No Banner to display

25 de maio de 2025
  • 14:49 Lojistas realizam Dia Livre de Impostos na 5ª feira
  • 11:06 Dr. George Morais quer lei para coibir uso de bonecos conhecidos como “bebês reborn” na obtenção de atendimento prioritário
  • 07:22 Justiça bloqueia R$ 156 mil para tratamento de vítima de alergia a pimenta
  • 03:37 Diretor vencedor da Palma de Ouro já foi preso pelo governo do Irã
  • 23:53 Direitos das crianças atípicas usuárias de planos de saúde é tema de audiência no Parlamento


A diarista Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, que desapareceu após sair para trabalhar, foi encontrada pela polícia na manhã deste sábado (10/5) em Itumbiara, no sul de Goiás. Ela foi localizada sem ferimentos e em boas condições de saúde, informou a polícia.

A mulher desapareceu no último dia 6, ao sair de casa, em Goianira, na região metropolitana de Goiânia. Ela chegou a enviar um vídeo para o marido mostrando que seu carro tinha acabado o combustível e mostrando onde ela o deixaria. Em seguida, disse solicitou uma moto por aplicativo.

Segundo o marido, Luan Lucas Moura, após não conseguir falar com a esposa, ele tentou entrar em contato com a família para a qual Gisele trabalha, mas como não tinha o número do local, só conseguiu falar com os patrões da jovem cerca de 2h depois, através de uma mensagem enviada pelas redes sociais.

Gisele foi encontrada após uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar. A polícia não divulgou detalhes sobre como ela foi parar em Itumbiara ou se houve algum envolvimento de terceiros.

Gisele Heloísa desapareceu na manhã de terça-feira (6/5) após sair de casa em Goianira para trabalhar em Goiânia. Seu carro teria enguiçado por falta de combustível, e ela enviou um vídeo ao marido, Luan, avisando que deixaria o veículo no local e chamaria um mototáxi.

As circunstâncias do desaparecimento ainda serão apuradas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, a suspeita é que Gisele desapareceu voluntariamente. A família de Gisele comemorou aliviada a localização da mulher.

Entenda o ocorrido

Em sua última mensagem, Gisele informou onde estava o carro e disse que deixaria a chave escondida. “Quando fui buscar o veículo, mandei mensagem, e ela não respondeu. Liguei e caiu na caixa postal. Achei que algo estava errado”, relatou Luan, que desde então não teve mais notícias da esposa.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Elidênia Jorge da Silva — Foto: Arquivo pessoal

“Uma pessoa trabalhadora, religiosa e família” é assim que Lucas Lima define a tia Elidênia Jorge da Silva, que morreu aos 49 anos nos Estados Unidos. Em busca de uma vida melhor, a natural de Morrinhos, na região sul de Goiás, estava no país há 4 anos.

“A vida dela era ir trabalhar, cuidar do Miguel, que é o cachorrinho dela, e rezar, pois ela era muito católica”, contou o sobrinho.

Elidênia era diarista e, dependendo do dia, chegava a limpar quatro casas no país para poder dar uma vida melhor para sua família e filha. Lucas disse que, além do trabalho, a tia chegou a alugar quartos para ter uma renda maior.

O sobrinho contou que a relação com a tia sempre foi de muita parceria. Também disse que Elidênia sempre o apoiava, e a perda dela está sendo um processo difícil.

“Eu e ela sempre fomos muito ligados. Fomos criados juntos, então tudo que ela me pedia para fazer eu fazia. Ela sempre me apoiou, especialmente durante meu processo de cirurgia bariátrica. Está difícil sem ela, ainda mais para mim”, desabafou Lucas.

A goiana Elidênia Jorge da Silva morreu com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. O companheiro da diarista, que também é brasileiro, é o principal suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia local, de acordo com familiares da mulher.

No dia 4 de julho, a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região. A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada no dia 2, data em que a diarista parou de responder às mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, conforme relatou Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia.

Lucas contou que outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha, informou o gerente de entregas.

O principal suspeito do crime é um homem brasileiro de 43 anos que mantinha um relacionamento com Elidênia, de acordo com Lucas Lima. No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que pertencia ao suspeito. As roupas do homem não foram encontradas no armário, o que, para a família, é indicativo de fuga.

Suspeito de matar goiana nos EUA ameaçou vítima e familiares ao ser preso

Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o gerente de entregas, o suspeito era muito ciumento, e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.

A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 de dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até a residência da tia.

“Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo, disse ‘não foi nada, não. Bati o olho quando estava limpando a casa’”, declarou Lucas Lima.

No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos, e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.

Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor