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21 de setembro de 2024
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Marcus Pacheco e a esposa, Nathany Gomes, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A biomédica Nathany Gomes morreu em Goiânia com suspeita de dengue depois de ter hemorragias e passar por cirurgias e tratamentos para tentar conter esses sangramentos. Ao g1, o marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que estava na igreja rezando pela esposa no momento em que soube da morte dela.

“No momento do falecimento eu tava na igreja. Fui em busca do último milagre, mas eu não tinha entendido que o milagre na verdade é a Aurora”, disse Marcus.

Nathany morreu na quarta-feira (15). Com 38 semanas de gravidez, ela tinha passado por um parto de emergência na sexta-feira (10), quando deu à luz à pequena Aurora. A menina nasceu saudável.

Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Nathany Gomes, que morreu com suspeita de dengue, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao g1, o marido de Nathany contou que ela teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos. Segundo ele, ela descobriu que estava com dengue no dia 7 de maio e que, a partir de então, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele detalhou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, praticando exercícios físicos em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Marcus Pacheco

Marcus disse que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.

“A primeira cirurgia foi para estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Nathany Gomes, que morreu com suspeita de dengue, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher morreu com suspeita de dengue dias depois de passar por um parto de emergência, em Goiânia. A biomédica Nathany Gomes tinha 30 anos e, segundo a família, teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos.

“Ela foi muito guerreira. Ela foi muito forte e batalhou [para viver] pelos filhos. Foi tudo em consequência da dengue, por hemorragias internas. Nathany resistiu até onde podia por ser forte, disse o marido de Nathany, Marcus Pacheco.

Nathany morreu na quarta-feira (15). Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou ao g1 que tudo começou no dia 7 de maio, quando a esposa soube que estava com dengue. Na época, ela estava grávida de 38 semanas. Ele explicou que, após ela ser diagnosticada, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele contou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, praticando exercícios físicos em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Marcus Pacheco

Marcus contou que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.

“A primeira cirurgia foi pra estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.

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Saúde estadual alerta que, embora as três últimas semanas tenham sido marcadas por redução, até abril deste ano já foram mais de 2,6 mil internações pela doença

Durante coletiva de imprensa, superintendente Flúvia Amorim lembrou que a vacina é o meio mais eficaz de prevenir internações (Foto: Iron Braz)

O Governo de Goiás reforça o alerta para a dengue. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25/04), informou que, mesmo com a redução do número de casos, em 22,65% entre as semanas 12 e 15 deste ano, as internações seguem avançando. Desde o início do ano já são 2.684 internações, enquanto que no mesmo período de 2023 foram 153.

“A queda do número de notificações da dengue não significa redução de internação. Portanto, a população deve redobrar os cuidados com relação à prevenção da doença. Nos primeiros sintomas, é importante o paciente procurar as unidades básicas de saúde, as unidades de pronto atendimento, para começar a hidratação correta e as indicações pertinentes o quanto antes. Isso possibilita que o caso não se agrave e haja menos internação”, recomenda a superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi.

A gestora lembra que o cenário é também de preocupação diante da ocorrência de chuvas, temperaturas altas, com vírus da dengue e chikungunya em circulação simultânea. Este ano, foram notificados 240.150 casos de dengue. Desses, 120.193 foram confirmados e 135 mortes registradas. Outros 150 óbitos por dengue ainda estão em investigação.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, afirma que a gravidade do cenário atual é pior do que o verificado em 2022, quando foram confirmados, no ano todo, 193.782 casos e 182 óbitos pela doença. Ela ainda alerta que a vacina é o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue como de doenças respiratórias. “Exatamente pela diminuição do número de pessoas vacinadas nos anos anteriores para gripe e covid-19, por exemplo, que hoje temos esse aumento de casos de doenças respiratórias e de sua gravidade”, pontua.

Atualmente, o percentual de vacinação contra a dengue é de mais de 90%, com aplicação de 148.098 doses enviadas pelo Ministério da Saúde. “Contudo, temos cerca de 10% de doses disponíveis. As pessoas precisam procurar um posto de vacinação. Lembrando que, para esse lote específico, foi liberada a vacina para pessoas de 4 a 59 anos de idade”, ressalta Flúvia.

Internações por dengue em Goiás já são 2.684 mil, este ano (Foto: Pexels)

Investimento

O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate as Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.



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#Brasil | O Brasil enfrenta uma crise de saúde pública com o avanço preocupante dos casos de dengue em 2024, conforme dados alarmantes divulgados pelo Ministério da Saúde. Com um total de 1.601 óbitos confirmados pela doença e mais duas mil mortes sob investigação, o país contabiliza um assustador registro de 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento.

Comparado ao ano anterior, o aumento é assombroso: uma disparidade de 35% em relação a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros sucumbiram à doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 é ainda mais gritante, ultrapassando os 1.707%. Em 2023, apenas 114 ocorrências seguiam em análise, enquanto neste ano, esse número cresceu exponencialmente.

Os casos prováveis da doença também dispararam, chegando a 3,535 milhões em 2024, em contraste com 1,649 milhão em 2023, representando um aumento de 114%. O coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes também viu um aumento significativo, saltando de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas, representando 55% das ocorrências prováveis, enquanto os homens respondem por 44%. A faixa etária mais atingida é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres e 299 mil homens dessa faixa etária afetados.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da doença em relação ao total de casos. A letalidade de casos graves em 2023 foi de 4,83%, enquanto em 2024 caiu para 4,35%. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Situação nos Estados

Em termos proporcionais, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, calculada por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são:

  • Distrito Federal: 7,9 mil x 100 mil
  • Minas Gerais: 5,3 mil x 100 mil
  • Paraná: 3,0 mil x 100 mil
  • Espírito Santo: 2,9 mil x 100 mil
  • Goiás: 2,5 mil x 100 mil
  • Santa Catarina: 2,0 mil x 100 mil
  • São Paulo: 1,8 mil x 100 mil
  • Rio de Janeiro: 1,3 mil x 100 mil

Na outra extremidade da tabela, com os melhores índices de incidência, encontram-se os estados de:

  • Roraima: 36 casos x 100 mil
  • Ceará: 96 casos x 100 mil
  • Maranhão: 128 casos x 100 mil
  • Sergipe: 137 casos x 100 mil
  • Alagoas: 152 casos x 100 mil

A gravidade da situação exige medidas urgentes por parte das autoridades de saúde, bem como a colaboração de toda a sociedade na prevenção e no combate ao avanço dessa epidemia.

Fonte: Agência Brasil

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Você que acompanha a nossa coluna já se perguntou se os pets podem pegar dengue, quais os cuidados necessários para evitar picadas de mosquitos etc.? A preocupação existe, afinal os números de casos prováveis em humanos no Brasil já ultrapassaram a casa dos três milhões de registros em 2024. 

Além das dúvidas sobre prevenção em humanos e medidas a serem tomadas para evitar a propagação do mosquito e da doença, quem tem pet também se preocupa. Fomos conversar com a médica-veterinária Mychelle Rosa para esclarecer essa dúvida.

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“Felizmente os pets não são hospedeiros naturais do vírus da dengue e não há evidências de que eles possam contrair ou transmitir a doença diretamente para os humanos”, esclarece a médica-veterinária, que atende na rede Dr. Hato Hospital Veterinário e Pet Shop. 

Mas ela vai além e faz um importante alerta para os tutores. “No entanto, isso não significa que eles estejam completamente imunes aos mosquitos transmissores, como o Aedes aegypti”, explica Rosa.

Uma curiosidade é que no Brasil o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que significa “odioso do Egito”. Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor.

Mas embora os pets não contraiam dengue, eles podem ser picados pelo mosquito e sofrer com as consequências das picadas, como irritação na pele, coceira e desconforto. 

Com alguns cuidados simples é possível proteger os cães e gatos de estimação dos mosquitos transmissores de doenças como a dengue. Confira abaixo:

Repelentes específicos para pets

Existem repelentes próprios para animais que podem ser utilizados para protegê-los contra picadas de mosquitos. Consulte sempre um médico-veterinário antes de aplicar qualquer produto na pele do seu pet.

Ambiente livre de focos de mosquitos

Mantenha o ambiente onde seu pet vive livre de criadouros de mosquitos. Certifique-se de trocar a água dos animais regularmente, sempre lavando bem com sabão, e elimine qualquer acúmulo em vasos de plantas e outros recipientes.

Manter o pet dentro de casa

Evite deixar seu pet exposto ao ar livre durante os períodos de maior atividade dos mosquitos, geralmente ao amanhecer e ao entardecer.

Tela nas janelas

Instale telas nas janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos dentro de casa.

Consultas regulares ao veterinário

Mantenha as vacinas e tratamentos antiparasitários do seu pet em dia, conforme recomendação do veterinário. Isso pode ajudar a prevenir outras doenças transmitidas por mosquitos, como a leishmaniose.

Embora os pets não possam contrair dengue, é importante tomar medidas para protegê-los contra picadas de mosquitos e garantir seu conforto e bem-estar. “Um bichinho saudável é mais alegre e, cuidar da saúde do animal de estimação contribui também para a saúde e segurança de toda a família”, finaliza Rosa.

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Medida segue recomendação do Ministério da Saúde e vigora enquanto durar estoque de vacinas distribuídas aos 246 municípios goianos

Estado amplia vacinação contra dengue e premia municípios que mais vacinaram contra doença (Foto: Marco Monteiro)

O Estado de Goiás ampliou nesta quinta-feira (18/04) a faixa etária elegível à vacina da dengue, que passa a ser disponibilizada para pessoas entre 04 e 59 anos. Seguindo recomendação do Ministério da Saúde (MS), a medida foi adotada com o objetivo de evitar o desperdício de doses do imunizante, que tem prazo de validade previsto para o próximo dia 30 de abril. A ampliação ficará vigente até o esgotamento das doses remanescentes distribuídas pelos 246 municípios goianos.

Até o momento, Goiás já utilizou 93.580 unidades da vacina de dengue, o que corresponde a 60,4% do total (158.505) de doses enviadas ao estado pelo MS. A vacinação em Goiás teve início no dia 15 de fevereiro, em 134 municípios prioritários com maior incidência da doença. Em 4 de abril, a SES-GO ampliou a vacinação para todo o estado, devido à baixa procura pela população e à proximidade do vencimento do imunizante, no dia 30 deste mês.

Os registros da SES-GO apontam que foram confirmadas 117 mortes por dengue neste ano em Goiás e que outras 151 estão em investigação. Até o momento, foram notificados 222.106 casos da arbovirose. Desses, 109.978 foram confirmados. De janeiro a abril, a rede de saúde estadual registrou 2.389 internações provocadas pela dengue, contra 153 no mesmo período do ano passado.

Troféu Zé Gotinha do Cerrado

Também nesta quinta-feira, o Governo de Goiás premiou os municípios que mais se destacaram na imunização contra a dengue. Em solenidade na Escola de Saúde de Goiás, em Goiânia, a SES-GO entregou o troféu ‘Zé Gotinha do Cerrado’ aos gestores dos 94 municípios que aplicaram acima de 70% das doses recebidas.

Os destaques foram os municípios de Paranaiguara, Davinópolis, Goiandira e Porteirão, que receberam o troféu diamante por aplicarem no público-alvo (adolescentes de 10 a 14 anos) 100% das doses recebidas da Saúde estadual. Realizada na quarta edição de 2024 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a premiação contou com a presença do secretário estadual da Saúde, Rasível Santos, e de demais gestores. O titular da pasta acentuou o papel primordial dos municípios na execução da vacinação. “Os prefeitos e secretários de saúde dos municípios contemplados com o troféu se destacaram em incentivar e mobilizar pais ou responsáveis a vacinarem crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra essa doença grave, que muitas vezes causa a morte”, destacou.

Além dos quatro municípios que receberam o troféu diamante, 40 utilizaram mais de 90% das doses e ficaram com o troféu ouro; 29 atingiram mais de 80% e foram contemplados com o troféu prata. Por fim, os 21 que aplicaram mais de 70% dos imunizantes receberam o troféu bronze. O secretário acentuou que a vacina contra a dengue constitui uma estratégia para evitar internações e mortes pela doença. O imunizante deve ser aplicado em duas doses no intervalo de três meses uma da outra. “A população deve adotar e usufruir de toda e qualquer iniciativa que previne essa grave doença”, sublinhou.



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UPA de Catalão no final da tarde desta segunda-feira (08/04). Foto: Badiinho Moisés

Com 2.300 casos de dengue confirmados em Catalão, três de Chikungunya e um total de seis mortes sob investigação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem enfrentado uma superlotação significativa, resultando em longos tempos de espera. Muitos cidadãos têm expressado suas queixas sobre essa situação ao Badiinho.

Em resposta às preocupações da comunidade, o Badiinho procurou Dra. Gizelda Vasconcelos, Secretária de Saúde de Catalão. Ela compartilhou os esforços em curso para lidar com a crise na UPA nos últimos dias, explicando que a dengue tem sido uma questão predominante na região, refletindo uma tendência observada em todo o estado de Goiás e no Brasil.

Desde o início de 2024, o número de casos em Catalão tem aumentado progressivamente, levando à implementação de medidas de controle, incluindo a intensificação das equipes de bloqueio e a realização de um Mutirão de Limpeza. Este mutirão, composto por 60 agentes de controle de endemias e 7 colaboradores, tem visitado residências para identificar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos, enquanto os entulhos são recolhidos para descarte apropriado.

Embora essas medidas estejam em vigor, há desafios significativos, como casas fechadas durante as visitas e a necessidade de maior coordenação aos finais de semana. A Dra. Gizelda enfatizou a eficácia do bloqueio local nas residências em comparação com o uso de “fumacê”, devido aos seus impactos ambientais e limitações na penetração em ambientes internos.

Em relação à capacidade de atendimento da UPA, desde o início de 2024, tem havido um aumento no número de médicos e equipes de enfermagem para enfrentar a demanda crescente. Além disso, novos equipamentos foram adquiridos para acelerar os exames laboratoriais e melhorar a eficiência do atendimento.

A Secretaria Municipal de Saúde está atualmente discutindo medidas adicionais para melhorar o fluxo na UPA, com um plano emergencial em fase final de organização, programado para ser implementado em breve.

Apesar das dificuldades enfrentadas, é importante destacar que os hospitais particulares do município também estão lidando com desafios semelhantes, embora em uma escala menor.

A UPA tem enfrentado uma média de quase 700 atendimentos por dia, garantindo que todos os pacientes recebam cuidados adequados, orientação e medicamentos quando necessário.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés 



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A mãe de Sofia Amorim, influenciadora de 22 anos que morreu com suspeita de dengue, lamentou a morte da filha, que estava grávida de 7 meses. O bebê e a jovem foram velados na quinta-feira (28), em Goiânia.

“Quero um protocolo [de atendimento em casos de dengue] específico para grávida. Para que nenhuma outra mulher perca seu sonho. Para que nenhuma outra mulher perca um filho. E para que nenhum familiar passe pelo que estou passando”, disse a mãe da jovem, Niris Quirino.

Foi pedido um posicionamento para o hospital onde a jovem foi internada, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

Influenciadora grávida morre com suspeita de dengue aos 22 anos; bebê também morreu

Entenda por que Goiás é um dos estados com o maior número de casos de dengue registrados no país

Goiás vive pior cenário da dengue desde a década de 90, diz SES

A jovem morreu na quarta-feira (27). Segundo uma amiga, ela precisou ser entubada no dia anterior à morte e teve falência nos órgãos. Os médicos chegaram a fazer uma cesariana de emergência.

A mãe da jovem afirmou que a filha chegou a passar mal por cinco dias antes do diagnóstico de dengue. A mulher afirmou que os sintomas começaram leves e foram agravando.

“Não dá tempo de esperar dar um positivo para começar o tratamento. É preventivo”, disse Niris Quirino.

Sintomas

Segundo uma amiga que não quis se identificar, Sofia teve sintomas de falta de ar e enjoos na sexta-feira (22). Na terça (26), o quadro de dengue foi confirmado e à noite ela precisou ser entubada.

“Ela estava consciente antes de ser entubada”, desabafou a amiga.

Dengue em Goiás

Informações obtidas nesta quinta-feira (28), no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, apontam que até a semana 13 de 2024, o estado teve 72.747 casos confirmados de dengue. O número de casos notificados é de 159.148, segundo a pasta.

Em comparação ao mesmo período de 2023, os números representam aumento de 257%.

Via: G1



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De janeiro a março deste ano, 63 pessoas morreram por causa da doença, contra 59 nos 12 meses do ano passado

Dengue já causou a morte de 63 pessoas nos três primeiros meses do ano. Número de óbitos já é maior que de todo ano de 2023/Fotos: Marco Monteiro

O número de mortes confirmadas por dengue em 2024 já ultrapassou o total de óbitos registrado em todo o ano passado. De 1º de janeiro até esta quinta-feira (21/03), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabilizou 63 mortes pela doença. Nos 12 meses do ano passado, foram 54. Os dados foram apresentados durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.

De acordo com o Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.

O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações. Nesta quinta-feira, 123 pacientes estavam internados com sintomas de dengue.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura salientou que as unidades estaduais estão preparadas para receber o paciente com dengue, mas reforçou a necessidade de as pessoas com sinais da doença fazerem a ingestão de líquidos e procurarem as unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento.

Os dados da SES revelam ainda que, entre as 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas. “É fundamental as pessoas ficarem atentas para os sinais que costumam aparecer geralmente no quinto dia e que indicam que a dengue está piorando. Entre esses sintomas estão o aparecimento de manchas pelo corpo, coceira, náusea, tontura e sangramento nas gengivas”, assinalou.

Cobertura vacinal

Apesar do avanço da dengue, a população não está atendendo ao alerta do Governo de Goiás para vacinar crianças e adolescentes contra a doença. Até agora, apenas 41,7% da população de 10 a 14 anos residente nos 134 municípios goianos beneficiados com o imunizante foram imunizadas. “Infelizmente, estamos enfrentando essa situação. A dengue é uma doença que está matando crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas as pessoas não estão levando os seus filhos para a vacinação”, alertou.

Desde o início deste ano, a SES usa como estratégia a instalação de Gabinetes de Combate à Dengue nos municípios. Tais estruturas são responsáveis por fazer o monitoramento e o acompanhamento da doença. Entre eles, estão o registro da quantidade de casos, o tratamento, repasse de insumos e medicamentos e atualização da equipe profissional. Atualmente, esses gabinetes estão instalados em 207 municípios goianos.

Dengue já causou a morte de 63 pessoas nos três primeiros meses do ano. Número de óbitos já é maior que de todo ano de 2023/Fotos: Marco Monteiro

Com informações: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás



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