Distância entre quem aprova e desaprova foi reduzida de 17 para 10 pontos percentuais de maio para julho
Pesquisa da Quaest divulgada nesta 4ª feira (16.jul.2025) indica que a desaprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu 4 p.p.: passou de 57% em junho para 53%.
O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil, de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Eis a íntegra (PDF – 9 MB).
Eis o cenário da pesquisa de julho, quando os entrevistados responderam à pergunta “Você aprova ou desaprova o trabalho que o presidente Lula está fazendo”:
- desaprova – 53%;
- aprova – 43%;
- não sabe/não respondeu – 4%.
“O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo”, disse Felipe Nunes, diretor da Quaest.
A principal recuperação se deu no Sudeste.
Com relação à renda familiar, a mudança mais significativa foi entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos.
A aprovação segue alta entre os que dizem ser lulistas e baixa entre os que se classificam como bolsonaristas. A maior alteração foi nos setores moderados.
Segundo Nunes, 3 fatores explicam a melhora na percepção da população com relação ao governo. São eles:
- confronto entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump;
- melhora na percepção econômica;
- campanha “nós contra eles” promovida pelo governo.
A maioria (79%) diz acreditar que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros vai prejudicar suas vidas. Já 72% consideram que Trump errou ao impor a taxa ao Brasil sob a justificativa de que haveria perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O tarifaço contra o Brasil conseguiu unir a esquerda, os lulistas e os moderados (sem posicionamento); mas dividiu a direita e os bolsonaristas. Ou seja, empurrou o ‘centro’ para o colo do Lula”, disse Nunes.
ECONOMIA
O percentual dos que disseram considerar que a economia do Brasil está inalterada nos últimos 12 meses permaneceu igual: 30%.
Eis o cenário completo:
- piorou – 46%;
- ficou do mesmo jeito – 30%:
- melhorou – 21%;
- não souberam ou não responderam – 3%.
Caiu o percentual dos que disseram que o preço dos alimentos subiu.
“O que mudou pela 1ª vez na série histórica foi a expectativa sobre a economia no próximo ano: 43% afirmam que ela deve piorar. Essa mudança deve estar associada à preocupação que as tarifas de Trump provocaram na população”, declarou Nunes.
CONGRESSO
Metade (51%) dos entrevistados disse ter tido conhecimento da tensão entre o governo federal e o Congresso. Para 79%, esse conflito mais atrapalha do que ajuda o governo.
Eis o cenário completo:
- mais atrapalha – 79%;
- mais ajuda – 12%;
- não souberam ou não responderam – 9%.
Um dos temas em disputa entre o Legislativo e o Executivo é a cobrança de impostos. Para 63% dos brasileiros, o governo deveria aumentar impostos dos mais ricos para poder diminuir a taxação dos mais pobres.
Pesquisa mostra, entretanto, que a avaliação de indicadores de percepção econômica pioraram e que o governo tem dificuldade de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do IR
Pesquisa Quaest divulgada nesta 4ª feira (11.dez.2024) indica que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 52% dos brasileiros. O percentual dos que disseram desaprovar é de 47%. Os que não sabem ou não responderam somam 1%. Os números estão estáveis, dentro da margem de erro, com relação ao levantamento anterior, de outubro.
Apesar de os números da Quaest indicarem uma estabilidade, o trecho da pesquisa que indagou aos eleitores sobre percepção da economia é negativo: 40% acham que a economia brasileira piorou no último ano, enquanto 27% afirmaram que ela melhorou.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistados 8.598 eleitores de todo o Brasil de 4 a 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Eis o cenário completo da aprovação do trabalho de Lula na Presidência:
A aprovação do trabalho de Lula é maior entre eleitores do Nordeste (67%), de renda baixa (63%) e pretos (59%). É menor entre quem tem renda domiciliar acima de 5 salários mínimos (39%), evangélicos (42%) e eleitores do Sudeste (44%).
Os Estados com as maiores taxas de aprovação são Bahia (66%) e Pernambuco (65%). Os que apresentam os menores índices são Goiás, São Paulo e Paraná. Minas Gerais está na média nacional.
O governo Lula é avaliado como positivo para 33% dos entrevistados. Outros 34% disseram ser regular e 31% declararam que a avaliação é negativa.
ECONOMIA
Quase a metade (40%) dos entrevistados disse que a economia brasileira piorou em 2024, ante 27% que declararam que ela melhorou.
Para Felipe Nunes, diretor da Quest, a percepção negativa dos entrevistados sobre a economia brasileira está ligada à dificuldade do governo de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do Imposto de Renda.
A pesquisa indica que apenas 38% dos entrevistados já sabia do pacote de gastos. Outros 62% disseram que ficaram sabendo do anúncio no momento em que realizavam a entrevista para o levantamento.
Entre os que sabiam das medidas, a maioria (68%) disse acreditar que elas não vão melhorar as contas do governo.
Sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha acima de 5.000, cerca de 43% afirmaram conhecer a medida antes de responderem à pesquisa, ante 56% que ficaram sabendo no momento da entrevista.
Conforme o levantamento, a medida é aprovada por 75% e desaprovada por 20%. Outros 5% disseram não saber ou não responderam.
A aprovação é alta inclusive entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para 68% dos entrevistados, o poder de compra hoje é menor do que a um ano atrás. Esse é o pior resultado da série da Quaest.
A maior parte dos entrevistados disse ter a percepção de que os gastos com alimentos, combustíveis e contas cresceu em 2024.
Pela 1ª vez na série histórica, cresceu a percepção de que está mais fácil conseguir um emprego hoje do que a um ano.




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