaguez pode ser não só comprovada pelo bafômetro e não só pelo laudo médico, mas também por provas testemunhais apresentadas” disse a delegada à TV Anhanguera.

O g1 pediu um posicionamento para a defesa do motorista, mas não obteve respostas até a última atualização.

Antônio Netto teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça após audiência de custódia realizada na segunda-feira (10). Durante a audiência, a juíza Ana Claudia Veloso Magalhães disse que o motorista apresenta risco para a ordem pública.

“A sansão é de reclusão superior a 4 anos. A ordem pública não pode ficar desprotegida com a presença dele em sociedade, ele não sabe o que é respeito pela lei, agride, afronta e dissemina a nossa sociedade”, disse a juíza ao converter a prisão em flagrante para preventiva.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Justiça retirou o direito do condutor de dirigir qualquer tipo de veículo nos próximos quatro anos. De acordo com a investigação, após atingir a moto de Clenilton Lemes Correia na GO-020, de 39 anos, Antônio arrastou o vigilante por cerca de 200 metros e fugiu do local logo após.

“Nunca mais a família poderá abraçar Clenilton, que foi atingido irresponsavelmente e dolosamente (quando há intenção)” afirmou a juíza.

Ainda durante o depoimento, Antônio Netto disse que não parou para prestar socorro por ter ficado em estado de choque ao perceber que a vítima estava morta. A placa da moto da vítima chegou a ficar presa no para-choque do carro devido a força do impacto.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

Antônia Araújo, viúva de Clenilton, cobrou justiça pelo caso a dizer que não poderia passar por impunidade.

“Isso é muito grave. Pura irresponsabilidade. Tirou a vida de um pai de família, não pode ficar impune, sei que isso não acontece pela primeira vez e nem vai ser a última” disse Antônia em tom de indignação.

Clenilton Lemes Correia morreu após motorista de Mercedes bater contra moto dele e fugir — Foto: Divulgação/PM

Clenilton morreu na madrugada do último domingo (9) após o motorista bater na traseira da motocicleta dele na GO-020, segundo a Polícia Militar. De acordo com os policiais, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro. Ele foi preso no Jardim Guanabara.

O acidente ocorreu por volta das 5h40. De acordo com os policiais, o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro. A Polícia Científica informou que ele teve politraumatismo com múltiplas lesões contusas.

Após a batida, a placa do carro saiu e ficou no local do acidente, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro.

A Polícia Militar afirmou que, após o acidente, o suspeito foi até a casa dele, localizada em um condomínio de luxo, deixou o carro e se escondeu em um galpão. Durante a abordagem dos policiais, Antonio Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro.

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Mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos, desapareceu enquanto fazia manutenção em barragem no Rio Verdão — Foto: Acervo pessoal

O órgão foi encontrado na última segunda-feira (22). Segundo os bombeiros, a parte do corpo foi encaminhada à Polícia Científica para confirmar se é de Francisco.

Bombeiros em Rio Verde durante buscas por mergulhador desaparecido em represa — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O mergulhador desapareceu na tarde do dia 11 de abril. O Corpo de Bombeiros foi chamado para o resgate, mas por conta da pressão da água e da profundidade, precisaram chamar mergulhadores de Goiânia para reforçar as buscas. Mesmo assim, o corpo não foi resgatado.

O g1 entrou em contato com a Verde 2 Energética S/A para um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota enviada anteriormente ao g1, a empresa disse que lamenta profundamente o acidente ocorrido, que os fatos estão sendo apurados e estão colaborando com as autoridades para entender o ocorrido.

Segundo a família, Francisco morava em Guarujá (SP) e trabalhava em uma empresa que presta serviço para outras. Há cerca de 1 mês viajou para Goiás para realizar um trabalho e retornou na semana passada para finalizar o serviço, porém, acabou desaparecendo por motivos ainda desconhecidos.

O mergulhador já passou por muita coisa na vida, disse a familiar. Segundo ela, ele já foi usuário de drogas e alcoólatra, mas conseguiu superar os vícios e se encontrou na religião cristã. A partir disso, começou a trabalhar e se descrevia como uma pessoa aventureira.

“Nos últimos meses da vida dele, ele começou a ter gosto por drones. Há uns dois meses nós fomos para a Praia das Astúrias (SP) para ele pilotar o drone e o drone ficou preso lá em cima das pedras. Pois esse homem subiu lá em cima para pegar de volta. Eu cheguei a chamar os bombeiros porque fiquei preocupada que ele não voltava, mas acharam que era trote por conta da idade dele. Isso foi umas 9h da manhã, quando foi 13h ele conseguiu descer. Se ralou todinho, pegou o drone, e contou essa história para todo mundo, como se fosse um troféu. Ele era assim, aventureiro”, lembra a familiar.

Mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos — Foto: Acervo pessoal

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Genismar Fernandes era assessor e amigo da deputada federal Magda Moffato (PRD Goiás). Políticos e amigos publicaram homenagens para as vítimas.

Mulher morre após ver o marido morto e passar mal, dizem amigos – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O chefe de gabinete Genismar Fernandes e a esposa dele, Cleonice, morreram durante a madrugada desta sexta-feira (19), em Corumbá de Goiás, na região central do estado. Graia, como ele era conhecido, teve um infarto. Ao ver a situação, Nice passou mal e foi levada para o hospital, onde morreu.

Genismar era assessor da deputada federal Magda Moffato (PRD Goiás). Nas redes sociais, a parlamentar publicou uma homenagem para Graia e Nice. Segundo Moffato, o assessor trabalhou no gabinete até as 19h desta quinta-feira (18) e ainda participou de um evento em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

Após o evento, Genismar foi para casa, em Corumbá de Goiás, e, por volta das 22h, deitou para dormir. Conforme publicou Magda Moffato, às 2h desta sexta-feira (19), ele acordou e teve um infarto. Cleonice viu a cena, passou mal e foi levada para o hospital. A causa da morte dela ainda não foi divulgada.

“Perdemos um irmão! Deus o chamou para a eterna morada [junto de] sua esposa, seu grande amor”, lamentou Moffato.

Além da deputada, o Partido Renovação Democrática Goiás (PRD), outros parlamentares, colegas de trabalho e amigos publicaram homenagens a Genismar e Cleonice. “Que Deus console toda a família”, escreveu Gustavo Mendanha (MDB). O velório do casal será às 14h, no Ginásio de Esportes Benedito Odilon Rocha.

Com informações: G1 Goiás



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