6 de outubro de 2025
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Presidente da confederação do esporte no país, Alexandre Farias diz que ações vão além de questões financeiras

O presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Alexandre Farias, afirma que a organização pretende adotar premiações iguais entre homens e mulheres em todos os torneios sob sua gestão.

“Entendemos que a igualdade de gênero é um valor fundamental para o desenvolvimento do esporte, e por isso buscamos implementar essa prática em todos os torneios sob nossa gestão”, disse o dirigente em entrevista ao Poder360.

A CBT organiza mais de 100 eventos anuais em todas as 27 unidades federativas, abrangendo circuitos profissionais, infantojuvenis, Tennis Kids e Tênis em Cadeira de Rodas. 

“O tênis brasileiro já está presente em todas as 27 unidades federativas, cada uma com sua federação constituída e representatividade. Um exemplo recente foi o Campeonato Brasileiro Infantojuvenil, realizado em julho em Uberlândia, que reuniu mais de 1.500 atletas de todas as regiões do país”, disse Farias.

Premiações atuais

Os torneios W (Women’s) e M (Men’s), por exemplo, são organizados pela Federação Internacional de Tênis em parceria com a CBT. São a base de entrada para o circuito profissional. Farias quer equiparar a premiação deles.

Na lista abaixo, por exemplo, os torneios W15 e M15 já têm prêmios iguais. Mas em outros a diferença aparece. O número que vem ao lado das letras representa a pontuação no ranking que a conquista oferece. Quanto maior o número, mais importante o torneio.

  • Feminino
    • W15: US$ 15.000 (R$ 84.000)
    • W35: US$ 30.000 (R$ 168 mil)
    • W50: US$ 40.000 (R$ 224 mil)
    • W75: US$ 60.000 (R$ 336 mil)
    • WTA125: US$ 115 mil (R$ 645 mil)
  • Masculino
    • M15: US$ 15.000 (R$ 84.000)
    • M25: US$ 30.000 (R$ 168 mil)
    • Challenger 75: US$ 75.000 (R$ 420 mil)
    • Challenger 125: US$ 125 mil (R$ 701 mil)

Se em um W75 a premiação feminina é de US$ 60.000 (R$ 336 mil), por exemplo, em um Challenger 75 a premiação masculina é de US$ 75.000 (R$ 420 mil). 

No caso feminino, após os torneios de menor porte, as jogadoras dão um salto para os eventos WTA (Women’s Tennis Association).

Já no masculino, depois dos torneios M, os atletas passam para os Challengers, que funcionam como intermediários entre os eventos de base e o circuito da ATP (Association of Tennis Professionals).

Estrutura e visibilidade

Além do plano de equiparar premiações, o presidente da CBT diz que ampliou iniciativas específicas para o tênis feminino. Em 2024, organizou programas de apoio logístico, técnico e financeiro, além de encontros com treinadoras, ex-atletas e mães de jogadoras da Billie Jean King Cup.

Segundo Farias, a tenista Beatriz Haddad Maia, 29 anos, impulsionou novas gerações. Bia figurou entre as 10 melhores jogadoras do mundo em períodos de 2023 e 2024. Atualmente, passa por problemas na carreira –em setembro, anunciou que não jogaria mais na temporada de 2025 para lidar com eles. Ela está atualmente na 44ª posição na WTA.

A visibilidade do tênis nacional também ganhou força no masculino, com João Fonseca, 43º do ranking da ATP. O jovem prodígio de 19 anos já conquistou títulos e é visto como uma grande promessa do esporte. Seus fãs brincam já ter criado um movimento em torno do atleta, o “fonsequismo”.



Autor Poder360 ·


Durante a sessão solene em homenagem ao Serviço Social do Comércio (Sesc) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi Carneiro, destacou a importância da parceria com o Poder Legislativo e relembrou o legado dos pioneiros do comércio no estado.

Em seu discurso, Baiocchi expressou agradecimento especial ao deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), e aos demais 40 deputados pelo apoio e pela aprovação de leis que, segundo ele, foram cruciais para a melhoria do ambiente de negócios em Goiás. “Várias situações que ficavam no limbo da interpretação de um agente, de um fiscal, foram regularizadas e se não fosse a ação desta Casa comandada pelo Bruno, não teríamos essas situações resolvidas. Então, Bruno, obrigado por toda a parceria que você tem conosco”, afirmou o presidente da Fecomércio-GO.

Relembrando a trajetória da entidade, Marcelo Baiocchi citou a fundação da Fecomércio-GO há 77 anos, em março de 1948, por um grupo de empresários visionários liderados por Jaime Câmara. “A criação da Fecomércio Goiás fez surgir mais que uma organização de representação classista. Fincou-se no estado um compromisso pelo desenvolvimento da economia goiana”, ressaltou. Ele contextualizou o surgimento da federação com os primórdios da nova capital, Goiânia, e os desafios enfrentados pelo estado, como o isolamento geográfico. “A determinação e a capacidade de trabalho desses empresários superaram toda a sorte de obstáculos para que chegássemos aos dias de hoje, fazendo de Goiás e de Goiânia referência e modelo do que há de melhor e mais inovador na iniciativa privada e no setor público”, pontuou Marcelo.

Baiocchi também compartilhou uma impressão positiva do jornalista Milton Jung sobre a capital e o estado, mencionando uma recente visita do apresentador da Rede CBN a Goiânia. “Ele e a esposa se disseram maravilhados com a nossa capital, pelo nosso estado, e, mais do que isso, pelo acolhimento do goiano. Então, realmente, Goiás é uma terra abençoada e os goianos são diferenciados”, relatou.

O presidente da Fecomércio-GO ainda homenageou as raízes do comércio goiano, citando a contribuição dos imigrantes árabes e a própria história de sua família, que iniciou suas atividades comerciais acompanhando a chegada da estrada de ferro. “Goiás e Goiânia são resultado da vocação e do talento dos nossos empreendedores e trabalhadores do comércio”, concluiu.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás