Alpaca, jiboia, tamanduá-bandeira: veterinário que cuidou de abelha encanta web ao mostrar atendimentos ‘diferentões’ | Goiás
Lidiane 9 de julho de 2024
Alpaca, jiboia, tamanduá-bandeira: veterinário encanta web ao mostrar atendimentos
A abelha Odete não foi a primeira paciente “diferentona” que o veterinário Thiago Augusto Lourenço atendeu, em Goiânia. Ao g1 ele contou que, cada vez mais, recebe “pets não convencionais” para consultas e exames. Além de também atuar como voluntário para salvar animais silvestres, compartilhando tudo com os seguidores na internet (veja vídeo acima).
“Eu não estou aqui para julgar a pessoa, se ela quer trazer um mosquito ou qualquer outra coisa para uma consulta, tudo bem. Eu estou aqui como veterinário, como uma pessoa que fez especialização em animais silvestres e pets não convencionais”, disse.
Além de cães, gatos e pássaros, o veterinário diz que é comum atender hamsters, porquinhos da índia, cobras, e outros animais que vivem como pets. O caso mais recente é o do Romeu, uma alpaca que chegou bastante ferida.
Mas o veterinário também atende animais silvestres, como tamanduás, onças e outras espécies que devem continuar vivendo na natureza.
Nesses casos, isso só é possível porque Thiago é um médico veterinário com várias especializações, como cirurgia geral, ortopedia, neurologia e outros. E, também, porque o profissional é voluntário e parceiro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
Neste ano, Thiago já compartilhou com os seguidores vídeos da endoscopia de um peru, que engoliu várias pedras; o caso da jiboia Gil, que precisava de um tratamento para engordar e melhorar o aspecto ressecado da pele; uma porquinho espinho, que teve complicações na gestação e precisou retirar útero e ovários.
Além da execução de cirurgias para recuperar a mobilidade de um cachorro-do-mato e até de um tamanduá-bandeira.
Segundo Thiago, são mais de 12 anos de experiência na área, que refletem na criação de um conteúdo bem produzido, explicado e em tom educativo, encantando cada vez mais pessoas. Prova disso, é que o veterinário já tem quase 20 mil seguidores.
“Estou encabulada com preparo, precisão e o fato de atender várias espécies de animais. Parabéns a toda equipe por esses trabalhos”, elogiou uma internauta.
Encontrada com uma das asas feridas no quintal da casa de uma estudante, em Goiânia, a abelha Odete foi adotada pela família e chegou a ser internada no hospital veterinário de Thiago para se recuperar, mas morreu.
“Quando eu recebi o pedido para marcar a consulta com a abelha, eu levei um susto. Primeiro eu achei que era alguém brincando, depois vi que era verdade e encarei isso como um desafio. A Odete foi uma pequena paciente com um grande desafio”, disse Thiago.
O veterinário explica como foram os cuidados com ela na internação. “A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou.
Apesar dos esforços de veterinários, a abelha morreu no dia 5 de julho, sexta-feira, após 24 horas de internação. Para Thiago, Odete pode ter morrido por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, por envenenamento ou mesmo por causas naturais.
O tratamento dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.
“A gente criou uma conexão com ela. Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.
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