A Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) registrou 48 denúncias sobre descarte irregular de lixo e entulhos em vias públicas da capital, de 1º de janeiro a 4 de fevereiro deste ano. No período, 29 pessoas foram abordadas, 35 foram autuadas com aplicação de multa no valor de R$ 5 mil cada. Seis delas foram encaminhadas à Central de Flagrantes para registro das ocorrências, além da constatação de 13 veículos utilizados no descarte.
Os dados são do Observatório de Violência e Segurança, da própria GCM, e foram divulgados nesta semana. Desde que assumiu o cargo, o prefeito Sandro Mabel determinou aos órgãos municipais que intensifiquem fiscalização contra o descarte irregular de material inservível. O objetivo é manter a cidade limpa.
O combate ao descarte irregular ocorre, principalmente, por ação da Agência Municipal do Meio Ambiente em parceria com a GCM. Os dois órgãos estão com equipes mobilizadas para flagrar e punir infratores e garantir a manutenção da limpeza na cidade.
Além do monitoramento e de ações de inteligência, o prefeito também reconhece a participação de moradores, que têm denunciado a prática de descarte irregular, por meio do telefone 161 e pelo aplicativo Prefeitura 24h, além do telefone 153 da GCM. O descarte de resíduos e entulhos em desacordo com a legislação é considerado crime ambiental e pode resultar em multa, sanções penais e administrativas.
Mabel reafirma que a prefeitura tem feito sua parte, com fiscalização e autuação de infratores, além de realizar mutirões para deixar a cidade cada vez mais limpa, dentro da programação dos 100 dias de ação. O prefeito reitera o pedido à população para que denuncie, por meio dos canais de comunicação da prefeitura, quem estiver sujando a cidade.
“A nossa proposta é de tolerância zero com quem descarta de modo irregular entulho e lixo pela cidade”, afirma o prefeito.
Morador deve usar ecopontos e cata-treco
O comandante da Guarda Civil de Goiânia, Gustavo Toledo, destaca a crescente preocupação com a reincidência do descarte irregular de resíduos na cidade. Em resposta a essa situação, afirma que a corporação tem reforçado suas ações de monitoramento, buscando garantir um ambiente mais limpo e seguro para todos.
“Diante desse cenário, a GCM reitera seu compromisso em intensificar a vigilância nas áreas mais afetadas, com o intuito de coibir práticas inadequadas de descarte e promover a preservação do meio ambiente”, pontua Toledo, que faz um apelo à população para que não descarte lixo em locais proibidos.
A orientação aos moradores é que utilizem os ecopontos disponíveis ou solicitem o serviço cata-treco, oferecido gratuitamente pela prefeitura de Goiânia, para a correta destinação de resíduos. A GCM solicita que qualquer caso de descarte irregular seja denunciado pelo número emergencial 153, para que uma viatura mais próxima verifique a situação e tome as providências necessárias.
“A colaboração de todos é fundamental para manter Goiânia limpa e preservar a qualidade de vida em nossa cidade”, destaca Gustavo Toledo.
Câmara Técnica discute ações ambientais

As ações para manter Goiânia limpa foram tema da 1ª Câmara Técnica sobre Descarte Irregular na Capital, realizada nesta quinta-feira (6/2), na sede da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), numa iniciativa do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).
Na reunião, que contou com integrantes da GCM, foram discutidas estratégias e ações para combater o descarte irregular de resíduos, visando a proteção do meio ambiente e a promoção de práticas sustentáveis na capital. A ideia é unir forças entre as diferentes instituições para fortalecer as políticas de gestão de resíduos e a conscientização da população sobre a importância do descarte adequado.
Participaram da 1ª Câmara Técnica o chefe de gabinete da GCM, Rogério Percursor; o gerente da Central de Controle Operacional da corporação, Juarez de Oliveira Júnior; o delegado titular da Dema, Luziano de Carvalho; o superintendente de Ações e Operações Integradas da SSP/GO, coronel Evenir da Silva Franco Juninho; a diretora de Gestão Ambiental da Amma, Ana Paula Assis; e a gerente de Políticas de Manejo de Resíduos Sólidos da Amma, Ravena Gabrielli.
A Operação Aparecida Limpa, coordenada pelas Secretarias de Meio Ambiente (Semma) e de Segurança Pública, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (SMTA), reforça as ações contra o descarte irregular de resíduos na cidade. Desde o início, nesta quarta-feira (22/01), a operação já registrou três flagrantes, com apreensões e multas, o que segundo a gestão municipal, evidencia o compromisso do prefeito Leandro Vilela (MDB) em preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida local.
De acordo com a Prefeitura, um dos pontos críticos está situado no Jardim Buriti Sereno, que concentrou dois flagrantes consecutivos no primeiro dia da operação. Nesta quinta-feira (23/01), em um novo flagrante, um caminhão foi apreendido enquanto descartava entulho e grama irregularmente, resultando em multa de mais de R$ 5 mil para a empresa responsável. Na noite anterior, trabalhadores foram flagrados despejando resíduos de marcenaria e gesso na mesma região. O veículo apreendido foi encaminhado ao pátio da SMTA, e a área passará por limpeza na próxima semana.
A operação faz parte das diretrizes estabelecidas pelo prefeito, que determinou medidas rigorosas para combater crimes ambientais e manter a cidade organizada. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano realiza ações como recolhimento de entulho, limpeza de áreas públicas e privadas, e forças-tarefas em praças, parques e canteiros centrais.
Segundo o comandante da GCM, Inspetor Sobral, rondas ostensivas serão realizadas nos pontos mais críticos. “Estaremos realizando rondas ostensivas nesses pontos conhecidos para descarte irregular. Zelaremos da cidade e aquele que insistir no crime será autuado e terá seu veículo apreendido”, alerta o comandante da GCM.
Com cerca de 40 agentes envolvidos, a operação tem duração indeterminada e depende do apoio da população para denúncias. As irregularidades podem ser reportadas pelos telefones (62) 3238-7243, (62) 98459-1661 ou pelo número de emergência 153. As equipes garantem resposta rápida às denúncias e empenho em coibir práticas que afetam a limpeza urbana.
As multas por crimes ambientais variam entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, de acordo com a gravidade. A secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, destacou o caráter educativo da operação. “Nosso objetivo é prevenir e conscientizar, não apenas punir. Queremos cuidar do meio ambiente e da cidade”, afirmou.
Com a geração de aproximadamente 2 milhões de toneladas por ano, o Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo. Desse total, menos de 3% são reciclados. Para reverter o cenário, promover o descarte adequado e a educação sustentável, Antônio Gomide (PT) propõe a instituição da Política Estadual de Consumo Consciente e Logística Reversa Digital.
A ideia tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) como projeto nº 26876/24, o qual aguarda distribuição para análise de um dos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Retirados de pesquisas da Universidade das Nações Unidas e da Green Eletron, os dados trazidos ao início do texto evidenciam a urgência de medidas que impulsionem o manejo adequado de resíduos eletrônicos. Nesse sentido, a política pleiteada por Gomide tem como objetivos incentivar a reciclagem e o reaproveitamento de componentes eletrônicos; promover a criação de pontos de coleta e sistemas de logística reversa em parceria com o setor privado e minimizar os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado.
“Estes resíduos, quando descartados de forma inadequada, apresentam riscos ambientais e à saúde pública, devido à presença de metais pesados e substâncias tóxicas em sua composição”, explica o deputado.
Entre as ações sugeridas pelo texto estão o incentivo à criação de parcerias público-privadas para a instalação de pontos de coleta; à capacitação de educadores para a disseminar práticas sustentáveis no uso da tecnologia e a promoção de acordos setoriais com fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes para a logística reversa.
A matéria prevê, ainda, a criação de um Comitê Gestor Estadual de Logística Reversa Digital, responsável pela coordenação das ações, monitoramento dos resultados e prestação de contas à sociedade, com relatórios anuais sobre a implementação.




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