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5 de fevereiro de 2025
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Família de Thais Medeiros consegue comprar casa com dinheiro de doações

A família da jovem Thais Medeiros, que teve uma grave reação alérgica ao cheirar pimenta, conseguiu comprar uma casa com dinheiro adquirido por vaquinha online. Segundo a mãe, Adriana Medeiros, o imóvel vai passar por uma reforma para que adaptações sejam feitas para o tratamento da filha em casa.

“É pequena, mas é suficiente para que a gente possa morar e cuidar da Thaís. O pessoal vai fazer uma reforma aqui e mais ou menos daqui a um mês a gente consegue mudar, se Deus quiser”, afirmou Adriana.

A boa notícia foi compartilhada pela família nas redes sociais, na sexta-feira. Segundo Adriana, a atual residência da família, em Anápolis, fica em um andar superior, o que exige que Thaís seja carregada por muitos degraus, em uma escada estreita.

Família de Thaís Medeiros consegue comprar casa com dinheiro de doações — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“É o começo de um novo sonho. É uma parte triste e outra parte feliz, porque a gente queria muito que a Thaís participasse de tudo isso como a gente quer que ela participe. Mas é como Deus quer, né?”, reflete Adriana.

Atualmente, Thaís está internada no Centro Estadual De Reabilitação e Readaptação (Crer), em Goiânia, em observação após apresentar muco e sangue nas fezes. Exames indicam que a jovem está com uma “pequena anemia”, mas descartou infecções. Segundo a mãe, a previsão é que ela receba alta na próxima semana.

Em nota, o Crer informou que a paciente está internada na enfermaria da unidade em tratamento, conforme o plano terapêutico definido.

Thais viajou de Goiânia para Anápolis para visitar o então namorado. Ela e a família dele estavam almoçando na cozinha, quando surgiu um assunto de preparo de pimentas, que a mãe dele é acostumada a fazer.

“Ela estava com uma tosse, como se fosse uma gripe. Ela veio para casa, fez trança em duas amigas minhas. Ela começou a almoçar normal, tranquila. E entraram no assunto de pimenta, eu não estava na cozinha na hora, mas passei pela sala e a vi passando a mão no pescoço”, contou Matheus.

A mãe de Matheus, Sandra, contou que todos estavam conversando sobre as pimentas, momento em que ela pegou o vidro de pimenta, cheirou, em seguida, a filha, o marido e Thais. “Ela não provou, só cheirou. Assim que ela cheirou a pimenta, já falou que estava coçando a garganta. Larguei meu prato e fui atrás dela. Não foram 3 minutos”, disse.

Thais foi levada às pressas para a Santa Casa de Anápolis e logo foi transferida para Goiânia. A jovem teve sequelas no cérebro devido à reação alérgica severa.

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Posto de combustível de Anápolis, Região Central de Goiás — Foto: Reprodução / Google

A ex-funcionária de um posto de gasolina de Anápolis, a 55 km de Goiânia, entrou na Justiça e acabou tendo que restituir à empresa uma quantia de 71 salários-mínimos, que equivale a R$ 100.252,00.

A mulher, que era gerente do estabelecimento e não teve o nome divulgado, havia sido demitida por suspeita de retirar dinheiro do caixa e lançar como despesa de cartão de crédito. O resultado de uma auditoria particular que saiu após a demissão apontou um déficit de R$ 227 mil ao longo de dois anos de desvio de dinheiro.

Em nota, a defesa da ex-gerente reafirmou o posicionamento de que não realizou qualquer desvio de dinheiro enquanto trabalhou no estabelecimento. “A perícia somente confirmou que houve desvio, porém não conseguiu indicar a autoria dos mesmos”, disse o texto.

O processo foi aberto pela ex-funcionária, que alegou ter sido submetida a acúmulo de função, danos morais e assédio moral, por conta da suspeita do desvio. A princípio, ela reivindicava indenização no valor de R$ 87. 996,36.

No entanto, durante o processo, a perícia judicial da 1ª Vara do Trabalho de Anápolis apontou um desvio de cerca de R$ 242 mil. Armando Benedito Bianki, juiz responsável pelo caso, promoveu reunião entre os advogados que representaram o posto e a ex-funcionária e recomendou que firmassem um acordo.

“A partir do princípio da conciliação trabalhista, as partes podem celebrar acordo em qualquer momento do processo”, explicou o advogado Jorge Henrique Elias, responsável pela defesa do posto de gasolina. “É um processo que vai ser pago por anos, com parcelas de meio salário-mínimo por mês”, informou.

Com o valor atual do salário-mínimo em R$ 1.412, a ex-funcionária deverá pagar parcelas de R$ 706 até o ano de 2036.

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