No Banner to display

2 de abril de 2025
  • 07:45 Prefeitura de Caldas Novas concede 25% de desconto no IPTU
  • 04:01 Pressionado para pautar anistia, Motta diz ser “hora de equilíbrio”
  • 00:18 Deputados chancelam pacote de iniciativas para a saúde
  • 20:32 Governo de Goiás quer imunizar 90% do público-alvo da vacina
  • 16:46 Países do Brics dizem lamentar o colapso do cessar-fogo em Gaza


A Polícia Civil de Goiás prendeu dois suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na última quinta-feira (28/3). A ação cumpriu ainda cinco mandados de busca e apreensão no estado, um em Anápolis, um em Aparecida de Goiânia e três em Goiânia.

A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal para desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro.

As investigações, conduzidas pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) e pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil do Distrito Federal, revelaram uma estrutura criminosa sofisticada e organizada.

Segundo as autoridades, a rede operava de forma coordenada no Distrito Federal e em diversos estados, como Goiás, Rondônia, Mato Grosso do Sul e regiões do Nordeste. A organização se especializava na aquisição de drogas em áreas fronteiriças, transporte e distribuição no DF e outros estados, além de realizar operações complexas de lavagem financeira.

Ex-prefeito de Formosa é alvo de investigação por desvio de dinheiro

Na última quinta-feira (27/3), o Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou uma operação com o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão, relacionados a uma investigação criminal que apura a prática de crimes contra a administração pública, incluindo uso de documento falso, corrupção e peculato (desvio de dinheiro público).

Segundo a coordenação da operação, as provas reunidas até o momento indicam que o ex-prefeito de Formosa, que esteve no cargo entre 2021 e 2024, devia cerca de R$ 1,5 milhão a um agiota que foi assassinado em 2024. Para saldar parte dessa dívida, o ex-prefeito teria utilizado o patrimônio público, realizando a doação fraudulenta de imóveis a familiares do agiota. A operação aponta que o ex-prefeito contou com o apoio de um servidor da área de regularização fundiária da prefeitura de Formosa para viabilizar as doações.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados e no local de trabalho do servidor na prefeitura de Formosa. Durante a operação, materiais importantes foram apreendidos e agora serão analisados pela inteligência do MPGO, com o intuito de prosseguir na investigação.

A operação, que contou com o apoio da Polícia Civil, por meio da 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), tem como foco apurar os detalhes dos desvios e a utilização indevida de recursos públicos para o pagamento de dívidas pessoais.

O Ministério Público continua com as investigações e novas informações devem ser divulgadas conforme o processo avançar.

Autor Agatha Castro



Imagem ilustrativa da imagem Polícia desmantela grupo que aplicava golpe da 'casa própria'


Três pessoas foram presas numa operação que foi deflagrada contra um grupo suspeito de aplicar o golpe da carta contemplada, nesta terça-feira, 2. A Polícia Civil (PCGO), cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em uma ação conjunta com três estados brasileiros, incluindo Goiás.

Informações preliminares indicam que o grupo criminoso está em operação desde 2019. A ação policial, denominada Operação Protectio XVIII, tem como alvo os estados de Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina.

No decorrer da operação, três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão foram executados.

Como funciona o golpe da casa própria ou carta contemplada

O golpe da casa própria é uma modalidade fraudulenta na qual golpistas iludem vítimas oferecendo facilitação na compra de imóveis através de cartas de crédito já contempladas.

Esses grupos convencem as pessoas de que têm acesso garantido a financiamentos ou consórcios, solicitando o pagamento antecipado de taxas ou valores para garantir a suposta contemplação.

Usando documentos falsos e simulações de contratos, os golpistas enganam as vítimas, que frequentemente perdem grandes quantias sem jamais receberem o imóvel prometido. Essa prática explora o legítimo desejo das pessoas de alcançar a casa própria, colocando-as em sérias dificuldades financeiras.

Após o incidente, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON), entrevistou 10 vítimas, cada uma relatando um prejuízo estimado de R$ 20 mil reais, e identificou que o grupo recentemente instalado em Goiânia e vinha aplicando golpes no estado do Mato Grosso desde pelo menos 2019.

Assim que as investigações identificaram as duas mulheres e um homem, que usavam o nome de uma empresa e outros CNPJs para induzir consumidores a erro na contratação de contratos de consórcio, os suspeitos fugiram de Goiás, mas foram encontrados e presos em Balneário Camboriú-SC e Cuiabá-MT.


Autor