Ciclo de palestras discute prevenção e diagnóstico da osteoporose nesta 4ª-feira, 16
Lidiane 15 de outubro de 2025
Em alusão ao Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, 20 de outubro, será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) ciclo de palestras com o tema “Osteoporose: Saúde Óssea para Todos e Atenção Especial à Mulher”. Os debates ocorrerão no Auditório Deputado Francisco Gedda, nesta quinta-feira, 16, das 9 às 12 horas. A iniciativa tem como objetivo informar o público em geral sobre o que é a osteoporose, como prevenir e tratar a doença, bem como destacar suas relações com a menopausa.
O evento é realizado pela Alego por meio da Secretaria de Projetos Especiais, Diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho e Escola do Legislativo. A ação é apoiada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), em parceria com a Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo (ABOOM), cujo palestrante Dr. Frederico Barra é presidente. No Brasil, a campanha denomina-se “Caminhe pelos seus ossos”.
Essa campanha visa a esclarecer a população de que o movimento é essencial para prevenir fraturas e manter os ossos fortes e é um hábito simples, acessível e benéfico para todas as idades. A campanha incentiva ações concretas para prevenir fraturas e melhorar o cuidado ósseo para todos, o evento se conecta a um movimento internacional de mobilização para a saúde óssea.
Palestrantes
Dr. Frederico Barra de Moraes — ortopedista, presidente da Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo (ABOOM) e professor da Faculdade de Medicina da UFG. O profissional abordará os aspectos gerais da osteoporose, tanto para homens quanto para mulheres: o que é, como prevenir a doença e as fraturas, o papel da atividade física e a suplementação na manutenção da saúde óssea.
Dra. Mariana Melo — ginecologista da Alego, especializada em menopausa, discorrerá sobre os aspectos hormonais da menopausa, alterações metabólicas, impacto sobre o tecido ósseo e estratégias para mitigar a perda de massa óssea nessa fase da vida feminina, como a terapia hormonal.
Dra. Fabiana Togisaki – farmacêutica, bioquímica e nutricionista, especialista em saúde da Mulher 40+, climatério e menopausa. Palestra: Conexão Intestino-Osso: Estratégias Nutricionais e Suplementares na Menopausa”.
O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis e aumentando o risco de fraturas. O termo vem do grego e significa “osso poroso”, justamente porque, com a doença, a estrutura interna dos ossos perde densidade e resistência. Muitas vezes, a osteoporose é chamada de “doença silenciosa”, pois geralmente não apresenta sintomas até que aconteça uma fratura, que pode surgir em situações de baixo impacto, como uma queda simples.
Os ossos estão em constante renovação. Células formam novo tecido ósseo enquanto outras reabsorvem o osso antigo. Esse equilíbrio é fundamental para manter a força do esqueleto. Porém, com a idade e principalmente após a menopausa nas mulheres, ocorre uma perda acelerada desse equilíbrio, levando à diminuição da massa óssea.
As fraturas mais comuns associadas à osteoporose ocorrem no quadril, na coluna e no punho. Elas podem comprometer a mobilidade, causar dor crônica e reduzir a qualidade de vida. Estima-se que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofrerão uma fratura por fragilidade óssea ao longo da vida.
Osteoporose e menopausa
A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas. Ela é chamada de “silenciosa” porque, muitas vezes, não apresenta sintomas até que aconteça a primeira fratura. Embora também atinja os homens, o risco é bem maior nas mulheres, principalmente depois da menopausa. Isso acontece porque, durante a fase reprodutiva da mulher, os hormônios — em especial o estrogênio —, ajudam a proteger os ossos, mantendo o equilíbrio entre a formação de massa óssea e sua perda natural. Com a chegada da menopausa, os ovários diminuem a produção desses hormônios e essa proteção se perde. Como consequência, a perda de massa óssea se acelera, deixando os ossos mais frágeis.
Os primeiros cinco a dez anos após a menopausa são o período de maior risco, pois é quando a perda óssea pode ser mais rápida. Mulheres que passam pela menopausa precoce, antes dos 40 anos, enfrentam ainda mais riscos, já que ficam expostas por mais tempo à falta de estrogênio. Por isso, a osteoporose é muito mais comum em mulheres nessa fase da vida.
As fraturas relacionadas à osteoporose — principalmente no quadril, punho e coluna — podem mudar profundamente a vida das pessoas, causando dor, limitação para se movimentar e até perda da independência.
A boa notícia é que existem maneiras de prevenir e tratar a doença. Uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, a prática de atividades físicas, a exposição adequada ao sol e consultas regulares para avaliar a saúde óssea são medidas fundamentais. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos ou tratamentos hormonais, sempre sob orientação médica.
Falar sobre a relação entre menopausa e osteoporose é fundamental para que mais mulheres se cuidem e tenham uma vida ativa e saudável em todas as fases.
Foram R$ 5,45 mi em um tomógrafo e outros R$ 2,14 mi em um mamógrafo, além de R$ 460 mil na revitalização de um hospital do DF
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou no sábado (31.mai.2025) a entrega de um tomógrafo computadorizado e um mamógrafo com capacidade de realizar biópsia durante a inauguração da nova UDI (Unidade de Diagnóstico por Imagem), do Hospital Universitário de Brasília.
“São equipamentos importantes para reduzir o tempo de espera. Só esse tomógrafo, tem a capacidade de a gente realizar, por ano, o atendimento de metade da população que está na fila esperando uma tomografia aqui no DF”, afirmou o ministro.
O Tomógrafo Computadorizado Multislice é um equipamento capaz de realizar 1.200 exames ao mês, podendo atingir cerca de 15.000 tomografias ao ano. Tem 80 canais de captação de imagens em 160 cortes, o que permite cobrir mais detalhes da anatomia, além de necessitar de menos movimentação durante o exame.
Foram investidos no tomógrafo R$ 5,45 milhões e no mamógrafo outros R$ 2,14 milhões, do REHUF (Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais), do Ministério da Educação.
De acordo com o Ministério da Saúde, com o investimento, a mamografia realizada na unidade também será mais ágil, já que o equipamento exibe a imagem instantaneamente, sem a necessidade de leitura de placa. O mamógrafo permite ainda a coleta de material para biópsia e diagnóstico de câncer de mama com mais conforto para a paciente.
O novo equipamento tem capacidade de realização de cerca de 200 exames ao mês, podendo atingir até 3.500 exames ao ano.
As melhorias em salas de ultrassom, recepção e sanitários públicos também receberam investimentos de mais R$ 460 mil para revitalização da Unidade de Diagnóstico por Imagem do hospital.
Segundo o ministro, a medida, além de reforçar a capacidade de diagnóstico do SUS, também é um investimento em educação e na melhoria da formação de profissionais do setor.
“Isso aqui significa um esforço do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação e da Ebserh que é a maior rede pública de hospitais universitários do Sul Global e envolve mais de 40 hospitais universitários em todo o Brasil”, disse Padilha.
Workshop sobre doenças raras, na sede do Legislativo, reforça a importância do diagnóstico e do tratamento
Lidiane 25 de fevereiro de 2025
O Palácio Maguito Vilela sediou, nesta segunda-feira, 24, workshop com o tema “Diagnóstico e Tratamento de Doenças Raras em Goiânia”, promovido pelo Instituto dos Raros Christiane Toledo (IRCT). O evento ocorreu no Auditório Carlos Vieira.
A iniciativa reuniu profissionais e estudantes da área da saúde e é uma das ações que antecedem o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado anualmente no último dia de fevereiro. A data, instituída pela Organização Europeia de Doenças Raras, foi criada para fomentar o debate sobre diagnóstico, tratamento e suporte às famílias de pessoas com doenças raras. O deputado Ricardo Quirino (Republicanos) foi o anfitrião do workshop na sede do Legislativo.
Além do parlamentar, o evento contou com a presença da deputada federal Flávia Morais (PDT); da vice-presidente do IRCT, Daniela Alves; da cirurgiã Márcia Vieira; da especialista em neurologia infantil, Juliana de Castro Naves; do geneticista Raffael Zatarin; da biomédica Roberta Frota; da psicóloga Lorena Carrijo; da psicanalista Ana Lúcia; da fonoaudióloga Vitória Xavier e do fisioterapeuta Brenner Martins.
O deputado Ricardo Quirino ressaltou a relevância do tema e a necessidade de ampliar a conscientização sobre as doenças raras. “Toda pauta humanitária na área da saúde é essencial. Estamos falando de doenças pouco conhecidas não só pela sociedade, mas, em alguns casos, até pela classe médica. É fundamental trazer essa discussão para a Assembleia, pois aqui aprovamos projetos que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou.
O parlamentar destacou ainda que o debate não se limita a Goiás, mas faz parte de um contexto nacional. “Quando falamos de doenças raras, falamos do Brasil como um todo. É essencial envolver a classe médica e a sociedade nesse diálogo, garantindo mais visibilidade para esses pacientes e suas necessidades”, completou.
A deputada federal Flávia Morais ressaltou a importância de fortalecer iniciativas que garantam atendimento adequado a esses pacientes em nível federal. “A melhoria da triagem neonatal é essencial, pois pode detectar precocemente vários tipos de doenças raras, permitindo um tratamento mais eficaz desde cedo”, declarou.
Flávia também destacou a necessidade de garantir medicamentos de alto custo para crianças com essas condições e de enfrentar o desafio do diagnóstico. “Por serem raras, muitas vezes os médicos demoram a identificar alguns tipos de doenças. Hoje, já sabemos da existência de mais de seis mil tipos de doenças raras, o que torna esse trabalho ainda mais necessário”, evidenciou.
A legisladora reforçou o compromisso em buscar soluções para melhorar o acesso a tratamentos e ampliar a inclusão escolar de crianças com doenças raras e autismo. “Precisamos encontrar respostas e alternativas para garantir mais qualidade de vida a essas famílias”, concluiu.
A vice-presidente do IRCT, Daniela Alves, destacou que a missão da entidade vai além do tratamento médico. “Não olhamos apenas para o diagnóstico, mas para a pessoa por trás dele, aquela alma que precisa de cuidado e acolhimento. Nosso objetivo é transformar positivamente todo o núcleo familiar do paciente raro”, afirmou.
Nos últimos oito meses, o instituto já realizou mais de três mil atendimentos, impactando não apenas os pacientes, mas também suas famílias, incluindo mães, pais e avós. “Com esse trabalho, conseguimos entregar um resultado concreto para essas famílias, oferecendo suporte e melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos”, finalizou.
Lineu Olimpio postula a instituição de campanha para investigação e diagnóstico do transtorno do espectro autista
Lidiane 4 de janeiro de 2025
Está sob análise da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) o projeto nº 26056/24, que institui a campanha para investigação e diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA) em adultos e idosos do Estado de Goiás. Assinada pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), a medida aguarda a indicação de seu relator pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
A campanha tem como objetivo sensibilizar a população e os profissionais de saúde sobre a existência do autismo em indivíduos que não foram diagnosticados na infância, conscientizando e destacando a importância do diagnóstico e do tratamento para a melhoria da qualidade de vida. Ademais, pretende capacitar os profissionais de saúde para reconhecerem os sinais e sintomas, diferenciando o TEA de outras condições de saúde mental e comportamental, além de promover, sempre que necessário, o encaminhamento para serviços especializados em diagnóstico e suporte, com foco na inclusão e no bem-estar.
Os órgãos competentes de saúde, em conjunto com os centros de atenção psicossocial (CAPS) e outros estabelecimentos de saúde pública, deverão divulgar, de forma contínua, informações sobre o autismo em adultos e idosos, por meio de folhetos informativos, campanhas midiáticas e treinamentos voltados aos profissionais. E deverá incluir a realização de eventos periódicos, seminários e oficinas para ampliar o conhecimento da população e dos profissionais.
De acordo com a justificativa da matéria, embora o diagnóstico de TEA seja frequentemente realizado na infância, estudos recentes mostram que muitos indivíduos, especialmente aqueles com sintomas leves ou comórbidos, permanecem sem diagnóstico até a fase adulta ou idosa. Isso ocorre, em grande parte, devido à falta de conhecimento e de práticas de triagem apropriadas para o público adulto.
O parlamentar destaca que a criação de uma campanha voltada para o diagnóstico do autismo em adultos e idosos no Estado de Goiás não apenas se alinha com as diretrizes nacionais, mas também responde a uma demanda específica por inclusão e equidade na saúde pública. A implementação de campanhas de conscientização e diagnóstico é uma forma de suprir essa lacuna, garantindo que adultos e idosos com TEA possam ter acesso ao suporte necessário para uma vida digna e integrada.
Política de diagnóstico e tratamento da escoliose em menores entra em vigor
Lidiane 5 de setembro de 2024
Foi publicada no Diário Oficial a Lei Estadual nº 22.961, de 30 de agosto de 2024, que trata da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose em Crianças e Adolescentes. A medida seguiu rito processual na Assembleia Legislativa com o n° 1640/23, de autoria da deputada Vivian Naves (PP).
O artigo 2º determina que a política estadual ora instituída tem por objetivos estimular a adoção de medidas que visem à detecção precoce da escoliose, possibilitar, em caso de diagnóstico da doença em estágio inicial, o tratamento imediato, de forma a se evitar a intervenção cirúrgica e estimular a realização de campanhas educativas voltadas às famílias, bem como aos profissionais da educação que abordem as causas e formas de tratamento da escoliose.
Entre outros objetivos, está também o de estimular a realização do tratamento integral e multidisciplinar, contribuir para a redução do estigma relacionado à escoliose e estimular a realização de cursos de capacitação que possibilitem a detecção precoce da escoliose.
O artigo 3º ainda aponta que está instituído o Mês Junho Verde de conscientização sobre a escoliose. Durante o período, serão realizadas campanhas de conscientização sobre a escoliose bem como sobre a importância do diagnóstico precoce, causas e formas de tratamento.
O artigo 4º assinala que as despesas porventura decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente.





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