A expectativa é que a análise seja adiada por causa do recesso do Judiciário, que tem início em 19 de dezembro; militares do núcleo crucial passaram a cumprir pena nesta 3ª feira (25.nov)
O STM (Superior Tribunal Militar) sinalizou nesta 3ª feira (25.nov.2025) que só deve analisar em 2026 a perda das patentes dos condenados por tentativa de golpe de Estado. O órgão disse em nota (íntegra – PDF – 32 kB) que o julgamento será realizado “muito provavelmente” no próximo ano por causa do recesso do Judiciário, que tem início em 19 de dezembro.
A Corte Militar também declarou ser “inviável qualquer atuação ex officio [sem algum pedido formal para agir]“ e cita a necessidade de representação do MPM (Ministério Público Militar), que disse ao Poder360 que o procedimento “já está em curso”.
“O STM exerce função eminentemente jurisdicional; a execução das decisões, como a eventual perda de posto e patente, ocorre no plano administrativo, a cargo do Comando Militar da Força a que pertence o oficial condenado […] Muito provavelmente este eventual julgamento acontecerá no próximo ano”, diz o comunicado.
A Corte também afirmou que decidirá, em julgamento público no plenário, sobre as eventuais representações do Ministério Público a respeito dos condenados. “Trata-se de medida de relevância para a carreira militar, destinada a proteger a honra, a disciplina e a hierarquia das Forças Armadas, assegurando, em equilíbrio, a dignidade da farda e os direitos fundamentais dos militares“, completou.
FIM DOS RECURSOS
O STF (Supremo Tribunal Federal) comunicou o trânsito em julgado, ou seja, o fim de todos os recursos possíveis contra a condenação, e o início do cumprimento das penas dos condenados nesta 3ª feira (25.nov).
Conforme o artigo 142 da Constituição, cabe ao STM julgar a representação por indignidade ou incompatibilidade para o oficialato, que resultaria na perda do posto e da patente de oficiais das Forças Armadas. Entretanto, o caso só entra na pauta depois que o Ministério Público Militar encaminhar ao tribunal uma representação por indignidade contra os militares condenados.
A expectativa é que o Ministério Público Militar conclua o encaminhamento até o final deste ano.
PASSO A PASSO
Cada militar terá uma representação individualizada. Ou seja, não é um julgamento coletivo. A presidente da Corte, Maria Elizabeth Rocha, decidirá quando pautar o caso. Uma vez no STM, é sorteado um relator que irá analisar e apresentar seu voto.
A Corte decidirá, então, sobre a manutenção ou perda das patentes quando houver representação do MPM. O Tribunal é composto por 15 ministros: 10 são militares (4 do Exército, 3 da Marinha e 3 da Aeronáutica) e 5 são civis.
Todos os ministros votam, com exceção da presidente –que vota apenas para desempatar. Conforme apurou o Poder360, a votação deve se dar em 2026 por conta do recesso do Poder Judiciário, que tem início em 19 de dezembro e vai até 20 de janeiro.
Não cabe ao STM executar a pena na prática. Em outras palavras, o Comando Militar competente (Marinha, Exército ou Aeronáutica) é o responsável por implementar a medida de afastamento determinada pelo Tribunal.
De acordo com o artigo 120 do Estatuto dos Militares, ficará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com o mesmo, o oficial que for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitada em julgado, à pena restritiva de liberdade individual superior a 2 anos.
Este é o caso de 5 dos 6 militares condenados pelo STF por tentativa de golpe de Estado:
- Jair Bolsonaro: ex-presidente da República e capitão da reserva do Exército, cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, em Brasília;
- Walter Braga Netto: ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e general da reserva do Exército, cumpre pena de 26 anos e 6 meses de prisão na 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, Rio de Janeiro;
- Augusto Heleno: ex-ministro de Segurança Institucional e general da reserva do Exército, cumpre pena de 21 anos de prisão no Comando Militar do Planalto, em Brasília;
- Paulo Sérgio Nogueira: ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, cumpre pena de 19 anos de prisão no Comando Militar do Planalto, em Brasília;
- Almir Garnier: ex-comandante da Marinha, cumpre pena de 24 anos de prisão na Estação Rádio da Marinha, em Brasília.
Como o delator Mauro Cid recebeu uma pena de 2 anos em regime aberto, ele não pode perder a patente.
Em 2023, o procurador-geral da República teve 23 votos a favor e 4 contra na CCJ; neste ano, a oposição espera de 10 a 12 votos para a rejeição da recondução
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, será sabatinado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na próxima 4ª feira (12.nov.2025) para estender seu comando à frente da PGR por mais 2 anos.
Seu nome deve ser aprovado pela comissão e em seguida pelo plenário da Casa Alta, mas com um placar mais apertado do que em 2023, quando obteve 65 votos favoráveis de senadores e apenas 11 contrários.
Segundo apurou o Poder360, ao menos 10 integrantes da CCJ devem ser contrários à recondução de Gonet. Para a aprovação é necessário que o colegiado registre 50% + 1 dos votos favoráveis (o colegiado tem 27 integrantes).
Já no plenário do Senado o caminho se estreita, mas o resultado deve ser o mesmo de 2023. São necessários 41 votos para a aprovação, no entanto, ao menos 25 congressistas se opõem ao atual chefe do Ministério Público.
O número apurado pelo Poder360 é uma estimativa com base em relatos de líderes e de senadores da oposição. O resultado final pode mudar em razão de abstenções e ausências nas sessões de votação.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), relator do processo de recondução de Gonet, leu na última 4ª feira (5.nov) seu parecer durante a sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Disse que Gonet “cumpre todos os requisitos constitucionais e regimentais” para permanecer no comando do MPU.
As motivações para a rejeição a Gonet convergem em sua atuação no oferecimento de denúncia no caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais atuantes na tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, a PGR ofereceu denúncia contra o ex-chefe do Executivo, resultando em uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão.
Senadores da oposição chegaram a pedir o impeachment do procurador-geral na época do julgamento da trama golpista. Segundo o senador Eduardo Girão (Novo-CE), todo o processo foi “absurdo”, levando em consideração a delação premiada do ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
“Todo mundo viu aquelas cenas dantescas, quase que de uma tortura psicológica, de coação, do Mauro Cid. Vazou áudio, inclusive, dele falando com alguém próximo que já estava tudo combinado. Era quase como algo encomendado”, disse Girão a jornalistas no Senado.
Uma nova frente fria deve provocar tempestades em Goiás a partir desta segunda-feira (13/10), de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). O fenômeno favorece o aumento das áreas de instabilidade em todo o estado, com previsão de sol com variação de nuvens e pancadas de chuva forte isoladas.
O Cimehgo recomenda atenção da população para riscos de alagamentos em áreas urbanas.
As regiões sul e sudoeste do estado devem registrar os maiores volumes de chuva, entre 12 mm e 15 mm, com temperaturas variando entre 19°C e 33°C. No norte e oeste, as precipitações devem ser menores, entre 8 mm e 10 mm, com temperaturas mínimas de 22°C e máximas de 38°C.
Na capital, Goiânia, a previsão é de sol com pancadas de chuva isoladas, temperaturas entre 19°C e 33°C, e acumulado de até 7 mm.
A umidade do ar, que tem registrado níveis baixos em torno de 30%, deve subir para 40% com a chegada da frente fria. A Defesa Civil reforça a importância de evitar áreas de risco, redobrar a atenção em locais sujeitos a alagamentos e ter cuidado no trânsito durante este período de instabilidade climática.
André Amorim, gerente do Cimehgo, alerta para os perigos associados às chuvas: “Para quem mora na cidade, é recomendado cuidados redobrados com alagamento, transbordamento, problemas de árvores que possam cair, por conta das rajadas de vento e eventualmente teremos também granizo”, afirmou.
Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) destaca que o fenômeno La Niña, que começou a se formar em setembro, deve intensificar a atuação de sistemas responsáveis pela distribuição de chuvas na região.
Caixa deve financiar 80 mil novas moradias com programa habitacional reformulado do governo Lula
Lidiane 11 de outubro de 2025
A política habitacional do governo federal passará por uma reformulação ampla, e a Caixa Econômica Federal deverá liberar cerca de 80 mil novos financiamentos imobiliários até 2026, segundo o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. O anúncio oficial está previsto para esta quinta-feira (10), em São Paulo, durante evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta, segundo o ministro, vai atualizar o funcionamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) — estrutura responsável por direcionar os recursos da poupança para o crédito habitacional. O objetivo é tornar esse fluxo mais eficiente e ampliar o volume de empréstimos voltados à compra da casa própria.
“A Caixa deverá viabilizar cerca de 80 mil novas moradias financiadas até 2026, e esse processo começa imediatamente”, afirmou Jader Filho, durante o Incorpora 2025, evento que reúne executivos do setor imobiliário e representantes do sistema financeiro nacional.
A nova estratégia, construída em parceria com o Ministério da Fazenda, o Banco Central e a própria Caixa, mira em especial as famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais — uma faixa de renda que, segundo o governo, ficava fora do alcance das linhas tradicionais de crédito.
“Boa parte da classe média não tinha acesso a financiamento adequado. Queremos corrigir isso e permitir que essas famílias encontrem um crédito possível, sustentável e compatível com o seu orçamento”, destacou o ministro.
Classe média volta ao radar do crédito habitacional
Com a nova política, o governo pretende resgatar o poder de compra da classe média urbana, que perdeu acesso a linhas de crédito após mudanças econômicas e aumento das taxas de juros.
Até a chegada do Minha Casa, Minha Vida da classe média, quem ganhava acima de R$ 9,6 mil já ficava fora dos programas sociais de habitação.
Jader Barbalho Filho afirmou que a medida tem caráter de inclusão econômica, com foco em destravar o mercado e gerar empregos diretos na construção civil.
Setor da construção vê oportunidade de retomada
O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, avaliou a política como um impulso necessário para o setor.
“Essa mudança chega em boa hora. O governo e o Banco Central encontraram uma forma inteligente de injetar recursos num momento em que a poupança está retraída. Isso vai trazer novo fôlego ao mercado e abrir caminho para mais famílias realizarem o sonho da casa própria”, disse França.
Revisão nas faixas do Minha Casa, Minha Vida
O Ministério das Cidades também avalia ajustes nas três primeiras faixas do programa Minha Casa, Minha Vida, tanto nos valores máximos dos imóveis quanto nos limites de renda dos beneficiários.
“Já iniciamos conversas com o ministro Rui Costa, da Casa Civil, e há consenso sobre a necessidade de atualização. O objetivo é adaptar os tetos de renda e de imóvel à realidade atual e às demandas do setor”, explicou o ministro.
Análise Folha de Goiás
A estratégia anunciada por Jader Filho coloca novamente a habitação como eixo central da política econômica brasileira. O desafio será equilibrar a expansão do crédito com a sustentabilidade do sistema financeiro, num cenário de poupança em retração e juros ainda altos.
Se o plano for executado com eficiência, o país poderá viver uma nova onda de crescimento do mercado imobiliário, aliando geração de empregos, mobilidade social e aquecimento econômico — pilares que historicamente impulsionam o PIB e o consumo interno.
Por: Redação Folha de Goiás
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📸 Imagem/Reprodução: Ricardo Stuckert – PR
Ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal)
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser detido no Complexo Penitenciário da Papuda após sua condenação. O STF (Supremo Tribunal Federal) estabeleceu uma pena de 27 anos e 3 meses ao líder do Estado, inicialmente cumprida em regime fechado.
“Por se tratar de uma condenação em que você tem uma organização criminosa armada, nós temos o artigo 2º, parágrafo 8º da lei 12.850 de organizações criminosas, que está muito expresso que, nesses casos, o cumprimento da pena é em estabelecimento penal de segurança máxima”, disse Lindbergh a jornalistas após o fim da discussão sobre a dosimetria das penas.
“Eu acho que vai ter o encaminhamento no momento certo. Mas, pela lei de organização criminosa, por Jair Bolsonaro ser chefe de uma organização criminosa armada no nosso entendimento, a prisão dele vai ter que acontecer no presídio da Papuda”, afirmou.
Leia mais sobre o julgamento:
JULGAMENTO DE BOLSONARO
A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado.
Votaram pela condenação dos 8 réus: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Na 4ª feira (10.set), Fux, em uma leitura que levou 12 horas, votou para condenar apenas Mauro Cid e Braga Netto por abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No caso dos outros 6 réus, o magistrado decidiu pela absolvição.
Além de Bolsonaro, foram condenados:
- Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.
Paulo Gonet afirma que os motivos que fundamentaram a prisão preventiva permanecem; o general é acusado de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou nesta 2ª feira (1°.set.2025), ao STF (Supremo Tribunal Federal), um parecer contrário ao novo pedido de soltura feito pela defesa do general Braga Netto.
General da reserva e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado, sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele é um dos réus do núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado, que será julgado a partir da de 3ª feira (2.set).
No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão de Braga Netto e afirmou que há indícios da participação do general na tentativa de golpe de Estado durante o governo Bolsonaro.
Em seguida, a defesa do militar da reserva recorreu da decisão, e o ministro pediu um parecer da PGR antes de decidir sobre a questão novamente.
Na manifestação, Gonet entendeu que a prisão do general deve ser mantida. “No mais, reiteram-se as manifestações ministeriais de 11.7.2025 e 29.7.2025, no sentido da permanência dos motivos que fundamentaram a custódia provisória, ante a ausência de fatos novos que alterem o quadro fático-probatório para justificar a revogação ou a readequação da medida”, afirmou o procurador.
Durante as investigações sobre a tentativa de golpe, a Polícia Federal identificou que o general, réu por ser um dos principais articuladores do plano, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Depois da prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.
Com informações da Agência Brasil.
Transação depende de aprovação do conselho de governadores da NBA, formado pelos proprietários das 30 equipes da liga
O grupo liderado por William Chisholm concluirá a aquisição do Boston Celtics entre o final da próxima semana e o início da seguinte, segundo informações divulgadas pelo site Sportico nesta 5ª feira (07.ago.2025). A transação avalia a franquia em US$ 6,1 bilhões.
O negócio ainda depende da aprovação do conselho de governadores da NBA (National Basketball Association), formado pelos proprietários das 30 equipes da liga.
A negociação foi estabelecida na 2ª quinzena de março, quando o grupo de Chisholm aceitou comprar a equipe em duas etapas, conforme estrutura solicitada pela família Grousbeck.
Os atuais proprietários anunciaram a intenção de vender a franquia em julho de 2024, poucos dias depois do Celtics conquistarem seu 18º título da NBA, número recorde na liga.
William Chisholm, cofundador e sócio-gerente da empresa de private equity STG (Strategic Technology Group) Partners, lidera o grupo comprador e assumirá o cargo de governador da NBA depois da temporada 2027-2028, substituindo Wyc Grousbeck. A transação será finalizada em Boston, sede da tradicional franquia, com processo de aprovação que pode ser feita de forma remota.
Quando anunciada em março, a avaliação de US$ 6,1 bilhões estabeleceu um novo recorde para vendas de controle no esporte. A marca anterior pertencia à compra do Washington Commanders por Josh Harris em 2023, enquanto na NBA, a aquisição do Phoenix Suns por Mat Ishbia em 2022, por US$ 4 bilhões, era a mais valiosa. Em junho de 2025, Mark Walter fechou acordo para adquirir o Los Angeles Lakers com avaliação de US$ 10 bilhões.
A família Grousbeck comprou os Celtics em 2002 por US$ 360 milhões, valor que representa menos de 6% do montante da atual transação. O planejamento sucessório da família motivou a decisão de venda, segundo os proprietários.
Aditya Mittal será o 2º maior acionista da franquia e potencial governador alternativo. Ele é filho de Lakshmi Mittal, presidente executivo da ArcelorMittal, empresa com receita de US$ 62 bilhões e segunda maior companhia de aço e mineração do mundo, atrás apenas da estatal chinesa Baowu.
A Sixth Street, empresa de private equity que já detém participação no San Antonio Spurs, também terá parte significativa na franquia da NBA. As regras da NBA limitam a participação de uma única empresa de private equity em 20% da equipe.
Empresária Márcia José Stevanato deve obter cidadania goiana em reconhecimento
Lidiane 21 de julho de 2025
De autoria do presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), o processo nº 16949/25 concede o Título Honorífico de Cidadã Goiana à empresária Márcia José Stevanato, em reconhecimento à sua relevante contribuição para o desenvolvimento econômico e social do Estado.
Márcia Stevanato é proprietária das lojas Bem Me Quer, cuja atuação no setor varejista tem gerado emprego, movimentado a economia local e fortalecido o comércio goiano. Segundo o parlamentar, a homenagem é uma forma de reconhecer a dedicação e o impacto positivo dela na vida de milhares de goianos.
“Márcia tem contribuído de forma significativa para o crescimento do nosso estado. Seu compromisso com o empreendedorismo e com a comunidade merece o nosso reconhecimento”, afirmou o deputado Bruno Peixoto.
Além de sua atuação empresarial, Stevanato também é conhecida por sua participação em ações sociais. Como ato de solidariedade, ela colabora com edições do programa Balanço Geral nos Bairros, da Record TV, onde participa da entrega do “enxoval do sonho”, prêmio sorteado durante o evento como item do Caminhão de Prêmios promovido pela emissora.
O projeto de lei deverá ser analisado, primeiramente, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento goiano, após o recesso parlamentar do mês de julho. Caso obtenha aval de constitucionalidade, buscará a chancela definitiva do Plenário.
Limite encerra em 9 de julho; presidente dos EUA também afirma ter encontrado um comprador para o TikTok, mas com aval da China
O presidente Donald Trump (Partido Republicano) disse que não pretende estender o prazo de 9 de julho para que países firmem acordos comerciais com os EUA e evitem tarifas mais altas.
Em entrevista à Fox News divulgada neste domingo (29.jun.2025), Trump declarou acreditar que não será necessário postergar a data-limite. “Eu poderia [prorrogar], sem grandes problemas”, afirmou, “mas não acho que será preciso”.
Na 6ª feira (27.jun), o secretário do Tesouro, Scott Bessent, adotou um tom mais cauteloso em entrevista à Fox Business. Segundo ele, alguns países têm procurado os EUA com “acordos muito bons”, mas é improvável que sejam concluídos até o prazo final.
“Se conseguirmos fechar 10 ou 12 dos 18 acordos principais —há outros 20 relacionamentos importantes—, acho que poderemos concluir [os entendimentos] comerciais até o Dia do Trabalho”, disse Bessent, referindo-se ao feriado celebrado em setembro nos EUA.
A política comercial de Trump ganhou força em 2 de abril, com o início da cobrança de tarifas recíprocas. O presidente batizou a data de “Liberation Day” (“Dia da Libertação”) por considerá-la um marco no enfrentamento do que chama de comércio internacional “injusto”.
Desde o início de seu 2º mandato, em 20 de janeiro, Trump impôs diversas tarifas a produtos e parceiros comerciais, com o objetivo de reduzir déficits, impulsionar a indústria americana e fortalecer a economia do país.
Conflito com o Irã
Na mesma entrevista à Fox News, Trump falou sobre o ataque a instalações nucleares do Irã no sábado (21.jun). Segundo o presidente, a operação destruiu completamente as estruturas, que estariam localizadas em cavernas.
“Eles só fugiram para sobreviver. Não moveram nada. Não acreditavam que seria possível fazer o que fizemos. Foram milhares de toneladas de pedra em Fordow. Todo o lugar foi destruído”, afirmou.
Os ataques, segundo Trump, atingiram instalações em Fordow, Natanz e Esfahan.
TikTok na mira
Trump também voltou a comentar a possível venda das operações do TikTok nos EUA. Segundo o presidente, há “pessoas muito ricas” interessadas na aquisição da rede social, que pertence à empresa chinesa ByteDance. Ele disse que deve revelar os nomes dos interessados “em cerca de duas semanas”.
“Temos um comprador para o TikTok. Acredito que precisaremos da aprovação da China, e acho que o presidente Xi [Jinping] provavelmente dará essa aprovação”, afirmou.
Há 10 dias, Trump prorrogou por mais 90 dias o prazo para que a empresa chinesa ByteDance se desfaça das operações do TikTok em território norte-americano. A nova data-limite passa a ser 17 de setembro.
É a 3ª vez que Trump adia a aplicação da lei que exige a venda do TikTok a uma empresa dos EUA –caso contrário, o aplicativo pode ser banido do país.
Deloitte projeta crescimento de 10% a 15% para setor que lidera exportações há mais de 30 anos e faturou US$ 2,9 bilhões em 2024
O Brasil deve ultrapassar a marca de US$ 3 bilhões em exportações de tabaco em 2025, segundo projeção da consultoria Deloitte. A estimativa, divulgada pelo Sinditabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) na 2ª feira (28.abr.2025), indica crescimento entre 10% e 15% tanto em volume quanto em valor comercializado para o setor.
No 1º trimestre de 2025, o país embarcou 104 mil toneladas de tabaco para o mercado internacional. Dados do MDIC/ComexStat (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) mostram que o volume exportado foi 1,78% menor em relação ao mesmo período de 2024. Apesar disso, o valor comercializado cresceu 12,85%, alcançando US$ 744 milhões no trimestre.
O aumento projetado para 2025 acontece após o desempenho positivo registrado em 2024, quando o setor arrecadou US$ 2,9 bilhões com exportações — valor superior à média histórica da última década, de US$ 2 bilhões.
China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos foram os principais compradores do tabaco brasileiro no 1º trimestre de 2025. O Brasil lidera as exportações mundiais do produto há mais de 30 anos e está atrás apenas da China em volume de produção global.
Em 2024, o país exportou 455 mil toneladas para 113 nações. Cerca de 90% da produção nacional tem como destino o mercado externo. A cadeia produtiva do tabaco concentra-se principalmente na região Sul do país e envolve milhares de produtores rurais.
A receita gerada para os agricultores em 2024 foi de aproximadamente R$ 12 bilhões. Já a arrecadação em tributos chegou a cerca de R$ 17 bilhões no mesmo período.
Mesmo com uma queda de 11,10% no volume exportado em 2024, o faturamento do setor cresceu 9%, segundo o ComexStat. Os dados evidenciam a valorização do produto brasileiro no mercado internacional.






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